4. Inúmeras as causas que podem originar os fenômenos
inflacionários, tais como:
- Alterações nos preços;
- as variações no valor da moeda;
- A quantidade efetiva de dinheiro em circulação > ou < a
própria atividade monetária . ( p.261)
Difícil determinar uma definição completa ou definitiva do
fenômeno.
5. Assim para alguns e para outros a inflação está constituída por:
- Um excesso de bens e serviços sobre a oferta dos mesmos aos
preços vigentes;
- Um excesso de poder aquisitivo;
Alguns autores a define sendo...
- Um aumento dos meios de pagamento gerados pelo excesso do
incremento dos bens e serviços
=
- Elevação dos preços de forma contínua e intensa.
(p.261 § 1)
6. “ a inflação pressupõe uma alta do nível geral dos preços,
embora nem toda elevação desse nível signifique,
forçosamente, processo inflacionário. Nos momentos de
prosperidade econômica ou de euforia nos negócios e
transações, é comum observar-se elevação dos preços. Mas,
tal ocorrência não poderá ser interpretada como inflacionária
(....)” (p.261 §2)
7. Existem inúmeras teorias sobre inflação. Porém, a mais antiga e
que contou com maior número de adeptos foi a TEORIA
QUANTITATIVA.
Esta teoria expõe que o fenômeno inflacionário resulta do volume
monetário ou da quantidade de moeda emitida.
A Organização Internacional doTrabalho (OIT) realizou uma
interessante amostra do roteiro da inflação mundial entre 1991 e
1992. ( p.262 )
8.
9. Não pode ser interpretada apenas tendo como base as
concepções clássicas monetaristas ( inflação corretiva e
preventiva);
A inflação nacional é “ principalmente gerada pelos
excessivos dispêndios governamentais, tanto com custeio dos
serviços públicos quanto com os investimentos. Essas
despesas de custeio e de transferência se [demonstram]
excessivas em relação a receita pública (...) “
(p.264)
10. Ou seja, sobre a inflação nacional exercem influencia as falhas estruturais e
institucionais do sistema vigente, tais como:
- Excessivas despesas governamentais provocadas por projetos ambiciosos
(“aumento ritmado das despesas públicas;”)
- Especulação financeira;
- Improvisações administrativas;
- Déficits governamentais pelo incremento das dívidas externas e interna.
+
- A concentração de riquezas e a multiplicação do pauperismo;
- Baixa produtividade dos setores da economia;
- Ausência de tecnologia própria. (p.265 §1)
11. “Para haver equilíbrio econômico e uma condição não
inflacionária, [é ] necessário existir perfeita correlação entre o
volume de riqueza material e a quantidade de dinheiro [
circulante].”
“Mas, os mercados são imperfeitos e muitas das vezes
comandados por manobras de oligopólios, numa economia
sumamente cartelizada e sujeita a especulação de toda
natureza.” (p.266 § 1-2)
12. CRITÉRIOS DE ANÁLISE: CLASSIFICAÇÃO
Quanto a sua duração e tempo Inflação crônica
Inflação aguda.
Segundo o ritmo da desvalorização da moeda
Inflação moderada ( juros se elevam gradativamente);
Inflação galopante ( perda do poder aquisitivo elevado)
=
Espiral inflacionária ( demanda reajustes salariais);
Dinâmica monetária endógena Inflação estimuladora = impulsiona lucros;
Inflação inibidora = compromete os investimentos
Inflação descapitalizadora = perda do poder aquisitivo
Dinâmica econômica exógena Inflação importada (resultante de crises mundiais).
(P. 266- 268)
13. Os malefícios: Deterioração
do Poder de
Compra
Depreciação
do Valor da
Moeda
Redistribuição
do
Rendimento e
da Riqueza
Diminuição das
Exportações e
Aumento das
Importações
Incerteza e
Quebra do
Investimento
Distorção na
Apropriação
de recursos
“ Múltiplas são as causas inflacionárias.
Os malefícios do fenômeno são os mais
evidentes, determinando constantes
mudanças dos valores monetários, com
sensíveis prejuízos à normalidade
econômica e financeira.”
“Sempre foi considerada um mal pela
teoria econômica (...) (p.266)
14.
15. É um movimento inverso ao da inflação, visando o retorno do
nível de preços à sua normalidade, mas sempre de modo mais
perigosos do que ocorre com a fase inflacionária, pois um
movimento deflacionário poderá acarretar efeitos ainda mais
danosos do que a elevação dos preços. A deflação, em geral,
[impacta] no volume da produção, no desemprego, na
diminuição das arrecadações fiscais e nas atividade produtivas
gerais.
(p.270)
16. John Maynard Keynes – “ a deflação acarreta desemprego ,
pelo posterior enfraquecimento do movimento industrial (...)
ela é injusta aos devedores.
DESINFLAÇÃO – ocorre quando a deflação se faz por
medidas modernas, como por exemplo, pelo incentivo à
produtividade, ou fazendo com que as elevações salariais
sejam compensadas pela queda da taxa de lucro dos
patronais.
17.
18.
19. GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. Dee –
16.ed.– São Paulo: Saraiva, 1995, Livro Segundo – p.260-273.
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