1. DGEstE – Direção - Geral dos Estabelecimentos Escolares
DSRAl - Direção de Serviços da Região Algarve
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ENGº DUARTE PACHECO
_______________________________________________________________________________________
SABER +
1- O receio de que Portugal perca a independência
2- As comemorações
Professora: anapereira
El- rei de Castela, quando soube que El-rei D. Fernando tinha morrido, escreveu logo, ele e a
rainha sua mulher, à rainha D. Leonor para que fizesse reconhecer D. Beatriz como rainha. D.
Leonor logo o mandou fazer a todos os condes e mestres e ricos-homens que estavam presentes
quando chegou este recado. Eles assim o fizeram.
Ora aconteceu que um dos principais lugares em que a rainha mandou levantar pendão* e
tomar voz* por sua filha foi a cidade de lisboa.
Os da cidade quando ouviram isto, houve entre eles grandes murmurações e perturbação,
dizendo uns para os outros:
“Agora se vende Portugal, que tantas cabeças e sangue custou a ganhar, quando foi tomado
aos Mouros!”
Fernão Lopes, “Crónica de D. Fernando”
*pendão-bandeira
*tomar voz-aclamar
A vitória portuguesa em Aljubarrota foi festejada de muitos modos e dela se contam vários
episódios e lendas.
Uma delas é a da célebre Brites ou Beatriz de Almeida, que, segundo a tradição, teria morto
com a pá do forno sete castelhanos que se tinham refugiado na sua própria casa. Ficou, por isso,
conhecida como a “padeira de Aljubarrota” e é um dos símbolos da justiça popular.
Para comemorar a célebre batalha, fizeram-se em Lisboa, durante muitos anos, solenes
procissões. Com idêntica finalidade, D. João I mandou construir, a poucos quilómetros do local onde
a batalha se dera, o Mosteiro de Santa maria da Vitória, mais conhecido pelo nome de Mosteiro da
Batalha.
História e Geografia de Portugal 5, Porto Ed.