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OsenhorCarlosGalveabor-
dou aspectos históricos do hospital,
fez diversas indagações ao secretário
de Saúde e sugeriu a criação de um
conselho paritário para administrar o
hospital formado 50% pelo poder pú-
blicoe50%pelasociedade civil.Suge-
riuaoExecutivoeLegislativoquecon-
vidassemaUNIMED,porexemplo,pa-
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com uma entidade. Enfatizou que o
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A senhora Lydia Villela Mi-
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dos Remédios de Assistência à Saúde
(ANSRAS)paraadministrarohospital.
Falou que, naquela época, o municí-
pio e o hospital estavam passando
por situação semelhante à de agora e
queaAssociação foicriada após aSão
Camilo ameaçar que não mais admi-
nistraria o Hospital local. Citou que o
trabalho foiemvão,poisaAssociação
não era formada por religiosos, con-
dição ainda necessária para adminis-
trar o hospital, conforme consta em
testamento deixado pelo Monsenhor
JoãodeDeus.EntregouàCâmaraado-
cumentação elaborada naquela épo-
ca, para conhecimento dos vereado-
res.
O diretor Clínico do Hospi-
tal de Caxambu, doutor Leonardo
AlvesBatista,informouqueohospital
atendeu 3.400 pacientes, em maio;
que realiza cerca de 60 cirurgias por
mês e que atende 200 pessoas por
dia,emdiversasespecialidadeseque
possui 50 profissionais. Considerou
sériooproblemadosplantõesnacida-
AudiênciaPública
26 de junho
O secretário municipal de
Saúde, Helder Vilela Siqueira, infor-
mouqueaprefeituradeCaxambu es-
tá com o pagamento em dia com o
Hospital, repassando R$ 88.836,36
para a unidade de Pronto Atendi-
mento. Falou da sua preocupação ao
tomar conhecimento que a entidade
o
SãoCamilo,nodia1 dejulho,forma-
lizaria a denúncia do contrato com o
Sistema Único de Saúde (SUS), à Se-
cretaria deEstado da Saúde eao Ges-
tor do SUS, à Secretaria Municipal de
SaúdeeaoConselhoMunicipaldeSaú-
de.
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dada através de ofício, datado de 24
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São Vicente de Paulo, padre Justino
Scatolin. O documento informa que
decorrido o prazo de denúncia e res-
cisãodecontrato,encerrariatodasas
atividades hospitalares deixando de
atenderqualquerpessoaemsuasde-
pendências, com a demissão e inde-
nização dos empregados e rescisão
doscontratosdosprestadoresdeser-
viços e fornecedores. Disse que a no-
va administração manteria os empe-
nhadosecomprometidoscomohos-
pital.
O secretário garantiuqueo
hospital não será fechado, e que se a
São Camilo deixar a administração, a
prefeituraassumiráaresponsabilida-
de,masquenãosetornaráumhospi-
tal municipal. Desta forma, terá que
contar com o apoio, a contribuição e
a parceria da população, como ocor-
re nos hospitais de Aiuruoca e Bae-
pendi.Dissetambémqueintegrariao
hospital na rede de saúde, o que não
aconteceatualmente.
Informou que a São Camilo
está cobrando mais R$ 55.500,00
mensais para o Pronto Atendimento,
e que a prefeitura não tem como
aportarestevalor,pois não constano
Orçamento. Pediu que a Sociedade
Beneficentecumprisse ocontratofir-
mado até o final do ano com o muni-
cípio. Disse que se a São Camilo dei-
xar a administração, a estrutura per-
manecerá pronta para os novos ges-
tores. Informou que a Administração
Municipal tem uma real noção da re-
ceita e da despesa do hospital e que
solicitaráoapoiodoGovernodoEsta-
do para resolver o citado problema.
Reafirmou que o Hospital de Caxam-
bunãosetornarámunicipal.
Jornal da Câmara Municipal de Caxambu
5Junho 2013 Câmara Aberta
Câmara discute situação do Hospital
de, devido à baixa remuneração.
Explicou que em Cruzília são pagos
R$ 1.600,00 por 24 horas de traba-
lho; em Baependi, R$ 2.000,00, du-
ranteasemanaeR$2.400,00,nosfi-
nais de semana, mais R$ 1.000,00,
por 12 horas. Informou que estava
pleiteando junto a São Camilo R$
1.5000,paraCaxambu,oquenãofo-
ra possível, acarretando dificulda-
desparaacontrataçãodeplantonis-
tas.Informouqueohospitallocalpa-
ga R$ 1.200,00 nos plantões de final
de semana e R$ 1.000,00 durante a
semana por 24 horas e R$ 500,00
por 12 horas. Informou que o valor
da diária paga pelo Sistema Único
de Saúde dá prejuízo para qualquer
hospital, não cobrindo as despesas
do paciente e que Caxambu atende
mais de 95% pelo SUS. Destacou
que o hospital local possui médicos
de diversas especialidades, que in-
clusiveatendem em outrascidades,
segundo ele, em Caxambu, com o
mesmo tipo de atendimento, usan-
do os medicamentos e equipamen-
tos iguais aos dos outros hospitais
daregião. Elogiou ocorpoClínicodo
hospital,informandoquemuitosco-
legas recebem R$ 100,00 por dia de
plantãosobreaviso. Enfatizouque o
momento exige responsabilidade e
que o problema com a São Camilo
deve ser resolvido com segurança,
para que a população não deixe de
seratendida.
Osenhor Guilherme Pere-
ira recordou das negociações ocor-
ridas há 4 anos, sem sucesso, tendo
o ex-prefeito que ceder aos valores
impostospela São Camilo. Sugeriu a
formaçãodeumasociedade deeco-
nomia mistaparaadministrarohos-
pitalecriticouasuafaltadeestrutu-
ra.Destacouanecessidadedeseres-
gatar a credibilidade do hospital e
considerou que o município tem
condições de gerir a unidade. Enfa-
tizou a importância da sua perma-
nência, não só para os caxambuen-
ses, mas, também, para os turistas
quevisitamacidade.
O prefeito Ojandir Belini
(Jurandir) recordou das negociações
ocorridas no início do ano para au-
mentar o repasse para a São Camilo,
o q u e fo ra a c o r d a d o e m R $
88.836,36 mensais, compromisso
honradocomoapoiodaCâmara.Dis-
se que a contrapartida era a melho-
ria dos plantões, o que não ocorreu.
Recordoudoofício recebido,contra-
riando os valores propostos em reu-
niões e surpreendendo o Executivo.
Comentouqueambos têmdireitole-
galderescindir ocontrato,apesar de
nãoconcordarcomessadecisão.
Demonstrou-sepreocupa-
do com a ação civil pública movida
pelo Ministério Público obrigando o
município a garantir aos cidadãos a
prestaçãodeserviçosmédicosehos-
pitalares de prontoatendimentoem
regime de plantão 24 horas. A ação
inclusivepropõe uma punição parao
município enão sóparaaSão Camilo
em multa diária no valor de R$
50.000.00. Considerou a situação
bem pior do que parecia ser em vir-
tudedoposicionamentodoMinisté-
rioPúblico.
Segundo ele, o hospital te-
riaqueterdoisplantonistas,umpara
oProntoAtendimento,mantidopelo
município e outro, pelo hospital, pa-
ra as demais ocorrências. Enfatizou
quenuncahouveumacontrapartida
noatendimentodohospital.
Elogiou o corpo Clínico e
enfatizou que serealmenteaSão Ca-
milo não tem condições de adminis-
trarohospital, deveentregarassuas
chaves ao município. Para ele, uma
parceriade50%pelopoderpúblicoe
50% pela iniciativa privada “quebra-
ria”aprefeitura.
Cumprimentou a Câmara
pelarealizaçãodaAudiência Pública,
afimdetratarde“umproblemadaci-
dadeenãoapenasdospoderescons-
tituídos”,econclamouauniãodeto-
dos para “tirar a São Camilo de Ca-
xambu”, enfatizando que exigiria a
chave do prédio, a fim de ser admi-
OsenhorGuilhermeMartinsdosSantosparti-
cipou daReunião Ordinária realizada pela Câmara,no
dia6demaio.Naoportunidade,elesolicitou o térmi-
no da construção do vestiário da quadra de esportes
dobairroSantaRita.
No dia 13, a Câmara enviou um ofício ao Exe-
cutivosolicitando asprovidências cabíveiscomafina-
lidade de atender os moradores. Porém, no dia 20 de
maio, o Executivo informou que a referida obra é de
iniciativa da Associação do bairro e que a prefeitura
nãopossuiprojetoparaasuaconclusão.
nistrado pelo município através de
umaAssociação.
Manifestações dos vereadores
Paraovice-presidenteCló-
vis Almeida, aSão Camilo estásendo
irresponsável ao forçar o aumento
dorepassenomeiodoano,contrari-
andooqueforaacordado comoMu-
nicípio de Caxambu no início de
2013. Indagou se a equipe que tra-
balha atualmente no hospital esta-
ria firme e empenhada para compor
afuturaadministração.
OsecretárioDenílsonMar-
tins e o vereador Fábio Curi demons-
traram-se preocupados com a atitu-
deimediataasertomadapelaprefe-
itura nocasodoefetivoencerramen-
to das atividades pela São Camilo e
indagaram se a prefeitura teria con-
dições de arcar com estas responsa-
bilidades.
Para o vereador Fábio, o
momento não é de achar culpados,
mas, sim, uma solução para o pro-
blema.
Para o presidente da Câ-
mara, Marcos Halfeld, a Casa esta-
rá com a população empenhada pa-
ra manter o hospital aberto. Disse
que todos seriam conclamados pa-
ra assumir o hospital como aconte-
ce em Aiuruoca e Baependi. Para
ele, chegou à hora de o município to-
mar uma atitude a fim de definiti-
vamente resolver a questão. Disse
que não via melhorias no hospital
pela São Camilo, e, sim, através de
verbas municipais ou de emendas
parlamentares. Considerou que a
São Camilo não tem mais interesse
financeiro pelo hospital local. Rea-
firmou que a população tem condi-
ções de administrar o hospital, inde-
pendente da São Camilo, e enfati-
zou que realmente chegou seu mo-
mento de encerrar as suas ativida-
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Citou que o trabalho foiemvão,poisaAssociação não era formada por religiosos, con- dição ainda necessária para adminis- trar o hospital, conforme consta em testamento deixado pelo Monsenhor JoãodeDeus.EntregouàCâmaraado- cumentação elaborada naquela épo- ca, para conhecimento dos vereado- res. O diretor Clínico do Hospi- tal de Caxambu, doutor Leonardo AlvesBatista,informouqueohospital atendeu 3.400 pacientes, em maio; que realiza cerca de 60 cirurgias por mês e que atende 200 pessoas por dia,emdiversasespecialidadeseque possui 50 profissionais. Considerou sériooproblemadosplantõesnacida- AudiênciaPública 26 de junho O secretário municipal de Saúde, Helder Vilela Siqueira, infor- mouqueaprefeituradeCaxambu es- tá com o pagamento em dia com o Hospital, repassando R$ 88.836,36 para a unidade de Pronto Atendi- mento. Falou da sua preocupação ao tomar conhecimento que a entidade o SãoCamilo,nodia1 dejulho,forma- lizaria a denúncia do contrato com o Sistema Único de Saúde (SUS), à Se- cretaria deEstado da Saúde eao Ges- tor do SUS, à Secretaria Municipal de SaúdeeaoConselhoMunicipaldeSaú- de. Explicou que a notícia foi dada através de ofício, datado de 24 de maio, assinado pelo superinten- dente da Sociedade Beneficente São Camilo, Hospital Casa de Caridade São Vicente de Paulo, padre Justino Scatolin. O documento informa que decorrido o prazo de denúncia e res- cisãodecontrato,encerrariatodasas atividades hospitalares deixando de atenderqualquerpessoaemsuasde- pendências, com a demissão e inde- nização dos empregados e rescisão doscontratosdosprestadoresdeser- viços e fornecedores. Disse que a no- va administração manteria os empe- nhadosecomprometidoscomohos- pital. O secretário garantiuqueo hospital não será fechado, e que se a São Camilo deixar a administração, a prefeituraassumiráaresponsabilida- de,masquenãosetornaráumhospi- tal municipal. Desta forma, terá que contar com o apoio, a contribuição e a parceria da população, como ocor- re nos hospitais de Aiuruoca e Bae- pendi.Dissetambémqueintegrariao hospital na rede de saúde, o que não aconteceatualmente. Informou que a São Camilo está cobrando mais R$ 55.500,00 mensais para o Pronto Atendimento, e que a prefeitura não tem como aportarestevalor,pois não constano Orçamento. Pediu que a Sociedade Beneficentecumprisse ocontratofir- mado até o final do ano com o muni- cípio. Disse que se a São Camilo dei- xar a administração, a estrutura per- manecerá pronta para os novos ges- tores. Informou que a Administração Municipal tem uma real noção da re- ceita e da despesa do hospital e que solicitaráoapoiodoGovernodoEsta- do para resolver o citado problema. Reafirmou que o Hospital de Caxam- bunãosetornarámunicipal. Jornal da Câmara Municipal de Caxambu 5Junho 2013 Câmara Aberta Câmara discute situação do Hospital de, devido à baixa remuneração. Explicou que em Cruzília são pagos R$ 1.600,00 por 24 horas de traba- lho; em Baependi, R$ 2.000,00, du- ranteasemanaeR$2.400,00,nosfi- nais de semana, mais R$ 1.000,00, por 12 horas. Informou que estava pleiteando junto a São Camilo R$ 1.5000,paraCaxambu,oquenãofo- ra possível, acarretando dificulda- desparaacontrataçãodeplantonis- tas.Informouqueohospitallocalpa- ga R$ 1.200,00 nos plantões de final de semana e R$ 1.000,00 durante a semana por 24 horas e R$ 500,00 por 12 horas. Informou que o valor da diária paga pelo Sistema Único de Saúde dá prejuízo para qualquer hospital, não cobrindo as despesas do paciente e que Caxambu atende mais de 95% pelo SUS. Destacou que o hospital local possui médicos de diversas especialidades, que in- clusiveatendem em outrascidades, segundo ele, em Caxambu, com o mesmo tipo de atendimento, usan- do os medicamentos e equipamen- tos iguais aos dos outros hospitais daregião. Elogiou ocorpoClínicodo hospital,informandoquemuitosco- legas recebem R$ 100,00 por dia de plantãosobreaviso. Enfatizouque o momento exige responsabilidade e que o problema com a São Camilo deve ser resolvido com segurança, para que a população não deixe de seratendida. Osenhor Guilherme Pere- ira recordou das negociações ocor- ridas há 4 anos, sem sucesso, tendo o ex-prefeito que ceder aos valores impostospela São Camilo. Sugeriu a formaçãodeumasociedade deeco- nomia mistaparaadministrarohos- pitalecriticouasuafaltadeestrutu- ra.Destacouanecessidadedeseres- gatar a credibilidade do hospital e considerou que o município tem condições de gerir a unidade. Enfa- tizou a importância da sua perma- nência, não só para os caxambuen- ses, mas, também, para os turistas quevisitamacidade. O prefeito Ojandir Belini (Jurandir) recordou das negociações ocorridas no início do ano para au- mentar o repasse para a São Camilo, o q u e fo ra a c o r d a d o e m R $ 88.836,36 mensais, compromisso honradocomoapoiodaCâmara.Dis- se que a contrapartida era a melho- ria dos plantões, o que não ocorreu. Recordoudoofício recebido,contra- riando os valores propostos em reu- niões e surpreendendo o Executivo. Comentouqueambos têmdireitole- galderescindir ocontrato,apesar de nãoconcordarcomessadecisão. Demonstrou-sepreocupa- do com a ação civil pública movida pelo Ministério Público obrigando o município a garantir aos cidadãos a prestaçãodeserviçosmédicosehos- pitalares de prontoatendimentoem regime de plantão 24 horas. A ação inclusivepropõe uma punição parao município enão sóparaaSão Camilo em multa diária no valor de R$ 50.000.00. Considerou a situação bem pior do que parecia ser em vir- tudedoposicionamentodoMinisté- rioPúblico. Segundo ele, o hospital te- riaqueterdoisplantonistas,umpara oProntoAtendimento,mantidopelo município e outro, pelo hospital, pa- ra as demais ocorrências. Enfatizou quenuncahouveumacontrapartida noatendimentodohospital. Elogiou o corpo Clínico e enfatizou que serealmenteaSão Ca- milo não tem condições de adminis- trarohospital, deveentregarassuas chaves ao município. Para ele, uma parceriade50%pelopoderpúblicoe 50% pela iniciativa privada “quebra- ria”aprefeitura. Cumprimentou a Câmara pelarealizaçãodaAudiência Pública, afimdetratarde“umproblemadaci- dadeenãoapenasdospoderescons- tituídos”,econclamouauniãodeto- dos para “tirar a São Camilo de Ca- xambu”, enfatizando que exigiria a chave do prédio, a fim de ser admi- OsenhorGuilhermeMartinsdosSantosparti- cipou daReunião Ordinária realizada pela Câmara,no dia6demaio.Naoportunidade,elesolicitou o térmi- no da construção do vestiário da quadra de esportes dobairroSantaRita. No dia 13, a Câmara enviou um ofício ao Exe- cutivosolicitando asprovidências cabíveiscomafina- lidade de atender os moradores. Porém, no dia 20 de maio, o Executivo informou que a referida obra é de iniciativa da Associação do bairro e que a prefeitura nãopossuiprojetoparaasuaconclusão. nistrado pelo município através de umaAssociação. Manifestações dos vereadores Paraovice-presidenteCló- vis Almeida, aSão Camilo estásendo irresponsável ao forçar o aumento dorepassenomeiodoano,contrari- andooqueforaacordado comoMu- nicípio de Caxambu no início de 2013. Indagou se a equipe que tra- balha atualmente no hospital esta- ria firme e empenhada para compor afuturaadministração. OsecretárioDenílsonMar- tins e o vereador Fábio Curi demons- traram-se preocupados com a atitu- deimediataasertomadapelaprefe- itura nocasodoefetivoencerramen- to das atividades pela São Camilo e indagaram se a prefeitura teria con- dições de arcar com estas responsa- bilidades. Para o vereador Fábio, o momento não é de achar culpados, mas, sim, uma solução para o pro- blema. Para o presidente da Câ- mara, Marcos Halfeld, a Casa esta- rá com a população empenhada pa- ra manter o hospital aberto. Disse que todos seriam conclamados pa- ra assumir o hospital como aconte- ce em Aiuruoca e Baependi. Para ele, chegou à hora de o município to- mar uma atitude a fim de definiti- vamente resolver a questão. Disse que não via melhorias no hospital pela São Camilo, e, sim, através de verbas municipais ou de emendas parlamentares. Considerou que a São Camilo não tem mais interesse financeiro pelo hospital local. Rea- firmou que a população tem condi- ções de administrar o hospital, inde- pendente da São Camilo, e enfati- zou que realmente chegou seu mo- mento de encerrar as suas ativida- des em Caxambu. Vestiário da quadra do Santa Rita