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O MUNDO EM REDE Por (Fábio Barbosa)
A Interdependência veio para ficar e já está alterando, há algum tempo, a relação entre os países. Tendências
como os fluxos migratórios, problemas ambientais e crises financeiras têm passado por cima das fronteiras,
demonstrando até pouco respeito à independência de cada país. Uma crise num mercado se alastra rápido para
outro e, portanto, aumenta a necessidade de coordenação entre os países. Acordos financeiros globais são
negociados em Basileia, acordos ambientais, em Kyoto e em Copenhague, e negociações sobre fluxos
migratórios são tratadas entre blocos econômicos, quando não através de (frustradas e frustrantes) construções
de muros. A independência de um país para definir o destino dentro dos seus domínios está sendo cada vez
mais abalada pela interdependência que se sobrepõe. Os governos não estão aparelhados para lidar com essa
crescente onda de problemas supranacionais e só agora começam verdadeiramente a buscar novos caminhos,
pressionados pelos novos tempos. A notícia é que a interdependência será cada vez maior, goste-se ou não. A
justificativa para essa interdependência cada vez maior é que com 5,3 bilhões de celulares no mundo e com
cerca de 2 bilhões de pessoas conectadas pela internet (dados da União Internacional de Telecomunicações), a
comunicação está mais rápida do que nossos padrões de conhecimento conseguem compreender. Isso impacta
a todos, mas se dá de forma mais acentuada, claro, entre os jovens. Um fato recente que tem chamado muito a
atenção é o que está acontecendo em vários países do mundo árabe. Não vou explorar o aspecto político, mas
destacar o papel dos jovens na mobilização da sociedade pelas redes sociais. Foi com esse mecanismo pouco
estruturado, mas muito eficiente, que concentrações enormes foram articuladas. Da forma como estão
organizados, os governos também não estão conseguindo compreender e muito menos controlar essa rede de
informações. É tudo muito rápido e muito fluido. Os tempos do que se chamava de “comando e controle” estão
ficando para trás. Caso recente e ilustrativo é o de alguns congressistas de países ocidentais que ficaram
perplexos com os acontecimentos no mundo árabe. O foco dessa perplexidade, porém, não é no que aconteceu
em si, mas em como lidar com essa nova situação em que a informação sobre as mobilizações chega
diretamente a eles e a todos, via redes sociais, antes mesmo que seus sofisticados serviços de informação
secretos tenham tido tempo de saber, entender e interpretar. O fenômeno das redes sociais impacta também as
empresas e, por conta disso, elas precisam aprender a tratar com novas mídias dentro de casa (blogs) e nas
relações com o mercado (Facebook, internet, blogs e Twitter). A fonte de notícias não é mais somente a mídia
tradicional. Além de TVs, jornais, revistas e rádio, a divulgação das informações também já está definitivamente
on-line, pulverizada e democratizada, caracterizando os “novos tempos”!!!. Muitos hábitos dos jovens também
estão mudando por conta disso e sua fonte de informações é muito diversa. Por exemplo, no caso de produtos e
serviços, os jovens se informam não só pela propaganda dos anunciantes, mas querem saber pelas redes
sociais o que seus amigos acham da experiência que tiveram com determinado produto ou serviço. Difícil dizer
quais serão as implicações de todas as mudanças causadas nesse mundo conectado. Arrisco-me, porém, a
dizer que serão mudanças muito positivas, pois teremos mais transparência, mais participação, mais
engajamento. Vejo os jovens do mundo inteiro ávidos por serem protagonistas desse mundo interdependente,
contando agora com um instrumento de comunicação e participação -as redes sociais- que é formado por eles,
consolidando, agora, sim, a aldeia global. Com a boa-nova de que esses jovens estão conectados de maneira
mais intensa e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. O mundo já está e ficará
ainda mais transparente e interdependente. E isso é uma excelente notícia.
Interpretação de texto.
1- Sobre o texto acima marque V ou F
( ) O mundo em redes mostra a interdependência entre os países.
( ) Com o mundo conectado em redes as fronteiras físicas não impedem relação entre as pessoas.
( ) Os jovens do mundo árabe se organizaram através das redes sociais para as manifestações
que tiram do poder vários ditadores na região.
( ) Os jovens árabes se organizaram pelo facebook contra os governos ditadores, só não tiveram
sucesso porque os sofisticados serviços de informação secretos do governo tiveram tempo de
saber, entender e interpretar a negociação por causa da lentidão das redes.
( ) Para o autor do texto com as redes sociais os jovens estão conectados de maneira mais intensa
e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior.
( ) Para o autor do texto, por causa das redes sociais e da facilidade de informação da internet o
mundo ficará ainda mais transparente e interdependente
2- Copie do texto a parte que exemplifica a interdependência entre os países.
3- Copie do texto a parte que justifica uma interdependência cada vez maior entre os países.
4- Que redes de informação aparecem no texto?
5- No texto, o que é chamado de mídia tradicional?
6- No texto, o que caracteriza os “novos tempos”?
7- Na opinião do autor quais serão as implicações causadas pela democratização da informação, já
que o mundo está conectado?
O MUNDO EM REDE Por (Fábio Barbosa)
A Interdependência veio para ficar e já está alterando, há algum tempo, a relação entre os países. Tendências
como os fluxos migratórios, problemas ambientais e crises financeiras têm passado por cima das fronteiras,
demonstrando até pouco respeito à independência de cada país. Uma crise num mercado se alastra rápido para
outro e, portanto, aumenta a necessidade de coordenação entre os países. Acordos financeiros globais são
negociados em Basileia, acordos ambientais, em Kyoto e em Copenhague, e negociações sobre fluxos
migratórios são tratadas entre blocos econômicos, quando não através de (frustradas e frustrantes) construções
de muros. A independência de um país para definir o destino dentro dos seus domínios está sendo cada vez
mais abalada pela interdependência que se sobrepõe. Os governos não estão aparelhados para lidar com essa
crescente onda de problemas supranacionais e só agora começam verdadeiramente a buscar novos caminhos,
pressionados pelos novos tempos. A notícia é que a interdependência será cada vez maior, goste-se ou não. A
justificativa para essa interdependência cada vez maior é que com 5,3 bilhões de celulares no mundo e com
cerca de 2 bilhões de pessoas conectadas pela internet (dados da União Internacional de Telecomunicações), a
comunicação está mais rápida do que nossos padrões de conhecimento conseguem compreender. Isso impacta
a todos, mas se dá de forma mais acentuada, claro, entre os jovens. Um fato recente que tem chamado muito a
atenção é o que está acontecendo em vários países do mundo árabe. Não vou explorar o aspecto político, mas
destacar o papel dos jovens na mobilização da sociedade pelas redes sociais. Foi com esse mecanismo pouco
estruturado, mas muito eficiente, que concentrações enormes foram articuladas. Da forma como estão
organizados, os governos também não estão conseguindo compreender e muito menos controlar essa rede de
informações. É tudo muito rápido e muito fluido. Os tempos do que se chamava de “comando e controle” estão
ficando para trás. Caso recente e ilustrativo é o de alguns congressistas de países ocidentais que ficaram
perplexos com os acontecimentos no mundo árabe. O foco dessa perplexidade, porém, não é no que aconteceu
em si, mas em como lidar com essa nova situação em que a informação sobre as mobilizações chega
diretamente a eles e a todos, via redes sociais, antes mesmo que seus sofisticados serviços de informação
secretos tenham tido tempo de saber, entender e interpretar. O fenômeno das redes sociais impacta também as
empresas e, por conta disso, elas precisam aprender a tratar com novas mídias dentro de casa (blogs) e nas
relações com o mercado (Facebook, internet, blogs e Twitter). A fonte de notícias não é mais somente a mídia
tradicional. Além de TVs, jornais, revistas e rádio, a divulgação das informações também já está definitivamente
on-line, pulverizada e democratizada, caracterizando os “novos tempos”!!!. Muitos hábitos dos jovens também
estão mudando por conta disso e sua fonte de informações é muito diversa. Por exemplo, no caso de produtos e
serviços, os jovens se informam não só pela propaganda dos anunciantes, mas querem saber pelas redes
sociais o que seus amigos acham da experiência que tiveram com determinado produto ou serviço. Difícil dizer
quais serão as implicações de todas as mudanças causadas nesse mundo conectado. Arrisco-me, porém, a dizer
que serão mudanças muito positivas, pois teremos mais transparência, mais participação, mais engajamento.
Vejo os jovens do mundo inteiro ávidos por serem protagonistas desse mundo interdependente, contando agora
com um instrumento de comunicação e participação -as redes sociais- que é formado por eles, consolidando,
agora, sim, a aldeia global. Com a boa-nova de que esses jovens estão conectados de maneira mais intensa e
com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. O mundo já está e ficará ainda mais
transparente e interdependente. E isso é uma excelente notícia.
Interpretação de texto.
1- Sobre o texto acima marque V ou F
( ) O mundo em redes mostra a interdependência entre os países.
( ) Com o mundo conectado em redes as fronteiras físicas não impedem relação entre as pessoas.
( ) Os jovens do mundo árabe se organizaram através das redes sociais para as manifestações que
tiram do poder vários ditadores na região.
( ) Os jovens árabes se organizaram pelo facebook contra os governos ditadores, só não tiveram
sucesso porque os sofisticados serviços de informação secretos do governo tiveram tempo de
saber, entender e interpretar a negociação por causa da lentidão das redes.
( ) Para o autor do texto com as redes sociais os jovens estão conectados de maneira mais intensa
e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior.
( ) Para o autor do texto, por causa das redes sociais e da facilidade de informação da internet o
mundo ficará ainda mais transparente e interdependente
2- Copie do texto a parte que exemplifica a interdependência entre os países.
3- Copie do texto a parte que justifica uma interdependência cada vez maior entre os países.
4- Que redes de informação aparecem no texto?
5- No texto, o que é chamado de mídia tradicional?
6- No texto, o que caracteriza os “novos tempos”?
7- Na opinião do autor quais serão as implicações causadas pela democratização da informação, já
que o mundo está conectado?

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  • 1. O MUNDO EM REDE Por (Fábio Barbosa) A Interdependência veio para ficar e já está alterando, há algum tempo, a relação entre os países. Tendências como os fluxos migratórios, problemas ambientais e crises financeiras têm passado por cima das fronteiras, demonstrando até pouco respeito à independência de cada país. Uma crise num mercado se alastra rápido para outro e, portanto, aumenta a necessidade de coordenação entre os países. Acordos financeiros globais são negociados em Basileia, acordos ambientais, em Kyoto e em Copenhague, e negociações sobre fluxos migratórios são tratadas entre blocos econômicos, quando não através de (frustradas e frustrantes) construções de muros. A independência de um país para definir o destino dentro dos seus domínios está sendo cada vez mais abalada pela interdependência que se sobrepõe. Os governos não estão aparelhados para lidar com essa crescente onda de problemas supranacionais e só agora começam verdadeiramente a buscar novos caminhos, pressionados pelos novos tempos. A notícia é que a interdependência será cada vez maior, goste-se ou não. A justificativa para essa interdependência cada vez maior é que com 5,3 bilhões de celulares no mundo e com cerca de 2 bilhões de pessoas conectadas pela internet (dados da União Internacional de Telecomunicações), a comunicação está mais rápida do que nossos padrões de conhecimento conseguem compreender. Isso impacta a todos, mas se dá de forma mais acentuada, claro, entre os jovens. Um fato recente que tem chamado muito a atenção é o que está acontecendo em vários países do mundo árabe. Não vou explorar o aspecto político, mas destacar o papel dos jovens na mobilização da sociedade pelas redes sociais. Foi com esse mecanismo pouco estruturado, mas muito eficiente, que concentrações enormes foram articuladas. Da forma como estão organizados, os governos também não estão conseguindo compreender e muito menos controlar essa rede de informações. É tudo muito rápido e muito fluido. Os tempos do que se chamava de “comando e controle” estão ficando para trás. Caso recente e ilustrativo é o de alguns congressistas de países ocidentais que ficaram perplexos com os acontecimentos no mundo árabe. O foco dessa perplexidade, porém, não é no que aconteceu em si, mas em como lidar com essa nova situação em que a informação sobre as mobilizações chega diretamente a eles e a todos, via redes sociais, antes mesmo que seus sofisticados serviços de informação secretos tenham tido tempo de saber, entender e interpretar. O fenômeno das redes sociais impacta também as empresas e, por conta disso, elas precisam aprender a tratar com novas mídias dentro de casa (blogs) e nas relações com o mercado (Facebook, internet, blogs e Twitter). A fonte de notícias não é mais somente a mídia tradicional. Além de TVs, jornais, revistas e rádio, a divulgação das informações também já está definitivamente on-line, pulverizada e democratizada, caracterizando os “novos tempos”!!!. Muitos hábitos dos jovens também estão mudando por conta disso e sua fonte de informações é muito diversa. Por exemplo, no caso de produtos e serviços, os jovens se informam não só pela propaganda dos anunciantes, mas querem saber pelas redes sociais o que seus amigos acham da experiência que tiveram com determinado produto ou serviço. Difícil dizer quais serão as implicações de todas as mudanças causadas nesse mundo conectado. Arrisco-me, porém, a dizer que serão mudanças muito positivas, pois teremos mais transparência, mais participação, mais engajamento. Vejo os jovens do mundo inteiro ávidos por serem protagonistas desse mundo interdependente, contando agora com um instrumento de comunicação e participação -as redes sociais- que é formado por eles, consolidando, agora, sim, a aldeia global. Com a boa-nova de que esses jovens estão conectados de maneira mais intensa e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. O mundo já está e ficará ainda mais transparente e interdependente. E isso é uma excelente notícia. Interpretação de texto. 1- Sobre o texto acima marque V ou F ( ) O mundo em redes mostra a interdependência entre os países. ( ) Com o mundo conectado em redes as fronteiras físicas não impedem relação entre as pessoas. ( ) Os jovens do mundo árabe se organizaram através das redes sociais para as manifestações que tiram do poder vários ditadores na região. ( ) Os jovens árabes se organizaram pelo facebook contra os governos ditadores, só não tiveram sucesso porque os sofisticados serviços de informação secretos do governo tiveram tempo de saber, entender e interpretar a negociação por causa da lentidão das redes. ( ) Para o autor do texto com as redes sociais os jovens estão conectados de maneira mais intensa e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. ( ) Para o autor do texto, por causa das redes sociais e da facilidade de informação da internet o mundo ficará ainda mais transparente e interdependente 2- Copie do texto a parte que exemplifica a interdependência entre os países. 3- Copie do texto a parte que justifica uma interdependência cada vez maior entre os países. 4- Que redes de informação aparecem no texto? 5- No texto, o que é chamado de mídia tradicional? 6- No texto, o que caracteriza os “novos tempos”? 7- Na opinião do autor quais serão as implicações causadas pela democratização da informação, já que o mundo está conectado? O MUNDO EM REDE Por (Fábio Barbosa) A Interdependência veio para ficar e já está alterando, há algum tempo, a relação entre os países. Tendências como os fluxos migratórios, problemas ambientais e crises financeiras têm passado por cima das fronteiras, demonstrando até pouco respeito à independência de cada país. Uma crise num mercado se alastra rápido para outro e, portanto, aumenta a necessidade de coordenação entre os países. Acordos financeiros globais são negociados em Basileia, acordos ambientais, em Kyoto e em Copenhague, e negociações sobre fluxos migratórios são tratadas entre blocos econômicos, quando não através de (frustradas e frustrantes) construções de muros. A independência de um país para definir o destino dentro dos seus domínios está sendo cada vez mais abalada pela interdependência que se sobrepõe. Os governos não estão aparelhados para lidar com essa crescente onda de problemas supranacionais e só agora começam verdadeiramente a buscar novos caminhos, pressionados pelos novos tempos. A notícia é que a interdependência será cada vez maior, goste-se ou não. A justificativa para essa interdependência cada vez maior é que com 5,3 bilhões de celulares no mundo e com cerca de 2 bilhões de pessoas conectadas pela internet (dados da União Internacional de Telecomunicações), a comunicação está mais rápida do que nossos padrões de conhecimento conseguem compreender. Isso impacta a todos, mas se dá de forma mais acentuada, claro, entre os jovens. Um fato recente que tem chamado muito a atenção é o que está acontecendo em vários países do mundo árabe. Não vou explorar o aspecto político, mas destacar o papel dos jovens na mobilização da sociedade pelas redes sociais. Foi com esse mecanismo pouco estruturado, mas muito eficiente, que concentrações enormes foram articuladas. Da forma como estão organizados, os governos também não estão conseguindo compreender e muito menos controlar essa rede de informações. É tudo muito rápido e muito fluido. Os tempos do que se chamava de “comando e controle” estão ficando para trás. Caso recente e ilustrativo é o de alguns congressistas de países ocidentais que ficaram perplexos com os acontecimentos no mundo árabe. O foco dessa perplexidade, porém, não é no que aconteceu em si, mas em como lidar com essa nova situação em que a informação sobre as mobilizações chega diretamente a eles e a todos, via redes sociais, antes mesmo que seus sofisticados serviços de informação secretos tenham tido tempo de saber, entender e interpretar. O fenômeno das redes sociais impacta também as empresas e, por conta disso, elas precisam aprender a tratar com novas mídias dentro de casa (blogs) e nas relações com o mercado (Facebook, internet, blogs e Twitter). A fonte de notícias não é mais somente a mídia tradicional. Além de TVs, jornais, revistas e rádio, a divulgação das informações também já está definitivamente on-line, pulverizada e democratizada, caracterizando os “novos tempos”!!!. Muitos hábitos dos jovens também estão mudando por conta disso e sua fonte de informações é muito diversa. Por exemplo, no caso de produtos e serviços, os jovens se informam não só pela propaganda dos anunciantes, mas querem saber pelas redes sociais o que seus amigos acham da experiência que tiveram com determinado produto ou serviço. Difícil dizer quais serão as implicações de todas as mudanças causadas nesse mundo conectado. Arrisco-me, porém, a dizer que serão mudanças muito positivas, pois teremos mais transparência, mais participação, mais engajamento. Vejo os jovens do mundo inteiro ávidos por serem protagonistas desse mundo interdependente, contando agora com um instrumento de comunicação e participação -as redes sociais- que é formado por eles, consolidando, agora, sim, a aldeia global. Com a boa-nova de que esses jovens estão conectados de maneira mais intensa e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. O mundo já está e ficará ainda mais transparente e interdependente. E isso é uma excelente notícia. Interpretação de texto. 1- Sobre o texto acima marque V ou F ( ) O mundo em redes mostra a interdependência entre os países. ( ) Com o mundo conectado em redes as fronteiras físicas não impedem relação entre as pessoas. ( ) Os jovens do mundo árabe se organizaram através das redes sociais para as manifestações que tiram do poder vários ditadores na região. ( ) Os jovens árabes se organizaram pelo facebook contra os governos ditadores, só não tiveram sucesso porque os sofisticados serviços de informação secretos do governo tiveram tempo de saber, entender e interpretar a negociação por causa da lentidão das redes. ( ) Para o autor do texto com as redes sociais os jovens estão conectados de maneira mais intensa e com consciência social e ambiental maior do que a geração anterior. ( ) Para o autor do texto, por causa das redes sociais e da facilidade de informação da internet o mundo ficará ainda mais transparente e interdependente 2- Copie do texto a parte que exemplifica a interdependência entre os países. 3- Copie do texto a parte que justifica uma interdependência cada vez maior entre os países. 4- Que redes de informação aparecem no texto? 5- No texto, o que é chamado de mídia tradicional? 6- No texto, o que caracteriza os “novos tempos”? 7- Na opinião do autor quais serão as implicações causadas pela democratização da informação, já que o mundo está conectado?