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Luís Matias
luis.matias@cm-penela.pt
Lisboa – 17 de Outubro 2010
Os Living Labs são comunidades
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Figura. Rede Europeia de Living Labs.
Fonte: http://www.openlivinglabs.eu/
A rede europeia de Living Labs3.
A Rede Europeia de Living Labs
(ENoLL) foi criada em Novembro
de 2006 e inclui agora mais de
150 Living Labs em mais de 30
países; estes juntaram-se à rede
em quatro “vagas”.
Em Portugal existem actualmente diferentes Living Labs integrados na ENoLL:
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2. Madeira Living Lab (AlfaMicro).
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4. Creative Media Lab (INTELI);
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6. ECO LivingLab@Chamusca (CâmaraMunicipal de Chamusca);
7. FIAPAL Living Lab (Câmara Municipal de Palmela);
8. Lighting Living Lab (Câmara Municipal de Águeda);
9. Smart Rural Living Lab (Câmara Municipal de Penela);
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A integração na ENoLL apresenta várias vantagens para o desenvolvimento sustentado de
cada Living Lab e para a capacitação de processos de inovação aberta.
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FactoresdiferenciadoresdoSmartRuralLL6.
O SmartRural Living Lab (SRLL) distingue-se pelos seguintes factores:
• Valorização do contexto rural como um espaço de oportunidade
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• Aposta em serviços e produtos orientados para a melhoria da
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baseado em 4 vectores:
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 Promoção da competitividade territorial pela revitalização do
espaço rural através das metodologias, serviços e produtos
desenvolvidos;
 Integração em projectos de cooperação nacional e
internacional;
 Desenvolvimento de novos serviços/produtos/soluções
adaptados à realidade local;
 Surgimento de oportunidades de negócio incentivando a
participação do cidadão/utilizador;
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TERRITÓRIO
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DE GESTÃO
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ENVOLVIMENTO
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 Integrar este território de baixa densidade
demográfica num mundo global competitivo;
 Criar rotinas de trabalho conjuntas, com
partilha de conhecimento entre os vários
actores do Living Lab;
 Gerir estrategicamente oportunidades e
financiamentos;
 Envolver os locais no desenvolvimento de
novos serviços/produtos/soluções.
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 Envolver a população urbana com o espaço rural e contribuir
para o conservar.
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 Evitar o desaparecimento da actividade da pastorícia, e
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 Ao preservar a produção de queijo, implicitamente preserva-se
toda a biodiversidade das pastagens;
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silvestre autóctone / biodiversidade de Sicó.
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 Sensibilizar desde início os mais
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biodiversidade e demonstrar o
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 A criação de modelos de edifícios eco-sustentáveis em ambiente rural.
designadamente na recuperação do existente - Aldeias do Xisto;
 A intersecção do projecto e da construção sustentável com o meio
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 Aproveitamento de materiais endógenos e recuperação de técnicas
ancestrais;
 Território com forte enfoque no Turismo de Natureza
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ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.
 O desafio dos edifícios eficientes do ponto de vista energético;
 Oportunidade para testar e desenvolver novos materiais, soluções e
tecnologias do sector, matérias primas e transformação de materiais;
 Aplicação de novos sistemas de reconstrução, reabilitação e
conservação ao património construído (monumentos nacionais);
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 Concepção/Construção de edifícios e de novas soluções construtivas
pouco invasivas e articulação com os planos urbanísticos - uma
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Luis Matias SRLL 17 Nov 2010 Lisboa

  • 2. Os Living Labs são comunidades de pessoas e entidades públicas e privadas envolvidas num processo de inovação aberta, incluindo empresas, instituições de ensino e investigação, consumidores e administração local e central. Living Labs: O que são?1. EMPRESAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO CONSUMIDORES LIVING LAB Território como espaço de teste ADMINISTRAÇÃO LOCAL E CENTRAL
  • 3. Living Labs: Para que servem?2. OS LIVING LABS SERVEM PARA CRIAR PROCESSOS SUSTENTADOS DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO E TERRITORIAL, COM BASE NA GESTÃO EM REDE DA INOVAÇÃO. Trazer o utilizador para o processo criativo desde a fase inicial Auxiliar na validação de modelos de negócio e serviços inovadores Utilizar o território (ambiente aberto) como espaço de suporte à inovação
  • 4. Figura. Rede Europeia de Living Labs. Fonte: http://www.openlivinglabs.eu/ A rede europeia de Living Labs3. A Rede Europeia de Living Labs (ENoLL) foi criada em Novembro de 2006 e inclui agora mais de 150 Living Labs em mais de 30 países; estes juntaram-se à rede em quatro “vagas”.
  • 5. Em Portugal existem actualmente diferentes Living Labs integrados na ENoLL: 1. Living Lab Minho (Universidade do Minho); 2. Madeira Living Lab (AlfaMicro). 3. SJM-ILL – São João da Madeira Industrial Living Lab (SANJOTEC); 4. Creative Media Lab (INTELI); 5. RENER Mobile Living Lab – Renewable Friendly Community (INTELI); 6. ECO LivingLab@Chamusca (CâmaraMunicipal de Chamusca); 7. FIAPAL Living Lab (Câmara Municipal de Palmela); 8. Lighting Living Lab (Câmara Municipal de Águeda); 9. Smart Rural Living Lab (Câmara Municipal de Penela); 10.Sport Living Lab Lisboa (UTL/FMH); 11.Intelligent Sensing and Smart Services Living Lab (ISA). 12.Sustainable Construction (Tirone Nunes, SA) A rede nacional de Living Labs4.
  • 6. Oportunidades geradas pela Rede Europeia de Living Labs5. A integração na ENoLL apresenta várias vantagens para o desenvolvimento sustentado de cada Living Lab e para a capacitação de processos de inovação aberta. Incubação de projectos Existência de um inventário de metodologias e ferramentas Partilha de experiências Construção de uma marca comum - European Living Labs
  • 7. FactoresdiferenciadoresdoSmartRuralLL6. O SmartRural Living Lab (SRLL) distingue-se pelos seguintes factores: • Valorização do contexto rural como um espaço de oportunidade gerador de vantagens competitivas; • Forte enfoque territorial; • Aposta em serviços e produtos orientados para a melhoria da qualidade de vida no Concelho. DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
  • 8. ObjectivodoPenelaSRLL7. Tornar-se num cluster de conhecimento através de um modelo de sustentabilidade baseado em 4 vectores: • Recursos naturais (agricultura, floresta, pastoreio, biodiversidade, energia alternativa); • Desenvolvimento social e bem-estar; • Turismo e identidade; • Cidadania e empreendedorismo.
  • 9. Oportunidadesdo SmartRuralLL8.  Promoção da competitividade territorial pela revitalização do espaço rural através das metodologias, serviços e produtos desenvolvidos;  Integração em projectos de cooperação nacional e internacional;  Desenvolvimento de novos serviços/produtos/soluções adaptados à realidade local;  Surgimento de oportunidades de negócio incentivando a participação do cidadão/utilizador;
  • 10. DESAFIOS TERRITÓRIO MODELO DE GESTÃO ROTINAS PARTILHA FINANCIAMENTO ENVOLVIMENTO Desafiosdo SmartRuralLL9.  Integrar este território de baixa densidade demográfica num mundo global competitivo;  Criar rotinas de trabalho conjuntas, com partilha de conhecimento entre os vários actores do Living Lab;  Gerir estrategicamente oportunidades e financiamentos;  Envolver os locais no desenvolvimento de novos serviços/produtos/soluções.
  • 11. Parceirosdo SmartRuralLL10. Município de Penela ISA (Intelligent Sensing Anywhere) Ydreams IPN (Instituto Pedro Nunes) Universidade de Coimbra - DITS ESAC (Escola Superior Agrária de Coimbra) Inovisa SPI - Sociedade Portuguesa de Inovação Desafio das Letras GesEntrepreneur IsGreen Dedal Filmes da Vila FLOPEN (user) CEC/CCIC - CBA (sponsor)
  • 12. Exemplosdeprojectos11. Conservação das Florestas com Alto Valor de Conservação …Sistema de monitorização capaz de detectar fogos florestais em tempo real Motivação FireTrack
  • 13. Exemplosdeprojectos11. …Sistema de Monitorização Remota de Sinais Vitais Look4MyHealth Ambiente Doméstico Outro
  • 14. Exemplosdeprojectos11.  Envolver a população urbana com o espaço rural e contribuir para o conservar. Pastoreio Virtual – FARM Real  Evitar o desaparecimento da actividade da pastorícia, e consequentemente, garantir a produção do queijo DOP Rabaçal;  Ao preservar a produção de queijo, implicitamente preserva-se toda a biodiversidade das pastagens;  Inovação na fileira do queijo Rabaçal – Preservação da flora silvestre autóctone / biodiversidade de Sicó.
  • 15. Exemplosdeprojectos11.  Sensibilizar desde início os mais novos para conservação da biodiversidade e demonstrar o potencial de desenvolvimento de negócios inovadores e diversificados. Bussiness & Biodiversity – Programa de Educação Ambiental Halimiumverticillatum Rosa albardeira(Paeoniabroteroi) Narciso (Narcissus calcicola)
  • 16. ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.  A criação de modelos de edifícios eco-sustentáveis em ambiente rural. designadamente na recuperação do existente - Aldeias do Xisto;  A intersecção do projecto e da construção sustentável com o meio ambiente;
  • 17. ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.  Aproveitamento de materiais endógenos e recuperação de técnicas ancestrais;  Território com forte enfoque no Turismo de Natureza (Esquio/Pessegueiro)
  • 18.
  • 19.
  • 20. ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.  O desafio dos edifícios eficientes do ponto de vista energético;  Oportunidade para testar e desenvolver novos materiais, soluções e tecnologias do sector, matérias primas e transformação de materiais;  Aplicação de novos sistemas de reconstrução, reabilitação e conservação ao património construído (monumentos nacionais);  Aproveitamento das fontes de energia naturais/renováveis na concepção/construção;  Desenvolvimento da arquitectura bioclimática na valorização do produto turístico;
  • 21. ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.  Concepção/Construção de edifícios e de novas soluções construtivas pouco invasivas e articulação com os planos urbanísticos - uma oportunidade para a reabilitação e valorização económica do ecossistema local;
  • 22. ContributosdoSRLLparaaConstruçãoSustentávelLL12.  Contributo para o ordenamento e desenvolvimento territorial. Aplicação nos planos municipais, regionais e nacionais de ordenamento do território.
  • 23. “A melhor forma de prever o futuro, é criá-lo” Peter Drucker Obrigado!