Henri Lefebvre nasceu na França em 1901 e faleceu em 1991, foi sociólogo, passou vida teorizando sobre a luta de classes investindo numa leitura não dogmática do marxismo.
Reconhecido pela sua crítica não só no campo da filosófica e econômica, mas principalmente pela formação de uma vasta obra que analisa a problemática urbana. Entre outras, sua contribuição ainda se tende á reflexão sobre a vida cotidiana, criticando os fundamentos das relações sociais neste ambiente, que de forma alguma são neutros ou desligados das relações produtivas gerais.
2. contexto
Henri Lefebvre nasceu na França em 1901 e faleceu em 1991, foi sociólogo, passou
vida teorizando sobre a luta de classes investindo numa leitura não dogmática do
marxismo.
Reconhecido pela sua crítica não só no campo da filosófica e econômica, mas
principalmente pela formação de uma vasta obra que analisa a problemática
urbana. Entre outras, sua contribuição ainda se tende á reflexão sobre a vida
cotidiana, criticando os fundamentos das relações sociais neste ambiente, que de
forma alguma são neutros ou desligados das relações produtivas gerais.
3. análises/reflexões
O livro intitulado Direito à Cidade se propõe a discutir a construção social do espaço
urbano, a partir da percepção de que o desenvolvimento urbano pode se estruturar
de forma diferente da que se estabelece nas sociedades capitalistas.
4. análises/reflexões
O livro aborda de forma crítica e densa a discussão sobre a construção do espaço
urbano nas sociedades capitalistas.
O livro é dividido em 15 capítulos, excetuando a apresentação e um capítulo que o
autor intitula de advertência. O contexto social no qual o texto foi escrito tem como
pano de fundo as transformações sociais e urbanísticas pelas quais Paris passou ao
longo da década de 1960.
5. análises/reflexões
O primeiro capítulo, “Industrialização e urbanização: noções preliminares”, aponta
que a industrialização e a urbanização são as principais características da sociedade
moderna e devem ser o ponto de partida para sua análise.
O autor perpassa as transformações urbanísticas pelas quais passaram diversas
cidades. Destaca-se que neste capítulo o autor define o seu entendimento por vida
urbana, que possui como pressuposto os encontros, os confrontos entre as
diferenças, incluindo as ideológicas e políticas, dos diferentes modos viver que
coexistem na cidade.
6. análises/reflexões
Para o autor a cidade possuía um atributo específico, o local do habitat, ou seja, era
o local no qual se participava de uma vida social, de uma comunidade, tanto nas
aldeias, como nas cidades.
No entanto, na estrutura da sociedade capitalista e com consolidação do consumo
como elemento central dessa sociedade, essa noção de habitat se perde, a cidade é
suburbanizada e o proletariado é afastado da cidade, perdendo “o sentido da obra”,
esfumaçando em sua consciência sua capacidade criadora.
7. análises/reflexões
Destaca-se a crítica feita pelo autor em relação à mercantilização do espaço urbano.
Aponta que na construção do espaço urbano capitalista há um conflito expresso
entre o valor de troca e o valor de uso da cidade, ou seja, a dimensão mercantil, de
espaços urbanos comprados e vendidos, de consumo de bens e de lugares, com a
dimensão de vida urbana na cidade e com o tempo urbano.
8. análises/reflexões
Esse conflito, inerente às próprias contradições da sociedade capitalista, aparece na
análise feita pelo autor na construção espaço urbano, uma vez que este compreende
a cidade como um produto histórico das relações dos homens, logo ligado a forma
capitalista com a qual a sociedade moderna se organiza. A cidade é uma produção e
reprodução de seres humanos e por seres humanos. Possui, portanto, uma história,
sendo obra de grupos de pessoas e homens determinados que realizam a cidade em
condições históricas determinadas.
9. análises/reflexões
O livro "O Direto Á Cidade", sobretudo, é uma crítica ao Estado que reproduz a
segregação nas cidades através do próprio sistema que Ele imposta sobre a
sociedade. Assim o tecido urbano foi se transformando em um espaço onde as
diferenças de classes são bastante visíveis, pois muitos não possuem o direito de
morar com dignidade.
Com base no livro de Henri Lefebvre, "O Direito Á Cidade”, a cidade não é o resultado
apenas de matéria, mas sim, o resultado das relações dos seres humanos, tornando
um espaço dinâmico onde há grande integração material e vida humana. Dessa
forma, acontece e a cidade passa existir e corresponder às necessidades das
pessoas que convivem nela, assim o espaço da cidade se materializa e recebe vida
através das relações humanas que ocorrem.
10. análises/reflexões
A cidade um espaço das varias ações que acontecem pelos habitantes existentes.
Assim ela cria os seus signos, a linguagem própria de acordo com os seus
habitantes, agrega valores que faz cada vez mais atraem capitais e formação de
redes urbanas, tudo que se cria é vendido, tornando o espaço dinâmico como se a
cidade por se só tivesse vida própria. A análise semiológica ganha dimensões e o elo
de ligações entre os habitantes.
11. análises/reflexões
A partir de quando as cidades começaram a desenvolverem e a população crescer
em números quantitativos, atraídos em virtude do crescimento industrial, surgiu
muitos problemas sociais. Assim o tecido urbano ficava cada vez mais desordenado,
resultado do capitalismo que mesmo trazendo a divisão territorial do trabalho não
foi suficiente para mudar a vida das pessoas pobres que vivem nas cidades. Daí
então a segregação das cidades e a proliferação dos problemas sociais.
12. análises/reflexões
Segundo o autor, nos países considerados democráticos transforma isso em utopias
no sentido mais desusado em demagogia, pois a segregação continuava e o Estado
age como se fosse por cima e as empresas pó baixo transformando os habitantes
dependentes da sociedade. A classe operária que ao longo do tempo se apropriou
da vida na cidade de fato não convive nela, mas sim nos guetos da pobreza, nas
favelas. Evidente que a filosofia e outras ciências não vão dar conta disso, na
verdade esse é um modelo imposto pelo Estado.
13. análises/reflexões
Segundo o autor, nos países considerados democráticos transforma isso em utopias
no sentido mais desusado em demagogia, pois a segregação continuava e o Estado
age como se fosse por cima e as empresas pó baixo transformando os habitantes
dependentes da sociedade. A classe operária que ao longo do tempo se apropriou
da vida na cidade de fato não convive nela, mas sim nos guetos da pobreza, nas
favelas. Evidente que a filosofia e outras ciências não vão dar conta disso, na
verdade esse é um modelo imposto pelo Estado.
14. análises/reflexões
O livro de Lefebvre "O Direito Á Cidade*"'e indicado a todos aqueles que se
interessar por um tema tão relevante como é este e principalmente para os
estudantes do curso de Geografia.