1. A LIVRE AGÊNCIA DO HOMEM
P ensamento claro é muito mais necessário quando vimos a tratar da livre agência do homem. A lguns a imaginam
assunto muito difícil por terem feito dele algo diferente do que é. P ela mesma razão alguns tem acusado que a doutrina
de eleição incondicional, doutrina bíblica e batista, destrói a livre agência do homem.
Bem diz Spurgeon: ! Em referencia à matéria da predestinação e livre arbítrio, muitas vezes ouvi homens perguntarem:
! C omo as fazeis concordar?? A cho que há uma outra pergunta apenas tão difícil a solver: ! C omo as fazeis diferir??
A mbas podem ser feitas tão facilmente colidir como colidir. A mim me parece um problema que não pode ser
estabelecido e um assunto que não precisa de solução? (Sermons, V ol. 13, pág. 31).
I. A LIV RE A GÊNC IA DO HO M EM É U M A DO U T RINA BA T IST A
A declaração de Fé de New Hampshire, largamente aceita entre os batistas, declara que a eleição é ! perfeitamente
coerente com a livre agência do homem?.
O falecido George W. M cDaniel, quando presidente da C onvenção Batista do Sul, disse numa carta pessoal ao autor
deste livro: ! A posição batista tanto reconhece a soberania divina como a livre agência moral?.
Spurgeon diz: ! A predestinação de Deus não destrói a livre agência do homem nem alivia a responsabilidade do
P ecador? (Sermons, V ol. 13, pág. 30).
D. F. Estes (Seminário T eológico de Hamilton e U niversidade de C olgate) diz: ! A liberdade moral do homem foi
claramente sustentada por P aulo e não menos positiva e tenazmente por causa de certas outras idéias que ele
sustentou e que a alguns parecem estar inconsistentes entre si (New T estament T heology, pág. 104).
Diz W. W. Hamilton: ! Deus uniu certos grandes fatos na salvação e nós devemos, segurissimamente, angustiar -nos se
deixarmos de o reconhecer. Soberania e livre arbítrio vêem-se intimamente relacionados quando P edro disse no grande
revivamento do P entecostes: ! Sendo Ele entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, pelas mãos ímpias
de injustos vós O matastes? (Bible Evangelism, pág. 90).
J. M . P endleton diz: ! Não há verdades mais claramente reveladas na Bíblia do que a que Deus é soberano e o homem é
livre? (C hristian Doctrines, pág. 103).
E. Y . M ullins diz: ! O livre arbítrio no homem é uma verdade tão fundamental como qualquer outra Evangelho e não
deve ser jamais cancelada em nossas disposições doutrinárias; sem ela o homem não seria homem e Deus jamais nos
rouba de nossa verdadeira virilidade moral em salvar-nos? (Baptist Beliefs, pág. 26).
J. P . Boyce diz: ! O livre agência pertence à natureza de uma criatura moral inteligente. Deve ter ela liberdade de
escolha, ou não seria responsável por sua ação. A própria essência da responsabilidade consiste no poder de ação
contrária, assim quisera alguém? (A bstract of Systematic T heology, pág. 224).
A . H. Strong diz: ! Livre agência ... tem-se mostrado ser consistente com os decretos (de Deus)? (Systematic T heology,
pág. 177).
Está manifesto pelas citações supra que a livre agência, segundo o seu uso entre autores batistas, deve ter significado
diferente daquele que muita gente entende ser. Spurgeon, Estes, P endleton, M ullins, Boyce e Strong são todos claros
no seu ensino da eleição incondicional. Isto nos leva então a considerar.
II. DEFINIDA A LIV RE A GÊNC IA
1. P ELO S DIC IO NÁ RIO S.
Funk e Wagnall?s Desk Standard Dictionary define a livre agência como ! a faculdade ou capacidade de agir livremente,
isto é, sem constrangimento da vontade?.
Webster?s New International Dictionary, ao definir o termo ! livre?, na sua aplicação aos atos de um ser moral, diz:
! Não determinado por algo além de sua própria natureza ou ser; não necessitado por uma causa ou agência externas;
escolhendo ou capaz de escolher por si mesmo; como um livre agente?.
2. P ELO S ESC RIT O RES T EO LÓ GIC O S P A DRÕ ES.
N. L. Rice diz: ! A livre agência não é nada mais ou menos do que agir sem compulsão e de acordo com os próprios
desejos e inclinações de alguém? (God Sovereign and M an Free, pág. 58).
J. M . P endleton repete a definição de A ndré Fuller, que é como segue: ! U m livre agente é um ser inteligente que está
em liberdade para agir segundo sua escolha, sem compulsão ou restrição? (C hristian Doctrines, pág. 104).
2. A . H. Strong diz: ! Livre agência é a faculdade de autodeterminar-se em vista de motivos ou poder de o homem (a)
escolher entre motivos e (b) dirigir sua atividade subseqüente conforme com o motivo assim escolhido? (Systematic
T heology, pág. 176).
Lutero negou o ! livre arbítrio? como era empregado pelo seu grande oponente Erasmo e também pelos pelagianos e
sofistas; e, com toda a sua perspicácia, supondo erradamente que o uso feito de ! livre arbítrio? pelos arroistas supra
era o único sentido da expressão, opôs -se ao seu emprego. Não obstante, ele atribuiu à vontade uma liberdade tal
como é atribuída por outros aqui citados, definindo-a nas seguintes palavras: ! V ontade, quer divina ou humana, faz o
que faz, seja bem ou mal, não por qualquer compulsão senão por mero querer ou desejo, como se fossem totalmente
livres? (C ativeiro da V ontade, pág. 41).
John Gill, que é muitas vezes falsamente acusado de antinomianismo, diz: ! U ma determinação da vontade para uma
qualquer coisa, não é contrária à escolha, porque a vontade humana de C risto, como a dos anjos e dos santos
glorificados estão determinadas somente para o que é bom e, todavia, tanto escolhem como fazem o bem livremente
... A lém disso, nem a impotência do homem, nem a influência eficaz da graça, de modo algum impedem a liberdade
das ações humanas. U m ímpio que está sob a mais forte das parcialidades, poder e domínio da sua concupiscência, age
livremente; como o faz também um homem bom ao fazer o que é espiritualmente bom e nunca mais assim do que
quando ele está sob as mais poderosas influências da graça divina? (C ausa de Deus e V erdade, págs. 184 -5).
Jonathan Edwards considerou a livre agência como a ! faculdade, oportunidade ou vantagem que qualquer um tem de
fazer como lhe apraz? (Freedom of the Will, pág. 17).
De indústria reservamos para o fim a definição que é a mais explícita de todas, porque resume todas as outras e as
estabelecem em maior minúcia e de um modo mais facilmente compreensível. Esta definição é de E. Y . M ullins: ! A
liberdade no homem não implica insenção da operação de influências, motivos, hereditariedade, ambientes: antes
significa que o homem não está sob compulsão e suas ações são em último caso determinadas do interior. Ele é auto -
determinado no que faz. A lguns sustentam que a liberdade no homem significa a habilidade de transceder -se e agir
contra o seu caráter. (É isto o sentido errôneo de vontade livre, como crida por todos os pelagianos e arminianos e
como contrariada por Lutéro e muitos outros). A vontade é assim considerada, não como uma expressão do que o
homem é no seu caráter essencial. É livre no sentido de ser capaz de esc olhas sem relação a escolhas passadas,
hábitos adquiridos e tendências hereditárias. Isto é uma idéia insustentável da liberdade: faz da vontade mera aditiva à
natureza do homem antes que uma expressão dela. A liberdade exclui a compulsão externa como tamb ém exclui o
mero capricho e arbitrariedade. Liberdade é auto-determinação? (T he C hristian Religion in its Doctrinal Expression,
págs. 258-9).
Submetemos agora que todos esses grandes escritores estão em harmonia uns com os outros na sua idéia dessa
liberdade que o homem possui, conquanto alguns deles negassem que liberdade fosse chamada tanto livre agência
como vontade livre. C ontudo, se houvesse em todo o universo uma coisa tal como livre agência, mesmo no caso de
Deus, a liberdade do homem afirmada no precitado é livre agência.
P ara tornar isto mais manifesto, tomamos como nossa próxima proposição:
III. O HO M EM T Ã O LIV RE A GENT E C O M O DEU S
Notamos que o Dr. A . H. Strong diz: ! A livre agência é a faculdade de auto -determinação?. O utros a definem como a
faculdade que alguém tem de agir segundo sua escolha, fazer como lhe apraz. V imos que livre agência não implica
habilidade de transcender-se e de agir contrário ao seu caráter; não exclui a determinação tanto para o bem como para
o mal; exclui compulsão e restrição do exterior da natureza de alguém e exclui também apenas tão seguramente o
mero capricho e a arbitrariedade.
Q ue mais do que isto se pode afirmar de Deus? Que menos pode ser afirmado do homem? Deus é auto -determinado,
assim o homem, em todos os tempos. Deus sempre age segundo Sua escolha e faz como Lhe apraz,(?) assim também
o homem. Deus não pode transceder-se e agir contrário ao Seu caráter(?). Nem o homem o pode. Deus está sempre
determinado para o bem. O homem natural está sempre determinado para aquilo que é espiritualmente mau. U m
homem regenerado está determinado, em geral, para aquilo que é bom. Q uando ele comete o mal, ele está, no
momento, determinado para o mal. A vontade de Deus não está nunca compelida ou restringida por algo fora de Sua
própria natureza. O mesmo é verdade quanto ao homem. Deus jamais age caprichosa ou arbitrariamente, isto é, sem
causa suficiente. Nem o homem. Deus sempre age de acordo com a Sua preferência, considerando as coisas como um
todo, mas não sempre segundo a Sua preferência em si, considerando as coisas separadamente e aparte do Seu plano
perfeito (?). P or exemplo, Deus prefere emanentemente a santidade em todos os tempos, mas, em consideração ao
Seu plano como um todo, Ele propôs permitir o pecado; porque o pecado, de algum modo, é necessário à consecução
do Seu plano. É isto análogo ao fato de o homem ter preferências conflitivas, mas seguir sempre a sua mais forte
preferência e, em assim fazendo, ser sua vontade inteira e absolutamente livre.
A posição da vontade de Deus e a natureza e leis de sua ação são as mesmas como no caso da vontade do homem;
cada uma está sujeita à natureza do seu possuidor, ambas expressam a natureza do seu possuidor em vista de
motivos. T anto o homem como Deus são livres em todos os tempos para agiram nos seus mais dominantes desejos e
suas inclinações. Deus não é, verdadeiramente, um livre agente mais do que o homem é.
Q ue a livre agência do homem em todos os tempos pode ser mais manifestada, consideraremos:
IV . LIV RE A GÊNC IA DO H O M EM NA T U RA L
3. O homem não pode fazer diferente que continuar no pecado por tanto tempo quanto está no seu estado natural
(Jeremias 17:9; P rovérbios 4:23; Jó 14:4; Jeremias 13:23; João 6:65; Romanos 8:7,8; I C oríntios 2:14). M as sua
continuação no pecado não se deve a compulsão ou restrição exterior senão ao seu próprio caráter que lhe causa
escolher as trevas mais que a luz (João 3:19). Ele continua no pecado pela mesma razão por que um porco se espoja
no lamaçal; continua no pecado pela mesma razão porque D eus continua na santidade. A ssim ele é completamente um
livre agente.
V . A LIV RE A GÊNC IA E O ENDU REC IM ENT O E O O BU M BRA M ENT O DIV INO S
No endurecimento e obumbramento dos pecadores, que iniludivelmente se atribuem a Deus na Escritura (Romanos
9:18; João 12:40), não há força externa trazida a influenciar a vontade do pecador. Enquanto se diga que Deus cega e
endurece o pecador, diz-se que o pecador se obnubila e endurece a si mesmo. João 12:40 é uma citação de Isaías
6:10, onde o profeta Isaías é mandando fechar os olhos do povo. Então, em M ateus 13:14,15, há uma outra citação
livre desta mesma profecia e em M ateus diz-se terem os pecadores fechado os seus próprios olhos. Então, ainda outra
vez, em 2 C oríntios 4:3,4, temos um cegamento de pecadores atribuído ao diabo. T odas estas passagens se referem à
mesma coisa e todas elas são verdadeiras porque estão na P alavra de Deus. T emos o cegamento dos pecadores
atribuído a Deus, ao diabo, ao profeta e aos pecadores mesmos. C abe -nos achar, se pudermos, a harmonia entre estas
afirmações. Ei-la: O obumbramento se atribui a Deus porque Ele decretou, se permissivamente, se eficientemente,
todas as circunstancias que tornam o pecador cego; atribui-se ao diabo porque ele é o autor do pecado pelo qual o
pecador se obumbra; é atribuído ao profeta porque sua pregação da P alavra gera e faz o cegamento do pecador ativo
na sua rejeição da P alavra. Então, finalmente, é atribuído ao pecador mesmo porque ele ama mais as trevas que a luz e
manifesta sua escolha das trevas rejeitando a P alavra. Isto deixa o homem natural como livre agente. Se Deus, ou o
diabo, ou o profeta, por um poder fora da natureza do pecador pudesse compelir o pecador contra sua escolha, ele não
mais seria um agente livre, conquanto Deus continue a operar nele ! tant o o querer como o efetuar, segundo a Sua boa
vontade? (Filipenses 2:13); mas esta obra, como a de vivificar, não força a vontade.
V II. A LIV RE A GÊNC IA E A LIBERDA DE C RIST Ã
A lguns se tornam confusos a respeito da livre agência em vista da afirmação de C rist o em João 8:32: ! C onhecereis a
verdade e a verdade vos livrará?. C risto aqui se referiu à liberdade da natureza do cativeiro do pecado e não à livre
agência. T ornar-se-á isto evidente a qualquer estudante esclarecido sobre uma consideração do precitado tra tamento
da livre agência. A posição da vontade, a natureza e as leis de sua ação são as mesmas antes e depois da conversão.
Em ambos os casos o homem é auto-determinado em vista de motivos. T anto antes como depois da regeneração a
vontade expressa o caráter de alguém. A diferença entre os estados irregenerados e regenerados não é em
consideração à liberdade da vontade senão no fato que, antes da regeneração, o homem é o ! escravo do pecado? (João
8:34), enquanto que, depois, os crentes são pelo poder da nova vida ! servos da justiça? (Romanos 6:18). Em ambos os
casos os homens são servos e a vontade está sujeita ao caráter, sendo tão livre num caso como no outro.
V III. A LIV RE A GÊNC IA E A SO BERA NIA DE DEU S
Sem a mínima reserva de hesitação subscrevemos a C onfi ssão de Fé de Filadélfia na sua declaração que ! Deus
decretou em Si mesmo, desde toda a eternidade, pelo sapientíssimo e santíssimo conselho de Sua própria vontade,
que, tudo quanto seja, livre e imutavelmente aconteça. Isto inclui o mal tão bem e tão comp letamente como o bem,
conquanto num sentido diferente e é sustentado tanto pela razão como pela revelação. V ide o capítulo ! A V ontade de
Deus?. V ide também Daniel 4:35; Isaías 46:10; Romanos 9:19; Efésios 1:11.
Q uando os homens dizem que a soberania absoluta de Deus não pode reconciliar-se com a livre agência por mentes
finitas, indicam um mal entendido quer da livre agência, quer da soberania de Deus, ou de ambas. A livre agência está
em harmonia perfeita, completa e manifesta com a soberania absoluta de D eus. O laço de união entre ambas jaz no
fato que a vontade está sujeita ao caráter do seu possuidor. Deus determinou o caráter de cada homem por meio de
qualquer dos Seus decretos, positivo ou permissivo, positivo no caso de todo o bem e permissivo no caso de todo o
mal. E Deus, tendo determinado todas as circunstancias, controla os motivos que influenciam a vontade. A ssim Deus
controla as ações humanas e todavia os homens agem em todos os tempos livremente como Deus mesmo faz. Se não
houvesse Deus, o homem não podia agir mais livremente do que age.
V emos esta harmonia entre Deus e Sua soberania e a livre agência do homem incisivamente exemplificada na
crucificação de C risto. Deus determinou que C risto fosse crucificado (A tos 2:23; 4:27 -8). E Deus determinou que uns
certos o fariam, mas Ele fez isto permissivamente. T odos quantos tomaram parte na crucificação estiveram somente
representando suas próprias naturezas e nunca foram mais livres em qualquer ato, nem Deus foi jamais livre em
qualquer ato. A través de motivos ímpios escolheram matar o Senhor da glória. M ataram-nO porque O odiaram.
M ataram-nO porque Ele os repreendeu por seus pecados. M ataram-nO porque Ele retirou a glória que tinha sido deles.
Deus não os causou faze-lo, mas decretou permitir-lhes seguir suas próprias inclinações e desejos em faze-lo.
IX. A LIV RE A GÊNIC A E O P O DER DA A Ç Ã O C O NT RÁ RIA
Será notado que a expressão sobre livre agência citada de J. P . Boyce implica que o poder da ação contrária é essencial
à livre agência. Isto é verdade se o poder da ação contrária é definido como Boyce o define, isto é, como o poder que
se tem de fazer diferente do que se faz, tivesse assim querido. Isto é só dizer que o homem é livre da necessidade
externa e da compulsão em suas ações. Se em qualquer momento não tivera alguém querido proceder como procedeu,
podia o tal ter procedido diferentemente, se alguém é sempre livre para fazer como lhe apraz; quer dizer, sem dúvida,
como lhe apraz no todo. Segue o seu desejo mais forte.
O u, se o poder da escolha contrária é usada para significar o poder da alma de fazer escolhas contrárias ao seu
propósito previamente regente, ele ainda está implicado na livre agência. O s motivos despertam tendências latentes na
alma a assim a alma pode agir contrária ao seu propósito previamente regente. Na conversão a alma age contrária ao
4. seu propósito previamente regente, mas, neste caso, não é devido ao despertamento de tendências latentes senão à
implantação da nova vida.
M as, se alguém supõe que o poder de ação contrária significa que é possível a alguém agir em qualquer momento
diferentemente do modo no qual ele age, individuo e motivos permanecendo os mesmos, ele supõe uma contradição e
uma necessidade, porque isto é supor que alguém escolha aquilo que não pode escolher. T oda a a ção é o resultado de
uma necessidade interna de conseqüências mas não de uma necessidade externa, nem de uma necessidade de
compulsão. Em outras palavras, a ação de qualquer individuo em qualquer tempo não podia ter sido diferente sem o
indivíduo ou os motivos serem diferentes. Doutra maneira não haveria nenhuma causa para a ação da vontade e todo o
senso comum proíbe a suposição de uma coisa finita sem uma causa. A ssim, os atos da vontade procedem de uma
necessidade interna. M as o indivíduo é livre e espontâneo. Não há forças que compila a vontade, porque a vontade é
simplesmente a faculdade de escolha da alma. De fato, nenhum poder pode compelir ou coagir a vontade:
necessariamente livre e não seria vontade sem isto.