1) O documento discute o plano de Deus para a família cristã e encoraja famílias a seguir o exemplo de Cristo na cruz. 2) Explica que a nossa cruz significa negar o pecado diariamente e aplica isso aos relacionamentos familiares. 3) Detalha como executar nossa cruz mudando o comportamento, mesmo que o coração ainda esteja em processo, inspirados pelo amor de Cristo.
3. Efésios 1.3–5 RA3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de
bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, 4
assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do
mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante
ele; e em amor 5 nos predestinou para ele, para a
adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade,
4. O PACTO DA REDENÇÃO
1. Deus anteviu nossa salvação ();Paulo começa louvando a Deus por todas
as bênçãos já pensadas e preparadas para nós nas regiões celestiais
(3).“Assim como”, Paulo falará de outra bênção preparada para nós nas
regiões celestiais (4). Fomos escolhidos nele, ou seja, o escolhido foi ele, e
quem estivesse nele, seria salvo. Esta escolha foi feita antes da criação do
universo. Os que foram escolhidos em Cristo, foram escolhidos para serem
santos. Além disso, é dito (5) que fomos predestinados para ele, para
sermos dele, de Jesus. Sendo de Jesus, seríamos adotados como filhos de
Deus Pai também. Dicionário “Beneplácito”: Aprovação de alguma coisa
por uma instância superior; Demonstração de consentimento ou
aprovação.
5.
6. As famílias cristãs estão
fragilizadas por causa da
oposição e forte influência
do mundanismo e
secularismo de nossos dias.
Nossos jovens têm acesso à
vida sexual ativa cada vez
mais precocemente.
O número de cônjuges que
traem tem aumentado
consideravelmente. Filhos de
crentes têm se mostrado
cada vez mais rebeldes a
seus pais.
7. livros. Baseado em Isaías 53.12 (“Por isso, eu lhe
darei muitos como a sua parte, e com os
poderosos repartirá ele o despojo, porquanto
derramou a sua alma na morte; foi contado com
os transgressores; contudo, levou sobre si o
pecado de muitos e pelos transgressores
intercedeu”)
8. João 3
…13 Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser
Aquele que veio do céu: o Filho do homem que
está no céu. 14 Assim como Moisés levantou a
serpente no deserto, desse mesmo modo é
necessário que o Filho do homem seja
levantado, 15 para que todo o que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.
9. MARCOS 8:34 34
Então ele chamou a multidão e os discípulos e
disse: "Se alguém quiser acompanhar-me,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
O principal símbolo do cristianismo é a cruz. Ela foi o
instrumento usado por Deus para a execução de seu Filho em
nosso lugar. No entanto, ela não é objeto de culto cristão, mas
um símbolo de nossa salvação.
10. I. O fundamento da nossa
cruz
III. A execução da nossa
cruz
II. A motivação da nossa
cruz
11. Apenas uma perspectiva bíblica da cruz de
Cristo e da nossa cruz poderá fazer a diferença.
Aprendamos com toda atenção e carinho o que Deus
tem a nos ensinar acerca da cruz, a fim de
remodelarmos nossas famílias, à luz do modelo bíblico
de uma família sadia.
12. I. O FUNDAMENTO DA NOSSA CRUZ
Antes de tudo, precisamos entender o que significa a nossa cruz. Nossa cruz é a cruz que
Jesus disse que devemos carregar. Cristo nos diz: “Se alguém quiser vir após mim, a si
mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (cf. Mc 8.34). O próprio versículo explica o
que significa carregar a cruz: negar a si mesmo. Desta forma, quando falamos de nossa cruz,
estamos nos referindo ao processo diário de negar ao pecado. Todos os dias somos
tentados a pecar, mas devemos dizer não à nossa natureza pecaminosa.
A importância da nossa crucificação para a família da aliança se dá por diversos motivos. A
teologia da cruz se aplica na família da aliança a começar pelos relacionamentos internos da
família da aliança: aplica-se quando a esposa precisa dizer não ao seu desejo de insurgir-se
contra seu marido; aplica-se quando o marido precisa negar a si mesmo para servir sua
esposa; aplica-se quando os pais precisam negar sua ira a fim de educar os filhos com amor;
aplicase quando os filhos precisam negar a si mesmos para honrar seus pais.
13. II. A MOTIVAÇÃO DA NOSSA CRUZ
A nossa cruz está intimamente ligada à cruz de Cristo. Somos motivados a carregar
nossa cruz porque a cruz de Cristo nos constrange. Paulo afirma exatamente isso
quando diz que “o amor de Cristo nos constrange” (cf. 2Co 5.14). O contexto desta
passagem afirma que Deus nos reconciliou consigo mesmo em Cristo. Essa
reconciliação aconteceu na cruz.
Ainda que não consigamos viver perfeitamente sem pecado, devemos ser
incansáveis na busca por agradar a Deus. Nossa cruz é motivada pela cruz de Cristo.
Nossa cruz é ordenada
pelo próprio Cristo. Nossa cruz é resultado da cruz de Cristo. Quando entendermos
isso, ser um bom marido, uma boa esposa, um bom filho, bons pais será uma tarefa
menos difícil, menos pesada, pois, quando sentirmos ódio, impaciência, ira, cobiça,
rancor, o amor de Cristo revelado na cruz gratuitamente nos constrangerá a
retribuirmos assim ao nosso próximo, começando dentro da própria família.
14. III. A EXECUÇÃO DA NOSSA CRUZ
Para conseguirmos carregar nossa cruz, de forma prática, em nosso dia a dia,
precisamos entender alguns aspectos de nossa crucificação. Quando os
entendermos, estaremos aptos a negar a nós mesmos.
A crucificação é, nas palavras do teólogo anglicano John Stott, “com toda
probabilidade, o método mais cruel de execução jamais praticado, pois
deliberadamente atrasa a morte até que a máxima tortura seja atingida. Antes de
morrer, a vítima podia sofrer durante dias”Não conseguimos controlar e mudar
nosso coração, porque ele é desesperadamente corrupto (cf. Jr 17.9). No entanto,
podemos mudar nosso comportamento. E é exatamente isso que a Bíblia nos
exige: “Sede vós também santos em todo o vosso procedimento” (cf.
1Pe 1.15 - ARIB). Isso significa que você não deve esperar se ver livre da mágoa para
poder tratar bem seu cônjuge. Faça o bem a ele, mesmo que em seu coração você
tenha mágoa. Trate bem sua esposa, mesmo que seu coração não queira. Seja
submisso a seus pais, mesmo que seu coração não queira.
15. CONCLUSÃO
Aprendemos que o fundamento da nossa cruz é a cruz de
Cristo. Entendemos o quão profundo foi o seu amor, ao
submeter-se a tamanha dor física e, principalmente,
espiritual naquela cruz. Todo esse sofrimento de Cristo deve
nos motivar a carregar nossa cruz. É preciso levar em
consideração que é possível mudar o nosso
comportamento, ainda que submetamos a mudança de
nosso coração a Deus, devido à nossa incapacidade de
mudá-lo.
16. APLICAÇÃO
Se você está profundamente magoada(o) com seu cônjuge e
acha que ele não merece seu carinho e seus cuidados, então
olhe para a cruz de Cristo, pois Cristo carregou a cruz e
morreu sobre ela por pessoas que não mereciam isso, por
pessoas que o ofendiam e ainda o ofendem todos os dias.
Então, presenteie seu cônjuge com algo que lhe agrade,
como Deus faz com você todos os dias, sendo paciente e
abençoando-o por causa da cruz.