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Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
CDU: 629.11:669.14-462:621.43.038 OUT./1977
Tubos de aço para injeção de
combustívelemmotoresdieselde
aplicaçãoemveículosrodoviários,
tratoresesimilares
EB-800
5 páginasPalavras-chave: Tubo de aço. Motor diesel
Especificação
Registrada no INMETRO como NBR 5922
NBR 3 - Norma Brasileira Registrada
Origem: Projeto EB-800/77
CB-5 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos
Similares e Autopeças
CE-5:013.02 - Comissão de Estudo de Tubos Metálicos, Conexões, Bujões e
Elementos Congêneres para Aplicação na Indústria Automobilística
EB-800 - Road vehicles - Seamless low carbon steel tubing annealed for diesel
fuel injection - Specification
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Condições gerais
4 Condições específicas
5 Inspeção
6 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
Esta Norma fixa os requisitos básicos a que devem
obedecer os tubos de aço de baixo teor de carbono, de
parede múltipla ou sem costura, trefilados e recozidos,
para aplicação em motores Diesel de veículos rodoviários,
tratores e similares.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
MB-4 Material metálico - Determinação das
propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio
MB-363 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio de
dobramento - Método de ensaio
MB-366 - Tubo de aço de seção circular - Ensaio de
alargamento - Método de ensaio
ISO 4200 - Plain end steel tubes, welded and seam-
less - General tables of dimensions and masses per
unit lenght
3 Condições gerais
3.1 Classificação
3.1.1 OstubosconsideradosnestaNormasãoclassificados
em:
a) classe I,
- tubo de aço de parede múltipla, trefilado e recozido
com superfície interna polida;
b) classe II,
- tubo de aço sem costura;
c) classe III,
- tubo de aço sem costura com superfície interna
polida.
3.1.2 Estes tubos são condutores cilíndricos de líquidos;
trefilados e recozidos; passíveis de operações mecânicas;
aptos para receberem tratamentos galvanoplásticos; de
uso em veículos rodoviários tratores e similares.
3.1.3 OstubosconsideradosnestaNormasãoidentificados
pelo diâmetro externo e diâmetro interno expressos em
milímetros.
3.2 Material
3.2.1 O aço empregado na fabricação destes tubos deve
Cópia não autorizada
2 EB-800/1977
Afastamentos Afastamentos
Diâmetro Tubo Tubo Diâmetro Tubo Tubo
externo Classe II Classes I e III interno Classe II Classes I e III
5,50 + 0,10 ± 0,05 1,50 ± 0,10
- 0,10
6,00 ou ± 0,05 2,00 + 0,30 ± 0,10
- 0,30
6,00 + 0,12 ± 0,05 3,00 ± 0,10
- 0,08
ser obtido por um dos processos: Siemens Martin, básico
a oxigênio ou forno elétrico.
3.2.2 O aço utilizado na fabricação destes tubos deve ser
apropriado para os respectivos processos.
3.3Fabricação
3.3.1 O tubo considerado nesta Norma é obtido a partir dos
seguintes tubos:
a) classe I,
- tubo de aço de parede dupla;
b) classe II,
- tubo de aço sem costura;
c) classe III,
- tubo de aço sem costura.
3.3.1.1 O tubo deve ser trefilado a frio nas medidas
requeridas e, posteriormente, recozido em atmosfera
redutora, de maneira a produzir um produto compatível
com esta Norma.
3.3.2 Todos os tubos assim formados devem ser ensaiados
após o recozimento, pelo fabricante, para garantir a
inexistência de vazamentos e outras falhas.
3.4 Aspecto
3.4.1Seção
Os tubos devem ter seção circular e espessura uniforme
dentro das tolerâncias correspondentes.
3.4.2Superfície
3.4.2.1 As superfícies dos tubos devem ser lisas interna e
externamente, não apresentando escamas, incrustações
ou defeitos de trefilação. As imperfeições superficiais
como marcas de trefilação, manchas de ferrugem ou de
laminação,inerentesaoprocessodefabricação,nãodevem
ser consideradas prejudiciais, sendo objeto de reclamação
somentequandoprejudicaremmaisquesignificativamente
sua utilização, ou quando ficarem fora das tolerâncias
especificadas para o diâmetro externo e diâmetro interno.
3.4.2.2 A superfície interna dos tubos das classes I e III de-
ve ser lisa e livre de defeitos prejudiciais.
3.4.3Extremidades
As extremidades devem ser cortadas perpendicularmente
aoeixodotubo,podendoserlisasourebarbadas,conforme
se estabeleça na ordem de compra.
3.4.4Retilineidade
Os tubos devem ser razoavelmente retos à simples vista,
de maneira que não seja afetada a sua utilização.
3.5 Dimensões e afastamentos
3.5.1Comprimento
Os tubos são fornecidos em comprimentos de fabricação
ou em comprimentos fixos, conforme se estabeleça na
ordem de compra.
3.5.2 Diâmetros e afastamentos
3.5.2.1 Os diâmetros externo e interno com seus
afastamentos dos tubos considerados nesta Norma são
indicados na Tabela 1.
3.5.2.2 Outros diâmetros e afastamentos podem ser
fornecidos mediante consulta prévia.
3.5.3 Massa
3.5.3.1 A massa teórica destes tubos é calculada com a
seguinte equação, conforme ISO 4200:
M = 0,0246615.e.(D-e) ou M =
Onde:
M = massa calculada, em kg
D = diâmetro externo, em mm
e = espessura da parede, em mm
3.5.3.2Permite-seumavariaçãonofornecimento,calculada
40,55
e. (D - e)
Unid.: mm
Tabela 1 - Diâmetros externo e interno e seus afastamentos
Cópia não autorizada
EB-800/1977 3
sobre a quantidade pedida em quilogramas ou em metros,
de mais ou menos 10% para cada tipo de bitola.
3.5.3.3 Em tubos de comprimento fixo, só se admitem
fornecimentos com afastamentos positivos de + 10%,
calculados sobre a quantidade pedida em quilogramas ou
em metros, para cada tipo de bitola.
3.6 Ordem de compra
3.6.1 Nas ordens de compra segundo esta Norma, o
comprador deve indicar:
a) número desta Norma;
b) descrição e classe do produto (tubo de alta pressão
classe I, II ou III);
c) quantidade pedida (metros, quantidades de tubos
ou quilogramas);
d) diâmetro externo, em milímetros;
e) diâmetro interno, em milímetros;
f) comprimento de fabricação ou fixo, em milímetros;
g) embalagem, identificação e proteção das extremi-
dades;
h) exigência ou não de revestimento protetor;
i) uso a que se destinam os tubos, a título informativo;
j) requisitos adicionais ou exceções ao indicado nesta
Norma;
l) certificado de ensaio e inspeção, quando neces-
sário.
3.7 Embalagem e marcação
3.7.1 As unidades de embalagem devem ser fornecidas
com uma etiqueta de identificação em local visível, a qual
deve conter em forma legível e indelével as seguintes
características:
a) número da ordem de compra;
b) quantidade de tubos por embalagem;
c) diâmetros externo e interno e comprimento, em
milímetros;
d) número desta Norma;
e) país de origem nos casos de exportação;
f) identificação do fabricante.
3.8 Proteção das extremidades
3.8.1 Sempre que solicitado na ordem de compra, as
extremidades dos tubos devem ser protegidas por pontas
lacradas ou tampas contra a penetração de sujeiras.
4 Condições específicas
4.1 Composição química
4.1.1 A composição química do aço, para a fabricação dos
tubos considerados nesta Norma, deve ser a seguinte:
Classe I Classes II e III
Elementos Porcentagem Elementos Porcentagem
C 0,05 a 0,15 C 0,18 máx.
Mn 0,27 a 0,63 Mn ¯ 0,40
P 0,050 máx. P 0,050 máx.
S 0,050 máx. S 0,050 máx
Si 0,035 máx.
4.1.2Cadacorridadeaçodeveseranalisadapelofabricante
para determinar a porcentagem dos elementos
especificados.
4.1.2.1 A composição química assim determinada deve ser
fornecida ao comprador para controle da especificação
solicitada.
4.1.3 Estes tubos, quando produzidos com aço efer-
vescente, são caracterizados por falta de uniformidade na
sua composição química. Por esta razão, a rejeição dos
tubos pela composição química não é recomendável,
salvo se, devido à sua aplicação, a aceitação em tais
condições for claramente desaconselhável.
4.1.4 Os tubos das classes II e III devem ser produzidos
somente com aço acalmado.
4.2 Revestimento protetor
4.2.1 A superfície interna do tubo deve ser limpa e isenta de
qualquer contaminação que não possa ser removida
rapidamente,pormeiodemateriaisdelimpezacomumente
usados na indústria.
4.2.2 Os tubos devem permitir a deposição de camadas
protetoras, tais como: pintura, zinco, estanho e cádmio,
pelos processos de imersão a quente ou eletrodeposição,
quando assim especificado pelo consumidor.
Cópia não autorizada
4 EB-800/1977
4.2.3 Por acordo mútuo entre fabricante e consumidor,
estes tubos podem ser fornecidos com tratamentos inter-
no e externo com óleo anticorrosivo de fácil remoção e
também com as pontas fechadas.
4.3 Propriedades mecânicas
4.3.1 Os tubos devem satisfazer em temperatura ambiente
as seguintes propriedades mecânicas:
a) resistência à tração: mín. 313,8 MPa;
b) limite de escoamento: mín. 156,9 MPa;
c) alongamento percentual em δ 5: mín. 28%.
4.4 Limpeza
4.4.1 Por acordo mútuo entre fabricante e consumidor,
estes tubos podem ser fornecidos com características ou
limpeza interior adequada para o uso a que se destinam,
sujeitas a ensaio preestabelecidos.
5 Inspeção
5.1 Remessa
5.1.1 Considera-se como remessa o conjunto de tubos de
mesmas dimensões e características. Para o recebimento
de uma remessa esta deve ser dividida em lotes.
5.2 Lotes
5.2.1 O número de tubos de cada lote é aproximadamente
igual e não excedente a 200 unidades.
5.3 Verificação geral
5.3.1 Os produtos em processo de entrega são aceitos
condicionalmente (reservando-se a aceitação definitiva
para depois dos ensaios eventualmente necessários),
desde que visualmente não se constate nenhuma
discrepância berrante entre o produto apresentado e sua
descrição conforme ordem de compra ou nota fiscal.
5.4 Amostras
Todasasamostrasparaensaiosfísicosdevemsertomadas
de tubos fornecidos conforme esta Norma, isto é, que não
tenham sido submetidos a trabalho a frio, depois de
recozimentodotuboacabado.Asamostrasparaosensaios
de tração, alargamento e dobramento são formadas de
dois tubos por lote.
5.5 Ensaios
5.5.1Alargamento
O ensaio de alargamento é realizado conforme MB-366.
5.5.2Dobramento
Um pedaço de tubo de 300 mm de comprimento deve su-
portar dobramento a frio, a 90° em torno de um cilindro,
cujo diâmetro deve ser seis vezes o diâmetro externo do
tubo, sem quebrar ou apresentar rachaduras ao longo do
tubo.
Nota: Demais requisitos de ensaio, conforme MB-363.
5.5.3Tração
O ensaio de tração é realizado na forma estabelecida na
MB-4.
5.5.4Pressãohidrostática
5.5.4.1 Os tubos fornecidos sob esta Norma devem resistir
sem apresentar ruptura ou vazamento a uma pressão
hidrostática suficiente para submeter o material a uma
tensão mínima de 98,1 MPa.
5.5.4.2 A pressão hidrostática deve ser determinada pela
fórmula:
Onde:
P = pressão hidrostática, em MPa
σ = tensão admissível do material (98,1 MPa)
e = espessura da parede, em mm
D = diâmetro externo do tubo, em mm
5.5.4.3 Em substituição ou complementação ao ensaio de
pressão hidrostática, de comum acordo entre fabricante e
comprador, os tubos podem passar pelo ensaio de
correntes parasitas.
5.5.5Composiçãoquímica
O ensaio de composição química deve ser efetuado
conforme Normas brasileiras de análise química de aço-
carbono. Cuidados especiais e devida tolerância devem
ser dados, no caso do tubo da classe I, devido à presença
do cobre como elemento de solda.
5.5.6Reensaio
No caso de haver falha em qualquer ensaio, este deve ser
repetido com o dobro do número de corpos-de-prova e o
lote pode ser aprovado somente se nenhum dos corpos-
de-prova falhar neste segundo ensaio.
5.5.7Inspeção
5.5.7.1 Quando for especificado na ordem de compra, o
comprador pode enviar um inspetor credenciado à fábrica,
onde deve ser facilitado o seu acesso às seções de
fabricação, inspeção e controle de qualidade.
5.5.7.2 A tomada de amostras e os ensaios de aceitação do
material devem ser feitos na fábrica antes do embarque do
material, sem interferência do inspetor nas operações
desta.
P =
200 σ e
D
Cópia não autorizada
EB-800/1977 5
6 Aceitação e rejeição
6.1 Aceitação
6.1.1 Os tubos devem ser aceitos, desde que satisfaçam
integralmente esta Norma.
6.2 Rejeição
6.2.1 Os tubos que apresentarem falhas por defeitos que
sejam atribuídos à qualidade do material ou ao processo
defabricaçãodevemserseparados.Nestecaso,fabricante
e comprador devem procurar determinar as causas do
defeito e por comum acordo decidir o destino destes
tubos.
6.2.2 Os tubos rejeitados devem ser repostos pelo
fabricante.
Cópia não autorizada

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Especificação para tubos de aço para injeção de combustível em motores diesel

  • 1. Copyright©1990, ABNT–AssociaçãoBrasileira deNormasTécnicas PrintedinBrazil/ ImpressonoBrasil Todososdireitosreservados Sede: RiodeJaneiro Av.TrezedeMaio,13-28ºandar CEP20003-CaixaPostal1680 RiodeJaneiro-RJ Tel.:PABX(021)210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas CDU: 629.11:669.14-462:621.43.038 OUT./1977 Tubos de aço para injeção de combustívelemmotoresdieselde aplicaçãoemveículosrodoviários, tratoresesimilares EB-800 5 páginasPalavras-chave: Tubo de aço. Motor diesel Especificação Registrada no INMETRO como NBR 5922 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada Origem: Projeto EB-800/77 CB-5 - Comitê Brasileiro de Automóveis, Caminhões, Tratores, Veículos Similares e Autopeças CE-5:013.02 - Comissão de Estudo de Tubos Metálicos, Conexões, Bujões e Elementos Congêneres para Aplicação na Indústria Automobilística EB-800 - Road vehicles - Seamless low carbon steel tubing annealed for diesel fuel injection - Specification SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Condições gerais 4 Condições específicas 5 Inspeção 6 Aceitação e rejeição 1 Objetivo Esta Norma fixa os requisitos básicos a que devem obedecer os tubos de aço de baixo teor de carbono, de parede múltipla ou sem costura, trefilados e recozidos, para aplicação em motores Diesel de veículos rodoviários, tratores e similares. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-4 Material metálico - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio MB-363 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio de dobramento - Método de ensaio MB-366 - Tubo de aço de seção circular - Ensaio de alargamento - Método de ensaio ISO 4200 - Plain end steel tubes, welded and seam- less - General tables of dimensions and masses per unit lenght 3 Condições gerais 3.1 Classificação 3.1.1 OstubosconsideradosnestaNormasãoclassificados em: a) classe I, - tubo de aço de parede múltipla, trefilado e recozido com superfície interna polida; b) classe II, - tubo de aço sem costura; c) classe III, - tubo de aço sem costura com superfície interna polida. 3.1.2 Estes tubos são condutores cilíndricos de líquidos; trefilados e recozidos; passíveis de operações mecânicas; aptos para receberem tratamentos galvanoplásticos; de uso em veículos rodoviários tratores e similares. 3.1.3 OstubosconsideradosnestaNormasãoidentificados pelo diâmetro externo e diâmetro interno expressos em milímetros. 3.2 Material 3.2.1 O aço empregado na fabricação destes tubos deve Cópia não autorizada
  • 2. 2 EB-800/1977 Afastamentos Afastamentos Diâmetro Tubo Tubo Diâmetro Tubo Tubo externo Classe II Classes I e III interno Classe II Classes I e III 5,50 + 0,10 ± 0,05 1,50 ± 0,10 - 0,10 6,00 ou ± 0,05 2,00 + 0,30 ± 0,10 - 0,30 6,00 + 0,12 ± 0,05 3,00 ± 0,10 - 0,08 ser obtido por um dos processos: Siemens Martin, básico a oxigênio ou forno elétrico. 3.2.2 O aço utilizado na fabricação destes tubos deve ser apropriado para os respectivos processos. 3.3Fabricação 3.3.1 O tubo considerado nesta Norma é obtido a partir dos seguintes tubos: a) classe I, - tubo de aço de parede dupla; b) classe II, - tubo de aço sem costura; c) classe III, - tubo de aço sem costura. 3.3.1.1 O tubo deve ser trefilado a frio nas medidas requeridas e, posteriormente, recozido em atmosfera redutora, de maneira a produzir um produto compatível com esta Norma. 3.3.2 Todos os tubos assim formados devem ser ensaiados após o recozimento, pelo fabricante, para garantir a inexistência de vazamentos e outras falhas. 3.4 Aspecto 3.4.1Seção Os tubos devem ter seção circular e espessura uniforme dentro das tolerâncias correspondentes. 3.4.2Superfície 3.4.2.1 As superfícies dos tubos devem ser lisas interna e externamente, não apresentando escamas, incrustações ou defeitos de trefilação. As imperfeições superficiais como marcas de trefilação, manchas de ferrugem ou de laminação,inerentesaoprocessodefabricação,nãodevem ser consideradas prejudiciais, sendo objeto de reclamação somentequandoprejudicaremmaisquesignificativamente sua utilização, ou quando ficarem fora das tolerâncias especificadas para o diâmetro externo e diâmetro interno. 3.4.2.2 A superfície interna dos tubos das classes I e III de- ve ser lisa e livre de defeitos prejudiciais. 3.4.3Extremidades As extremidades devem ser cortadas perpendicularmente aoeixodotubo,podendoserlisasourebarbadas,conforme se estabeleça na ordem de compra. 3.4.4Retilineidade Os tubos devem ser razoavelmente retos à simples vista, de maneira que não seja afetada a sua utilização. 3.5 Dimensões e afastamentos 3.5.1Comprimento Os tubos são fornecidos em comprimentos de fabricação ou em comprimentos fixos, conforme se estabeleça na ordem de compra. 3.5.2 Diâmetros e afastamentos 3.5.2.1 Os diâmetros externo e interno com seus afastamentos dos tubos considerados nesta Norma são indicados na Tabela 1. 3.5.2.2 Outros diâmetros e afastamentos podem ser fornecidos mediante consulta prévia. 3.5.3 Massa 3.5.3.1 A massa teórica destes tubos é calculada com a seguinte equação, conforme ISO 4200: M = 0,0246615.e.(D-e) ou M = Onde: M = massa calculada, em kg D = diâmetro externo, em mm e = espessura da parede, em mm 3.5.3.2Permite-seumavariaçãonofornecimento,calculada 40,55 e. (D - e) Unid.: mm Tabela 1 - Diâmetros externo e interno e seus afastamentos Cópia não autorizada
  • 3. EB-800/1977 3 sobre a quantidade pedida em quilogramas ou em metros, de mais ou menos 10% para cada tipo de bitola. 3.5.3.3 Em tubos de comprimento fixo, só se admitem fornecimentos com afastamentos positivos de + 10%, calculados sobre a quantidade pedida em quilogramas ou em metros, para cada tipo de bitola. 3.6 Ordem de compra 3.6.1 Nas ordens de compra segundo esta Norma, o comprador deve indicar: a) número desta Norma; b) descrição e classe do produto (tubo de alta pressão classe I, II ou III); c) quantidade pedida (metros, quantidades de tubos ou quilogramas); d) diâmetro externo, em milímetros; e) diâmetro interno, em milímetros; f) comprimento de fabricação ou fixo, em milímetros; g) embalagem, identificação e proteção das extremi- dades; h) exigência ou não de revestimento protetor; i) uso a que se destinam os tubos, a título informativo; j) requisitos adicionais ou exceções ao indicado nesta Norma; l) certificado de ensaio e inspeção, quando neces- sário. 3.7 Embalagem e marcação 3.7.1 As unidades de embalagem devem ser fornecidas com uma etiqueta de identificação em local visível, a qual deve conter em forma legível e indelével as seguintes características: a) número da ordem de compra; b) quantidade de tubos por embalagem; c) diâmetros externo e interno e comprimento, em milímetros; d) número desta Norma; e) país de origem nos casos de exportação; f) identificação do fabricante. 3.8 Proteção das extremidades 3.8.1 Sempre que solicitado na ordem de compra, as extremidades dos tubos devem ser protegidas por pontas lacradas ou tampas contra a penetração de sujeiras. 4 Condições específicas 4.1 Composição química 4.1.1 A composição química do aço, para a fabricação dos tubos considerados nesta Norma, deve ser a seguinte: Classe I Classes II e III Elementos Porcentagem Elementos Porcentagem C 0,05 a 0,15 C 0,18 máx. Mn 0,27 a 0,63 Mn ¯ 0,40 P 0,050 máx. P 0,050 máx. S 0,050 máx. S 0,050 máx Si 0,035 máx. 4.1.2Cadacorridadeaçodeveseranalisadapelofabricante para determinar a porcentagem dos elementos especificados. 4.1.2.1 A composição química assim determinada deve ser fornecida ao comprador para controle da especificação solicitada. 4.1.3 Estes tubos, quando produzidos com aço efer- vescente, são caracterizados por falta de uniformidade na sua composição química. Por esta razão, a rejeição dos tubos pela composição química não é recomendável, salvo se, devido à sua aplicação, a aceitação em tais condições for claramente desaconselhável. 4.1.4 Os tubos das classes II e III devem ser produzidos somente com aço acalmado. 4.2 Revestimento protetor 4.2.1 A superfície interna do tubo deve ser limpa e isenta de qualquer contaminação que não possa ser removida rapidamente,pormeiodemateriaisdelimpezacomumente usados na indústria. 4.2.2 Os tubos devem permitir a deposição de camadas protetoras, tais como: pintura, zinco, estanho e cádmio, pelos processos de imersão a quente ou eletrodeposição, quando assim especificado pelo consumidor. Cópia não autorizada
  • 4. 4 EB-800/1977 4.2.3 Por acordo mútuo entre fabricante e consumidor, estes tubos podem ser fornecidos com tratamentos inter- no e externo com óleo anticorrosivo de fácil remoção e também com as pontas fechadas. 4.3 Propriedades mecânicas 4.3.1 Os tubos devem satisfazer em temperatura ambiente as seguintes propriedades mecânicas: a) resistência à tração: mín. 313,8 MPa; b) limite de escoamento: mín. 156,9 MPa; c) alongamento percentual em δ 5: mín. 28%. 4.4 Limpeza 4.4.1 Por acordo mútuo entre fabricante e consumidor, estes tubos podem ser fornecidos com características ou limpeza interior adequada para o uso a que se destinam, sujeitas a ensaio preestabelecidos. 5 Inspeção 5.1 Remessa 5.1.1 Considera-se como remessa o conjunto de tubos de mesmas dimensões e características. Para o recebimento de uma remessa esta deve ser dividida em lotes. 5.2 Lotes 5.2.1 O número de tubos de cada lote é aproximadamente igual e não excedente a 200 unidades. 5.3 Verificação geral 5.3.1 Os produtos em processo de entrega são aceitos condicionalmente (reservando-se a aceitação definitiva para depois dos ensaios eventualmente necessários), desde que visualmente não se constate nenhuma discrepância berrante entre o produto apresentado e sua descrição conforme ordem de compra ou nota fiscal. 5.4 Amostras Todasasamostrasparaensaiosfísicosdevemsertomadas de tubos fornecidos conforme esta Norma, isto é, que não tenham sido submetidos a trabalho a frio, depois de recozimentodotuboacabado.Asamostrasparaosensaios de tração, alargamento e dobramento são formadas de dois tubos por lote. 5.5 Ensaios 5.5.1Alargamento O ensaio de alargamento é realizado conforme MB-366. 5.5.2Dobramento Um pedaço de tubo de 300 mm de comprimento deve su- portar dobramento a frio, a 90° em torno de um cilindro, cujo diâmetro deve ser seis vezes o diâmetro externo do tubo, sem quebrar ou apresentar rachaduras ao longo do tubo. Nota: Demais requisitos de ensaio, conforme MB-363. 5.5.3Tração O ensaio de tração é realizado na forma estabelecida na MB-4. 5.5.4Pressãohidrostática 5.5.4.1 Os tubos fornecidos sob esta Norma devem resistir sem apresentar ruptura ou vazamento a uma pressão hidrostática suficiente para submeter o material a uma tensão mínima de 98,1 MPa. 5.5.4.2 A pressão hidrostática deve ser determinada pela fórmula: Onde: P = pressão hidrostática, em MPa σ = tensão admissível do material (98,1 MPa) e = espessura da parede, em mm D = diâmetro externo do tubo, em mm 5.5.4.3 Em substituição ou complementação ao ensaio de pressão hidrostática, de comum acordo entre fabricante e comprador, os tubos podem passar pelo ensaio de correntes parasitas. 5.5.5Composiçãoquímica O ensaio de composição química deve ser efetuado conforme Normas brasileiras de análise química de aço- carbono. Cuidados especiais e devida tolerância devem ser dados, no caso do tubo da classe I, devido à presença do cobre como elemento de solda. 5.5.6Reensaio No caso de haver falha em qualquer ensaio, este deve ser repetido com o dobro do número de corpos-de-prova e o lote pode ser aprovado somente se nenhum dos corpos- de-prova falhar neste segundo ensaio. 5.5.7Inspeção 5.5.7.1 Quando for especificado na ordem de compra, o comprador pode enviar um inspetor credenciado à fábrica, onde deve ser facilitado o seu acesso às seções de fabricação, inspeção e controle de qualidade. 5.5.7.2 A tomada de amostras e os ensaios de aceitação do material devem ser feitos na fábrica antes do embarque do material, sem interferência do inspetor nas operações desta. P = 200 σ e D Cópia não autorizada
  • 5. EB-800/1977 5 6 Aceitação e rejeição 6.1 Aceitação 6.1.1 Os tubos devem ser aceitos, desde que satisfaçam integralmente esta Norma. 6.2 Rejeição 6.2.1 Os tubos que apresentarem falhas por defeitos que sejam atribuídos à qualidade do material ou ao processo defabricaçãodevemserseparados.Nestecaso,fabricante e comprador devem procurar determinar as causas do defeito e por comum acordo decidir o destino destes tubos. 6.2.2 Os tubos rejeitados devem ser repostos pelo fabricante. Cópia não autorizada