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EXERCÍCIO 19 – TEMA: ELEIÇÕES
Tipologias textuais, interpretação de textos, conjunções, classificação de orações, valor
semântico das preposições, figuras de linguagem, usos da vírgula, acentuação gráfica,
morfossintaxe, pronomes demonstrativos, vozes discursivas, coesão.
TEXTO I
Um em cada quatro jovens elegíveis tirou título de eleitor neste ano
10/8/2014 às 08h52 (Atualizado em 10/8/2014 às 11h49)
Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013
tornaram essa tarefa mais árdua. A taxa de adolescentes dessa idade que tiraram título de eleitor
um ano antes da data da votação diminuiu em um terço em 2014, se comparada à média dos três
últimos pleitos presidenciais. Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar
se alistaram, a proporção mais baixa do século até agora.
As manifestações interromperam uma curiosa regularidade do alistamento eleitoral dos jovens
entre 16 e 18 anos. De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar
se quiserem, mas não são obrigados. Desde o início do atual século, uma proporção constante
desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição — uma taxa que fica
um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais.
Em 2008 e 2012, os adolescentes que tiraram título de eleitor a fim de votar para prefeito e
vereador representaram cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo
cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da
população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas disputas de 2002, 2006 e
2010, a proporção ficou entre 36% e 37% em cada uma. Em 2014, o índice caiu para 26%.
http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/um-em-cada-quatro-jovens-elegiveis-tirou-titulo-de-eleitor-neste-ano-10082014.Acesso em 09 de ago.2014.
1ª questão
INDIQUE em relação ao TEXTO I:
- tipologia;
- gênero;
- objetivo comunicativo.
Fragmento para a 2ª, 3ª e 4ª questões
“Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013
tornaram essa tarefa mais árdua.”
2ª questão
Com base em seus conhecimentos em relação ao que motivou as manifestações de 2013,
COMPLETE o seguinte esquema:
CAUSA FATO
As manifestações de 2013 aumentaram a
desmotivação dos jovens de 16 a 17 anos frente
às eleições de 2014.
3ª questão
POSICIONE-se frente a essa afirmação do enunciador.
4ª questão
ANALISE se a conjunção em destaque, “Se”, pode ser substituída por outra, que marque relação
de causa, no contexto enunciativo em que se encontra.
Fragmento para a 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª questões.
“Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar se alistaram, a proporção
mais baixa do século até agora.”
5ª questão
EXPLIQUE, com base na leitura do texto, o que significa “jovens elegíveis para votar”.
6ª questão
EXPLIQUE por que se pode afirmar que o verbo em destaque foi incorretamente flexionado
quanto ao número.
7ª questão
EXPLIQUE se o pronome demonstrativo sublinhado foi empregado em conformidade com o
registro padrão.
8ª questão
EXPLICITE a alteração de sentido que decorrerá da supressão da expressão “até agora”, a qual
finaliza o fragmento.
9ª questão
INDIQUE o valor argumentativo de que se reveste o advérbio “apenas”, no contexto enunciativo
em que se insere.
Fragmento para a 11ª, 12ª e 13ª questões.
“De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas
não são obrigados.”
10ª questão
CLASSIFIQUE SINTICAMENTE a oração sublinhada.
11ª questão
Considere o valor semântico da conjunção em destaque para avaliar se ela foi adequadamente
empregada.
12ª questão
SUBSTITUA a conjunção em destaque por outra mais adequada à explicitação do efeito de
sentido inerente às duas orações por ela interligadas.
Fragmento para a 13ª e 14ª questões
“Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para
votação no ano anterior a cada eleição — uma taxa que fica um pouco maior nas eleições
municipais que nas estaduais e federais.”
13ª questão
CLASSIFIQUE a oração em destaque.
14ª questão
JUSTIFIQUE o fato de o verbo não figurar explicitamente na oração sublinhada.
Fragmento para a 15ª, 16ª, 17ª, 18ª e 19ª questões
“Em 2008 e 2012, os adolescentes que tiraram título de eleitor para votar para prefeito e vereador
representaram cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento
dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).”
15ª questão
EXPLIQUE como se chegou ao percentual de 43%.
16ª questão
CLASSIFIQUE a oração em destaque.
17ª questão
EXPLIQUE se o isolamento da oração em destaque, por vírgulas, provocaria alguma incoerência,
tendo em vista a alteração no sentido que decorreria dessa pontuação.
18ª questão
INDIQUE a tipologia predominante do TEXTO I. JUSTIFIQUE sua resposta.
19ª questão
Embora prioritariamente expositivo, o texto em estudo apresenta marcas de subjetividade.
TRANSCREVA duas delas.
TEXTO II
Eleições 2014: mais de 50% dos votos nulos não podem anular um pleito
Publicado em 11 ago 2014 às 13:30 / Modificado em 11 ago 2014 12:38
A aferição do resultado de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988, que diz,
em seu art. 77, parágrafo 2º, que é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos,
excluídos os brancos e os nulos, ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são
computados. Por isso, apesar de haver o mito, quando mais da metade dos votos for nula não é
possível cancelar um pleito.
Segundo a legislação vigente, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta
preferência por nenhum dos candidatos. O nulo, por sua vez é aquele quando o eleitor manifesta
sua vontade de invalidação, digitando na urna eletrônica um número que não seja correspondente
a nenhum candidato ou partido político. O voto nulo é registrado apenas para fins de estatísticas
e não é computado como voto válido, ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou
coligação.
De acordo com a legislação, apenas os votos válidos contam para a aferição do resultado de uma
eleição. Voto válido é aquele dado diretamente a um determinado candidato ou a um partido (voto
de legenda). Os votos nulos não são considerados válidos desde o Código Eleitoral (Lei nº
4.737/1965). Os votos em branco, por sua vez, não são considerados válidos desde a Lei nº
9.504/1997 (Lei das Eleições).
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves, destaca que a eleição “nada
mais é do que verificar a vontade do povo”. “O verdadeiro detentor do poder democrático é o
eleitor, que se manifesta por certo candidato. Se a pessoa não vai à urna ou vai e vota nulo, ela
não manifesta a sua vontade em relação a nenhum dos candidatos. Poderia-se até dizer que ela
está fazendo um voto de protesto, mas as regras constitucionais brasileiras dão peso ‘zero’ para
esse voto de protesto: ele não é considerado para o resultado das eleições”, frisa.
O ministro explica que, caso haja mais votos em branco e nulos em uma eleição, os candidatos
que teriam de obter o apoio de mais da metade dos votos para serem eleitos em primeiro turno,
neste caso, precisarão do apoio de menos eleitores para alcançar a vitória. Por exemplo: em um
pleito envolvendo a participação de cem eleitores, para ser eleito, o candidato precisará de 51
votos válidos. Na mesma situação, se dos cem eleitores 20 votarem em branco ou anularem seu
voto, apenas 80 votos serão considerados válidos e, dessa forma, estará eleito quem receber 41
votos.
Anulação da eleição
Existem, no entanto, algumas situações que autorizam a Justiça Eleitoral a anular uma eleição.
De acordo com o Código Eleitoral, art. 222, é anulável a votação quando viciada de falsidade,
fraude, coação, interferência do poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade em
desfavor da liberdade do voto, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios
vedado por lei.
Ainda conforme o Código Eleitoral, em seu art. 224, “se a nulidade atingir mais de metade dos
votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do
município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal
marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”. Em resumo, se ficar comprovado
que determinado candidato eleito com mais de 50% dos votos nas eleições majoritárias cometeu
uma das irregularidades citadas, a Justiça Eleitoral deverá anular o pleito e determinar um novo.
“Quando isso ocorre, todos os votos que foram dados àqueles candidatos são anulados. Esses
votos anulados não correspondem àqueles votos nulos, quando o eleitor erra a votação [na urna].
São votos válidos que posteriormente são anulados porque houve uma irregularidade na eleição,
e aí quando a quantidade de votos anulados chega a mais de 50% é que se faz uma nova
eleição”, esclarece o ministro Henrique Neves.
Além disso, aquele candidato que deu causa à anulação do pleito e à consequente necessidade
de realização de nova votação não pode participar dessa nova eleição. O ministro lembra que a
Advocacia-Geral da União (AGU) vem cobrando desses candidatos o custo da realização de
novos pleitos. “Quando ocorre a anulação de uma eleição, a Justiça Eleitoral e a população têm
prejuízo, por isso nós [ministros do TSE] temos muito cuidado nessas situações de anulação de
eleição. Há que existir uma prova muito forte e um fato muito grave para que se chegue à
anulação de uma eleição. E aí tem que se iniciar um novo processo eleitoral: as eleições são
marcadas pelos TREs [tribunais regionais eleitorais] em um curto espaço de tempo, há nova
campanha eleitoral, o eleitor tem que pesquisar novamente a vida pregressa dos candidatos para
saber dentro daqueles que se lançaram qual tem melhores condições de representá-lo”, observa.
Outra possibilidade de anulação de uma eleição por parte da Justiça Eleitoral é no caso do
posterior indeferimento do registro ou cassação do mandato de determinado candidato que foi
eleito com mais de 50% dos votos válidos. Um registro de candidatura pode ser negado, por
exemplo, por estar o candidato inelegível ou por este não estar quite com a Justiça Eleitoral.
Como os candidatos podem recorrer das decisões dos juízes, dos tribunais regionais eleitorais e
até do Tribunal Superior Eleitoral, em algumas situações, somente após a eleição tem-se a
decisão final acerca do registro de candidatura. Dessa forma, mesmo depois de eleito, é possível
que determinado candidato tenha de deixar o cargo devido ao indeferimento de seu registro e a
consequente anulação de todos os votos concedidos a ele.
Em 2013, ao todo, 75 cidades realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito. Já neste
ano, ocorreu renovação de eleição em nove municípios. Em todas essas localidades, as eleições
municipais de 2012 foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais
da metade dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado.
Para evitar a realização de novos pleitos e o consequente prejuízo à sociedade, o ministro
Henrique Neves alerta os eleitores sobre a importância de se pesquisar o passado dos
candidatos. “A coisa mais importante é o eleitor pesquisar e verificar a vida pregressa do seu
candidato. Ele pode escolher se ele vai ler num jornal, se vai ver na televisão, se vai acompanhar
o horário eleitoral, buscar na internet, ouvir de um amigo, mas o importante é ele ter informação”,
conclui.
http://msnoticias.com.br/politica-mato-grosso-sul/eleicoes-2014-mais-de-50-dos-votos-nulos-nao-podem-anular-um-pleito. Acesso em 12 ago.2013.
20ª questão
EXPLICITE a que voz a enunciada no título objetiva silenciar.
21ª questão
PRODUZA um parágrafo argumentativo em que se indique de modo fundamentado o gênero no
qual se estrutura o texto em análise.
22ª questão
O texto II é uma notícia, que se organiza prioritariamente a partir da tipologia expositiva,
entretanto ele traz marcas da tipologia expositiva. FUNDAMENTE essa assertiva.
23ª questão
INDIQUE o objetivo comunicativo da matéria jornalística em foco.
24ª questão
DESCREVA o perfil do leitor ao qual se destina o texto em análise.
25ª questão
Considere o verbete a seguir para INDICAR a acepção na qual a palavra “aferir” foi empregada
no TEXTO II.
aferir
[Do lat *afferere, por afferre, 'levar para'.]
Verbo transitivo direto.
1.Conferir (pesos, medidas, etc.) com os respectivos padrões; afilar.
2.Pôr a marca da aferição em.
3.Avaliar, estimar:
aferir um tamanho;
aferir um valor.
4.Cotejar; comparar.
Verbo transitivo direto e indireto.
5.Cotejar, comparar:
"Isto de clareza, como não se tateia à mão, .... nem se afere a regras de sintaxe, deixa em opinião entre os apreciadores
o fazerem, cada qual segundo o seu paladar, ou interesse, da opacidade transparência e da transparência opacidade."
(Rui Barbosa, Réplica, p. 206.)
6.Julgar, estimar, calcular.
Verbo intransitivo.
7.Avaliar, estimar, medir.
Verbo pronominal.
8.Estimar-se, avaliar-se, julgar-se. [Irreg. Conjug.: v. aderir. Cf. auferir.]
Dicionário Aurélio Eletrônico
Fragmento para a 26ª, 27ª e 28ª questões
“A aferição do resultado de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988, que diz,
em seu art. 77, parágrafo 2º, que é eleito o candidato1 que obtiver a maioria dos votos válidos,
excluídos os brancos e os nulos, ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são
computados. Por isso, apesar de haver o mito2, quando mais da metade dos votos for nula3 não
é possível cancelar um pleito.”
26ª questão
JUSTIFIQUE as vírgulas destacadas no fragmento.
27ª questão
CLASSIFIQUE cada uma das orações sublinhadas e transcritas a seguir:
1- que é eleito o candidato
2- apesar de haver o mito
3- quando mais da metade dos votos for nula
28ª questão
A oração em negrito apresenta uma consequência. INDIQUE o fato a que se refere.
FATO CONSEQUÊNCIA
por isso não é possível cancelar um pleito.
Fragmento para a 29ª, 30ª e 31ª questões
“Segundo a legislação vigente, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta
preferência por nenhum dos candidatos.”
29ª questão
CLASSIFIQUE morfologicamente a palavra em destaque.
30ª questão
A- INDIQUE o valor semântico da palavra “em”, no contexto em que se insere.
B- JUSTIFIQUE seu emprego no período em análise.
31ª questão
REESCREVA o fragmento substituindo o pronome relativo “que” pelo “qual”. Atenha-se ao
emprego da preposição.
32ª questão
EXPLIQUE a alteração no sentido que decorreria da supressão da vírgula presente no período a
seguir:
“O verdadeiro detentor do poder democrático é o eleitor, que se manifesta por certo candidato.”
Fragmento para a 33ª, 34ª, 35ª, 36ª, 37ª e 38ª questões
“O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves, destaca que a eleição ‘nada
mais é do que verificar a vontade do povo. Se a pessoa não vai à urna ou vai e vota nulo, ela não
manifesta a sua vontade em relação a nenhum dos candidatos. Poderia-se até dizer que ela está
fazendo um voto de protesto, mas as regras constitucionais brasileiras dão peso ‘zero’ para esse
voto de protesto: ele não é considerado para o resultado das eleições’, frisa.”
33ª questão
Considere a análise do ministro do Tribunal Superior Eleitoral para caracterizar psicologicamente
o eleitor que anula seu voto.
34ª questão
EXPLICITE qual seria, na perspectiva do enunciador, uma forma eficaz de protesto.
35ª questão
EXPLIQUE o valor argumentativo de que se reveste o verbo em destaque.
36ª questão
AVALIE se o advérbio “até”, no contexto em que se insere, confere valor negativo ou positivo ao
ato de votar nulo.
37ª questão
ANALISE se a expressão sublinhada, “de protesto”, pode ser suprimida sem que haja
comprometimento do que se informa.
38ª questão
http://oglobo.globo.com/pais/manifestacoes-contra-
pastor-marco-feliciano-7793255. Acesso 21 jun. 2013.
RELACIONE a imagem à esquerda ao excerto em
análise.
Fragmento para a 39ª e 40ª questões
“Existem,1 no entanto,2 algumas situações que autorizam a Justiça Eleitoral a anular uma eleição.
De acordo com o Código Eleitoral,3 art. 222, é anulável a votação quando viciada de falsidade,4
fraude,5 coação,6 interferência do poder econômico,8 desvio ou abuso do poder de autoridade em
desfavor da liberdade do voto ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios
vedado por lei.”
sufrágio
[Do lat. suffragiu.]
Substantivo masculino.
1.Voto, votação:
Homens e mulheres têm direito ao sufrágio.
2.Apoio, adesão:
As medidas propostas obtiveram o sufrágio de todos.
3.Ato pio ou oração pelos mortos.
Sufrágio proporcional. 1. Processo de votação em que os mandatos parlamentares são conquistados não pela maioria
simples de votos, mas por quocientes eleitorais representativos das correntes de opinião organizadas. O quociente
eleitoral é o que resulta da divisão do número de votantes pelo de cadeiras por preencher na circunscrição, e o partido
obtém tantos mandatos quantos sejam os quocientes que couberem na votação da sua legenda.
Sufrágio universal. 1. Direito de voto a todos os cidadãos.
Dicionário Aurélio Eletrônico
coagir
[De coação2
, e não do lat., que é cogere.]
Verbo transitivo direto.
Verbo transitivo direto e indireto.
1.Constranger; forçar:
"E se para o rei abdicar for mister coagi-lo, faça-se." (Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo, p. XXII);
coagir os fracos;
Coagiram-no a demitir-se do cargo. [Embora, para alguns, só se deva conjugar nas f. em que o g da raiz é seguido de e
ou de i, entre nós a tendência é usá-lo em todas as formas.]
Dicionário Aurélio Eletrônico
39ª questão
CONSIDERE a parte do texto que antecede o subtítulo “Anulação da eleição” para JUSTIFICAR o
emprego da locução conjuntiva emoldurada no fragmento em análise.
40ª questão
ANALISE se, no contexto em que se insere, a palavra “quando” é um pronome relativo ou
conjunção.
41ª questão
Coesão textual é a articulação entre os vários elementos que compõem um texto,
estabelecendo-se o encadeamento necessário à sua compreensão pelo leitor. Pronomes,
advérbios, conjunções, preposições, numerais, artigos definidos são algumas das categorias
gramaticais por meio das quais essa articulação pode ser estruturada, mas ela se estabelece
também por meio de repetições, sinônimos, hiperônimos e de outras estratégias.
Os elementos de coesão, ao mesmo tempo em que retomam algo anteriormente enunciado,
servem de ponte para a introdução de uma nova ideia, num fluxo lógico e contínuo de ideias que
fazem com que o texto apresente-se como algo compreensível aos olhos do leitor.
Cabe ao autor, portanto, acionar articuladores que favoreçam a compreensão de seu texto por
seu público alvo, e, ao leitor, cabe ater-se à presença desses articuladores e significá-los.
Evidencia-se, pois, que a construção da coerência pelo viés dos mecanismos de coesão é um
processo colaborativo entre autor e leitor. Podemos citar como exemplo, uma produção textual
em que a utilização precisa de conjunções necessárias à explicitação de relações semânticas
pretendidas pelo primeiro, pouco ou nada contribuirá para compreensão do que se enuncia, caso
o segundo não detenha conhecimentos básicos sobre a carga semântica inerente a essa classe
de palavras.
Uma das modalidades mais recorrentes de coesão é a referencial, detalhada a seguir.
COESÃO
REFERENCIAL
:
é
aquela
em
que
se
utilizam
expressões
que
retomam
ou
antecipam
ideias. Substituição
de um
elemento por
outro
Pronomes pronomes pessoais na 3ª pessoa
ele, ela, eles, elas
João acordaria cedo, pois ele teria uma
consulta.
pronomes indefinidos
algum, nenhum, todo, muito, alguém...
Ele e a mãe programaram o despertador,
mas nenhum acordou.
pronomes possessivos
meu, nosso, teu, seu, vosso, dele...
Minha mãe acorda cedo, mas a dele não.
pronomes demonstrativos
isto, isso, aquilo...
Não canso de dizer-lhe isto: durma cedo!
pronomes interrogativos
quanto, qual, quem...
Laranja e acerola têm vitamina C, mas
qual apresenta maior concentração?
pronomes relativos
que, qual, quem, onde, cujo, como...
Comprei as frutas que estavam em
promoção.
pronomes adverbiais
aqui, aí, lá...
Fui ao supermercado e lá encontrei o
que precisava.
Verbos os verbos são empregados em
referência a todo o predicado
Comprei muitas frutas e você fará o
mesmo.
Advérbios Eu sempre acordo cedo e meu irmão, nunca.
Numerais Comprei duas laranjas e três mexericas, mas as cinco estragaram.
Comprei novas frutas e a metade estava ácida.
Reiteração de
um elemento
do texto por
outro
Repetições de
um mesmo
termo
de forma idêntica Comprou flores e esqueceu as flores no
balcão.
com um novo determinante Comprou as flores, mas essas flores
não são perfumadas.
de forma abreviada Compraram flores para o altar das
celebrações da Jornada Mundial da
Juventude, mas o Papa pediu
simplicidade nas celebrações da JMJ.
de forma ampliada Dilma ressaltou o caráter positivo nas
manifestações dos brasileiros, mas a
popularidade da presidenta Dilma
Rousseff continua caindo.
de forma cognata2 Estudar é necessário e o estudo
enobrece.
sinônimos ou
quase
sinônimos
(coesão
lexical)
hipônimos3 Decidiu que voltaria de transporte
coletivo, mas quando o ônibus
chegou, já era tarde.
hiperônimos3 Desistiu de usar ônibus, pois
transportes coletivos não são pontuais
nesta cidade.
nomes genéricos Um mineiro, diante de uma janela
emperrada, exclama: esse trem nunca
funciona!
termos simbólicos Tinha dúvidas sobre namorar ou não
aquele rapaz tão doente, mas o coração
venceu a dúvida.
expressões nominais definidas Roberto Carlos fará uma turnê em um
navio, no qual o rei cantará todas as
noites.
Elipse4 O astro chegou à varanda do hotel. De lá, acenou para os fãs.
REPRODUZIMOS a seguir o fragmento que se encontra sombreado no TEXTO II. RELEIA-o com
atenção aos elementos responsáveis pela sua coesão.
“‘Quando isso ocorre, todos os votos que foram dados àqueles candidatos são anulados. Esses
votos anulados não correspondem àqueles votos nulos, quando o eleitor erra a votação [na urna].
São votos válidos que posteriormente são anulados porque houve uma irregularidade na eleição,
e aí quando a quantidade de votos anulados chega a mais de 50% é que se faz uma nova
eleição’, esclarece o ministro Henrique Neves.”
TRANSCREVA as palavras que cumprem a função de estabelecer a coesão referencial e indique
a expressão referencial de cada uma delas. Volte à parte do texto que antecede o fragmento
sempre que necessário.
Exemplo:
isso: Justiça Eleitoral anular o pleito e determinar um novo por ficar comprovado que determinado
candidato eleito com mais de 50% dos votos nas eleições majoritárias cometeu uma das
irregularidades citadas
42ª questão
Além da coesão referencial, há também a sequencial como se apresenta a seguir.
COESÃO
SEQUENCIAL
ordenação linear Vim, vi e venci.
Acordei, levantei e saí.
Expressões que assinalam a ordenação ou
continuação das sequências temporais
Inicialmente, fiquei em dúvidas, depois, entreguei-me ao
projeto.
partículas temporais Abrirei a loja amanhã.
correlação dos tempos verbais: Peço-lhe que chegue cedo.
Pedi-lhe que chegasse cedo.
coesão
sequencial por
conexão
Relações lógico-semânticas
causalidade
porque, pois, como, já que, visto que...
Sairei uma vez que não choveu.
condicionalidade
se, caso, desde que, contanto que...
Se chover, não saia.
conformidade
conforme, como, segundo, consoante...
Sairei, conforme combinamos.
disjunção
ou, e/ou, um ou outro...
Você sairá ou assistirá a um filme em casa?
mediação
para, a fim de ...
Ele organizou todos os DVDs para escolher o filme.
temporalidade
quando, mal, assim que, enquanto...
Quando o filme começou, ouviu-se um suspiro.
relações
discursivas ou
argumentativas
comparação
menos que, tanto como, mais que...
A nova versão do filme é melhor que a anterior.
comprovação
tanto que, de modo que, de forma que...
O filme é bom de modo que foi premiado.
conclusão
logo, então, assim, portanto...
Todos atuaram bem, logo merecem o prêmio.
conjunção
também, além de, mas também...
O filme é, de fato, ótimo: tem bom roteiro, a trilha sonora é
fantástica, além disso os efeitos especiais são inéditos.
contra junção
porém, todavia, ainda que, apesar de...
Embora seja um ótimo filme, não teve uma boa bilheteria.
contraste
mas, ao passo que...
Gosto de todos os gêneros de filmes, mas terror eu não
suporto.
correção/redefinição
isto é, ou melhor...
Gravarei o filme para você, isto é, se o equipamento
funcionar.
disjunção argumentativa
ou...
O filme é bom. Ou não são boas as cenas em que a
batalha invade as telas?
especificação /exemplificação
por exemplo, como...
Filmes, como “Bonequinha de luxo” e “Casablanca”, são
clássicos.
explicação
que, pois, porque...
Os efeitos especiais ficaram fantásticos, pois o diretor de
arte é muito experiente.
generalização/extensão
aliás, também, é verdade...
O diretor é ótimo, aliás, ele sempre é premiado.
Destacamos no excerto que se segue algumas palavras e expressões responsáveis pela coesão
sequencial.
“Quando ocorre a anulação de uma eleição, a Justiça Eleitoral e a população têm prejuízo, por
isso nós [ministros do TSE] temos muito cuidado nessas situações de anulação de eleição. Há
que existir uma prova muito forte e um fato muito grave para que se chegue à anulação de uma
eleição. E aí tem que se iniciar um novo processo eleitoral: as eleições são marcadas pelos TREs
[tribunais regionais eleitorais] em um curto espaço de tempo, há nova campanha eleitoral, o
eleitor tem que pesquisar novamente a vida pregressa dos candidatos para saber dentro
daqueles que se lançaram qual tem melhores condições de representá-lo”, observa.
Outra possibilidade de anulação de uma eleição por parte da Justiça Eleitoral é no caso do
posterior indeferimento do registro ou cassação do mandato de determinado candidato que foi
eleito com mais de 50% dos votos válidos. Um registro de candidatura pode ser negado, por
exemplo, por estar o candidato inelegível ou por este não estar quite com a Justiça Eleitoral.
Como os candidatos podem recorrer das decisões dos juízes, dos tribunais regionais eleitorais e
até do Tribunal Superior Eleitoral, em algumas situações, somente após a eleição tem-se a
decisão final acerca do registro de candidatura. Dessa forma, mesmo depois de eleito, é possível
que determinado candidato tenha de deixar o cargo devido ao indeferimento de seu registro e a
consequente anulação de todos os votos concedidos a ele.
INDIQUE a relação lógico-semântica estabelecida por cada um dos elementos coesivos
destacados no excerto e reproduzidos a seguir:
Mecanismo de
coesão
Relação lógico semântica conforme
tabela de coesão sequencial
Relação lógico semântica
conforme classificação da
gramática
Quando Temporalidade Tempo
E
por isso
para que
Que
Por
Ou
Como
Após
dessa forma
43ª questão
AVALIE se a palavra em destaque no excerto a seguir marca, no contexto em que se insere, a
relação de tempo ou adversidade
“Em 2013, ao todo, 75 cidades realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito. Já neste
ano, ocorreu renovação de eleição em nove municípios. Em todas essas localidades, as eleições
municipais de 2012 foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais
da metade dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado.”
44ª questão
http://paduacampos.com.br/2012/2013/06/14/charge-2014-chegando-eleicoes-tambem/ - Acesso em 12 ago. 2014.
EXPLICITE a crítica veiculada pela charge e avalie se o que se denuncia seria motivo para
anulação de um pleito.
TEXTO III
Para quem quer protestar contra os políticos, não adianta votar nulo
Por Carlos Dirnei Fogaça Maidana, Advogado
No regime democrático, o voto, muito mais do que um direito, é um dever para que
possamos escolher os melhores para nos representar.
Ao contrário do que a maioria pensa, os votos brancos e os
votos nulos não mudam resultados e, por isso, é um voto burro,
pois ajuda a eleger os menos preparados, possibilitando que
com poucos votos elejam-se incompetentes e, invariavelmente,
os corruptos.
O voto em branco é interpretado como um ato de conformismo,
em que o eleitor está satisfeito com qualquer candidato que
vencer. O voto nulo é considerado um protesto, significa que o
eleitor está descontente com a proposta de todos os
candidatos.
No sistema eleitoral brasileiro, vigora o princípio da maioria
absoluta de votos válidos, conforme a Constituição Federal e a
Lei das Eleições (Lei 9.504/97), portanto são contabilizados
somente os votos dados aos candidatos (votos nominais) e os
votos dados ao partido (voto na legenda) desconsiderando
totalmente os brancos e nulos dos cálculos eleitorais.
Mesmo que os brancos e nulos alcancem 50% do total de eleitores, não é possível anular uma
eleição por este motivo, pois eles não serão computados aos votos válidos. O que ocorre, na
verdade é que esta situação ajudará candidatos que não são do desejo de uma parcela
significativa da população e acabam se elegendo os piores. Portanto, quanto maior o número de
votos nulos e brancos, menor a necessidade de votos válidos para eleger um candidato, o que
oportuniza a eleição dos menos preparados para o cargo.
Numa eleição majoritária com, por exemplo, 10 mil eleitores, o candidato vencedor será aquele
que receber 50% dos votos mais um, isto é, 5.001 votos. No entanto, se entre esses 10 mil
eleitores, 4,8 mil votarem em branco ou anularem, haverá 5.200 votos válidos. Assim, o candidato
será eleito se alcançar 2.601 votos.
Portanto, os votos nulos e brancos, ao serem ignorados, não representam absolutamente nada
na eleição. O eleitor que pensa resolver as mazelas praticadas pelos políticos através da
anulação do seu voto está equivocado e, aqueles, os políticos, ficam agradecidos por não ter um
voto contrário aos seus interesses.
No sistema proporcional de eleição, aplica-se o cálculo do quociente eleitoral, obtidos pela divisão
do número de votos válidos pelo de vagas a serem preenchidas. Na hipótese do seu candidato
não ser eleito, o seu voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação do
partido ou coligação.
O descontentamento do eleitor com as ações dos políticos deve ser manifestado de outra
maneira que não a de anular o voto, pois esta prática é inócua.
O importante é votar!
http://blogdefranciscocastro.blogspot.com.br/2013/04/para-quem-quer-protestar-contra-os.html. Acesso em 14 ago.2014.
45ª questão
PRODUZA um parágrafo argumentativo em que se defenda a quem interessa a campanha contra
o voto nulo que tem sido propagada por diferentes meios de comunicação.
TEXTO VI TEXTO VII
http://paduacampos.com.br/2012/2014/01/27/charge-eleicoes-2014-e-
haja-ovos/ - Acesso em 10 ago. 2014.
http://discoveringhouston.com/2013/09/30/eleicoes-2014-e-o-
seu-titulo-de-eleitor/ - Acesso em 10 ago. 2014.
46ª questão
EXPLICITE a relação de fato/consequência que se percebe nos TEXTOS VI e VII
47ª questão
EXPLIQUE a crítica veiculada pelo TEXTO VII e a figuratividade a partir da qual ela se constrói.
TEXTO IV
As eleições e as esquerdas
"E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou
nas rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os
movimentos sociais, com o descontentamento das periferias?", escreve Ricardo Antunes,
professor titular de sociologia na Universidade Estadual de Campinas, em artigo publicado
no jornal.
O ano de 2014 será emblemático para o Brasil. Na Copa da Fifa, poderemos vencer ou não;
teremos o ano do hexa com rebeliões, ou um ano de rebeliões sem o hexa.
Mas será também o ano das eleições. Depois do vendaval de junho, os partidos recuperam seu
espaço e já se sentem confortáveis novamente para o embate. Muitos exemplos mostram,
entretanto, que a revolta nas ruas não tem tido repercussão direta nos resultados eleitorais.
Da Espanha ao Chile, da Itália a Portugal, as sublevações seguem uma lógica que recusa os
calendários eleitorais, e o absenteísmo se amplia. A descrença é tal que quem opta por votar o
faz alternando suas opções entre as principais rotas dominantes e aquela que vence recebe o
troco nas eleições seguintes.
No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação
econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais. A recente crise da aliança
entre seu governo e o PMDB e a compra pela Petrobras de uma petroleira hipervalorizada nos
Estados Unidos demonstram que o quadro eleitoral pode se turvar ainda mais.
Mas o ex-presidente Lula e seus candidatos ainda são fortes nos rincões onde
o Bolsa Família se expande. Se o programa permite minimizar os níveis de miséria, é incapaz de
eliminá-la. Sua perpetuação tornou-se, então, vital para a manutenção do PT no poder, criando
um círculo vicioso perverso: o Bolsa Família é uma política assistencialista absolutamente
insuficiente. E quanto mais tempo perdurar, mais o PT se beneficia, pois os pobres temem a volta
do tucanato com sua conhecida insensibilidade social.
Foi assim que o PT encontrou seu principal cabo eleitoral. Ocupou seu espaço, gostou do poder e
garante a boa vida dos grandes capitais. Não foi sem motivos que um delfim do empresariado
afirmou que Dilma "tem qualidades interessantes para administrar e é de uma seriedade
extravagante. Devíamos saber aproveitá-la." (Valor Econômico, 23/12/2013)
O PSDB, por sua vez, perdeu o rumo quando o PT lhe roubou a programática. É constrangedor
ver o senador Aécio Neves como paladino da oposição. O neto de Tancredo envelheceu
precocemente e não percebeu. Deu espaço para Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB),
nessa esdrúxula aliança entre alguns verdes e novos e velhos ruralistas. Eles perceberam,
entretanto, a fragilidade do mineiro, mas o querem como aliado.
E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas
rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos
sociais, com o descontentamento das periferias? Compreenderão a recusa à mercadização dos
bens públicos e sua oposição à via estritamente eleitoralista e prisioneira de uma
institucionalidade viciada? Serão capazes de ampliar os laços efetivos com a juventude e com a
jovem classe trabalhadora?
Se o eixo das lutas sociais passa hoje pelas praças e ruas, as esquerdas, apesar de sua
pequena expressão eleitoral, poderão ao menos mostrar que ainda têm algo distinto a dizer para
"os de baixo", mesmo quando as eleições presidenciais parecem estar inteiramente restritas a
uma dança entre os partidos da ordem.
Folha de S. Paulo, 21, mar. 14. In. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/529488-as-eleicoes-e-as-esquerdas
48ª questão
RELEIA o subtítulo e EXPLIQUE se a pontuação utilizada pode ser tomada como marca de
subjetividade.
Fragmento para a 54ª, 55ª, 56ª e 57ª questões
“Depois do vendaval de junho, os partidos recuperam seu espaço e já se sentem confortáveis
novamente para o embate.”
49ª questão
INDIQUE o sentido literal das palavras em destaque.
50ª questão
INDIQUE o sentido figurado que cada uma das palavras em destaque ganha no contexto
enunciativo em que se inserem.
51ª questão
INDIQUE a figura de linguagem a partir do qual as palavras em destaque ganharam um novo
sentido além do literal.
52ª questão
Considere que o texto foi publicado originalmente em 21 de março de 2014 para EXPLICAR o
que seria o “vendaval de junho”.
53ª questão
TRANSCREVA a tese que se enuncia.
54ª questão
INDIQUE duas estratégias argumentativas a partir das quais se desenvolve a argumentação.
55ª questão
RELEIA o fragmento transcrito a seguir, os verbetes que o seguem e EXPLIQUE o que se informa
no excerto.
“Da Espanha ao Chile, da Itália a Portugal, as sublevações seguem uma lógica que recusa os
calendários eleitorais, e o absenteísmo se amplia.”
absenteísmo
[Do fr. absentéisme, deriv. do ingl. absenteeism, de absentee, 'pessoa que falta ao trabalho, à escola, etc.'.]
Substantivo masculino.
1.Sistema de exploração rural no qual um intermediário (administrador, gerente, capataz) se interpõe entre o
proprietário, que não reside em suas terras, e aqueles que a cultivam.
2.Ausência habitual da pátria, da propriedade, do emprego, etc.
3.Falta de assiduidade, sobretudo ao trabalho.
4.Estado de alheamento à realidade, ao ambiente, ao mundo exterior.
5.Zool. Comportamento característico de alguns animais de permanecer longe da prole, aproximando-se dela apenas
para trazer alimentos e dispensar outros cuidados.
6.Bras. Abstencionismo (1). [Var.: absentismo.] Dicionário Aurélio Eletrônico
sublevação
(sub-le). [Do lat. sublevatione.]
Substantivo feminino.
1.Ato ou efeito de sublevar(-se); rebelião, revolta; levante:
"vê-se o Santo à testa de uma revolução autêntica, a comandar os pobres na sublevação contra os ricos" (Antônio
Sérgio, Ensaios, VI, p. 150); "Foi o que se viu a 15 de novembro de 1889: uma parada repentina e uma sublevação; um
movimento refreado de golpe e transformando-se, por um princípio universal, em força; e o desfecho feliz de uma
revolta." (Euclides da Cunha, À margem da História, p. 309). Dicionário Aurélio Eletrônico
56ª questão
EXPLICITE, com base na conjunção emoldurada no excerto a seguir, qual seria a expectativa do
enunciador em relação à presidente Dilma Rousseff.
“No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação
econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais.”
Fragmento para a 57ª e 58ª questões
“No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação
econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais. A recente crise da aliança
entre seu governo e o PMDB e a compra pela Petrobras de uma petroleira hipervalorizada nos
Estados Unidos demonstram que o quadro eleitoral pode se turvar ainda mais.”
57ª questão
PESQUISE sobre o escândalo da Petrobras, sobre como tem evoluído a intenção de voto dos
brasileiros e AVALIE se as previsões do enunciador têm se confirmado.
58ª questão
DESCREVA, a partir das previsões do enunciador, o perfil do eleitor brasileiro.
59ª questão
http://lnenoticia.blogspot.com.br/2013/03/eleicoes-2014-presepada-da-visita-de.html#.U-1RBPldXg9 Acesso em 15. Ago. 14.
EXPLIQUE:
A) se a crítica veiculada pela charge é a mesma que se apresenta no fragmento em estudo.
B) como se constrói o humor na charge.
Fragmento e texto para a 60ª, 61ª e 62ª questões
“Foi assim que o PT encontrou seu principal cabo eleitoral. Ocupou seu espaço, gostou do poder
e garante a boa vida dos grandes capitais. Não foi sem motivos que um delfim do empresariado
afirmou que Dilma ‘tem qualidades interessantes para administrar e é de uma seriedade
extravagante. Devíamos saber aproveitá-la.’" (Valor Econômico, 23/12/2013)
60ª questão
Volte ao texto e INDIQUE qual é, na perspectiva do enunciador, o principal cabo eleitoral do PT.
61ª questão
Considere o verbete a seguir para EXPLICAR por que “delfim”, que pode ser nome próprio, foi
grafado com letra minúscula.
delfim1
[Do gr. delphís, înos, pelo lat. delphine.]
Substantivo masculino.
1.Zool. Mamífero cetáceo, delfinídeo (Delphinus delphis), cosmopolita, com rostro separado da fronte por um sulco que
vai de um olho ao outro, 38 a 65 dentes superiores e 40 a 58 inferiores, dorso preto, com os lados cinzentos, e ventre
branco. Atinge até 2m de comprimento, e alimenta-se de peixinhos, moluscos e crustáceos. [Sin.: golfinho.]
2.Astr. Constelação boreal, ao N. do Aquário e da Águia, ao S. da Raposa e a O. do Pégaso. [Com cap., nesta acepç.]
delfim2
[Do lat. pop. *Dalfinu < lat. Dalphinus, 'título de dignitários franceses', < gr. delphís.]
Substantivo masculino.
1.Título dado aos antigos soberanos do Delfinado, e que, com a cessão desse feudo à coroa francesa, passou para os
herdeiros do rei da França.
delfim3
[Var. de alfim (< ár. al-fil).]
Substantivo masculino.
1.Ant. V. bispo (6). Dicionário Aurélio Eletrônico
62ª questão
ANALISE se a expressão “delfim do empresariado” é uma metáfora.
63ª questão
“E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas
rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos
sociais, com o descontentamento das periferias? Compreenderão a recusa à mercadização dos
bens públicos e sua oposição à via estritamente eleitoralista e prisioneira de uma
institucionalidade viciada? Serão capazes de ampliar os laços efetivos com a juventude e com a
jovem classe trabalhadora?”
ANALISE os programas de governo dos candidatos à presidência e responda aos
questionamentos apresentados no texto em estudo.
64ª questão
EXPLIQUE por que o que se critica na charge I tanto pode ser consequência do que se denuncia
na charge II como o que se denuncia na charge III.
CHARGE I
Dukechargista.com.br. Acesso em 18 ago.2014.
CHARGE II
http://entropesocial.blogspot.com.br/ acesso 15 jul. 2014.
CHARGE III
http://www.diariodopoder.com.br/noticias/governo-nao-fara-esforco-para-organizar-o-plebiscito/ Acesso 15 jul. 2014.

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Exercacios de-vocabulario-e-gramatica-19

  • 1. EXERCÍCIO 19 – TEMA: ELEIÇÕES Tipologias textuais, interpretação de textos, conjunções, classificação de orações, valor semântico das preposições, figuras de linguagem, usos da vírgula, acentuação gráfica, morfossintaxe, pronomes demonstrativos, vozes discursivas, coesão. TEXTO I Um em cada quatro jovens elegíveis tirou título de eleitor neste ano 10/8/2014 às 08h52 (Atualizado em 10/8/2014 às 11h49) Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013 tornaram essa tarefa mais árdua. A taxa de adolescentes dessa idade que tiraram título de eleitor um ano antes da data da votação diminuiu em um terço em 2014, se comparada à média dos três últimos pleitos presidenciais. Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar se alistaram, a proporção mais baixa do século até agora. As manifestações interromperam uma curiosa regularidade do alistamento eleitoral dos jovens entre 16 e 18 anos. De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas não são obrigados. Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição — uma taxa que fica um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais. Em 2008 e 2012, os adolescentes que tiraram título de eleitor a fim de votar para prefeito e vereador representaram cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nas disputas de 2002, 2006 e 2010, a proporção ficou entre 36% e 37% em cada uma. Em 2014, o índice caiu para 26%. http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/um-em-cada-quatro-jovens-elegiveis-tirou-titulo-de-eleitor-neste-ano-10082014.Acesso em 09 de ago.2014. 1ª questão INDIQUE em relação ao TEXTO I: - tipologia; - gênero; - objetivo comunicativo. Fragmento para a 2ª, 3ª e 4ª questões “Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013 tornaram essa tarefa mais árdua.” 2ª questão Com base em seus conhecimentos em relação ao que motivou as manifestações de 2013, COMPLETE o seguinte esquema: CAUSA FATO As manifestações de 2013 aumentaram a desmotivação dos jovens de 16 a 17 anos frente às eleições de 2014.
  • 2. 3ª questão POSICIONE-se frente a essa afirmação do enunciador. 4ª questão ANALISE se a conjunção em destaque, “Se”, pode ser substituída por outra, que marque relação de causa, no contexto enunciativo em que se encontra. Fragmento para a 5ª, 6ª, 7ª, 8ª e 9ª questões. “Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar se alistaram, a proporção mais baixa do século até agora.” 5ª questão EXPLIQUE, com base na leitura do texto, o que significa “jovens elegíveis para votar”. 6ª questão EXPLIQUE por que se pode afirmar que o verbo em destaque foi incorretamente flexionado quanto ao número. 7ª questão EXPLIQUE se o pronome demonstrativo sublinhado foi empregado em conformidade com o registro padrão. 8ª questão EXPLICITE a alteração de sentido que decorrerá da supressão da expressão “até agora”, a qual finaliza o fragmento. 9ª questão INDIQUE o valor argumentativo de que se reveste o advérbio “apenas”, no contexto enunciativo em que se insere. Fragmento para a 11ª, 12ª e 13ª questões. “De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas não são obrigados.” 10ª questão CLASSIFIQUE SINTICAMENTE a oração sublinhada. 11ª questão Considere o valor semântico da conjunção em destaque para avaliar se ela foi adequadamente empregada. 12ª questão SUBSTITUA a conjunção em destaque por outra mais adequada à explicitação do efeito de sentido inerente às duas orações por ela interligadas. Fragmento para a 13ª e 14ª questões
  • 3. “Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição — uma taxa que fica um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais.” 13ª questão CLASSIFIQUE a oração em destaque. 14ª questão JUSTIFIQUE o fato de o verbo não figurar explicitamente na oração sublinhada. Fragmento para a 15ª, 16ª, 17ª, 18ª e 19ª questões “Em 2008 e 2012, os adolescentes que tiraram título de eleitor para votar para prefeito e vereador representaram cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).” 15ª questão EXPLIQUE como se chegou ao percentual de 43%. 16ª questão CLASSIFIQUE a oração em destaque. 17ª questão EXPLIQUE se o isolamento da oração em destaque, por vírgulas, provocaria alguma incoerência, tendo em vista a alteração no sentido que decorreria dessa pontuação. 18ª questão INDIQUE a tipologia predominante do TEXTO I. JUSTIFIQUE sua resposta. 19ª questão Embora prioritariamente expositivo, o texto em estudo apresenta marcas de subjetividade. TRANSCREVA duas delas. TEXTO II Eleições 2014: mais de 50% dos votos nulos não podem anular um pleito Publicado em 11 ago 2014 às 13:30 / Modificado em 11 ago 2014 12:38 A aferição do resultado de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988, que diz, em seu art. 77, parágrafo 2º, que é eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos, ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são computados. Por isso, apesar de haver o mito, quando mais da metade dos votos for nula não é possível cancelar um pleito. Segundo a legislação vigente, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. O nulo, por sua vez é aquele quando o eleitor manifesta sua vontade de invalidação, digitando na urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido político. O voto nulo é registrado apenas para fins de estatísticas
  • 4. e não é computado como voto válido, ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação. De acordo com a legislação, apenas os votos válidos contam para a aferição do resultado de uma eleição. Voto válido é aquele dado diretamente a um determinado candidato ou a um partido (voto de legenda). Os votos nulos não são considerados válidos desde o Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965). Os votos em branco, por sua vez, não são considerados válidos desde a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições). O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves, destaca que a eleição “nada mais é do que verificar a vontade do povo”. “O verdadeiro detentor do poder democrático é o eleitor, que se manifesta por certo candidato. Se a pessoa não vai à urna ou vai e vota nulo, ela não manifesta a sua vontade em relação a nenhum dos candidatos. Poderia-se até dizer que ela está fazendo um voto de protesto, mas as regras constitucionais brasileiras dão peso ‘zero’ para esse voto de protesto: ele não é considerado para o resultado das eleições”, frisa. O ministro explica que, caso haja mais votos em branco e nulos em uma eleição, os candidatos que teriam de obter o apoio de mais da metade dos votos para serem eleitos em primeiro turno, neste caso, precisarão do apoio de menos eleitores para alcançar a vitória. Por exemplo: em um pleito envolvendo a participação de cem eleitores, para ser eleito, o candidato precisará de 51 votos válidos. Na mesma situação, se dos cem eleitores 20 votarem em branco ou anularem seu voto, apenas 80 votos serão considerados válidos e, dessa forma, estará eleito quem receber 41 votos. Anulação da eleição Existem, no entanto, algumas situações que autorizam a Justiça Eleitoral a anular uma eleição. De acordo com o Código Eleitoral, art. 222, é anulável a votação quando viciada de falsidade, fraude, coação, interferência do poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade em desfavor da liberdade do voto, ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei. Ainda conforme o Código Eleitoral, em seu art. 224, “se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país nas eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”. Em resumo, se ficar comprovado que determinado candidato eleito com mais de 50% dos votos nas eleições majoritárias cometeu uma das irregularidades citadas, a Justiça Eleitoral deverá anular o pleito e determinar um novo. “Quando isso ocorre, todos os votos que foram dados àqueles candidatos são anulados. Esses votos anulados não correspondem àqueles votos nulos, quando o eleitor erra a votação [na urna]. São votos válidos que posteriormente são anulados porque houve uma irregularidade na eleição, e aí quando a quantidade de votos anulados chega a mais de 50% é que se faz uma nova eleição”, esclarece o ministro Henrique Neves. Além disso, aquele candidato que deu causa à anulação do pleito e à consequente necessidade de realização de nova votação não pode participar dessa nova eleição. O ministro lembra que a Advocacia-Geral da União (AGU) vem cobrando desses candidatos o custo da realização de novos pleitos. “Quando ocorre a anulação de uma eleição, a Justiça Eleitoral e a população têm prejuízo, por isso nós [ministros do TSE] temos muito cuidado nessas situações de anulação de eleição. Há que existir uma prova muito forte e um fato muito grave para que se chegue à anulação de uma eleição. E aí tem que se iniciar um novo processo eleitoral: as eleições são marcadas pelos TREs [tribunais regionais eleitorais] em um curto espaço de tempo, há nova
  • 5. campanha eleitoral, o eleitor tem que pesquisar novamente a vida pregressa dos candidatos para saber dentro daqueles que se lançaram qual tem melhores condições de representá-lo”, observa. Outra possibilidade de anulação de uma eleição por parte da Justiça Eleitoral é no caso do posterior indeferimento do registro ou cassação do mandato de determinado candidato que foi eleito com mais de 50% dos votos válidos. Um registro de candidatura pode ser negado, por exemplo, por estar o candidato inelegível ou por este não estar quite com a Justiça Eleitoral. Como os candidatos podem recorrer das decisões dos juízes, dos tribunais regionais eleitorais e até do Tribunal Superior Eleitoral, em algumas situações, somente após a eleição tem-se a decisão final acerca do registro de candidatura. Dessa forma, mesmo depois de eleito, é possível que determinado candidato tenha de deixar o cargo devido ao indeferimento de seu registro e a consequente anulação de todos os votos concedidos a ele. Em 2013, ao todo, 75 cidades realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito. Já neste ano, ocorreu renovação de eleição em nove municípios. Em todas essas localidades, as eleições municipais de 2012 foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais da metade dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado. Para evitar a realização de novos pleitos e o consequente prejuízo à sociedade, o ministro Henrique Neves alerta os eleitores sobre a importância de se pesquisar o passado dos candidatos. “A coisa mais importante é o eleitor pesquisar e verificar a vida pregressa do seu candidato. Ele pode escolher se ele vai ler num jornal, se vai ver na televisão, se vai acompanhar o horário eleitoral, buscar na internet, ouvir de um amigo, mas o importante é ele ter informação”, conclui. http://msnoticias.com.br/politica-mato-grosso-sul/eleicoes-2014-mais-de-50-dos-votos-nulos-nao-podem-anular-um-pleito. Acesso em 12 ago.2013. 20ª questão EXPLICITE a que voz a enunciada no título objetiva silenciar. 21ª questão PRODUZA um parágrafo argumentativo em que se indique de modo fundamentado o gênero no qual se estrutura o texto em análise. 22ª questão O texto II é uma notícia, que se organiza prioritariamente a partir da tipologia expositiva, entretanto ele traz marcas da tipologia expositiva. FUNDAMENTE essa assertiva. 23ª questão INDIQUE o objetivo comunicativo da matéria jornalística em foco. 24ª questão DESCREVA o perfil do leitor ao qual se destina o texto em análise. 25ª questão Considere o verbete a seguir para INDICAR a acepção na qual a palavra “aferir” foi empregada no TEXTO II. aferir [Do lat *afferere, por afferre, 'levar para'.] Verbo transitivo direto. 1.Conferir (pesos, medidas, etc.) com os respectivos padrões; afilar. 2.Pôr a marca da aferição em.
  • 6. 3.Avaliar, estimar: aferir um tamanho; aferir um valor. 4.Cotejar; comparar. Verbo transitivo direto e indireto. 5.Cotejar, comparar: "Isto de clareza, como não se tateia à mão, .... nem se afere a regras de sintaxe, deixa em opinião entre os apreciadores o fazerem, cada qual segundo o seu paladar, ou interesse, da opacidade transparência e da transparência opacidade." (Rui Barbosa, Réplica, p. 206.) 6.Julgar, estimar, calcular. Verbo intransitivo. 7.Avaliar, estimar, medir. Verbo pronominal. 8.Estimar-se, avaliar-se, julgar-se. [Irreg. Conjug.: v. aderir. Cf. auferir.] Dicionário Aurélio Eletrônico Fragmento para a 26ª, 27ª e 28ª questões “A aferição do resultado de uma eleição está prevista na Constituição Federal de 1988, que diz, em seu art. 77, parágrafo 2º, que é eleito o candidato1 que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os brancos e os nulos, ou seja, os votos em branco e os nulos simplesmente não são computados. Por isso, apesar de haver o mito2, quando mais da metade dos votos for nula3 não é possível cancelar um pleito.” 26ª questão JUSTIFIQUE as vírgulas destacadas no fragmento. 27ª questão CLASSIFIQUE cada uma das orações sublinhadas e transcritas a seguir: 1- que é eleito o candidato 2- apesar de haver o mito 3- quando mais da metade dos votos for nula 28ª questão A oração em negrito apresenta uma consequência. INDIQUE o fato a que se refere. FATO CONSEQUÊNCIA por isso não é possível cancelar um pleito. Fragmento para a 29ª, 30ª e 31ª questões “Segundo a legislação vigente, o voto em branco é aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos.” 29ª questão CLASSIFIQUE morfologicamente a palavra em destaque. 30ª questão A- INDIQUE o valor semântico da palavra “em”, no contexto em que se insere. B- JUSTIFIQUE seu emprego no período em análise. 31ª questão REESCREVA o fragmento substituindo o pronome relativo “que” pelo “qual”. Atenha-se ao emprego da preposição.
  • 7. 32ª questão EXPLIQUE a alteração no sentido que decorreria da supressão da vírgula presente no período a seguir: “O verdadeiro detentor do poder democrático é o eleitor, que se manifesta por certo candidato.” Fragmento para a 33ª, 34ª, 35ª, 36ª, 37ª e 38ª questões “O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Henrique Neves, destaca que a eleição ‘nada mais é do que verificar a vontade do povo. Se a pessoa não vai à urna ou vai e vota nulo, ela não manifesta a sua vontade em relação a nenhum dos candidatos. Poderia-se até dizer que ela está fazendo um voto de protesto, mas as regras constitucionais brasileiras dão peso ‘zero’ para esse voto de protesto: ele não é considerado para o resultado das eleições’, frisa.” 33ª questão Considere a análise do ministro do Tribunal Superior Eleitoral para caracterizar psicologicamente o eleitor que anula seu voto. 34ª questão EXPLICITE qual seria, na perspectiva do enunciador, uma forma eficaz de protesto. 35ª questão EXPLIQUE o valor argumentativo de que se reveste o verbo em destaque. 36ª questão AVALIE se o advérbio “até”, no contexto em que se insere, confere valor negativo ou positivo ao ato de votar nulo. 37ª questão ANALISE se a expressão sublinhada, “de protesto”, pode ser suprimida sem que haja comprometimento do que se informa. 38ª questão http://oglobo.globo.com/pais/manifestacoes-contra- pastor-marco-feliciano-7793255. Acesso 21 jun. 2013. RELACIONE a imagem à esquerda ao excerto em análise. Fragmento para a 39ª e 40ª questões “Existem,1 no entanto,2 algumas situações que autorizam a Justiça Eleitoral a anular uma eleição. De acordo com o Código Eleitoral,3 art. 222, é anulável a votação quando viciada de falsidade,4 fraude,5 coação,6 interferência do poder econômico,8 desvio ou abuso do poder de autoridade em
  • 8. desfavor da liberdade do voto ou emprego de processo de propaganda ou captação de sufrágios vedado por lei.” sufrágio [Do lat. suffragiu.] Substantivo masculino. 1.Voto, votação: Homens e mulheres têm direito ao sufrágio. 2.Apoio, adesão: As medidas propostas obtiveram o sufrágio de todos. 3.Ato pio ou oração pelos mortos. Sufrágio proporcional. 1. Processo de votação em que os mandatos parlamentares são conquistados não pela maioria simples de votos, mas por quocientes eleitorais representativos das correntes de opinião organizadas. O quociente eleitoral é o que resulta da divisão do número de votantes pelo de cadeiras por preencher na circunscrição, e o partido obtém tantos mandatos quantos sejam os quocientes que couberem na votação da sua legenda. Sufrágio universal. 1. Direito de voto a todos os cidadãos. Dicionário Aurélio Eletrônico coagir [De coação2 , e não do lat., que é cogere.] Verbo transitivo direto. Verbo transitivo direto e indireto. 1.Constranger; forçar: "E se para o rei abdicar for mister coagi-lo, faça-se." (Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo, p. XXII); coagir os fracos; Coagiram-no a demitir-se do cargo. [Embora, para alguns, só se deva conjugar nas f. em que o g da raiz é seguido de e ou de i, entre nós a tendência é usá-lo em todas as formas.] Dicionário Aurélio Eletrônico 39ª questão CONSIDERE a parte do texto que antecede o subtítulo “Anulação da eleição” para JUSTIFICAR o emprego da locução conjuntiva emoldurada no fragmento em análise. 40ª questão ANALISE se, no contexto em que se insere, a palavra “quando” é um pronome relativo ou conjunção. 41ª questão Coesão textual é a articulação entre os vários elementos que compõem um texto, estabelecendo-se o encadeamento necessário à sua compreensão pelo leitor. Pronomes, advérbios, conjunções, preposições, numerais, artigos definidos são algumas das categorias gramaticais por meio das quais essa articulação pode ser estruturada, mas ela se estabelece também por meio de repetições, sinônimos, hiperônimos e de outras estratégias. Os elementos de coesão, ao mesmo tempo em que retomam algo anteriormente enunciado, servem de ponte para a introdução de uma nova ideia, num fluxo lógico e contínuo de ideias que fazem com que o texto apresente-se como algo compreensível aos olhos do leitor. Cabe ao autor, portanto, acionar articuladores que favoreçam a compreensão de seu texto por seu público alvo, e, ao leitor, cabe ater-se à presença desses articuladores e significá-los. Evidencia-se, pois, que a construção da coerência pelo viés dos mecanismos de coesão é um processo colaborativo entre autor e leitor. Podemos citar como exemplo, uma produção textual em que a utilização precisa de conjunções necessárias à explicitação de relações semânticas pretendidas pelo primeiro, pouco ou nada contribuirá para compreensão do que se enuncia, caso o segundo não detenha conhecimentos básicos sobre a carga semântica inerente a essa classe de palavras. Uma das modalidades mais recorrentes de coesão é a referencial, detalhada a seguir.
  • 9. COESÃO REFERENCIAL : é aquela em que se utilizam expressões que retomam ou antecipam ideias. Substituição de um elemento por outro Pronomes pronomes pessoais na 3ª pessoa ele, ela, eles, elas João acordaria cedo, pois ele teria uma consulta. pronomes indefinidos algum, nenhum, todo, muito, alguém... Ele e a mãe programaram o despertador, mas nenhum acordou. pronomes possessivos meu, nosso, teu, seu, vosso, dele... Minha mãe acorda cedo, mas a dele não. pronomes demonstrativos isto, isso, aquilo... Não canso de dizer-lhe isto: durma cedo! pronomes interrogativos quanto, qual, quem... Laranja e acerola têm vitamina C, mas qual apresenta maior concentração? pronomes relativos que, qual, quem, onde, cujo, como... Comprei as frutas que estavam em promoção. pronomes adverbiais aqui, aí, lá... Fui ao supermercado e lá encontrei o que precisava. Verbos os verbos são empregados em referência a todo o predicado Comprei muitas frutas e você fará o mesmo. Advérbios Eu sempre acordo cedo e meu irmão, nunca. Numerais Comprei duas laranjas e três mexericas, mas as cinco estragaram. Comprei novas frutas e a metade estava ácida. Reiteração de um elemento do texto por outro Repetições de um mesmo termo de forma idêntica Comprou flores e esqueceu as flores no balcão. com um novo determinante Comprou as flores, mas essas flores não são perfumadas. de forma abreviada Compraram flores para o altar das celebrações da Jornada Mundial da Juventude, mas o Papa pediu simplicidade nas celebrações da JMJ. de forma ampliada Dilma ressaltou o caráter positivo nas manifestações dos brasileiros, mas a popularidade da presidenta Dilma Rousseff continua caindo. de forma cognata2 Estudar é necessário e o estudo enobrece. sinônimos ou quase sinônimos (coesão lexical) hipônimos3 Decidiu que voltaria de transporte coletivo, mas quando o ônibus chegou, já era tarde. hiperônimos3 Desistiu de usar ônibus, pois transportes coletivos não são pontuais nesta cidade. nomes genéricos Um mineiro, diante de uma janela emperrada, exclama: esse trem nunca funciona! termos simbólicos Tinha dúvidas sobre namorar ou não aquele rapaz tão doente, mas o coração venceu a dúvida. expressões nominais definidas Roberto Carlos fará uma turnê em um navio, no qual o rei cantará todas as noites. Elipse4 O astro chegou à varanda do hotel. De lá, acenou para os fãs. REPRODUZIMOS a seguir o fragmento que se encontra sombreado no TEXTO II. RELEIA-o com atenção aos elementos responsáveis pela sua coesão. “‘Quando isso ocorre, todos os votos que foram dados àqueles candidatos são anulados. Esses votos anulados não correspondem àqueles votos nulos, quando o eleitor erra a votação [na urna]. São votos válidos que posteriormente são anulados porque houve uma irregularidade na eleição, e aí quando a quantidade de votos anulados chega a mais de 50% é que se faz uma nova eleição’, esclarece o ministro Henrique Neves.” TRANSCREVA as palavras que cumprem a função de estabelecer a coesão referencial e indique a expressão referencial de cada uma delas. Volte à parte do texto que antecede o fragmento sempre que necessário.
  • 10. Exemplo: isso: Justiça Eleitoral anular o pleito e determinar um novo por ficar comprovado que determinado candidato eleito com mais de 50% dos votos nas eleições majoritárias cometeu uma das irregularidades citadas 42ª questão Além da coesão referencial, há também a sequencial como se apresenta a seguir. COESÃO SEQUENCIAL ordenação linear Vim, vi e venci. Acordei, levantei e saí. Expressões que assinalam a ordenação ou continuação das sequências temporais Inicialmente, fiquei em dúvidas, depois, entreguei-me ao projeto. partículas temporais Abrirei a loja amanhã. correlação dos tempos verbais: Peço-lhe que chegue cedo. Pedi-lhe que chegasse cedo. coesão sequencial por conexão Relações lógico-semânticas causalidade porque, pois, como, já que, visto que... Sairei uma vez que não choveu. condicionalidade se, caso, desde que, contanto que... Se chover, não saia. conformidade conforme, como, segundo, consoante... Sairei, conforme combinamos. disjunção ou, e/ou, um ou outro... Você sairá ou assistirá a um filme em casa? mediação para, a fim de ... Ele organizou todos os DVDs para escolher o filme. temporalidade quando, mal, assim que, enquanto... Quando o filme começou, ouviu-se um suspiro. relações discursivas ou argumentativas comparação menos que, tanto como, mais que... A nova versão do filme é melhor que a anterior. comprovação tanto que, de modo que, de forma que... O filme é bom de modo que foi premiado. conclusão logo, então, assim, portanto... Todos atuaram bem, logo merecem o prêmio. conjunção também, além de, mas também... O filme é, de fato, ótimo: tem bom roteiro, a trilha sonora é fantástica, além disso os efeitos especiais são inéditos. contra junção porém, todavia, ainda que, apesar de... Embora seja um ótimo filme, não teve uma boa bilheteria. contraste mas, ao passo que... Gosto de todos os gêneros de filmes, mas terror eu não suporto. correção/redefinição isto é, ou melhor... Gravarei o filme para você, isto é, se o equipamento funcionar. disjunção argumentativa ou... O filme é bom. Ou não são boas as cenas em que a batalha invade as telas? especificação /exemplificação por exemplo, como... Filmes, como “Bonequinha de luxo” e “Casablanca”, são clássicos. explicação que, pois, porque... Os efeitos especiais ficaram fantásticos, pois o diretor de arte é muito experiente. generalização/extensão aliás, também, é verdade... O diretor é ótimo, aliás, ele sempre é premiado. Destacamos no excerto que se segue algumas palavras e expressões responsáveis pela coesão sequencial. “Quando ocorre a anulação de uma eleição, a Justiça Eleitoral e a população têm prejuízo, por isso nós [ministros do TSE] temos muito cuidado nessas situações de anulação de eleição. Há que existir uma prova muito forte e um fato muito grave para que se chegue à anulação de uma eleição. E aí tem que se iniciar um novo processo eleitoral: as eleições são marcadas pelos TREs [tribunais regionais eleitorais] em um curto espaço de tempo, há nova campanha eleitoral, o eleitor tem que pesquisar novamente a vida pregressa dos candidatos para saber dentro daqueles que se lançaram qual tem melhores condições de representá-lo”, observa.
  • 11. Outra possibilidade de anulação de uma eleição por parte da Justiça Eleitoral é no caso do posterior indeferimento do registro ou cassação do mandato de determinado candidato que foi eleito com mais de 50% dos votos válidos. Um registro de candidatura pode ser negado, por exemplo, por estar o candidato inelegível ou por este não estar quite com a Justiça Eleitoral. Como os candidatos podem recorrer das decisões dos juízes, dos tribunais regionais eleitorais e até do Tribunal Superior Eleitoral, em algumas situações, somente após a eleição tem-se a decisão final acerca do registro de candidatura. Dessa forma, mesmo depois de eleito, é possível que determinado candidato tenha de deixar o cargo devido ao indeferimento de seu registro e a consequente anulação de todos os votos concedidos a ele. INDIQUE a relação lógico-semântica estabelecida por cada um dos elementos coesivos destacados no excerto e reproduzidos a seguir: Mecanismo de coesão Relação lógico semântica conforme tabela de coesão sequencial Relação lógico semântica conforme classificação da gramática Quando Temporalidade Tempo E por isso para que Que Por Ou Como Após dessa forma 43ª questão AVALIE se a palavra em destaque no excerto a seguir marca, no contexto em que se insere, a relação de tempo ou adversidade “Em 2013, ao todo, 75 cidades realizaram novas eleições para prefeito e vice-prefeito. Já neste ano, ocorreu renovação de eleição em nove municípios. Em todas essas localidades, as eleições municipais de 2012 foram anuladas pela Justiça Eleitoral porque o candidato que recebeu mais da metade dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido ou o mandato cassado.” 44ª questão http://paduacampos.com.br/2012/2013/06/14/charge-2014-chegando-eleicoes-tambem/ - Acesso em 12 ago. 2014.
  • 12. EXPLICITE a crítica veiculada pela charge e avalie se o que se denuncia seria motivo para anulação de um pleito. TEXTO III Para quem quer protestar contra os políticos, não adianta votar nulo Por Carlos Dirnei Fogaça Maidana, Advogado No regime democrático, o voto, muito mais do que um direito, é um dever para que possamos escolher os melhores para nos representar. Ao contrário do que a maioria pensa, os votos brancos e os votos nulos não mudam resultados e, por isso, é um voto burro, pois ajuda a eleger os menos preparados, possibilitando que com poucos votos elejam-se incompetentes e, invariavelmente, os corruptos. O voto em branco é interpretado como um ato de conformismo, em que o eleitor está satisfeito com qualquer candidato que vencer. O voto nulo é considerado um protesto, significa que o eleitor está descontente com a proposta de todos os candidatos. No sistema eleitoral brasileiro, vigora o princípio da maioria absoluta de votos válidos, conforme a Constituição Federal e a Lei das Eleições (Lei 9.504/97), portanto são contabilizados somente os votos dados aos candidatos (votos nominais) e os votos dados ao partido (voto na legenda) desconsiderando totalmente os brancos e nulos dos cálculos eleitorais. Mesmo que os brancos e nulos alcancem 50% do total de eleitores, não é possível anular uma eleição por este motivo, pois eles não serão computados aos votos válidos. O que ocorre, na verdade é que esta situação ajudará candidatos que não são do desejo de uma parcela significativa da população e acabam se elegendo os piores. Portanto, quanto maior o número de votos nulos e brancos, menor a necessidade de votos válidos para eleger um candidato, o que oportuniza a eleição dos menos preparados para o cargo. Numa eleição majoritária com, por exemplo, 10 mil eleitores, o candidato vencedor será aquele que receber 50% dos votos mais um, isto é, 5.001 votos. No entanto, se entre esses 10 mil eleitores, 4,8 mil votarem em branco ou anularem, haverá 5.200 votos válidos. Assim, o candidato será eleito se alcançar 2.601 votos. Portanto, os votos nulos e brancos, ao serem ignorados, não representam absolutamente nada na eleição. O eleitor que pensa resolver as mazelas praticadas pelos políticos através da anulação do seu voto está equivocado e, aqueles, os políticos, ficam agradecidos por não ter um voto contrário aos seus interesses. No sistema proporcional de eleição, aplica-se o cálculo do quociente eleitoral, obtidos pela divisão do número de votos válidos pelo de vagas a serem preenchidas. Na hipótese do seu candidato não ser eleito, o seu voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação do partido ou coligação. O descontentamento do eleitor com as ações dos políticos deve ser manifestado de outra maneira que não a de anular o voto, pois esta prática é inócua. O importante é votar! http://blogdefranciscocastro.blogspot.com.br/2013/04/para-quem-quer-protestar-contra-os.html. Acesso em 14 ago.2014.
  • 13. 45ª questão PRODUZA um parágrafo argumentativo em que se defenda a quem interessa a campanha contra o voto nulo que tem sido propagada por diferentes meios de comunicação. TEXTO VI TEXTO VII http://paduacampos.com.br/2012/2014/01/27/charge-eleicoes-2014-e- haja-ovos/ - Acesso em 10 ago. 2014. http://discoveringhouston.com/2013/09/30/eleicoes-2014-e-o- seu-titulo-de-eleitor/ - Acesso em 10 ago. 2014. 46ª questão EXPLICITE a relação de fato/consequência que se percebe nos TEXTOS VI e VII 47ª questão EXPLIQUE a crítica veiculada pelo TEXTO VII e a figuratividade a partir da qual ela se constrói. TEXTO IV As eleições e as esquerdas "E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos sociais, com o descontentamento das periferias?", escreve Ricardo Antunes, professor titular de sociologia na Universidade Estadual de Campinas, em artigo publicado no jornal. O ano de 2014 será emblemático para o Brasil. Na Copa da Fifa, poderemos vencer ou não; teremos o ano do hexa com rebeliões, ou um ano de rebeliões sem o hexa. Mas será também o ano das eleições. Depois do vendaval de junho, os partidos recuperam seu espaço e já se sentem confortáveis novamente para o embate. Muitos exemplos mostram, entretanto, que a revolta nas ruas não tem tido repercussão direta nos resultados eleitorais. Da Espanha ao Chile, da Itália a Portugal, as sublevações seguem uma lógica que recusa os calendários eleitorais, e o absenteísmo se amplia. A descrença é tal que quem opta por votar o
  • 14. faz alternando suas opções entre as principais rotas dominantes e aquela que vence recebe o troco nas eleições seguintes. No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais. A recente crise da aliança entre seu governo e o PMDB e a compra pela Petrobras de uma petroleira hipervalorizada nos Estados Unidos demonstram que o quadro eleitoral pode se turvar ainda mais. Mas o ex-presidente Lula e seus candidatos ainda são fortes nos rincões onde o Bolsa Família se expande. Se o programa permite minimizar os níveis de miséria, é incapaz de eliminá-la. Sua perpetuação tornou-se, então, vital para a manutenção do PT no poder, criando um círculo vicioso perverso: o Bolsa Família é uma política assistencialista absolutamente insuficiente. E quanto mais tempo perdurar, mais o PT se beneficia, pois os pobres temem a volta do tucanato com sua conhecida insensibilidade social. Foi assim que o PT encontrou seu principal cabo eleitoral. Ocupou seu espaço, gostou do poder e garante a boa vida dos grandes capitais. Não foi sem motivos que um delfim do empresariado afirmou que Dilma "tem qualidades interessantes para administrar e é de uma seriedade extravagante. Devíamos saber aproveitá-la." (Valor Econômico, 23/12/2013) O PSDB, por sua vez, perdeu o rumo quando o PT lhe roubou a programática. É constrangedor ver o senador Aécio Neves como paladino da oposição. O neto de Tancredo envelheceu precocemente e não percebeu. Deu espaço para Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB), nessa esdrúxula aliança entre alguns verdes e novos e velhos ruralistas. Eles perceberam, entretanto, a fragilidade do mineiro, mas o querem como aliado. E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos sociais, com o descontentamento das periferias? Compreenderão a recusa à mercadização dos bens públicos e sua oposição à via estritamente eleitoralista e prisioneira de uma institucionalidade viciada? Serão capazes de ampliar os laços efetivos com a juventude e com a jovem classe trabalhadora? Se o eixo das lutas sociais passa hoje pelas praças e ruas, as esquerdas, apesar de sua pequena expressão eleitoral, poderão ao menos mostrar que ainda têm algo distinto a dizer para "os de baixo", mesmo quando as eleições presidenciais parecem estar inteiramente restritas a uma dança entre os partidos da ordem. Folha de S. Paulo, 21, mar. 14. In. http://www.ihu.unisinos.br/noticias/529488-as-eleicoes-e-as-esquerdas 48ª questão RELEIA o subtítulo e EXPLIQUE se a pontuação utilizada pode ser tomada como marca de subjetividade. Fragmento para a 54ª, 55ª, 56ª e 57ª questões “Depois do vendaval de junho, os partidos recuperam seu espaço e já se sentem confortáveis novamente para o embate.” 49ª questão INDIQUE o sentido literal das palavras em destaque. 50ª questão
  • 15. INDIQUE o sentido figurado que cada uma das palavras em destaque ganha no contexto enunciativo em que se inserem. 51ª questão INDIQUE a figura de linguagem a partir do qual as palavras em destaque ganharam um novo sentido além do literal. 52ª questão Considere que o texto foi publicado originalmente em 21 de março de 2014 para EXPLICAR o que seria o “vendaval de junho”. 53ª questão TRANSCREVA a tese que se enuncia. 54ª questão INDIQUE duas estratégias argumentativas a partir das quais se desenvolve a argumentação. 55ª questão RELEIA o fragmento transcrito a seguir, os verbetes que o seguem e EXPLIQUE o que se informa no excerto. “Da Espanha ao Chile, da Itália a Portugal, as sublevações seguem uma lógica que recusa os calendários eleitorais, e o absenteísmo se amplia.” absenteísmo [Do fr. absentéisme, deriv. do ingl. absenteeism, de absentee, 'pessoa que falta ao trabalho, à escola, etc.'.] Substantivo masculino. 1.Sistema de exploração rural no qual um intermediário (administrador, gerente, capataz) se interpõe entre o proprietário, que não reside em suas terras, e aqueles que a cultivam. 2.Ausência habitual da pátria, da propriedade, do emprego, etc. 3.Falta de assiduidade, sobretudo ao trabalho. 4.Estado de alheamento à realidade, ao ambiente, ao mundo exterior. 5.Zool. Comportamento característico de alguns animais de permanecer longe da prole, aproximando-se dela apenas para trazer alimentos e dispensar outros cuidados. 6.Bras. Abstencionismo (1). [Var.: absentismo.] Dicionário Aurélio Eletrônico sublevação (sub-le). [Do lat. sublevatione.] Substantivo feminino. 1.Ato ou efeito de sublevar(-se); rebelião, revolta; levante: "vê-se o Santo à testa de uma revolução autêntica, a comandar os pobres na sublevação contra os ricos" (Antônio Sérgio, Ensaios, VI, p. 150); "Foi o que se viu a 15 de novembro de 1889: uma parada repentina e uma sublevação; um movimento refreado de golpe e transformando-se, por um princípio universal, em força; e o desfecho feliz de uma revolta." (Euclides da Cunha, À margem da História, p. 309). Dicionário Aurélio Eletrônico 56ª questão EXPLICITE, com base na conjunção emoldurada no excerto a seguir, qual seria a expectativa do enunciador em relação à presidente Dilma Rousseff. “No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais.”
  • 16. Fragmento para a 57ª e 58ª questões “No Brasil, a presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou-se nas pesquisas, ainda que a situação econômica e as turbulências de toda ordem sejam incógnitas eleitorais. A recente crise da aliança entre seu governo e o PMDB e a compra pela Petrobras de uma petroleira hipervalorizada nos Estados Unidos demonstram que o quadro eleitoral pode se turvar ainda mais.” 57ª questão PESQUISE sobre o escândalo da Petrobras, sobre como tem evoluído a intenção de voto dos brasileiros e AVALIE se as previsões do enunciador têm se confirmado. 58ª questão DESCREVA, a partir das previsões do enunciador, o perfil do eleitor brasileiro. 59ª questão http://lnenoticia.blogspot.com.br/2013/03/eleicoes-2014-presepada-da-visita-de.html#.U-1RBPldXg9 Acesso em 15. Ago. 14. EXPLIQUE: A) se a crítica veiculada pela charge é a mesma que se apresenta no fragmento em estudo. B) como se constrói o humor na charge. Fragmento e texto para a 60ª, 61ª e 62ª questões “Foi assim que o PT encontrou seu principal cabo eleitoral. Ocupou seu espaço, gostou do poder e garante a boa vida dos grandes capitais. Não foi sem motivos que um delfim do empresariado afirmou que Dilma ‘tem qualidades interessantes para administrar e é de uma seriedade extravagante. Devíamos saber aproveitá-la.’" (Valor Econômico, 23/12/2013) 60ª questão Volte ao texto e INDIQUE qual é, na perspectiva do enunciador, o principal cabo eleitoral do PT. 61ª questão Considere o verbete a seguir para EXPLICAR por que “delfim”, que pode ser nome próprio, foi grafado com letra minúscula. delfim1 [Do gr. delphís, înos, pelo lat. delphine.] Substantivo masculino. 1.Zool. Mamífero cetáceo, delfinídeo (Delphinus delphis), cosmopolita, com rostro separado da fronte por um sulco que vai de um olho ao outro, 38 a 65 dentes superiores e 40 a 58 inferiores, dorso preto, com os lados cinzentos, e ventre
  • 17. branco. Atinge até 2m de comprimento, e alimenta-se de peixinhos, moluscos e crustáceos. [Sin.: golfinho.] 2.Astr. Constelação boreal, ao N. do Aquário e da Águia, ao S. da Raposa e a O. do Pégaso. [Com cap., nesta acepç.] delfim2 [Do lat. pop. *Dalfinu < lat. Dalphinus, 'título de dignitários franceses', < gr. delphís.] Substantivo masculino. 1.Título dado aos antigos soberanos do Delfinado, e que, com a cessão desse feudo à coroa francesa, passou para os herdeiros do rei da França. delfim3 [Var. de alfim (< ár. al-fil).] Substantivo masculino. 1.Ant. V. bispo (6). Dicionário Aurélio Eletrônico 62ª questão ANALISE se a expressão “delfim do empresariado” é uma metáfora. 63ª questão “E as esquerdas que estão na oposição serão capazes de ouvir a voz funda que aflorou nas rebeliões de junho? Conseguirão encontrar uma alternativa que dialogue com os movimentos sociais, com o descontentamento das periferias? Compreenderão a recusa à mercadização dos bens públicos e sua oposição à via estritamente eleitoralista e prisioneira de uma institucionalidade viciada? Serão capazes de ampliar os laços efetivos com a juventude e com a jovem classe trabalhadora?” ANALISE os programas de governo dos candidatos à presidência e responda aos questionamentos apresentados no texto em estudo. 64ª questão EXPLIQUE por que o que se critica na charge I tanto pode ser consequência do que se denuncia na charge II como o que se denuncia na charge III. CHARGE I Dukechargista.com.br. Acesso em 18 ago.2014.
  • 18. CHARGE II http://entropesocial.blogspot.com.br/ acesso 15 jul. 2014. CHARGE III http://www.diariodopoder.com.br/noticias/governo-nao-fara-esforco-para-organizar-o-plebiscito/ Acesso 15 jul. 2014.