introducao a engenharia do trabalho, análise e o controle dos riscos ocupacionais, a implementação de medidas preventivas, o gerenciamento de crises e a promoção de um ambiente de trabalho seguro e saudável.
O engenheiro de segurança do trabalho é responsável por identificar e avaliar os riscos ocupacionais, propor medidas para reduzir ou eliminar esses riscos e acompanhar a sua implementação. Ele também desenvolve planos de emergência e contingência para lidar com situações de crise, como acidentes e incêndios.
O engenheiro de segurança do trabalho é responsável por identificar e avaliar os riscos ocupacionais, propor medidas para reduzir ou eliminar esses riscos e acompanhar a sua implementação. Ele também desenvolve planos de emergência e contingência para lidar com situações de crise, como acidentes e incêndios.
Além disso, a engenharia de segurança do trabalho também envolve a análise ergonômica do trabalho, que busca adequar as condições de trabalho às capacidades e limitações físicas e mentais dos trabalhadores, com o objetivo de prevenir lesões musculoesqueléticas e outros problemas de saúde relacionados ao trabalho.
Em resumo, a engenharia de segurança do trabalho é uma área fundamental para garantir a proteção dos trabalhadores, promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo e contribuir para a redução de acidentes e doenças ocupacionais.
3. Histórico da segurança do trabalho
“Conhecer a saga do conhecimento na área em que trabalhamos nos dá mais
sentido ao pedaço da caminhada que nos propomos a fazer hoje. Ajuda-nos,
também, a valorizar mais o lugar em que estamos, e a vislumbrar melhor
onde queremos chegar”. (MENDES, 1995)
É importante sabermos a origem de nosso objetivo de estudo, para
compreendermos seu processo evolutivo e onde suas vertentes o
direcionam.
4. Histórico da segurança do trabalho
Figura 1 - Homem da idade da pedra lascada caçando (atividades laborais)
Fonte: https://bit.ly/2SLDUDu. Acesso em: 13 ago. 2020.
Fonte: https://bit.ly/2WDx2cB Acesso em: 13 ago. 2020.
Figura 2 – Ferramentas de trabalho
5. Histórico da segurança do trabalho
• 2,5 Milhões de anos a.C.
O homem faz uso de pedras como ferramentas.
4.500 a.C.
Novas ferramentas voltadas para agricultura e uso de animais.
2.360 a.C.
Papiro Seler II.
2.360 a.C.
Egito
Papiro Anastasi V
460 a.C.
Ares, águas e lugares.
77 d.C.
Grécia
História Naturallis.
Figura 3 - Bexiga de carneiro
Fonte: https://bit.ly/3dn7O94.
Acesso em: 13 ago. 2020.
6. Histórico da segurança do trabalho
Número de enfermos pelas condições de trabalho.
Insatisfação da população.
Saúde pública.
H Cooperativas de trabalho.
Erans Collegia
Grécia Roma
Irmandades cristãs
Ordens hospitalares
Futuramente
7. Histórico da segurança do trabalho
1473
Ulrich Ellenborg.
1556
George Bauer.
1567
Aureolus T. B. von Hohenheim.
1700
Bernardino Ramazzini.
Figura 4 - Bernardino Ramazzini
Fonte: https://bit.ly/35Kgcx1.
Acesso em: 13 ago. 2020.
PESQUISAS
Percival Pott
8. Histórico da segurança do trabalho
1760
Figura 5 - Condições de trabalho 1
Fonte: https://bit.ly/2WBVivS. Acesso em: 13 ago. 2020.
Figura 6 - Condições de trabalho 2
Fonte: https://bit.ly/2SNy0lv. Acesso em: 13 ago. 2020.
Revolução Industrial.
1802
Lei dos aprendizes.
1832 – 1833
John Marshall.
Lei das fábricas.
9. Histórico da segurança do trabalho
1930 Revolução Industrial brasileira.
1943 Leis do Trabalho – CLT.
1966 FUNDACENTRO.
1972
Obrigatoriedade dos serviços
médico e de higiene e segurança
do trabalho nas empresas com cem
ou mais empregados.
1974
Brasil recebe o título de campeão
mundial de acidentes de trabalho.
1978 Normas Regulamentadoras – NRs.
1990
ISO 9000 ISO 14000
BS 8800 OSHAS 18000
11. Diferentes grupos de risco e riscos ambientais
Existem cinco classes de riscos.
Três classes são consideradas como riscos ambientais.
• Riscos físicos.
• Riscos químicos.
• Riscos biológicos.
• Riscos ergonômicos.
• Riscos mecânicos ou de acidentes.
13. Diferentes grupos de risco e riscos ambientais
Riscos ergonômicos:
• Esforço físico intenso.
• Levantamento e transporte
manual de peso.
• Exigência de postura inadequada.
• Controle rígido de produtividade.
• Imposição de ritmos excessivos.
• Monotonia e repetitividade.
• Outras situações causadoras
de stress físico ou psíquico.
14. Diferentes grupos de risco e riscos ambientais
Riscos mecânicos ou acidentes:
• Máquinas e equipamentos sem proteção.
• Ferramentas inadequadas ou defeituosas.
• Iluminação inadequada.
• Probabilidade de incêndio ou explosão.
• Armazenamento inadequado.
• Animais peçonhentos.
• Outras situações de risco que poderão contribuir
para a ocorrência de acidentes.
16. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Primeiramente, devemos entender o conceito de risco e perigo.
Risco é a probabilidade de que um evento ocorra.
Figura 7 - Condição de risco
Fonte: elaborada pelo autor.
17. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Perigo é uma característica inerente de um objeto ou algo.
Você corre o risco
de perder partes
do corpo.
Figura 8 - Condição de perigo e risco
Fonte: elaborada pelo autor.
18. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Entretanto, como identificar um risco ou perigo de uma atividade ou
ambiente laboral?
Por meio das inspeções de segurança.
Inspeção geral com checklist.
Inspeção de rotina.
Inspeção periódica.
Inspeção especial.
Inspeção eventual.
Inspeção oficial
Inspeção oficial.
19. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Após a identificação desses riscos, como gerenciá-los?
Por meio das ferramentas de gerenciamento de risco:
5W2H.
Brainstorming.
Diagrama de Ishikawa.
Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE).
Análise por Árvore de Falhas (AAF).
Análise Preliminar de Riscos (APR).
20. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Dentre estas ferramentas, a mais utilizada é a APR.
A APR é uma metodologia indutiva, estruturada em observações das
condições ambientais e atividades realizadas pelos trabalhadores, tendo
como objetivo analisar as formas em que os componentes do processo
podem operar fora de controle e de maneira inesperada, elencando, para
cada situação, as causas, formas de detecção e possíveis consequências
geradas.
21. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Figura 9 - Categoria dos riscos quanto a probabilidade versus gravidade e sua matriz de risco
Fonte: elaborada pelo autor.
22. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Categoria Denominação Descrição Critério
1
Extremamente
remota
As chances de ocorrer algum dano são
extremamente baixas
1 vez a cada 2
anos
2 Remota
Existe a probabilidade mínima de ocorrer
algum dano
1 vez a cada 1
ano
3 Improvável
Existe a probabilidade moderada de
ocorrer algum dano
1 vez a cada 6
meses
4 Provável
Existe a probabilidade elevada de ocorrer
algum dano
1 vez a cada 3
meses
5 Frequente Certamente irá ocorrer algum dano 1 vez ao mês
Probabilidade
Figura 10 - Categoria dos riscos quanto a probabilidade
Fonte: elaborada pelo autor.
23. Ferramentas de gerenciamento de riscos
Categoria Denominação Descrição Critério Econômico
1 Leve
Acidentes não geradores de lesões
(tropeços, arranhões, colisões leves,
batidas leves, etc.)
Menos que R$500,00
2 Moderada
Acidentes onde necessita do
afastamento, entretanto não ocorreram
lesões incapacitantes (cortes pequenos,
torções leves, indisposição)
R$500,00 a R$5.000,00
3 Grande
Acidentes com afastamento e lesões
incapacitantes, sem perdas de membros
(torções graves, fraturas, cortes
profundos, infecções)
R$5.000,00 a R$15.000,00
4 Severo
Acidentes com afastamento e lesões
incapacitantes, com perda de membros
(perda de dedo, braço, perna, olho, etc.)
R$15.000,00 a R$30.000,00
5 Catastrófico
Acidentes que causam Morte ou
invalidez permanente.
Maior que R$30.000,00
Severidade
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura 11 - Categoria dos riscos quanto a severidade
26. Caos em uma empresa por falta da qualidade de vida no trabalho
Determinada empresa está com problemas com seus funcionários.
Acidentes de trabalho.
Processos trabalhistas.
Insatisfação das equipes.
Qualidade ruim dos produtos.
Atendimento péssimo.
Perda de materiais em estoque.
Aderência à capacitações.
Falta de atenção e
interesse.
Em uma reunião, os diretores
solicitaram sua opinião em
como resolver esses problemas.
27. Resolução:
• Entrevistar representantes das equipes de trabalho para entender o motivo da
insatisfação.
• Realizar uma consulta com o setor jurídico da empresa para verificar sobre os acidentes de
trabalho, suas causas, motivos e consequências provocadas à equipe.
• Realizar uma rotina de inspeções de segurança pela empresa, buscando melhorar as
condições de trabalho.
• Utilizar ferramentas para análise de risco, posteriormente, gerenciar os riscos identificados.
• Aplicar as normativas pertinentes à saúde e qualidade de vida dos trabalhadores.
• Elaborar capacitações e palestras sobre segurança, com assuntos pertinentes à área dos
trabalhadores, tendo cuidado com o meio de comunicação utilizado e a capacidade
intelectual das equipes, evitando, assim, ruídos na comunicação.
29. Dicas de aprendizagem
Uma das mais importantes funções do Engenheiro de Segurança é a administração
do ambiente de trabalho quanto aos riscos nele presentes.
Entretanto, saber utilizar as ferramentas de gerenciamento é fundamental para
todo profissional nesta área.
Assim, como sugestão, faça a leitura do artigo proposto:
Aprimoramento da Análise Preliminar de Riscos (APR)
integrada ao diagrama de Ishikawa para prevenção de
riscos em procedimentos operacionais da construção
civil: aplicação da ferramenta APRi em uma obra de
saneamento no processo de assentamento de
tubulação.
Artigo Completo: pesquise por aprimoramento da análise preliminar de riscos
(APR) integrada ao diagrama de Ishikawa para prevenção de riscos em
procedimentos operacionais da construção civil.
30. Dicas de aprendizagem
Para entender melhor os conceitos apresentados em aula, sugere-se que assistam ao
filme Tempos Modernos, de 1936, onde são apresentados, por meio do drama e da
comédia, as condições de trabalho na época da Revolução Industrial, na Inglaterra.
Figura 14 - Filme Tempos modernos (1936)
Fonte: https://bit.ly/2AcdFjo. Acesso em: 13 ago. 2020.
31. Referências
MATTOS, Ubirajara Aluizio de Oliveira; MÁSCULO, Francisco Soares. Higiene e segurança do
trabalho. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier/Abepro, 2019.
SCARPIM, Ana Cláudia et al. Patissier: fragmentos de uma contribuição à ergonomia. In:
SILVA, José Carlos Plácido da; PASCHOARELLI, Luís Carlos (org.). A evolução histórica da
ergonomia no mundo e seus pioneiros. São Paulo: Editora UNESP, p. 27-35, 2010.
TORRECILHAS, Arthur Ribeiro; SELLA, Marcio Ronald; CARRARO, Flávio Augusto; FRIAS,
Juliana Alberton. Aprimoramento da Análise Preliminar de Riscos (APR) integrada ao
diagrama de Ishikawa para prevenção de riscos em procedimentos operacionais da
construção civil: aplicação da ferramenta APRi em uma obra de saneamento no processo
de assentamento de tubulação. Santos - SP, 6 nov. 2019. ENEGEP 2019 - Encontro Nacional
de Engenharia de Produção. Disponível em:
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_WPG_297_1679_38441.pdf. Acesso em: 13 ago.
2020.