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INTRODUÇÃO
O presente trabalho refere-se a atividades
referentes a revestimento cerâmicos para pisos
e azulejos com respectivas especificações de
materiais.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Na arquitetura europeia, as placas cerâmicas se
fez presente desde que os primeiros edifícios
de tijolo ou pedra foram erguidos. O seu uso na
arquitetura foi dirigido tanto a um
apelo decorativo, quanto prático. Em razão de
suas características o azulejo torna as
residências mais decorativas e reduz os custos
de conservação e manutenção, já que é
refratário à ação do sol e impede
a corrosão das paredes pela umidade.
UM POUCO DE HISTÓRIA
No Brasil, seja pela abundância de matérias-
primas ou pela herança cultural portuguesa, de
quem adquirimos o gosto por azulejos, o uso
de revestimentos cerâmicos tornou-se um
costume antigo e corrente. Não é à toa que o
País está entre os cinco principais
consumidores desse tipo de material e é um
dos maiores produtores do setor, com
capacidade instalada de 600 milhões de m²
anuais.
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
A aplicação dos pisos cerâmicos só deve
acontecer após um período mínimo de cura da
base ou da camada de regularização, quando
for o caso de onde não foi empregado nenhum
processo de cura, o tempo mínimo para o
assentamento deverá ser de duas semanas
após a regularização da camada
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
Base: é denominado como o piso a ser
recoberto, ele pode ser executado com uma
camada de concreto simples ou armado, a base
é onde serão aplicadas as camadas
necessárias para o revestimento cerâmico;
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
Contrapiso: é denominada a camada de
argamassa sobre a qual é assentado o
revestimento cerâmico;
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
Camada intermediária: é denominada a camada
que fica entre a base e o contrapiso, cuja
principal finalidade é a regularização da base;
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
Argamassa colante: é utilizada para a fixar o
revestimento cerâmico ao contra piso;
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
E por último vem à camada de cerâmica formada
pelo revestimento cerâmico. A seguir temos
uma figura ilustrativa de como é formado um
revestimento cerâmico
CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO
PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
MÉTODOS DE ASSENTAMENTO
É muito importante que o assentador, antes de
iniciar os trabalhos de colocação da cerâmica,
certifique-se de que possui todas as
ferramentas e equipamentos essenciais para o
assentamento, de forma a poupar tempo e
trabalho durante a execução dos serviços. As
ferramentas e equipamentos necessários à
execução do assentamento de revestimento
cerâmico em pisos são:
EQUIPAMENTO NECESSÁRIOS
MÉTODOS DE ASSENTAMENTO
Existem vários métodos de assentamento dos
pisos cerâmicos, hoje em dia,
o assentamento se encontra fora do controle da
indústria, estando mais ligado aos prestadores
de serviços independentes. As etapas para o
assentamento dos pisos cerâmico
CLASSIFICAÇÃO DAS CERÂMICAS
RESISTÊNCIA À ABRASÃO
O PEI é a resistência à abrasão, ou seja, ao
desgaste da superfície esmaltada causada pelo
tráfego de pessoas, contato com sujeiras
abrasivas e movimentação de objetos. É o PEI
que orienta onde o produto pode ser utilizado.
O PEI é uma característica muito importante na
hora de especificar uma cerâmica. Ele
determina a durabilidade de um produto em
condições normais de uso.
RESISTÊNCIA À ABRASÃO
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Planeza: Verifique a planeza da base, utilizando
uma régua retilínea com 2m de comprimento.
Os desvios não devem ser maiores que 3mm
em relação à régua.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Caimento: O caimento de cada ambiente deve
estar direcionado para a porta de saída ou para
o ralo, de acordo com a necessidade do local.
Lajes de cobertura devem ser executadas com
caimento mínimo de 1,5%.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Dureza: Verificar a dureza da superfície em
diferentes pontos com um prego. A base é
resistente se o risco for superficial. Lembrando
que a base deve apresentar resistência
compatível com os esforços a que estará
submetida.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Aderência do contrapiso: Verifique se a base
não apresenta som de cavo (oco) ao ser
percutida com um martelo. As áreas soltas
deverão ser refeitas. Verifique se as retrações
próprias do cimento e possíveis fissuras estão
estabilizadas.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Porosidade: Se a água demorar a ser absorvida
pela base, ela tem baixa absorção. Se a água for
absorvida rapidamente, ela é muito absorvente.
Molhar a base muito absorvente antes de iniciar o
assentamento, sem saturá-la.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Correção: Se uma base não for suficientemente
resistente aos esforços a que estará
submetida, deve-se eliminá-la e refazê-la para
aplicação da argamassa colante.
CARACTERÍSTICAS DA BASE
- Limpeza: As bases devem estar sempre
limpas, sem pó, óleo, tinta ou qualquer outra
substância que impeça a boa aderência da
argamassa colante. A base de concreto deverá
ser escovada (escova de aço), depois eliminar
por lavagem de alta pressão tudo o que possa
prejudicar a aderência:
óleo, desformantes, resíduos de
cimento, hidrófugos de superfície.
MUITO IMPORTANTE
Devem ser tomados os devidos cuidados com o
nivelamento da superfície.
O acabamento superficial da camada de
regularização deve ser rugoso.
No caso de execução de camada de
impermeabilização ou de separação sobre o
contrapiso, o mesmo deve ter textura
superficial lisa, obtida mediante desempeno
com desempenadeira metálica.
CARACTERÍSTICAS DO CONTRA PISO
Traço da argamassa 1:5 a 1:6 (em volume de cimento areia média)
Água de amassamento
Quantidade suficiente para dar à argamassa uma
consistência de “farofa”
CARACTERÍSTICAS DO CONTRA PISO
Espessura da camada
Variável, conforme a regularidade superficial da base
e os
caimentos necessários para escoamento da água.
Para
pisos externos, o caimento mínimo deve ser de 1,5
%.Quando a espessura da camada de regularização
for
superior a 30 mm, a construção deve ser feita por
etapas,
com suficiente compactação e secagem da anterior.
Armadura
Deve ser empregada sempre que a aplicação se der
sobre uma camada de separação. A armadura deve
ser uma tela soldada com malha de 50 x 50mm e fios
de diâmetro entre 1,5 e 2,0 mm, colocada na metade
da espessura da camada de regularização.
TIPOS DE ARGAMASSAS
Tipo AC – I – tem como caracteriscas principais
resistir à solicitações mecânicas em ambiente
internos, com exceção de
saunas, churrasqueiras, estufas e áreas
especiais.
TIPOS DE ARGAMASSAS
Tipo AC – II – Indicada para o uso externo, pois é
balanceada para suportar as intempéries do
tempo (chuva, vento, incidência direta do sol e
etc.
Não são indicadas para piscinas, estufas, saunas,
etc.
TIPOS DE ARGAMASSAS
Tipo AC – III – tem como característica a aderência
superior em relação às argamassas dos outros
tipos e são mais indicadas para o assentamento
de porcelanatos e de revestimento cerâmicos
em piscinas de agua quente, saunas e
churrasqueiras.
ARGAMASSAS DE REJUNTAMENTO
Preenche as juntas de assentamento entre placas
cerâmicas e dar acabamento ao sistema de
revestimento cerâmico. Tem como principais
características ter baixa
permeabilidade, estabilidade de cor, capacidade
de absorver deformações e uma boa
limpabilidade.
APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO CERÂMICO
As placas cerâmicas devem ser
colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre
os cordões de cola. O posicionamento da placa
é então ajustado e o revestimento cerâmico é
fixado através de um ligeiro movimento de
rotação.
APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO CERÂMICO
VIDEO
DESEMPENADEIRA
A escolha da desempenadeira deve ser feita
conforme especificado na figura a seguir.
DESENPENADEIRA
MUITO IMPORTANTE
Colocação das placas cerâmicas, o tardoz das
placas cerâmicas a serem assentadas deve
estar limpo, isento de pó, gorduras, ou
partículas secas e não deve ser molhado antes
do assentamento. A colocação das placas
cerâmicas deve ser feita de acordo com a
disposição prevista, respeitando a largura
especificada das juntas de assentamento
JUNTAS DE ASSENTAMENTO
Juntas de assentamento também conhecidas por
rejunte, são espaços entre as placas cerâmicas
que compõe o revestimento, preenchidas com
material flexível, chamado de argamassa de
rejuntamento
JUNTAS DE ASSENTAMENTO
TO
(TAMANHO DA PEÇA)
(CM)
JUNTA DE ASSENTAMENTO MÍNIMA RECOMENDADA
(MM)
10 x 20 3
15 x 15 3 a 5
20 x 20 3 a 5
25 x 25 3 a 5
30 x 30 5 a 7
33 x 33 5 a 7
40 x 40 6 a 8
41 x 41 8
RODAPÉ
A medida das peças a serem cortadas para
rodapé, devem ser de 7cm a
8cm, fiquem também atento para os detalhes
dos desenhos das peças, procure coincidir o
máximo possível.
RODAPÉ
RODAPÉ
O corte das peças pode ser com a serra mármore
ou cortador de cerâmica.
Como o rodapé não vai estar exposto a peso não
será necessário picotar a parede para que ele
fique mais fixo simplesmente a argamassa dá
conta do recado. Aplique uma
quantidade razoável na peça e cole na parede.
RODAPÉ
VIDEO – CORTE E COLOCAÇÃO DO RODAPÉ
AZULEJOS
Os azulejos são aplicados sobretudo no
revestimento de paredes de cozinhas, casas de
banho e superfícies exteriores sujeitas à ação
de agentes climáticos.
Para revestir um parede com azulejos deve-se ter
alguns cuidados em relação ao estado da
parede, a superfície da parede deve estar limpa,
regularizada, seca e bem consistente
AZULEJOS
Camada de regularização:
- Aplicar chapisco com traço em volume
variando entre 1:3 e 1:4 (cimento e areia);
- Aguardar 14 dias para o total endurecimento do
chapisco;
- Executar a camada de regularização sobre a
base umedecida com argamassa mista de
cimento, cal e areia;
AZULEJOS
- A camada de regularização não deve ter
espessura superior a 1,5 cm. Caso haja
necessidade de aumentar a espessura, execute
em camadas. Argamassas com espessuras
superiores a 2,5 cm devem ser armadas com
tela deployer ou tela de galinheiro.
AZULEJOS
Assentamento com argamassa colante:
- Depois de preparada a argamassa deve ficar em
repouso por 20 ou 30 minutos, obedecendo a
recomendação do fabricante;
- Aplicar a argamassa sobre a superfície com o
lado liso da desempenadeira, apertando a sobre
a base;
- Empregar a desempenadeira com o lado
dentado formando cordões, retirando-se o
excesso de argamassa;
AZULEJOS
- O assentamento deve ser
feito, preferencialmente, de baixo para
cima, respeitando a cota do nível acabado do
piso;
- Utilizar valores mínimos de juntas de
assentamento conforme tabela já apresentada
para o assentamento;
- Na colocação das peças aplicar um leve
movimento de rotação ou de translação de
forma a haver uma melhor
acomodação, submetendo-as a uma pressão
adequada, permitindo que o excesso de
argamassa possa fluir para fora;
AZULEJOS
Vídeo de assentamento
DESENQUINAMENTO
Esse processo é feito para retirar a quina viva no
encontro de parede ou no próprio pilar. O
pedreiro faz o desenpeno da quina em torno de
1 cm. Esse processo é feito só para retirar a
quina viva.
PATOLOGIAS
Quaisquer falhas no assentamento, refletem-se
negativamente na imagem geral do produto
cerâmico. Alguns dos principais defeitos
relacionados ao assentamento malfeito e a
outros fatores do processo são:
PATOLOGIAS
Eflorescência;
Destacamento: ocorre pela dilatação/retração do
contrapiso e pela falta de junta ou outros
fatores distintos;
Gretamento; acontece quando o esmalte se rompe
devido à incompatibilidade de dilatação entre a
base e o esmalte, agravada pela variação de
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Revestimentos cerâmicos: especificações e métodos de aplicação

  • 1.
  • 2. INTRODUÇÃO O presente trabalho refere-se a atividades referentes a revestimento cerâmicos para pisos e azulejos com respectivas especificações de materiais.
  • 3. UM POUCO DE HISTÓRIA Na arquitetura europeia, as placas cerâmicas se fez presente desde que os primeiros edifícios de tijolo ou pedra foram erguidos. O seu uso na arquitetura foi dirigido tanto a um apelo decorativo, quanto prático. Em razão de suas características o azulejo torna as residências mais decorativas e reduz os custos de conservação e manutenção, já que é refratário à ação do sol e impede a corrosão das paredes pela umidade.
  • 4. UM POUCO DE HISTÓRIA No Brasil, seja pela abundância de matérias- primas ou pela herança cultural portuguesa, de quem adquirimos o gosto por azulejos, o uso de revestimentos cerâmicos tornou-se um costume antigo e corrente. Não é à toa que o País está entre os cinco principais consumidores desse tipo de material e é um dos maiores produtores do setor, com capacidade instalada de 600 milhões de m² anuais.
  • 5. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO A aplicação dos pisos cerâmicos só deve acontecer após um período mínimo de cura da base ou da camada de regularização, quando for o caso de onde não foi empregado nenhum processo de cura, o tempo mínimo para o assentamento deverá ser de duas semanas após a regularização da camada
  • 6. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO Base: é denominado como o piso a ser recoberto, ele pode ser executado com uma camada de concreto simples ou armado, a base é onde serão aplicadas as camadas necessárias para o revestimento cerâmico;
  • 7. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO Contrapiso: é denominada a camada de argamassa sobre a qual é assentado o revestimento cerâmico;
  • 8. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO Camada intermediária: é denominada a camada que fica entre a base e o contrapiso, cuja principal finalidade é a regularização da base;
  • 9. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO Argamassa colante: é utilizada para a fixar o revestimento cerâmico ao contra piso;
  • 10. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO E por último vem à camada de cerâmica formada pelo revestimento cerâmico. A seguir temos uma figura ilustrativa de como é formado um revestimento cerâmico
  • 11. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DO PISO COM REVESTIMENTO CERÂMICO
  • 12. MÉTODOS DE ASSENTAMENTO É muito importante que o assentador, antes de iniciar os trabalhos de colocação da cerâmica, certifique-se de que possui todas as ferramentas e equipamentos essenciais para o assentamento, de forma a poupar tempo e trabalho durante a execução dos serviços. As ferramentas e equipamentos necessários à execução do assentamento de revestimento cerâmico em pisos são:
  • 14. MÉTODOS DE ASSENTAMENTO Existem vários métodos de assentamento dos pisos cerâmicos, hoje em dia, o assentamento se encontra fora do controle da indústria, estando mais ligado aos prestadores de serviços independentes. As etapas para o assentamento dos pisos cerâmico
  • 16. RESISTÊNCIA À ABRASÃO O PEI é a resistência à abrasão, ou seja, ao desgaste da superfície esmaltada causada pelo tráfego de pessoas, contato com sujeiras abrasivas e movimentação de objetos. É o PEI que orienta onde o produto pode ser utilizado. O PEI é uma característica muito importante na hora de especificar uma cerâmica. Ele determina a durabilidade de um produto em condições normais de uso.
  • 18. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Planeza: Verifique a planeza da base, utilizando uma régua retilínea com 2m de comprimento. Os desvios não devem ser maiores que 3mm em relação à régua.
  • 19. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Caimento: O caimento de cada ambiente deve estar direcionado para a porta de saída ou para o ralo, de acordo com a necessidade do local. Lajes de cobertura devem ser executadas com caimento mínimo de 1,5%.
  • 20. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Dureza: Verificar a dureza da superfície em diferentes pontos com um prego. A base é resistente se o risco for superficial. Lembrando que a base deve apresentar resistência compatível com os esforços a que estará submetida.
  • 21. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Aderência do contrapiso: Verifique se a base não apresenta som de cavo (oco) ao ser percutida com um martelo. As áreas soltas deverão ser refeitas. Verifique se as retrações próprias do cimento e possíveis fissuras estão estabilizadas.
  • 22. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Porosidade: Se a água demorar a ser absorvida pela base, ela tem baixa absorção. Se a água for absorvida rapidamente, ela é muito absorvente. Molhar a base muito absorvente antes de iniciar o assentamento, sem saturá-la.
  • 23. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Correção: Se uma base não for suficientemente resistente aos esforços a que estará submetida, deve-se eliminá-la e refazê-la para aplicação da argamassa colante.
  • 24. CARACTERÍSTICAS DA BASE - Limpeza: As bases devem estar sempre limpas, sem pó, óleo, tinta ou qualquer outra substância que impeça a boa aderência da argamassa colante. A base de concreto deverá ser escovada (escova de aço), depois eliminar por lavagem de alta pressão tudo o que possa prejudicar a aderência: óleo, desformantes, resíduos de cimento, hidrófugos de superfície.
  • 25. MUITO IMPORTANTE Devem ser tomados os devidos cuidados com o nivelamento da superfície. O acabamento superficial da camada de regularização deve ser rugoso. No caso de execução de camada de impermeabilização ou de separação sobre o contrapiso, o mesmo deve ter textura superficial lisa, obtida mediante desempeno com desempenadeira metálica.
  • 26. CARACTERÍSTICAS DO CONTRA PISO Traço da argamassa 1:5 a 1:6 (em volume de cimento areia média) Água de amassamento Quantidade suficiente para dar à argamassa uma consistência de “farofa”
  • 27. CARACTERÍSTICAS DO CONTRA PISO Espessura da camada Variável, conforme a regularidade superficial da base e os caimentos necessários para escoamento da água. Para pisos externos, o caimento mínimo deve ser de 1,5 %.Quando a espessura da camada de regularização for superior a 30 mm, a construção deve ser feita por etapas, com suficiente compactação e secagem da anterior. Armadura Deve ser empregada sempre que a aplicação se der sobre uma camada de separação. A armadura deve ser uma tela soldada com malha de 50 x 50mm e fios de diâmetro entre 1,5 e 2,0 mm, colocada na metade da espessura da camada de regularização.
  • 28. TIPOS DE ARGAMASSAS Tipo AC – I – tem como caracteriscas principais resistir à solicitações mecânicas em ambiente internos, com exceção de saunas, churrasqueiras, estufas e áreas especiais.
  • 29. TIPOS DE ARGAMASSAS Tipo AC – II – Indicada para o uso externo, pois é balanceada para suportar as intempéries do tempo (chuva, vento, incidência direta do sol e etc. Não são indicadas para piscinas, estufas, saunas, etc.
  • 30. TIPOS DE ARGAMASSAS Tipo AC – III – tem como característica a aderência superior em relação às argamassas dos outros tipos e são mais indicadas para o assentamento de porcelanatos e de revestimento cerâmicos em piscinas de agua quente, saunas e churrasqueiras.
  • 31. ARGAMASSAS DE REJUNTAMENTO Preenche as juntas de assentamento entre placas cerâmicas e dar acabamento ao sistema de revestimento cerâmico. Tem como principais características ter baixa permeabilidade, estabilidade de cor, capacidade de absorver deformações e uma boa limpabilidade.
  • 32. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO CERÂMICO As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre os cordões de cola. O posicionamento da placa é então ajustado e o revestimento cerâmico é fixado através de um ligeiro movimento de rotação.
  • 33. APLICAÇÃO DO REVESTIMENTO CERÂMICO VIDEO
  • 34. DESEMPENADEIRA A escolha da desempenadeira deve ser feita conforme especificado na figura a seguir.
  • 36. MUITO IMPORTANTE Colocação das placas cerâmicas, o tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita de acordo com a disposição prevista, respeitando a largura especificada das juntas de assentamento
  • 37. JUNTAS DE ASSENTAMENTO Juntas de assentamento também conhecidas por rejunte, são espaços entre as placas cerâmicas que compõe o revestimento, preenchidas com material flexível, chamado de argamassa de rejuntamento
  • 38. JUNTAS DE ASSENTAMENTO TO (TAMANHO DA PEÇA) (CM) JUNTA DE ASSENTAMENTO MÍNIMA RECOMENDADA (MM) 10 x 20 3 15 x 15 3 a 5 20 x 20 3 a 5 25 x 25 3 a 5 30 x 30 5 a 7 33 x 33 5 a 7 40 x 40 6 a 8 41 x 41 8
  • 39. RODAPÉ A medida das peças a serem cortadas para rodapé, devem ser de 7cm a 8cm, fiquem também atento para os detalhes dos desenhos das peças, procure coincidir o máximo possível.
  • 41. RODAPÉ O corte das peças pode ser com a serra mármore ou cortador de cerâmica. Como o rodapé não vai estar exposto a peso não será necessário picotar a parede para que ele fique mais fixo simplesmente a argamassa dá conta do recado. Aplique uma quantidade razoável na peça e cole na parede.
  • 42. RODAPÉ VIDEO – CORTE E COLOCAÇÃO DO RODAPÉ
  • 43. AZULEJOS Os azulejos são aplicados sobretudo no revestimento de paredes de cozinhas, casas de banho e superfícies exteriores sujeitas à ação de agentes climáticos. Para revestir um parede com azulejos deve-se ter alguns cuidados em relação ao estado da parede, a superfície da parede deve estar limpa, regularizada, seca e bem consistente
  • 44. AZULEJOS Camada de regularização: - Aplicar chapisco com traço em volume variando entre 1:3 e 1:4 (cimento e areia); - Aguardar 14 dias para o total endurecimento do chapisco; - Executar a camada de regularização sobre a base umedecida com argamassa mista de cimento, cal e areia;
  • 45. AZULEJOS - A camada de regularização não deve ter espessura superior a 1,5 cm. Caso haja necessidade de aumentar a espessura, execute em camadas. Argamassas com espessuras superiores a 2,5 cm devem ser armadas com tela deployer ou tela de galinheiro.
  • 46. AZULEJOS Assentamento com argamassa colante: - Depois de preparada a argamassa deve ficar em repouso por 20 ou 30 minutos, obedecendo a recomendação do fabricante; - Aplicar a argamassa sobre a superfície com o lado liso da desempenadeira, apertando a sobre a base; - Empregar a desempenadeira com o lado dentado formando cordões, retirando-se o excesso de argamassa;
  • 47. AZULEJOS - O assentamento deve ser feito, preferencialmente, de baixo para cima, respeitando a cota do nível acabado do piso; - Utilizar valores mínimos de juntas de assentamento conforme tabela já apresentada para o assentamento; - Na colocação das peças aplicar um leve movimento de rotação ou de translação de forma a haver uma melhor acomodação, submetendo-as a uma pressão adequada, permitindo que o excesso de argamassa possa fluir para fora;
  • 49. DESENQUINAMENTO Esse processo é feito para retirar a quina viva no encontro de parede ou no próprio pilar. O pedreiro faz o desenpeno da quina em torno de 1 cm. Esse processo é feito só para retirar a quina viva.
  • 50. PATOLOGIAS Quaisquer falhas no assentamento, refletem-se negativamente na imagem geral do produto cerâmico. Alguns dos principais defeitos relacionados ao assentamento malfeito e a outros fatores do processo são:
  • 51. PATOLOGIAS Eflorescência; Destacamento: ocorre pela dilatação/retração do contrapiso e pela falta de junta ou outros fatores distintos; Gretamento; acontece quando o esmalte se rompe devido à incompatibilidade de dilatação entre a base e o esmalte, agravada pela variação de umidade e temperatura; Desgaste prematuro do esmalte.