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Gestão Ambiental 06 - emissão zero

  1. Emissão Zero Prof. Milton Henrique miltonhcouto@gmail.com
  2. Histórico • O programa ZERI, acrônimo de Zero Emission Research & Initiatives, foi criado pelo empresário belga Gunter Pauli, na Universidade das Nações Unidas, UNU, em Tóquio, em 1994 • A partir de 1997 foi constituída a Fundação ZERI Mundial e, em 1998, a Fundação ZERI Brasil • Uma das ações mais significativas para o reconhecimento das atividades da Rede ZERI foi a sua participação na Expo 2000, com a construção do pavilhão de Bambu para demonstrar as potencialidades do uso desta planta na construção civil http://www.zeri.org.br/
  3. Histórico • O Programa ZERI propõe a organização dos processos de produção em cadeias produtivas não-poluentes • Ou seja, os processos produtivos devem emular o funcionamento da natureza, na qual nada se perde, pois o resíduo de um processo é o insumo de outro http://www.zeri.org.br/
  4. Histórico • Apresenta sugestões de como e o que as organizações podem oferecer à sociedade, visando, com isso, adaptá-las ao mundo moderno, pois ele aborda questões como a importância da união entre todos os agentes, o verdadeiro papel do mercado, como competir, as indústrias do próximo século, os empregos em uma economia sustentada e a futura ética empresarial http://www.zeri.org.br/
  5. Os Princípios e o Objetivo do Programa ZERI • Apresenta, uma visão para o mundo do futuro onde o padrão de produção será a “Emissão Zero”, significando que não existirão mais resíduos e a produção terá um processo cíclico, assemelhando-se a forma de funcionamento da natureza • Tendo essa visão como pano de fundo, ponderamos que a educação terá um papel preponderante, pois ela deve criar a base para a nova realidade
  6. Os Princípios e o Objetivo do Programa ZERI O papel será o de ensinar às crianças alguns fatos essenciais da vida, tais como: • que um ecossistema não produz resíduo, pois o resíduo de uma espécie serve de alimento para outra; • que a matéria movimenta-se em um ciclo infindável pela teia da vida; • que a energia impulsionadora desses ciclos ecológicos provém do sol; • que a multiplicidade garante a regeneração; e • que a vida, desde o começo, há mais de três milhões de anos, conquistou o planeta não por meio de lutas, mas sim pela cooperação, parceria e trabalho em teias.
  7. Os Princípios e o Objetivo do Programa ZERI São definidos como objetivos do conceito de Emissão Zero: • Nenhum resíduo líquido, gasoso ou sólido; • Todos os inputs são utilizados na produção; e • Quando ocorre resíduo, ele é utilizado por outras indústrias na criação de valor agregado
  8. O caso do Papel • Cloro – dioxina derivado do cloro • Indústria americana investiu milhões de dólares para reduzir • Não atingiu a meta de emissão zero • Em 1989 produtores suecos e finlandeses produzem papel TLC – Totalmente Livre de Cloro • Em 1991 esse o papel TLC é introduzido na Europa com sobre preço de 20% • Avassaladora reação positiva dos consumidores • Produtores dos EUA foram eliminados do mercado alemão
  9. O que se aprendeu com o Caso do Papel? • Nenhum governo impôs a emissão zero • A indústria enxergou a oportunidade de mercado • Oportunidade para pequenas e médias organizações • Compromisso com o ambiente natural e superar as fraquezas das organizações maiores
  10. Para ser Competitivo no Mercado • Centrar nas emissões zero; • Maximizar a produtividade das matérias-primas; • Buscar soluções corretivas constantemente; • Dar prioridade alta às considerações sociais e éticas; e • Conseguir uma qualidade perfeita e satisfação total do cliente, incluindo a preferência dos consumidores pela justiça social e pelos valores éticos
  11. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Palha (resíduo agrícola sem valor econômico)
  12. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Palha (resíduo agrícola sem valor econômico) Fungo
  13. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Palha (resíduo agrícola sem valor econômico) Fungo Produção de Cogumelos
  14. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Palha (resíduo agrícola sem valor econômico) Fungo Produção de Cogumelos • Comestíveis • Nutricêuticos
  15. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Palha (resíduo agrícola sem valor econômico) Fungo Produção de Cogumelos • Comestíveis • Nutricêuticos Ainda, a palha pode ser utilizada para a construção de residências, numa técnica milenar e que oferece bons resultados, especialmente no que tange a leveza da estrutura quanto ao conforto térmico, entre outras vantagens
  16. Caso Brasileiro – Santa Vitória do Palmar (RS) Cultura do Arroz Irrigado Grande Volume de Água Rizipiscicultura cultivo do arroz associado à criação de peixes, que pode levar a um aumento de até 50% na rentabilidade por hectare
  17. Os 5 Reinos da Natureza Conceito inovador de que a melhor performance de um sistema produtivo natural ocorre quando se utiliza, de forma combinada e harmônica, os cinco reinos da natureza: • o animal, • o vegetal, • os fungos, • as algas e • as bactérias
  18. Fase 1 da Implantação do ZERI Modelos de aproveitamento total ao se utilizar a tabela de input- output: • Refere-se à busca do rendimento total, para verificar se há possibilidades de usar completamente os produtos no processo de fabricação para que não produzam nenhum resíduo • A única indústria que talvez responda a esse princípio é a indústria de cimento, em que todos os insumos materiais podem ser agregados ao produto final • Nesta fase, os produtos fabricados devem ser reintegrados facilmente ao ecossistema sem processo, energia, transporte ou custos adicionais
  19. Fase 2 da Implantação do ZERI Busca criativa de valor agregado utilizando-se modelos de output- input: • Se o princípio anterior não puder ser conseguido, então, passa-se à segunda fase, ou fase de análise da matriz “Produtos-Insumos” • A atenção deve estar no estabelecimento de tabelas de saída ou inventários detalhados de tudo o que resulta do processo de fabricação de produtos acabados, incluindo os resíduos, emissões e efluentes e o desperdício de energia • Após, realizar discussões criativas com o propósito de imaginar como usar essas saídas de forma efetiva
  20. Fase 3 da Implantação do ZERI Modelos de conglomerados industriais: • A matriz Produto-Insumo oferece uma base para a identificação dos conglomerados industriais • Sobre a base do encadeamento de indústrias, as corporações necessitam estabelecer novas sociedades entre organizações que nunca antes tinham sido consideradas, tais como a Revlon (cosméticos) e a Georgia Pacific (uma organização voltada para a silvicultura); ou a Kikkoman (produtora de soja) e a Marubeni (criação de peixes)
  21. Fase 4 da Implantação do ZERI Identificação de avanços tecnológicos: • Esta fase visa identificar os avanços possíveis, necessários para alcançar o sucesso • Ou seja, deve-se identificar e solucionar os gargalos tecnológicos • Algumas vezes, necessita-se fazer reengenharia dos processos e, em outras, descobrir novas tecnologias • Para tanto, deve-se estabelecer um programa de pesquisa para solucionar as falhas de tal forma que a organização possa traduzir as conclusões das matrizes “Produtos-Insumos” numa redução de custos, vendas e estratégias competitivas para, assim, integrar a sustentabilidade e preservar o ambiente natural
  22. Fase 5 da Implantação do ZERI Planejamento de políticas industriais: • É o projeto de formulação de políticas • A maioria das legislações não leva em conta as oportunidades que decorrem das matrizes “Produtos-Insumos” • Em decorrência disso, o processo de formulação de políticas industriais deve ser repensado
  23. Plano de Ação de Gunter Pauli 1. A indústria toma a iniciativa e empreende a reestruturação de seus processos de produção, transformando-os em cadeias produtivas ou conglomerados de indústrias com zero emissões 2. A indústria percebe que a grande melhora da produtividade das matérias-primas é um avanço da redução de custos
  24. Plano de Ação de Gunter Pauli 3. Os governos respondem instalando os primeiros parques industriais com zero emissões, nos quais são combinados indústria, agricultura, construção e lazer. Os empregos e o lazer estarão onde estiverem as pessoas 4. Os formuladores de políticas reconsideram a democracia e o estado de direito e deveres dos cidadãos, transformando-os em cidadãos da rede. Os computadores e as telecomunicações adaptam-se às pessoas; as pessoas não mais precisam adaptar-se às tecnologias
  25. Plano de Ação de Gunter Pauli 5. As universidades empreendem um grande programa para transformar seus programas unidimensionais em enfoques interdisciplinares, que funcionam por meio de redes 6. Os educadores modificam seu enfoque de textos e aulas para um aprendizado que utiliza todos os sentidos, conduzido pela imagem visual, não unicamente pelo texto
  26. Plano de Ação de Gunter Pauli 7. Os jovens e os inquietos são convocados para utilizar o maior e o mais inexplorado recurso da sociedade: a criatividade 8. As forças militares convertem-se em vigias do ambiente natural e protegem o que resta
  27. Plano de Ação de Gunter Pauli 9. Pede-se aos pais e às mães que criem o melhor para seus filhos e que aceitem que seu futuro não será parecido com o que eles pensaram que o mundo seria 10. A diversidade é a base para a sociedade do Século XXI. A sociedade é um buquê de flores, assim, existirá unidade na diversidade, colocando fim a uma era de fusão indiscriminada e desordenada de culturas
  28. Plano de Ação de Gunter Pauli 11. Uma nova ética empresarial conduzirá a responsabilidade corporativa na sociedade 12. A gerência inspirará suas operações na compreensão da imunologia
  29. Emissão Zero - um novo conceito de gestão
  30. Projetos de Emissão Zero Taxis – Rio de Janeiro Data Center da IBM Cidade de Melbourne na Austrália
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