Este documento apresenta 5 atividades para uma lição de português da 1a série do ensino médio. A primeira atividade pede para conjugar verbos em todos os tempos e modos. A segunda atividade pede para ler um poema e fazer uma análise. A terceira atividade propõe redigir um artigo de opinião sobre os malefícios do cigarro para jovens. A quarta atividade pede para redigir um texto sobre a interferência do poder público no combate à obesidade. A quinta atividade pede para
1. Lição 3 - 1EM
Atividade I
Conjugar os verbos comprar, vender, dividir, ser, estar e ter em todos os tempos e modos.
Atividade II
Ler o poema “Barca bela”, de Almeida Garret e sua análise no site
http://www.secrel.com.br/JPOESIA/laeticiajensen5.html.
Em seguida, utilizando a análise lida como exemplo, faça sua própria análise do poema abaixo.
A Tempestade (1828)
Almeida Garret
Sobre um rochedo
Que o mar batia,
Triste gemia
Um desgraçado,
Terno amador.
Já nem lhe caem
Dos olhos lágrimas,
Suspiros férvidos
Apenas contam
Seu triste amor.
Ondas, clamava o mísero,
Ondas que assim bramais,
Ouvi meus tristes ais!
Horrível tempestade,
Medonho furacão,
Não é mais agitado
Do que o meu coração,
O vosso despregado,
Horrisonoo bramar!
Ancia que atropela
Meu lânguido peito,
É mais violenta
Que o tempo desfeito,
Que a onda encapela,
Que a agita a tormenta
No seio do mar.
Mas, ah! se o negrume
O sol dissipara
Calmara
Seu nume,
O horror do tufão.
Assim à minha alma
A calma
Daria
De Armia
Um sorriso:
Um raio de esprança
Do paraíso
Traria
A bonança
Ao meu coração.
Atividade III
Proposta de Redação
Leia com atenção o texto abaixo e, a partir das informações nele apresentadas, produza um artigo de
opinião com o intuito de discutir os malefícios causados pelo cigarro aos jovens.
Quem é jovem corre mais riscos
Há 25 doenças relacionadas com cigarro, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Algumas atingem
mais diretamente quem começa a fumar antes dos 20 anos. Todo mundo sabe que fumar pode causar câncer no
pulmão. Mas poucos sabem que o cigarro é responsável por 90% das mortes por câncer do pulmão, ou seja, quase
todas.
E mais: nesse caso, para os jovens fumantes, o cigarro é duas vezes mais danoso. O geneticista John
Wiencke, da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco, constatou que quem começa a
2. fumar na adolescência – mesmo abandonando o uso mais tarde – apresenta duas vezes mais alterações de DNA do
pulmão por causa das substâncias químicas que compõem o cigarro, uma via direta para o câncer.
E, por falar nisso, a cada tragada, são ingeridas, além da nicotina, cerca de 4.700 substâncias tóxicas, que
vão do arsênico e monóxido de carbono a elementos radioativos, corantes e agrotóxicos.
Como diz Luisa Godfarb, do Inca (Instituto Nacional do Câncer), adoecer de câncer pode levar até 20 anos,
mas o cigarro é uma droga super competente e faz o estrago direitinho. “Se você começa a fumar aos 10 anos, com
30 já pode estar sujeito a uma doença, justo quando começa a querer ter filhos e conquista sucesso profissional.”
Para as meninas, que estão fumando mais [...] um aviso: a combinação de cigarro com pílula anticoncepcional
pode ser trágica. “Hoje as meninas se iniciam sexualmente mais cedo, começam a usar pílula mais cedo também e
estão fumando mais. Assim, ficam mais expostas e por mais tempo a essa combinação, que potencializa algumas
complicações”, diz a obstetra Cristina Guazzelli, da Unifesp. [...]
Cigarro e pílula podem alterar o metabolismo lipídico, o que aumenta a fração ruim do colesterol (LDC-C).
Isso provoca a formação de arteriosclerose. Parece complicado, mas o importante é que “se não houver cuidados
podem ocorrer complicações graves, como o infarto do miocárdio”, diz a obstetra. [. . .]
(Fátima Gigliotti. Folha de S. Paulo, 31/5/99)
Atividade IV
Proposta de Redação
Estado adota medidas contra epidemia de obesidade.
GUSTAVO PRUDENTE - Folha de São Paulo (07/08/2003)
Um instrumento de peso surge para auxiliar no combate à obesidade: a justiça, que chega para somar-se
à pressão social e às recomendações médicas na guerra a essa doença que já foi classificada de epidemia pela
OMS (Organização Mundial de Saúde).
No Rio de Janeiro, por exemplo, a prefeitura baixou dois decretos no mês passado. Um deles, que vigora
dentro de três meses, obriga as redes de fast-food a informarem as calorias e os valores nutricionais dos seus
lanches. Além disso, desde o ano passado, no Rio, a exemplo de Florianópolis, as cantinas de escolas
municipais estão proibidas de vender e fazer propaganda de alimentos hipercalóricos.
Em São Paulo, a novidade é a ação civil protocolada pelo Ministério Público que incide sobre os dois
principais fabricantes de refrigerante do país. O que se requisita: advertência nos rótulos sobre os riscos do
consumo excessivo dos refrigerantes e restrição da publicidade para o público infantil.
Propostas desse tipo suscitam algumas questões. Será que uma lei pode funcionar como dieta de
emagrecimento ou ter o poder de barrar o crescimento de gordos no país? Ou a mudança de hábitos alimentares
passa, antes de mais nada, pela educação, e não pela legislação? Afinal, direito de escolher o que se come todo
mundo tem. Mas a escolha implica ter conhecimento das opções (. . .)
Às vezes, mesmo com informação, o cidadão escolhe a opção de vida menos saudável. Os motivos
podem ser diferentes problemas físicos e/ou psíquicos, como falta de auto-estima, educação alimentar
imprópria durante a infância ou ainda a busca, na saúde e em todas as áreas da vida, da filosofia do rápido e
fácil. A mesma dos fast-foods, que são um dos vilões da obesidade. (. . .)
Para a psicóloga e colunista da Folha Rosely Sayão, radicalizar, simplesmente permitindo ou proibindo
tudo, é sempre a saída mais fácil, porque dispensa o ato de educar. Ao colocar restrições, é preciso explicá-las o
que não significa dar palestras de nutrição. “Diálogo com criança que quer tomar refrigerante não existe. Ela
não está preocupada com o futuro, mas com seu prazer imediato. O melhor a fazer é liberar alguns dias e
controlar em outros. Dessa forma, ela aprenderá mecanismos de auto-regulação”, diz.
Há um ponto em que todos os profissionais concordam: a boa educação alimentar da criança passa,
necessariamente, pela reeducação dos pais.
“São eles que dão os alimentos hipercalóricos, seja por falta de informação, seja porque não ligam, seja
porque não sabem dizer não”, afirmam Kaufman.
A partir dos fragmentos acima, escreva um artigo apresentando seu posicionamento acerca da
interferência do poder público no combate à obesidade.
3. Atividade V
Acessar o site http://www.denatran.gov.br/campanhas/hotsite/index.html
Assista o vídeo 1 – Trânsito - da série “Trânsito Consciente” e redija um texto respondendo à seguinte
pergunta: E você, como vê o trânsito?
Anote suas ideias com clareza, pois discutiremos esse tema em sala de aula.