A história de Narciso conta que ele era um jovem belo e orgulhoso que desdenhou os pretendentes. Apaixonou-se por seu próprio reflexo na água e não conseguiu se separar, afogando-se. Sua história serviu de inspiração para artistas por mais de dois mil anos e deu origem ao termo "narcisismo".
2. Na ,Mitodologia Grega, Narciso ou O Auto-
Admirador (Língua grega: Νάρκισσος), era um
herói do território de Téspias, Beócia, famoso
pela sua beleza e orgulho
3. Várias versões do seu mito sobreviveram: a de
Ovídeo, das suas Metamorfoses; a de
Pausânias, do seu Guia para a Grécia (9.31.7); e
uma encontrada entre os papiros encontrados
em Nag Hammadi, ou Chenoboskion, também
chamada Oxyrhynchus
4. Diferentes versões da história dizem que
Narciso, após desdenhar os seus pretendentes
masculinos, foi amaldiçoado pelos deuses para
amar o primeiro homem em que pousasse os
olhos. Enquanto caminhava pelos jardins de
Eco, descobriu a lagoa de Eco e viu o seu reflexo
na água. Apaixonando-se profundamente por si
próprio, inclinou-se cada vez mais para o seu
reflexo na água, acabando por cair na lagoa e se
afogar.
5. Era filho do deus-rio Cefiso e da ninfa
Liríope. No dia do seu nascimento, o
adivinho Tirésias vaticinou que Narciso teria
vida longa desde que jamais contemplasse
a própria figura.
6. Em Metamorfoses, Ovídeo conta a história de
uma ninfa bela e graciosa chamada Eco que
amava Narciso em vão. A beleza de Narciso era
tão incomparável que ele pensava que era
semelhante a um deus, comparável à beleza de
Dionísio e Apolo.
7. O narcisismo tem o seu nome derivado de Narciso, e
ambos derivam da palavra Grega narke, quot;entorpecidoquot;
de onde também vem a palavra narcótico. Assim, para
os gregos, Narciso simbolizava a vaidade e a
insensibilidade, visto que ele era emocionalmente
entorpecido às solicitações daqueles que se
apaixonaram pela sua beleza.
8. A parábola de Narciso tem sido uma grande fonte
de inspiração para os artistas há pelo menos dois
mil anos, começando com o poeta romano Ovídeo
(livro III das Metamorfoses). Isto foi seguido em
séculos mais recentes por outros poetas como
(John Keats), e pintores (Caravaggio, Nicolas
Poussin, Turner, Salvador Dalí e Waterhouse).
Narciso e Eco (1629-
1630), de Nicolas Poussin.