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Observação: o objetivo de divulgar esse excerto de um material que
está em estágio de revisão com meu editor é informativo. Aqui vocês
verão 94 padrões de manchetes sensacionalistas divididas em 5 categorias.
Esse material foi originalmente composto entre 2016 e 2017, ou seja, bem
antes de que eu me especializasse em métodos de gaslighting e outros de
manipulação (não para usar a manipulação, mas para explicar como sair
dela). Mas naqueles anos estes métodos foram úteis não só para o uso em
sites como JornaLivre e O Diário Nacional. Nenhum dos dois sites
produzia fake news, mas eram de fato sensacionalistas. Eram um reflexo
deumadireitaformadasem basesocial,focadanasredes sociais.Duraram
pouco tempo. Mas há vários sites inspirados neste tipo de manchetes
sensacionalistas e, pior, focados em produzir deliberadamente fake news.
Quando se fala em fake news hoje em dia vemos até sites de teorias da
conspiração para derrubar ministros moderados e produzir
desinformação em plena pandemia. Hoje em dia, não tenho mais
qualquer interesse em produzir notícia. Meu foco é outro: reduzir o grau
de caos informacional, motivo pelo qual hoje priorizo dinâmica social,
teoria do seletorado, teoria dos jogos e métodos para neutralizar a
desinformação. Entre eles, produzi duas séries sobre seitas políticas. O
excerto que contém essas 94 manchetes é apenas uma parte de um
material mais amplo que está sob revisão. Logo, em breve teremos
novidades.
A divulgação desse conteúdo não é para que se produzam manchetes
destetipo.Éparaevitarque pessoasde boa-fécaiamem manchetesassim.
Nessafase,euandavapróximosagruposquevivemconsumidosporódio.
Hoje, meu interesse é na divulgação de meios para que esse tipo de
material – focado especificamente em polarização animalesca – possa ser
contido:
120
A categoria 1 (“Esperança”), focava em gerar motivação para a luta
política. Padrões incluíam: 1.1.Apontamentodenossaoportunidade(“(x)
mostra que a luta está só começando”; “ódio de (x) mostra que estamos
no caminho correto”; “(x) dá uma dica: se denunciarmos as ‘fake news’ da
grande mídia eles se ferram”). Seguia-se por 1.2. Aviso ameaçador ao
oponente (“(x) e (y) estão comemorando cedo demais”; “(x) e (y) tem
motivos para estremecer”; “(x) brinca com fogo”; “a hora de (x) vai
chegar”). Particularmente o público gostava muito do item 1.3. Baile
tático (“(x) deu um baile tático em (y)”; (x) provocou e tomou uma
invertida de (y)”). No 1.4. Comportamento exemplar há quase uma
sequência do anterior (“a fala do líder (x) ensina como se deve agir [diante
dos oponentes”; “(x) agiu finalmente do jeito que se deve agir e já passava
da hora”; (x) dá um exemplo de como alguém que nos representa deve se
portar”).
Os próximos 5 itens têm algo de Xadrez 4D (quando eu ainda não
adotava o termo): 1.5 Contradições do inimigo a nosso favor (“(x) e (y), do
mesmo partido, agora batem cabeça”; “(x) diz o contrário do que seu líder
(y) afirmou semana passada”); 1.6. Esforço inútil do oponente (“(x) perde
tempo ameaçando(y)”; “(x)tenta emplacar suanarrativa, masjáé inútil”);
1.7. Falsos conselhos (“leniência de (x) e (y) só favorece (w)”; “(x) nem
adianta tentar nova eleição, pois já é um zumbi político); 1.8.
Inexorabilidade de nossa vitória (“(x) já é irreversível”, “(x) ajudará a
sepultar (y) e o (z). Seja por conta própria ou não”) e 1.9. Inimigo
abandonado pelo povo (“a maioria dos brasileiros não cai na conversa de
(x)”; “(x) está isolado: nenhuma liderança política adere ao jantar de
demonstração de apoio”, “o Brasil respondeu ao ódio de (x)
elegantemente: com panelaço”).
Os 3 itens seguintes também são “análises de torcida”: 1.10. Tiro no pé
do oponente (“análise: ao provocar (x),
(y) dá um tiro no pé e se complica”, “esperteza da defesa de (x) engole o
dono”, “(x) tentou ser (y) e virou vexame”, “aliados dão corda e (x) se
enforca sozinho”); 1.11. Laudo de fragilidade adversaria (“desmoralizado,
(x) revoga seu Decreto, “(x) apavora (y)”, “(x) não renuncia, foi
renunciado pelos fatos”, “(x) se acha vivo, mas aliados mandam flores”);
1.12. Proclamação de vitória (“(x) foi um verdadeiro fracasso”, “o triste
fim de um bando de canalhas”, “bomba atômica sobre (x): (y)”, “(x) dá um
xeque-mate de jornalismo de (y)”).
Os itens seguintes lembram um pouco das provocações no futebol:
1.13.Justiçasendofeita(“asolturade(x)éumatodeJustiça”,“aabsolvição
de (x) em processo movido por (y) é antes de tudo uma vitória da
democracia”); 1.14. Oponente fulo com nossa vitória (“(x) surta com
resultado de (y)”, “(x) dá piti após derrota de (x) na aprovação do relatório
da reforma (w)”, “se (x) já xingava (y), agora vão explodir de ódio.
Precisam tomar cuidado com o coração”, “comércio de (x) tem melhor
Natal para o povo – e pior para a imprensa – em uma década”); 1.15.
121
Racionalização de vitória/derrota (“a pífia votação de (x) e (y) mostra que
a democracia venceu o ódio”, “(x) tomou na tarraqueta por ter escolhido
não disputar o jogo político no Brasil”, “vitória esmagadora de (x) sobre a
(y) prova que ele sabe jogar a guerra política”, “(x) partiu para agressão
física contra (y) porque sabe que perdeu na guerra política”); 1.16. Recuo
obrigatório (“(x) é obrigada a se desmentir sobre (y)”, “(x) não aguenta
pressão de (y) e começa a largar [w] na estrada”, “(x) arrega e se desculpa
por humilhação sobre contratante”); 1.17. Revés do oponente (“vídeo:
senador (x) leva invertida histórica ao tentar contar vantagem sobre (y)”,
“(x) queria humilhar (y) e saiu humilhada”, “(x) toma chinelada histórica
de (y)”); 1.18 Escarnecimento após vitória (“(x) trolla o Oscar: ‘Estavam
tão focados em política que não fizeram o básico para organizar uma
cerimônia’”, “monstros que queriam destruir as contas públicas choram
com a aprovação de (x)”).
Quanto ao item 2 (“Medo”), o objetivo é contrapor a esperança com
o medo do oponente. Os dois primeiros itens são de alertas; 2.1. Alerta
tático (“URGENTE: Não deixem a narrativa (x)” pegar!”. “secretário pró-
(x) pode enterrar candidatura [apoiada em 2018”) e 2.2. Alertas sobre o
mal (“cenário de caos: (x) e (y) lançam ameaça às instituições”, “ataque
torpe de (x) aos direitos individuais de (y) marca fim do Estado de Direito
no Brasil”). O item 2.3. Chamado à luta contra o mal (“dia (x) é o dia de
garantir que a vida de (y) seja protegida”, “é preciso evitar que (x) desafie
as instituições”) visa incentivar a luta. Com 2.4. Representação dos piores
males, avisos mais graves são lançados (“Emissora (x) diz que há diferença
de seis minutos e 21 segundos entre os áudios. Situação é de CAOS
institucional”, “que nível de psicopatia é necessário para apoiar a
manutenção de (x)?”, “a decadência do [partido] tem rosto: é (y)”).
Mais: 2.5. Risco no futuro (“vocação para Nero: (x) é um governante
acuado, covarde e, por isso, perigoso”, “TSE é opção para tirar (x). Mas
quem entra?”); 2.6 Situação temerária (“(x) ultrapassou a última fronteira
que separa o estado de direito de uma ditadura”, “(x) e Cia. deveriam
segurar os seus radicais”, “França se rende ao Islã e dá vitória ao globalista
Macron”); 2.7. Única chance (“A única forma de (x) se manter no poder é
pela política do caos”, “Esquerdas só voltam ao poder se construírem um
projeto único”); 2.8. Motivo para a luta (“os ‘isentões’ (x) mostram por
que devemos atacar ainda mais [esse partido”, “delação bomba da
Odebrecht mostra que PEC do teto é ainda mais vital”).
Os dois itens seguintes imputam motivos (pejorativos, claro) ao
oponente: 2.9. Exposição do ‘ódio’ inimigo (“(x) rompe surto de ódio e
desperta amor em milhares”, “campanha de ódio de (x) é desmascarada.
Tiraram do ar, mas o vídeo foi recuperado”), 2.10. Intenção maligna (“O
Espírito Santo está do jeito que o (x) gosta”, “esquerda esperneia tanto nos
EUA pois estava pronta para implementar o totalitarismo [em 2016]”,
“ideiasocialistadeInternetlimitadasemprefoijogodasgrandesemissoras
122
contra o Netflix”). Isso também tem tanto a ver com o item 2.11.
Exposição de ‘comportamento revelador (“Candidata (x) confessa o que
já sabíamos: ‘Viva o ódio enquanto sentimento revolucionário’” “elogio
de (x) a (y) prova que ele nunca gostou mesmo de democracia”).
Também há intenções perversas nos 3 itens seguintes: 2.12. Inimigo
do povo (“Um juiz de extrema-esquerda contra 97% dos paulistanos, “Ao
evitar renúncia, (x) opta pelo pior ao país, “(x) trabalha contra o Brasil, “(x)
e (y) conduziram mudanças trabalhistas”); 2.13 Lançamento de suspeita
(“Jantar ‘secreto’ de (x) e (y) levanta dúvidas sobre isenção do tribunal”,
“como diria (x), quem “supostamente” patrocina (y)?”, “o ministro (x) e o
procurador seletivo: algo de errado não está certo”); 2.14. Associação com
pessoas perversas (“o elogio de (x) a (y) só reforça o caráter infame da
proposta da lista fechada”, “qualquer dúvida sobre a lei (x) passa na hora
em que conhecemos seus defensores”).
Na associação direta com o mal há três padrões: 2.15.Causadomal (“o
ataque a monumentos reflete o ódio que (x) nutre contra homens livres”,
“(x) pensa de acordo com a lógica da [perspectiva política] no que diz
respeito a aplicação de penas duras contra criminosos”, “o estado
transformou os capixabas e demais brasileiros em reféns dos criminosos”);
2.16. Comparação com o mal (“o que (x) e o (y) têm em comum?”,
“fazendo aquilo que [partido político] queria fazer no Brasil, ditador
ameaça deputados com perseguição política”, “(x) e (y) são filhos do
mesmo pai”); 2.17. Consequência da maldade (“Graças aos radicais, todos
os(x) terão seu trabalho e talento desconsiderados”, “Como (x) e outras
empresas de carnes se aliaram ao estado para lesar milhões de brasileiros”,
“a juíza que proibiu manifestações pró (x) jogou gasolina na fogueira”).
Para finalizar temos 2 itens: 2.18. Exemplo do mal (“os ataques ao STF
ilustram a pior face do totalitarismo”, “a violência contra (x) mostra o que
acontece quando radicais de (y) tiram a máscara de tolerância”, “a
violência contra (x) é a mostra definitiva de quem são os verdadeiros
fascistas”, “(x) dá mais um atestado de sociopatia ao ofender os brasileiros
em‘mensagemnatalina’”);2.19Exposiçãodevítimasdomal(“Campanha
de ódio contra (x)s gera vítima: (y) sofre tentativa de assassinato”,
“brasileiros que comemoraram mortes no presídio de Manaus são as
principais vítimas da criminalidade”, “Sadismo absoluto: feministas
tentam impedir que crianças paralíticas da AACD recebam doação”).
Em relação ao item 3 (“Guerra moral”), ele enfatiza especificamente
as questões morais. Algumas já foram tratadas superficialmente em itens
anteriores. Aqui é basicamente o foco moral. Nos três primeiros itens a
ênfase é mostrar sua superioridade moral: 3.1. Superioridade moral
(“Mostrando quem é a mulher independente, (x) se recusa a usar véu em
encontro com mufti em Beirute”, (x) humilha (y) por ter deletado redes
sociais”); 3.2. Punição justificada (“a senadora (x) não está gostando dos
frutosamargosquetemcolhido”, “(x)fazbemem rechaçarocoronel(y)”,
123
“todo castigo é pouco para a empresa (x)”); 3.3. Em nome de valores
superiores (“condenação de (x) fará bem à democracia”, “derrubar o
governo (x) é uma demanda de dignidade”). Temos o item 3.4. Acusação
de oportunismo (“Acuada pela Justiça, (x)tenta usar a tragédia de
Campinas para criminalizar seus críticos”, “Acredite se quiser: Rachel
Maddow, da MSNBC, culpa Trump por tragédia venezuelana”).
Os 3 próximos itens são focados em contradições morais (sempre
lembrando da regra alinskiana de fazer o adversário sucumbir pelo seu
próprio livro de regras: 3.5. Contradição moral ( “A “classe artística” é
contra a liberdade trabalhista que ela mesma utiliza”, “Ultraesquerdista da
Revista Fórum é acusado de agredir a ex-noiva. E a extrema-esquerda se
cala”); 3.6. Exposição de duplo padrão (“a esgotosfera progressista só vê
representatividade quando é conveniente”, “Marcelo Rezende acusa Lava
Jato de “sensacionalismo”. Mas o programa dele é o que?” “Por que Julian
Assange era tão amado pela esquerda e agora é alvo de seu ódio?”); 3.7.
Sucumbindo pelo próprio livro de regras (“Você se indigna com gastos
absurdos do presidente ou só quando ele não é do seu partido?”, “Novo
escândalo foi noticiado primeiro pela Globo; o que dirão os que a
xingavam de golpista?”, “(x) voltam a aceitar que um Presidente da
República seja gravado. Nós sempre aceitamos!”). No item 3.8. Afronta
ao povo apela-se aos instintos populares (“o pronunciamento de (x) no 1º
de maio foi um insulto aos trabalhadores”, “Ao receberem (x), (y) e (z)
escarram nos brasileiros”, “(x) tripudia de novo sobre a classe média
trabalhadora”).
A exigência moral, ou omissão (ou até cumplicidade são vistas nos
próximos itens: 3.9. Cobrança moral (“Estes jornalistas não têm medo das
ameaças de (x). Não por serem profissionais destemidos, mas por serem
lacaios reconhecidos”, “Se a vida do Mantega “virou um inferno”, o que
se pode dizer da vida dos venezuelanos?”, “Quem ignora as vítimas
inocentes dos criminosos não tem moral para falar em empoderamento”,
“Terrorismo disfarçado de protesto, que coloca vidas em risco, é
absolutamente indefensável”); 3.10. Denúncia de cumplicidade (“A
imprensa brasileira é cúmplice do estelionato da [empresa X]”,
“Acostumado a servir de cadela de bolivarianos, (x) ataca (y) porque o juiz
representa a democracia”, “Dia 28 as esquerdas irão as ruas defender o
sujeito que disse que a Venezuela tem “excesso de democracia”, “O (x) é
cúmplice da reeleição ilegal de (y)”); 3.11. Omissão diante do mal (“(x), (y)
e sindicatos de jornalismo: todos calados diante das ameaças de (x) contra
o jornalismo”, “Entre a desonra e a guerra, (x) preferiu a desonra. De
novo.”).
Quando a cobrança é mais extrema os 4 próximos itens se aplicam:
3.12. Comparação desfavorável (“Ao contrário de (x), (y) manteve certa
dignidade ao longo do processo de impeachment”, “Os jagunços
travestidos de estudantes sairão desse episódio menor do que entraram”,
“Um comedor de mamonas acusa manifestantes democráticos de serem
124
comedores de alfafa”); 3.13. Podridão moral ( “Quem é sujo o suficiente
para responsabilizar a esposa morta por seus crimes?”, “Defender
cabresto estatal para o povo enquanto se utiliza da saída PJ é o cúmulo do
mau-caratismo”); 3.14. Cúmulo da imoralidade (“(x) mantém (y) como ré
até hoje e é (w) quem a acusa?”, “O que (x) roubou é NADA diante da sua
hipocrisia”, “Pior crime de (x) foi colocar (y) no poder”, “(x) perdeu a
razão, a educação e o discernimento do que é civilizado e bárbaro”)
Dois itens tratam de pontos em que a afronta moral soa muito
descarada: 3.15. Orgulho da vergonha (“Presidente da República se gaba
publicamente (!!) de ser impopular”, “Filial do Black Lives Matter da
California se orgulha de ter cuspido no café de um policial no Starbucks”);
3.16. Vergonha da vergonha (“(x) se arrepende e some com tucanos do
JN”, “Atingidos pela pressão da sociedade, nomes do [partido] começam
a retirar o apoio ao ditador Maduro”).
Aspectos normalmente omitidos são ressaltados nos próximos itens:
3.17. Esqueletos no armário (“Juíza que prendeu manifestantes da greve
já propagou mensagens de grupos golpistas”, “Será que serviam pipoca e
miojo no avião presidencial de (x) e (y)?”); 3.18. Exposição de vergonhas
(“As capas vergonhosas de (x) e (y): Sérgio Moro não é time, é juiz”, “(x)
fugiu, sim, para poder atacar impunemente”, “Áudio representa o strip-
tease moral de (x)”, “O jogo sujo da Lava Jato continua: Duque delata sem
provas”, “Pichação no Monumento às Bandeiras: arte de esquerda é sujar
e cagar”); 3.19. Exposição de injustiças (“A Justiça de (x) – (y), inocentada.
Já (w), nem depois de morta”, “Funcionários estatais ganham 63,8% a
mais do que funcionários privados que os sustentam”, “O problema não
é o STF pedir indenização aos presos, mas sim desprezar o povo honesto
mais uma vez”); 3.20. Limpinhos que são sujinhos (“(x) disse ter sido
assediada por tucanos, mas recusou oferta. É que o autor já tinha se
vendido ao outro lado”, “Agora tudo faz sentido: o lambe-botas
soteropolitano também está na lista de (x)”).
Nosdoisitensfinaisháumaspectopoético:3.21.CriaCuervos(“Efeito
bumeranguedecepaquemplantouódionoPaís”,“Moroviraalvodoódio
da torcida que criou nas redes sociais”, “Jornalista feministo é
ridicularizado por mulheres após fazer vitimismo sobre declaração de
Felipe Melo”, “GM sai da Venezuela pagando o preço de ter apoiado
ditadores”,“Depoisdemantersecretáriopró-doutrinação,(x)seráatacado
pelo PT nas escolas”); 3.22. Vingança do destino (“A Lava Jato vingou
Francenildo”, “(x): o isentão pego em flagrante”, “Quem com (x) fere,
com (x) será Ferido!”, “A verdade humilhante que (x) enfrentou ao
receber um ‘prêmio’ de (y)”, “Cinismo e hipocrisia em uma só pessoa: (x)
— tucano sente na pele o que (y) sofre há anos”, “A justiça poética das
delações contra (x)”).
Quanto ao item 4 (“Desmascaramento”), o objetivo é o
desmascaramento de mentiras, argumentos, etc. No primeiro item, 4.1
125
Confissão inadvertida (“(x) entrega seu petismo ISENTÃO ao propor
“cota de condenações” como regra para (y) ir preso”, “Mika Brzezinski, da
MSNBC: controlar o que as pessoas pensam é “nosso trabalho””). Na 4.2.
Desculpa esfarrapada do oponente (“JN inventa desculpa para mega
destaque a Lula nas delações”, “BBC Brasil dá justificativa ridícula para
não usar a expressão “terrorismo” ao falar do atentado em Londres”); 4.3.
Desmascaramento de contradições (“(x) diz que a PEC 241 viola os
Direitos Humanos. Se fosse verdade, ela estaria fazendo campanha pelo
projeto”,“Acheoerro: para Lula, denúnciade“OcultaçãodePatrimônio”
deveria ter recibo e escritura”).
No item 4.4. Desmascaramento por aliados (“Bill Maher detona
vitimismo de Hillary e diz que sua derrota não decorreu da “misoginia”,
“Sam Harris, que apoiou Hillary, reconhece: “A esquerda se aliou com os
islâmicos”). No item 4.5. Desmascaramento de rumores (“Cuidado com
os boatos: falsa capa de (x) circula na web com ataque mentiroso a (y)”,
“Chomsky desmente colunista da Folha e condena, categoricamente, o
golpe de Estado e o governo (x)”). No 4.6. Desmascaramento humilhante
(“Pegou mal: (x) e (y) rebatem fala de (w) sobre “prender jornalistas”,
“Com provas, (x) desnudou o esquema de vazamentos de (y) na cara do
juiz e da mídia”, “A extrema-esquerda está em fúria porque um simples
zelador humilhou os advogados de (x) e destruiu sua narrativa”, “Globo
desmoraliza perícia comprada pela Folha para tentar salvar (x)”).
4.7. Eufemismosvergonhosos (“Globo chama os 36 terroristas do ISIS
mortos pela superbomba de Trump de “combatentes”, Não é preciso
distinguir picho de grafite. É preciso distinguir tua casa e a dos outros”).
4.8. Explicação dos truques do inimigo (“Narrativa do “ano péssimo” é
outro truque da extrema-esquerda feito para tentar te enganar”, “A velha
tática: com as chances reais de (x) em 2018, a esquerda aumenta os
ataques”,“AtesepilantradequeháumCaixa2do‘bem’eoutrodo‘mal’”.
4.9. Exposição de cínicos e fingidos (“O Brasil na mão de um bando que
finge que a greve falhou enquanto faz jabá no Ratinho”, “Só na cabeça de
(x) — (y), o “comandante máximo”, foi quem recebeu a gorjeta mínima”,
“Globo esconde que terrorista era muçulmano e cita-o apenas como
“britânico””, “(x) diz que delações são “espontâneas”. E cachorro mia, não
é, doutor?”, “Internauta expõe a hipocrisia da imprensa com (x)”).
Na 4.10. Exposição de mentira não há mistério (“PGR rebate Temer e
diz que “gravação não contém qualquer mácula”, “(x) mentiu (pra variar),
e escondeu que golpe destruiu o mercado de trabalho no Brasil”, “(x)
desmonta mentira de (y) sobre encontro em hangar”, “Um caso de
mitomania: com o país parado, (x) diz que sociedade apoia reformas”. O
item 4.11. Acusação de fake news é focado em rebater a mídia (“(x) se
supera. PM agressor de estudante é “homem trajado como PM”, “(x)
engana leitor com pegadinha contra Cuba na primeira página”, “Fake
News: Globo inventa protesto inexistente de Lady Gaga no Superbowl”).
126
4.12. Fim de Farsa (“Cai a farsa de (x): Câmara deve cassar o mandato
da petista por quebra de decoro e falsa comunicação de crime”, “Isso não
é greve, é toque de recolher”, “Ainda não descobriram que só votamos no
PSDB por falta de opção?”, “Sabe aquela história de que em outros países
a previdência garante aposentadoria por volta dos 50? É Mentira.””). 4.13.
Frauderecorrente (“A fala que (x) nunca disse é mais uma fraude de quem
é golpista por natureza”, “Caminhão invade”, “arma mata”: Por que
jornalista eufemiza terrorismo?”)
4.14, Narração da narrativa (“Guia prático: aprenda a rebater as quatro
principais narrativas usadas contra a Lava Jato”, “Nova narrativa fajuta:
“não foram os protestos que tiraram (x) da presidência”, “O novo truque
narrativo da esquerda é dizer que, sem (x), eleições serão ilegítimas”),
4.15. Pego no Flagra (“(x): o isentão pego em flagrante”, “Então (x) está
chamando Dilma de mentirosa?”, “Pego na mentira: a verdadeira escola
de samba que Huck quer comprar desde 2011 é o Brasil”, “(x) é pego na
mentira, tenta dar explicações e se complica ainda mais”), Aqui o objetivo
inclui a zoeira: 4.16. Refutação com provocação (“Juristas de esquerda
rebatem (x): está errada sobre a Lava Jato”, “(x) rebate (y): numa
democracia, juiz não faz videozinho para “apoiadores”).
No item 5 (“Ridicularização”), são usadas ironias diante do absurdo,
incluído para refutações. No item 5.1. Acredite se quiser (“Viva o
capitalismo! Lojinha do MST vende até sabonetes de camomila em
acampamento pró-Lula”, “Acredite se quiser: (x) realmente postou isso
em seu perfil”, “Acredite se quiser: Folha reclama que manifestações pró-
(x) fracassaram porque a direita não apareceu”). Em seguida, 5.2.
Adversário desinformado (“Informe-se, (x). Greve é um direito
constitucional”, “Atentado em Londres: Qual a dificuldade da mídia para
falar “terrorismo islâmico”?”, “Carta Capital acha que queimar ônibus é
uma das "expressões da luta pelo direito humano ao transporte público");
5.3. Afirmações estúpidas (“Informe-se, (x). Greve é um direito
constitucional”, “Carta Capital acha que queimar ônibus é uma das
"expressões da luta pelo direito humano ao transporte público"”.
Aíacoisavaria:5.4.Coisademaluco(“Estudanteesquerdistaberrapor
dois minutos ao ver placa pró-Trump”, “Whoopi Goldberg se diz mais
qualificada para ser presidente do que Trump. Por que não concorreu
então?”, “Veja a esquerda dando chilique após a mesa anunciar que
Trump recebeu todos seus votos em Winsconsin”); 5.5. Comparações
cômicas (“Petistas dizem que (x) se fantasia de gari, mas (y) se fantasiava
de prefeito”, “Pol Pot e Hitler também tiveram “anos péssimos” como o
PT teve em 2016”), 5.6. Compreensão sarcástica (“Delação de (x) explica
confusão mental de (y) em falas públicas: é que ela estava mais
acostumada com o submundo do crime”). Nas 5.7. Consequências
insólitas (“Se brancos impedissem negros de fazer “apropriação cultural”,
eles não poderiam nem ir ao banheiro”, A insólita proibição da bala de
127
borracha: será que a PM terá de servir Ovomaltine para os
“manifestantes”?”).
No item 5.8. Cúmulo da contradição (“Gleisi furou a própria greve e
apareceu no Senado para apitar nesta quarta”, “Lista de Fachin é
empoderada com a presença de (x) (y)”). No 5.9. Delírio do inimigo (“A
realidade paralela dos apoiadores da reforma da Previdência (Sem noção),
“Loucura, loucura, loucura: (x) lança (y) à presidência (Sem noção)”,
“Realidade invade reino da bolha, habitat de Lula”, “Rachel Maddow traz
como “bomba” a declaração de renda de Trump… 1 hora depois da Casa
Branca tê-lo feito”). Na 5.10. Ironia do destino (“Ontem houve greve
geral. Você só não percebeu por que só aderiram os que já não
trabalham”, “Era uma greve muito engraçada, não tinha povo, não tinha
nada#AGreveFracassou”,“(x)dissequenuncaviufantasmanoAlvorada,
mas ela era a assombração do local”, “Blogueiro petista está apavorado
com a possibilidade de (x) vestir uniforme de torneiro”, “Pessoas ligadas
ao PT costumam ter um azar danado!).
Com 5.11. Pisada no tomate (“Carolina Cimenti deu mais uma prova
da qualidade do jornalismo da Globo News: achou que Vesgo fosse um
apoiador de Trump, “Adiamento do depoimento de Lula ridiculariza a
Lava Jato”, “Catraca Livre acha que tirar fotos com sangue de
menstruação sujando as roupas é "quebrar tabu").
No 5.12. Padrão Barão de Itararé (“Lula Réu não é mais novidade”,
“Bolsonaro finalmente fala de propostas de governo — e é o que você
imagina”). Com 5.13.Rotulagem (“Supla e a revolta do Punk de boutique
contra (x)”). No 5.14. Pagação de mico (“A greve de sexo de (x): toda
mulher viverá um dia como feminista”, “(x) quis chocar com seu vídeo
tosco, mas só conseguiu assassinar a estética”, “A solução Huck & Doria
para o Brasil: basta apagar a picaretagem no Facebook que ela some”, “(x)
se empolga e fala em 700 milhões na marcha das mulheres”).
O item 5.15. Peido na farofa (“Os farsantes que ameaçaram se mudar
para o Canadá caso Trump vencesse. Nenhum deles vai embora”,
“Karnal, o arregão, perdeu a capacidade de ser um hábil isentão”, “(x)
afrouxa ao negar que chamou (y) de “merda”. Tremeu”) No item 5.16.
Piada que ‘não é piada (“Não é piada: em depoimento a Sergio Moro, (x)
contraria nota do… Instituto (x)!”, “Não é mais piada: chegamos ao século
XIX e o governo Temer pode trazer a escravidão de volta”, “Lula apela à
comédia: “PT pode ensinar a combater a corrupção”), Piada pronta:
(“Maduro quer mandar mensagem em apoio aos que foram às ruas por
“diretas” e “volta, (x)”, “Não é piada: (x) diz que os “benefícios
concedidos” aos Irmãos Friboi são ponto secundário”)
Oitem 5.17Situaçãoabsurda(“Para sesafar,(x)temdeprovar que não
é Lula”, “Homens da Holanda começam a andar de mãos dadas e o
motivo para isso é bizarro”, “Por causa de narrativa de (x) no velório,
Cunha pode alegar “aneurisma em potencial”, “Se botar o (x) pra fora,
128
Lula pode pensar em contratar David Copperfield para sua defesa”, “O
estranho caso do caminhão assassino da Alemanha”).
Item 5.18. Situação patética (“Íntegra do primeiro depoimento como
réu mostra um (x) frouxo e arregão”, “Jake Tapper, da CNN, diz que seu
filho o chama de “fake News” quando fica amolado”, “Mais um
PowerPoint tosco na vida do brasileiro — Perito de (x) da show grotesco”,
“Até (x) deve ter se espantado com a burrice de (y)”, “Putin humilha
Hillary e Obama: “precisam aprender a perder com dignidade”). Item
5.19. Vergonha alheia (“Barbra Streisand diz que está engordando por
causa de Trump”, “Jorge Pontual imita o Chewbacca e joga mais uma pá
de cal na grande mídia” , “Lindsay Lohan faz uma poesia para corrigir as
“mentes do ISIS”. Agora vai!”);

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Trechos do livro de Luciano Ayan - Manchetes do inferno

  • 1. 119 Observação: o objetivo de divulgar esse excerto de um material que está em estágio de revisão com meu editor é informativo. Aqui vocês verão 94 padrões de manchetes sensacionalistas divididas em 5 categorias. Esse material foi originalmente composto entre 2016 e 2017, ou seja, bem antes de que eu me especializasse em métodos de gaslighting e outros de manipulação (não para usar a manipulação, mas para explicar como sair dela). Mas naqueles anos estes métodos foram úteis não só para o uso em sites como JornaLivre e O Diário Nacional. Nenhum dos dois sites produzia fake news, mas eram de fato sensacionalistas. Eram um reflexo deumadireitaformadasem basesocial,focadanasredes sociais.Duraram pouco tempo. Mas há vários sites inspirados neste tipo de manchetes sensacionalistas e, pior, focados em produzir deliberadamente fake news. Quando se fala em fake news hoje em dia vemos até sites de teorias da conspiração para derrubar ministros moderados e produzir desinformação em plena pandemia. Hoje em dia, não tenho mais qualquer interesse em produzir notícia. Meu foco é outro: reduzir o grau de caos informacional, motivo pelo qual hoje priorizo dinâmica social, teoria do seletorado, teoria dos jogos e métodos para neutralizar a desinformação. Entre eles, produzi duas séries sobre seitas políticas. O excerto que contém essas 94 manchetes é apenas uma parte de um material mais amplo que está sob revisão. Logo, em breve teremos novidades. A divulgação desse conteúdo não é para que se produzam manchetes destetipo.Éparaevitarque pessoasde boa-fécaiamem manchetesassim. Nessafase,euandavapróximosagruposquevivemconsumidosporódio. Hoje, meu interesse é na divulgação de meios para que esse tipo de material – focado especificamente em polarização animalesca – possa ser contido:
  • 2. 120 A categoria 1 (“Esperança”), focava em gerar motivação para a luta política. Padrões incluíam: 1.1.Apontamentodenossaoportunidade(“(x) mostra que a luta está só começando”; “ódio de (x) mostra que estamos no caminho correto”; “(x) dá uma dica: se denunciarmos as ‘fake news’ da grande mídia eles se ferram”). Seguia-se por 1.2. Aviso ameaçador ao oponente (“(x) e (y) estão comemorando cedo demais”; “(x) e (y) tem motivos para estremecer”; “(x) brinca com fogo”; “a hora de (x) vai chegar”). Particularmente o público gostava muito do item 1.3. Baile tático (“(x) deu um baile tático em (y)”; (x) provocou e tomou uma invertida de (y)”). No 1.4. Comportamento exemplar há quase uma sequência do anterior (“a fala do líder (x) ensina como se deve agir [diante dos oponentes”; “(x) agiu finalmente do jeito que se deve agir e já passava da hora”; (x) dá um exemplo de como alguém que nos representa deve se portar”). Os próximos 5 itens têm algo de Xadrez 4D (quando eu ainda não adotava o termo): 1.5 Contradições do inimigo a nosso favor (“(x) e (y), do mesmo partido, agora batem cabeça”; “(x) diz o contrário do que seu líder (y) afirmou semana passada”); 1.6. Esforço inútil do oponente (“(x) perde tempo ameaçando(y)”; “(x)tenta emplacar suanarrativa, masjáé inútil”); 1.7. Falsos conselhos (“leniência de (x) e (y) só favorece (w)”; “(x) nem adianta tentar nova eleição, pois já é um zumbi político); 1.8. Inexorabilidade de nossa vitória (“(x) já é irreversível”, “(x) ajudará a sepultar (y) e o (z). Seja por conta própria ou não”) e 1.9. Inimigo abandonado pelo povo (“a maioria dos brasileiros não cai na conversa de (x)”; “(x) está isolado: nenhuma liderança política adere ao jantar de demonstração de apoio”, “o Brasil respondeu ao ódio de (x) elegantemente: com panelaço”). Os 3 itens seguintes também são “análises de torcida”: 1.10. Tiro no pé do oponente (“análise: ao provocar (x), (y) dá um tiro no pé e se complica”, “esperteza da defesa de (x) engole o dono”, “(x) tentou ser (y) e virou vexame”, “aliados dão corda e (x) se enforca sozinho”); 1.11. Laudo de fragilidade adversaria (“desmoralizado, (x) revoga seu Decreto, “(x) apavora (y)”, “(x) não renuncia, foi renunciado pelos fatos”, “(x) se acha vivo, mas aliados mandam flores”); 1.12. Proclamação de vitória (“(x) foi um verdadeiro fracasso”, “o triste fim de um bando de canalhas”, “bomba atômica sobre (x): (y)”, “(x) dá um xeque-mate de jornalismo de (y)”). Os itens seguintes lembram um pouco das provocações no futebol: 1.13.Justiçasendofeita(“asolturade(x)éumatodeJustiça”,“aabsolvição de (x) em processo movido por (y) é antes de tudo uma vitória da democracia”); 1.14. Oponente fulo com nossa vitória (“(x) surta com resultado de (y)”, “(x) dá piti após derrota de (x) na aprovação do relatório da reforma (w)”, “se (x) já xingava (y), agora vão explodir de ódio. Precisam tomar cuidado com o coração”, “comércio de (x) tem melhor Natal para o povo – e pior para a imprensa – em uma década”); 1.15.
  • 3. 121 Racionalização de vitória/derrota (“a pífia votação de (x) e (y) mostra que a democracia venceu o ódio”, “(x) tomou na tarraqueta por ter escolhido não disputar o jogo político no Brasil”, “vitória esmagadora de (x) sobre a (y) prova que ele sabe jogar a guerra política”, “(x) partiu para agressão física contra (y) porque sabe que perdeu na guerra política”); 1.16. Recuo obrigatório (“(x) é obrigada a se desmentir sobre (y)”, “(x) não aguenta pressão de (y) e começa a largar [w] na estrada”, “(x) arrega e se desculpa por humilhação sobre contratante”); 1.17. Revés do oponente (“vídeo: senador (x) leva invertida histórica ao tentar contar vantagem sobre (y)”, “(x) queria humilhar (y) e saiu humilhada”, “(x) toma chinelada histórica de (y)”); 1.18 Escarnecimento após vitória (“(x) trolla o Oscar: ‘Estavam tão focados em política que não fizeram o básico para organizar uma cerimônia’”, “monstros que queriam destruir as contas públicas choram com a aprovação de (x)”). Quanto ao item 2 (“Medo”), o objetivo é contrapor a esperança com o medo do oponente. Os dois primeiros itens são de alertas; 2.1. Alerta tático (“URGENTE: Não deixem a narrativa (x)” pegar!”. “secretário pró- (x) pode enterrar candidatura [apoiada em 2018”) e 2.2. Alertas sobre o mal (“cenário de caos: (x) e (y) lançam ameaça às instituições”, “ataque torpe de (x) aos direitos individuais de (y) marca fim do Estado de Direito no Brasil”). O item 2.3. Chamado à luta contra o mal (“dia (x) é o dia de garantir que a vida de (y) seja protegida”, “é preciso evitar que (x) desafie as instituições”) visa incentivar a luta. Com 2.4. Representação dos piores males, avisos mais graves são lançados (“Emissora (x) diz que há diferença de seis minutos e 21 segundos entre os áudios. Situação é de CAOS institucional”, “que nível de psicopatia é necessário para apoiar a manutenção de (x)?”, “a decadência do [partido] tem rosto: é (y)”). Mais: 2.5. Risco no futuro (“vocação para Nero: (x) é um governante acuado, covarde e, por isso, perigoso”, “TSE é opção para tirar (x). Mas quem entra?”); 2.6 Situação temerária (“(x) ultrapassou a última fronteira que separa o estado de direito de uma ditadura”, “(x) e Cia. deveriam segurar os seus radicais”, “França se rende ao Islã e dá vitória ao globalista Macron”); 2.7. Única chance (“A única forma de (x) se manter no poder é pela política do caos”, “Esquerdas só voltam ao poder se construírem um projeto único”); 2.8. Motivo para a luta (“os ‘isentões’ (x) mostram por que devemos atacar ainda mais [esse partido”, “delação bomba da Odebrecht mostra que PEC do teto é ainda mais vital”). Os dois itens seguintes imputam motivos (pejorativos, claro) ao oponente: 2.9. Exposição do ‘ódio’ inimigo (“(x) rompe surto de ódio e desperta amor em milhares”, “campanha de ódio de (x) é desmascarada. Tiraram do ar, mas o vídeo foi recuperado”), 2.10. Intenção maligna (“O Espírito Santo está do jeito que o (x) gosta”, “esquerda esperneia tanto nos EUA pois estava pronta para implementar o totalitarismo [em 2016]”, “ideiasocialistadeInternetlimitadasemprefoijogodasgrandesemissoras
  • 4. 122 contra o Netflix”). Isso também tem tanto a ver com o item 2.11. Exposição de ‘comportamento revelador (“Candidata (x) confessa o que já sabíamos: ‘Viva o ódio enquanto sentimento revolucionário’” “elogio de (x) a (y) prova que ele nunca gostou mesmo de democracia”). Também há intenções perversas nos 3 itens seguintes: 2.12. Inimigo do povo (“Um juiz de extrema-esquerda contra 97% dos paulistanos, “Ao evitar renúncia, (x) opta pelo pior ao país, “(x) trabalha contra o Brasil, “(x) e (y) conduziram mudanças trabalhistas”); 2.13 Lançamento de suspeita (“Jantar ‘secreto’ de (x) e (y) levanta dúvidas sobre isenção do tribunal”, “como diria (x), quem “supostamente” patrocina (y)?”, “o ministro (x) e o procurador seletivo: algo de errado não está certo”); 2.14. Associação com pessoas perversas (“o elogio de (x) a (y) só reforça o caráter infame da proposta da lista fechada”, “qualquer dúvida sobre a lei (x) passa na hora em que conhecemos seus defensores”). Na associação direta com o mal há três padrões: 2.15.Causadomal (“o ataque a monumentos reflete o ódio que (x) nutre contra homens livres”, “(x) pensa de acordo com a lógica da [perspectiva política] no que diz respeito a aplicação de penas duras contra criminosos”, “o estado transformou os capixabas e demais brasileiros em reféns dos criminosos”); 2.16. Comparação com o mal (“o que (x) e o (y) têm em comum?”, “fazendo aquilo que [partido político] queria fazer no Brasil, ditador ameaça deputados com perseguição política”, “(x) e (y) são filhos do mesmo pai”); 2.17. Consequência da maldade (“Graças aos radicais, todos os(x) terão seu trabalho e talento desconsiderados”, “Como (x) e outras empresas de carnes se aliaram ao estado para lesar milhões de brasileiros”, “a juíza que proibiu manifestações pró (x) jogou gasolina na fogueira”). Para finalizar temos 2 itens: 2.18. Exemplo do mal (“os ataques ao STF ilustram a pior face do totalitarismo”, “a violência contra (x) mostra o que acontece quando radicais de (y) tiram a máscara de tolerância”, “a violência contra (x) é a mostra definitiva de quem são os verdadeiros fascistas”, “(x) dá mais um atestado de sociopatia ao ofender os brasileiros em‘mensagemnatalina’”);2.19Exposiçãodevítimasdomal(“Campanha de ódio contra (x)s gera vítima: (y) sofre tentativa de assassinato”, “brasileiros que comemoraram mortes no presídio de Manaus são as principais vítimas da criminalidade”, “Sadismo absoluto: feministas tentam impedir que crianças paralíticas da AACD recebam doação”). Em relação ao item 3 (“Guerra moral”), ele enfatiza especificamente as questões morais. Algumas já foram tratadas superficialmente em itens anteriores. Aqui é basicamente o foco moral. Nos três primeiros itens a ênfase é mostrar sua superioridade moral: 3.1. Superioridade moral (“Mostrando quem é a mulher independente, (x) se recusa a usar véu em encontro com mufti em Beirute”, (x) humilha (y) por ter deletado redes sociais”); 3.2. Punição justificada (“a senadora (x) não está gostando dos frutosamargosquetemcolhido”, “(x)fazbemem rechaçarocoronel(y)”,
  • 5. 123 “todo castigo é pouco para a empresa (x)”); 3.3. Em nome de valores superiores (“condenação de (x) fará bem à democracia”, “derrubar o governo (x) é uma demanda de dignidade”). Temos o item 3.4. Acusação de oportunismo (“Acuada pela Justiça, (x)tenta usar a tragédia de Campinas para criminalizar seus críticos”, “Acredite se quiser: Rachel Maddow, da MSNBC, culpa Trump por tragédia venezuelana”). Os 3 próximos itens são focados em contradições morais (sempre lembrando da regra alinskiana de fazer o adversário sucumbir pelo seu próprio livro de regras: 3.5. Contradição moral ( “A “classe artística” é contra a liberdade trabalhista que ela mesma utiliza”, “Ultraesquerdista da Revista Fórum é acusado de agredir a ex-noiva. E a extrema-esquerda se cala”); 3.6. Exposição de duplo padrão (“a esgotosfera progressista só vê representatividade quando é conveniente”, “Marcelo Rezende acusa Lava Jato de “sensacionalismo”. Mas o programa dele é o que?” “Por que Julian Assange era tão amado pela esquerda e agora é alvo de seu ódio?”); 3.7. Sucumbindo pelo próprio livro de regras (“Você se indigna com gastos absurdos do presidente ou só quando ele não é do seu partido?”, “Novo escândalo foi noticiado primeiro pela Globo; o que dirão os que a xingavam de golpista?”, “(x) voltam a aceitar que um Presidente da República seja gravado. Nós sempre aceitamos!”). No item 3.8. Afronta ao povo apela-se aos instintos populares (“o pronunciamento de (x) no 1º de maio foi um insulto aos trabalhadores”, “Ao receberem (x), (y) e (z) escarram nos brasileiros”, “(x) tripudia de novo sobre a classe média trabalhadora”). A exigência moral, ou omissão (ou até cumplicidade são vistas nos próximos itens: 3.9. Cobrança moral (“Estes jornalistas não têm medo das ameaças de (x). Não por serem profissionais destemidos, mas por serem lacaios reconhecidos”, “Se a vida do Mantega “virou um inferno”, o que se pode dizer da vida dos venezuelanos?”, “Quem ignora as vítimas inocentes dos criminosos não tem moral para falar em empoderamento”, “Terrorismo disfarçado de protesto, que coloca vidas em risco, é absolutamente indefensável”); 3.10. Denúncia de cumplicidade (“A imprensa brasileira é cúmplice do estelionato da [empresa X]”, “Acostumado a servir de cadela de bolivarianos, (x) ataca (y) porque o juiz representa a democracia”, “Dia 28 as esquerdas irão as ruas defender o sujeito que disse que a Venezuela tem “excesso de democracia”, “O (x) é cúmplice da reeleição ilegal de (y)”); 3.11. Omissão diante do mal (“(x), (y) e sindicatos de jornalismo: todos calados diante das ameaças de (x) contra o jornalismo”, “Entre a desonra e a guerra, (x) preferiu a desonra. De novo.”). Quando a cobrança é mais extrema os 4 próximos itens se aplicam: 3.12. Comparação desfavorável (“Ao contrário de (x), (y) manteve certa dignidade ao longo do processo de impeachment”, “Os jagunços travestidos de estudantes sairão desse episódio menor do que entraram”, “Um comedor de mamonas acusa manifestantes democráticos de serem
  • 6. 124 comedores de alfafa”); 3.13. Podridão moral ( “Quem é sujo o suficiente para responsabilizar a esposa morta por seus crimes?”, “Defender cabresto estatal para o povo enquanto se utiliza da saída PJ é o cúmulo do mau-caratismo”); 3.14. Cúmulo da imoralidade (“(x) mantém (y) como ré até hoje e é (w) quem a acusa?”, “O que (x) roubou é NADA diante da sua hipocrisia”, “Pior crime de (x) foi colocar (y) no poder”, “(x) perdeu a razão, a educação e o discernimento do que é civilizado e bárbaro”) Dois itens tratam de pontos em que a afronta moral soa muito descarada: 3.15. Orgulho da vergonha (“Presidente da República se gaba publicamente (!!) de ser impopular”, “Filial do Black Lives Matter da California se orgulha de ter cuspido no café de um policial no Starbucks”); 3.16. Vergonha da vergonha (“(x) se arrepende e some com tucanos do JN”, “Atingidos pela pressão da sociedade, nomes do [partido] começam a retirar o apoio ao ditador Maduro”). Aspectos normalmente omitidos são ressaltados nos próximos itens: 3.17. Esqueletos no armário (“Juíza que prendeu manifestantes da greve já propagou mensagens de grupos golpistas”, “Será que serviam pipoca e miojo no avião presidencial de (x) e (y)?”); 3.18. Exposição de vergonhas (“As capas vergonhosas de (x) e (y): Sérgio Moro não é time, é juiz”, “(x) fugiu, sim, para poder atacar impunemente”, “Áudio representa o strip- tease moral de (x)”, “O jogo sujo da Lava Jato continua: Duque delata sem provas”, “Pichação no Monumento às Bandeiras: arte de esquerda é sujar e cagar”); 3.19. Exposição de injustiças (“A Justiça de (x) – (y), inocentada. Já (w), nem depois de morta”, “Funcionários estatais ganham 63,8% a mais do que funcionários privados que os sustentam”, “O problema não é o STF pedir indenização aos presos, mas sim desprezar o povo honesto mais uma vez”); 3.20. Limpinhos que são sujinhos (“(x) disse ter sido assediada por tucanos, mas recusou oferta. É que o autor já tinha se vendido ao outro lado”, “Agora tudo faz sentido: o lambe-botas soteropolitano também está na lista de (x)”). Nosdoisitensfinaisháumaspectopoético:3.21.CriaCuervos(“Efeito bumeranguedecepaquemplantouódionoPaís”,“Moroviraalvodoódio da torcida que criou nas redes sociais”, “Jornalista feministo é ridicularizado por mulheres após fazer vitimismo sobre declaração de Felipe Melo”, “GM sai da Venezuela pagando o preço de ter apoiado ditadores”,“Depoisdemantersecretáriopró-doutrinação,(x)seráatacado pelo PT nas escolas”); 3.22. Vingança do destino (“A Lava Jato vingou Francenildo”, “(x): o isentão pego em flagrante”, “Quem com (x) fere, com (x) será Ferido!”, “A verdade humilhante que (x) enfrentou ao receber um ‘prêmio’ de (y)”, “Cinismo e hipocrisia em uma só pessoa: (x) — tucano sente na pele o que (y) sofre há anos”, “A justiça poética das delações contra (x)”). Quanto ao item 4 (“Desmascaramento”), o objetivo é o desmascaramento de mentiras, argumentos, etc. No primeiro item, 4.1
  • 7. 125 Confissão inadvertida (“(x) entrega seu petismo ISENTÃO ao propor “cota de condenações” como regra para (y) ir preso”, “Mika Brzezinski, da MSNBC: controlar o que as pessoas pensam é “nosso trabalho””). Na 4.2. Desculpa esfarrapada do oponente (“JN inventa desculpa para mega destaque a Lula nas delações”, “BBC Brasil dá justificativa ridícula para não usar a expressão “terrorismo” ao falar do atentado em Londres”); 4.3. Desmascaramento de contradições (“(x) diz que a PEC 241 viola os Direitos Humanos. Se fosse verdade, ela estaria fazendo campanha pelo projeto”,“Acheoerro: para Lula, denúnciade“OcultaçãodePatrimônio” deveria ter recibo e escritura”). No item 4.4. Desmascaramento por aliados (“Bill Maher detona vitimismo de Hillary e diz que sua derrota não decorreu da “misoginia”, “Sam Harris, que apoiou Hillary, reconhece: “A esquerda se aliou com os islâmicos”). No item 4.5. Desmascaramento de rumores (“Cuidado com os boatos: falsa capa de (x) circula na web com ataque mentiroso a (y)”, “Chomsky desmente colunista da Folha e condena, categoricamente, o golpe de Estado e o governo (x)”). No 4.6. Desmascaramento humilhante (“Pegou mal: (x) e (y) rebatem fala de (w) sobre “prender jornalistas”, “Com provas, (x) desnudou o esquema de vazamentos de (y) na cara do juiz e da mídia”, “A extrema-esquerda está em fúria porque um simples zelador humilhou os advogados de (x) e destruiu sua narrativa”, “Globo desmoraliza perícia comprada pela Folha para tentar salvar (x)”). 4.7. Eufemismosvergonhosos (“Globo chama os 36 terroristas do ISIS mortos pela superbomba de Trump de “combatentes”, Não é preciso distinguir picho de grafite. É preciso distinguir tua casa e a dos outros”). 4.8. Explicação dos truques do inimigo (“Narrativa do “ano péssimo” é outro truque da extrema-esquerda feito para tentar te enganar”, “A velha tática: com as chances reais de (x) em 2018, a esquerda aumenta os ataques”,“AtesepilantradequeháumCaixa2do‘bem’eoutrodo‘mal’”. 4.9. Exposição de cínicos e fingidos (“O Brasil na mão de um bando que finge que a greve falhou enquanto faz jabá no Ratinho”, “Só na cabeça de (x) — (y), o “comandante máximo”, foi quem recebeu a gorjeta mínima”, “Globo esconde que terrorista era muçulmano e cita-o apenas como “britânico””, “(x) diz que delações são “espontâneas”. E cachorro mia, não é, doutor?”, “Internauta expõe a hipocrisia da imprensa com (x)”). Na 4.10. Exposição de mentira não há mistério (“PGR rebate Temer e diz que “gravação não contém qualquer mácula”, “(x) mentiu (pra variar), e escondeu que golpe destruiu o mercado de trabalho no Brasil”, “(x) desmonta mentira de (y) sobre encontro em hangar”, “Um caso de mitomania: com o país parado, (x) diz que sociedade apoia reformas”. O item 4.11. Acusação de fake news é focado em rebater a mídia (“(x) se supera. PM agressor de estudante é “homem trajado como PM”, “(x) engana leitor com pegadinha contra Cuba na primeira página”, “Fake News: Globo inventa protesto inexistente de Lady Gaga no Superbowl”).
  • 8. 126 4.12. Fim de Farsa (“Cai a farsa de (x): Câmara deve cassar o mandato da petista por quebra de decoro e falsa comunicação de crime”, “Isso não é greve, é toque de recolher”, “Ainda não descobriram que só votamos no PSDB por falta de opção?”, “Sabe aquela história de que em outros países a previdência garante aposentadoria por volta dos 50? É Mentira.””). 4.13. Frauderecorrente (“A fala que (x) nunca disse é mais uma fraude de quem é golpista por natureza”, “Caminhão invade”, “arma mata”: Por que jornalista eufemiza terrorismo?”) 4.14, Narração da narrativa (“Guia prático: aprenda a rebater as quatro principais narrativas usadas contra a Lava Jato”, “Nova narrativa fajuta: “não foram os protestos que tiraram (x) da presidência”, “O novo truque narrativo da esquerda é dizer que, sem (x), eleições serão ilegítimas”), 4.15. Pego no Flagra (“(x): o isentão pego em flagrante”, “Então (x) está chamando Dilma de mentirosa?”, “Pego na mentira: a verdadeira escola de samba que Huck quer comprar desde 2011 é o Brasil”, “(x) é pego na mentira, tenta dar explicações e se complica ainda mais”), Aqui o objetivo inclui a zoeira: 4.16. Refutação com provocação (“Juristas de esquerda rebatem (x): está errada sobre a Lava Jato”, “(x) rebate (y): numa democracia, juiz não faz videozinho para “apoiadores”). No item 5 (“Ridicularização”), são usadas ironias diante do absurdo, incluído para refutações. No item 5.1. Acredite se quiser (“Viva o capitalismo! Lojinha do MST vende até sabonetes de camomila em acampamento pró-Lula”, “Acredite se quiser: (x) realmente postou isso em seu perfil”, “Acredite se quiser: Folha reclama que manifestações pró- (x) fracassaram porque a direita não apareceu”). Em seguida, 5.2. Adversário desinformado (“Informe-se, (x). Greve é um direito constitucional”, “Atentado em Londres: Qual a dificuldade da mídia para falar “terrorismo islâmico”?”, “Carta Capital acha que queimar ônibus é uma das "expressões da luta pelo direito humano ao transporte público"); 5.3. Afirmações estúpidas (“Informe-se, (x). Greve é um direito constitucional”, “Carta Capital acha que queimar ônibus é uma das "expressões da luta pelo direito humano ao transporte público"”. Aíacoisavaria:5.4.Coisademaluco(“Estudanteesquerdistaberrapor dois minutos ao ver placa pró-Trump”, “Whoopi Goldberg se diz mais qualificada para ser presidente do que Trump. Por que não concorreu então?”, “Veja a esquerda dando chilique após a mesa anunciar que Trump recebeu todos seus votos em Winsconsin”); 5.5. Comparações cômicas (“Petistas dizem que (x) se fantasia de gari, mas (y) se fantasiava de prefeito”, “Pol Pot e Hitler também tiveram “anos péssimos” como o PT teve em 2016”), 5.6. Compreensão sarcástica (“Delação de (x) explica confusão mental de (y) em falas públicas: é que ela estava mais acostumada com o submundo do crime”). Nas 5.7. Consequências insólitas (“Se brancos impedissem negros de fazer “apropriação cultural”, eles não poderiam nem ir ao banheiro”, A insólita proibição da bala de
  • 9. 127 borracha: será que a PM terá de servir Ovomaltine para os “manifestantes”?”). No item 5.8. Cúmulo da contradição (“Gleisi furou a própria greve e apareceu no Senado para apitar nesta quarta”, “Lista de Fachin é empoderada com a presença de (x) (y)”). No 5.9. Delírio do inimigo (“A realidade paralela dos apoiadores da reforma da Previdência (Sem noção), “Loucura, loucura, loucura: (x) lança (y) à presidência (Sem noção)”, “Realidade invade reino da bolha, habitat de Lula”, “Rachel Maddow traz como “bomba” a declaração de renda de Trump… 1 hora depois da Casa Branca tê-lo feito”). Na 5.10. Ironia do destino (“Ontem houve greve geral. Você só não percebeu por que só aderiram os que já não trabalham”, “Era uma greve muito engraçada, não tinha povo, não tinha nada#AGreveFracassou”,“(x)dissequenuncaviufantasmanoAlvorada, mas ela era a assombração do local”, “Blogueiro petista está apavorado com a possibilidade de (x) vestir uniforme de torneiro”, “Pessoas ligadas ao PT costumam ter um azar danado!). Com 5.11. Pisada no tomate (“Carolina Cimenti deu mais uma prova da qualidade do jornalismo da Globo News: achou que Vesgo fosse um apoiador de Trump, “Adiamento do depoimento de Lula ridiculariza a Lava Jato”, “Catraca Livre acha que tirar fotos com sangue de menstruação sujando as roupas é "quebrar tabu"). No 5.12. Padrão Barão de Itararé (“Lula Réu não é mais novidade”, “Bolsonaro finalmente fala de propostas de governo — e é o que você imagina”). Com 5.13.Rotulagem (“Supla e a revolta do Punk de boutique contra (x)”). No 5.14. Pagação de mico (“A greve de sexo de (x): toda mulher viverá um dia como feminista”, “(x) quis chocar com seu vídeo tosco, mas só conseguiu assassinar a estética”, “A solução Huck & Doria para o Brasil: basta apagar a picaretagem no Facebook que ela some”, “(x) se empolga e fala em 700 milhões na marcha das mulheres”). O item 5.15. Peido na farofa (“Os farsantes que ameaçaram se mudar para o Canadá caso Trump vencesse. Nenhum deles vai embora”, “Karnal, o arregão, perdeu a capacidade de ser um hábil isentão”, “(x) afrouxa ao negar que chamou (y) de “merda”. Tremeu”) No item 5.16. Piada que ‘não é piada (“Não é piada: em depoimento a Sergio Moro, (x) contraria nota do… Instituto (x)!”, “Não é mais piada: chegamos ao século XIX e o governo Temer pode trazer a escravidão de volta”, “Lula apela à comédia: “PT pode ensinar a combater a corrupção”), Piada pronta: (“Maduro quer mandar mensagem em apoio aos que foram às ruas por “diretas” e “volta, (x)”, “Não é piada: (x) diz que os “benefícios concedidos” aos Irmãos Friboi são ponto secundário”) Oitem 5.17Situaçãoabsurda(“Para sesafar,(x)temdeprovar que não é Lula”, “Homens da Holanda começam a andar de mãos dadas e o motivo para isso é bizarro”, “Por causa de narrativa de (x) no velório, Cunha pode alegar “aneurisma em potencial”, “Se botar o (x) pra fora,
  • 10. 128 Lula pode pensar em contratar David Copperfield para sua defesa”, “O estranho caso do caminhão assassino da Alemanha”). Item 5.18. Situação patética (“Íntegra do primeiro depoimento como réu mostra um (x) frouxo e arregão”, “Jake Tapper, da CNN, diz que seu filho o chama de “fake News” quando fica amolado”, “Mais um PowerPoint tosco na vida do brasileiro — Perito de (x) da show grotesco”, “Até (x) deve ter se espantado com a burrice de (y)”, “Putin humilha Hillary e Obama: “precisam aprender a perder com dignidade”). Item 5.19. Vergonha alheia (“Barbra Streisand diz que está engordando por causa de Trump”, “Jorge Pontual imita o Chewbacca e joga mais uma pá de cal na grande mídia” , “Lindsay Lohan faz uma poesia para corrigir as “mentes do ISIS”. Agora vai!”);