SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 70
Baixar para ler offline
Comandos Elétricos
Prof. Carlos T. Matsumi
Comandos Elétricos
 ACIONAMENTO CONVENCIONAL – Conhecido como
partidas convencionais de motores, utilizam –se de
dispositivos eletromecânicos para o acionamento (partida)
do motor (ex. contatores eletromecânico, interruptores
mecânicos, etc.).
 ACIONAMENTO ELETRÔNICO – conhecidos como partidas
eletrônicas de motores, utilizam – se de dispositivos
eletrônicos que realizam o acionamento do motor (ex. soft-
starters , inversores de freqüência, etc.).
2
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Comandos Elétricos
1. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA MOTORES:
1.1 – Fusíveis;
1.2 - Relé Térmico;
1.3 – Disjuntores Motores.
2. DISPOSITIVOS DE COMANDO, SINALIZAÇÃO E AUXILIARES:
2.1 – Botoeiras e Chaves Manuais;
2.2 – Contatores;
2.3 – Relés Temporizadores;
2.4 – Relés Protetores;
2.5 – Sinalizadores Visuais e Sonoros .
3
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Comandos Elétricos
3. MOTORES DE INDUÇÃO:
3.1 – Motores Monofásicos;
3.2 – Motores Trifásicos.
4. SOFT-STARTER
5. INVERSOR DE FREQUÊNCIA
4
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dispositivos de Proteção
Os dispositivos de proteção tem como finalidade a proteção
de equipamentos, circuitos eletroeletrônicos , máquinas e
instalações elétricas, contra alterações da tensão de
alimentação e intensidade da corrente elétrica.
 Fusíveis – São dispositivos cuja principal característica é a
proteção contra curto-circuito (aumento brusco da
intensidade da corrente elétricas ocasionada por falha no
sistema de energia ou operação máquina/operador).
 Relé – são dispositivos projetado com a característica de
proteger os equipamentos contra a sobrecarga (aumento da
intensidade da corrente elétrica de forma gradual).
5
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dispositivos de Proteção
 Disjuntores Motores – São dispositivos que realizam a
proteção contra curto-circuito e sobrecarga (proteção
térmica e magnética). Possuem knob para o ajuste da
proteção da intensidade de corrente (ajuste da proteção
térmica).
6
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusíveis
 Conforme as Normas DIN 57636 E VDE 0636 são componentes
cuja a função principal é a proteção dos equipamentos e fiação
(barramentos) contra curto-circuito, atuando também como
limitadores das correntes de curto-circuito.
 Classe Funcional dos Fusíveis - A IEC utiliza a montagem com 2
letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa de
Interrupção" , ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá
atuar, que são elas:
• g Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade
de interrupção em toda faixa;
• a Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de
capacidade de interrupção em faixa parcial.
7
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusíveis
 A segunda letra, denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que
tipo de equipamento o fusível irá proteger, que são elas:
• L/G Cabos e Linhas/Proteção de uso geral
• M Equipamentos de manobra
• R Semicondutores
• B Instalações de minas
• Tr Transformadores
 Principais fusíveis utilizados no mercado:
• gL/gG- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação
para sobrecarga e curto)
• aM - Fusível para proteção de motores
• aR -Fusível para proteção de semicondutores
8
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusíveis
 Classificação dos Fusíveis quanto a velocidade de atuação:
• Ultra – Rápidos (Ultra-Fast acting) Utilizados para a proteção de
circuitos eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes
semicondutores onde pequenas variações de corrente em curtíssimo espaço de
tempo fazem o fusível atuar.
• Rápidos (fast acting) Também utilizados para a proteção de circuitos
com semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento
da corrente num curto intervalo de tempo.
• Normal (normal acting) A atuação do fusível é mediana, tem como
objetivo de proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de
forma mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito
curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa indutância.
• Retardado (time-delay acting) São fusíveis de atuação lenta. Utilizados
para a proteção de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção
de circuitos com cargas indutivas (ex. motor) . Esta característica permite que o
fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor.
9
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusíveis
10
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusível de Vidro Fusível Tipo Cartucho Fusível Tipo D
Fusível p/ Média Tensão
Fusível Automotivo
Fusível Tipo NH
Chave Seccionadora
Elo fusível
Fusíveis
 Para os acionamentos de motores principalmente utilizamos
os diodos tipos D e NH. É recomendável utilizar fusíveis do
tipo D para até 63A e acima deste valor, fusíveis NH por
questões econômicas.
• Fusível Tipo D – Os fusíveis tipo D (Diazed) podem ser de
ação rápida ou retardada, são construídos para valores de no
máximo 200 A. A capacidade de ruptura é de 70kA com uma
tensão de 500V.
11
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Tampa Fusível D Anel de
Proteção
Parafuso de
Ajuste
Base
Chave para o
Parafuso de ajuste
Capa de Proteção
Fusíveis
• Fusível Tipo NH - Podem ser de ação rápida ou retarda, sua
construção permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a
1000 e sua capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA com uma
tensão máxima de 500V.
• Valores padrões de corrente nominais dos fusíveis:
• Tipo D – 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63.
• Tipo NH – 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 224, 250,
315, 355, 400, 500, 630, 800, 1000 e 1250.
12
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Base p/
Fusível NH
Punho Saca
Fusível NH
Placa Divisória
Fusível NH
Fusíveis
13
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Fusíveis
14
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento do Fusível
 No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados,
no mínimo, os seguintes pontos:
• 1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente
(Ip) dos motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o
valor de Ip e TP determina-se pelas curvas características dos fusíveis
fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o critério.
• 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma
corrente superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do
circuito que irá proteger. Este procedimento preserva o fusível do
envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do fusível.
• 3º Critério de escolha do Fusível– devem proteger também os
dispositivos de acionamento (contatores e relés térmicos) evitando assim
a queima destes. Para isso verifica-se o valor máximo do fusível
admissível na tabela dos contatores e relés.
• IFmax é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes
15
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1,2
IF In
= ×
Dimensionamento do Fusível
16
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
MÁX
IF IF
≤
Relé
 O relé é um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos em relação a
sobrecarga, e diferentemente em relação aos fusíveis, que atuam uma
única vez (queima do filamento), os relés atuam diversas vezes durante a
sua vida útil, ou seja, eles atuam e não tem a necessidade de serem
substituídos.
 Os relés utilizados comumente como dispositivos de segurança podem
ser do tipo eletromagnéticos e Térmico.
17
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relé
eletromagnético
(Bobina)
Relés Eletromagnéticos
a atuação do dispositivo baseia-se na
ação eletromagnética provocada pela
circulação da corrente elétrica numa
bobina. Os tipos de relés mais comuns
são:
 relé de mínima tensão
 relé de máxima corrente.
Relé Eletromagnético
• Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível (limiar
mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do valor
nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este limiar o relé atua e
interrompe o circuito de alimentação.
• O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de
corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor
determinado o relé atua e interrompe o circuito de alimentação.
18
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relé Térmico
• Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um
bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes
(normalmente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferentes, e
com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação de
corrente pelo bimetal este se deforma.
19
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relé Térmico
(bimetal)
Relé Térmico
20
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Disjuntor Motor
 O disjuntor motor é um dispositivo desenvolvido para a proteção de
motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto-
circuito (magnéticos) ou termomagnético (curto-circuito e sobrecarga) .
Possui ajuste na proteção de sobrecarga (térmico), este ajuste do
térmico possibilita uma melhor atuação no caso de sobrecarga em
relação a disjuntores com o térmico fixos.
21
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Disjuntor Motor
 Exemplo: Motor trifásico de 3CV IV pólos 220V, carcaça 90L. Corrente
nominal (In) de 8,18A (catálogo WEG).
 Disjuntor de 10A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a
10 vezes a corrente nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente
de curto acima de 10 vezes a corrente nominal)
 Disjuntor Motor WEG (MPW16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A.
 Disjuntor Motor Siemens (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em
8,5A.
 Para ambos os disjuntores motores a atuação da sobrecarga ocorrerá a
partir de 8,5A, enquanto que para o disjuntor convencional a partir de
10A, ou seja, o ajuste do térmico dos disjuntores motores permite a
atuação da proteção para valores próximos da nominal do motor.
22
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Disjuntor Motor
23
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Fusível
24
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Fusível
25
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Fusível
 Do gráfico acima, com o valor de 113,16A e tempo de partida de 5 segundos,
observa-se que o fusível de 35A serve para a aplicação, pelo 1º critério de escolha
do fusível.
 Levando em consideração o 2o critério de escolha tem-se:
O fusível de 35A também satisfaz o 2o critério.
 Considerando o 3o critério, deve-se verificar se o relé e o contator para esta
aplicação são compatíveis com este fusível, ou seja, se
• No caso da WEG, seriam o contator CWM18 e o relé RW27D (11....17A)
26
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1,2 1,2 13,8 16,56
IF In A
= × = × =
MÁX
IF IF
≤
Dimensionamento de Relé Térmico
 O relé térmico deve ser dimensionado pela corrente nominal do motor que está
protegendo.
Para o exercício anterior temos:
In= 13,8A Corrente Nominal do Motor de 5CV
Utilizando a Tabela de relés térmicos WEG temos: RW17-2D3U015 ou RW17-2D3U017
RW27-2D3U015 ou RW27-2D3U017
27
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Disjuntor Motor
 O Disjuntor motor também deve ser dimensionado pela corrente nominal do
motor que está protegendo.
 Utilizando a Tabela de disjuntor Motor WEG temos: MPW16-3-U016
28
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Botoeiras e Chaves Manuais
• Para o acionamento de um motor, necessita-se de um dispositivo que realize a
operação de ligar e desligar o motor elétrico, como por exemplo as chaves
manuais ou os botões manuais (botoeiras).
• As chaves manuais são os dispositivos de manobra mais simples e de baixo custo
para realizar o acionamento do motor elétrico, podem acionar diretamente um
motor ou acionar a bobina de um contator .
• Sua operação é bastante simples e funcionam como um interruptor que liga ou
desliga o motor, normalmente utilizam- se de alavancas para realizar esta
operação de liga/desliga.
29
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Botoeiras e Chaves Manuais
• As botoeiras, como são conhecidas, são outra forma de acionamento de motores
por meio manual e servem para energizar ou desenergizar contatores, a partir da
comutação de seus contatos NA ou NF. Existem diversos modelos e podem variar
quanto ao formato, cor, tipo de proteção do acionador, quantidade e tipos de
contatos.
• As botoeiras podem ser do tipo pulsante ou com intertravamento. As botoeiras
com intertravamento mantém a posição de NA ou NF toda vez que é acionada
(pressionada), ou seja, permanecem na nova posição até o próximo acionamento.
Já as botoeiras pulsante apenas durante o tempo que o botão está pressionado
mantém os contatos em NA ou NF, ou seja, permanecem na nova posição apenas
durante o tempo em que o botão está pressionado.
30
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Botoeiras e Chaves Manuais
31
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Botoeiras e Chaves Manuais
32
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199
Contatores
 Os contatores são chaves de operação não manual, sendo que seu acionamento é
proveniente da ação eletromagnética. Os contatos NA ou NF do contator são
acionados quando a bobina (eletromagnética) é energizada, assim o contato
permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que a bobina está
energizada, quando a bobina é desernergizada os contatos retornam em seu
estado normal. Os contatores são chaves que possibilitam o acionamento de
motores á distância, aumentando a segurança durante o processo do
acionamento do motor.
33
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Contatores
1. Contator
2. Blocos de contatos auxiliares laterais
3. Intertravamento mecânico
4. Bloco de contato auxiliar frontal
5. Temporizador eletrônico
6. Bloco supressor
7. Bloco de retenção mecânica
8. Temporizador pneumático
9. Relé de sobrecarga
34
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1. Contator
2. Blocos de contatos auxiliares laterais
3. Bloco de contato auxiliar frontal
4. Bloco supressor
5. Temporizador eletrônico
6. Relé de sobrecarga
Contatores
 Categoria de Emprego dos Contatores:
 Alimentação: Corrente Alternada (CA) e Corrente contínua (CC)
35
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Alimentação Categoria de
Emprego
Aplicações Típicas
CA AC - 1 Manobras leves; carga ôhmica ou pouco indutiva (aquecedores,
lâmpadas incandescentes e fluorescentes compensadas)
CA AC - 2 Manobras leves; comando de motores com anéis coletores
(guinchos,
bombas, compressores). Desligamento em regime.
CA AC – 3 Serviço normal de manobras de motores com rotor gaiola
(bombas,
ventiladores, compressores). Desligamento em regime.*
CA AC – 4 Manobras pesadas. Acionar motores com carga plena; comando
intermitente (pulsatório); reversão a plena marcha e paradas por
contracorrente
(pontes rolantes, tornos, etc.).
CA AC – 6b Chaveamento de bancos de capacitores
CA AC - 14 Controle de pequenas cargas eletromagnéticas ≤72VA)
CA AC - 15 Controle de cargas eletromagnéticas (> 72VA)
Contatores
 Categoria de Emprego dos Contatores:
 Alimentação: Corrente Alternada (CA) e Corrente contínua (CC)
* A categoria AC – 3 pode ser usada para regimes intermitentes ocasionais por um período de
tempo limitado como em set-up de máquinas; durante tal período de tempo limitado o
número de operações não pode exceder 5 por minuto ou mais que 10 em um período de 10
minutos.
36
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Alimentação Categoria de
Emprego
Aplicações Típicas
CC DC – 1 Cargas não indutivas ou pouco indutivas, (fornos de resistência)
CC DC – 3 Motores CC com excitação independente: partindo, em operação
contínua ou em chaveamento intermitente. Frenagem dinâmica
de motores CC.
CC DC – 5 Motores CC com excitação série: partindo, operação contínua ou
em chaveamento intermitente. Frenagem dinâmica de motores
CC.
CC DC – 6 Chaveamento de lâmpadas incandescentes
Dimensionamento dos Contatores
 Para realizar o dimensionamento de contatores devem ser observadas a
categoria de emprego (regime de emprego) e a corrente nominal de operação da
carga a ser acionada. Exemplo: WEG
37
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento dos Contatores
 Exemplo: Siemens
38
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento dos Contatores
 Exemplo: Determine o contator necessário para acionar o motor WEG de 5 CV,
alimentação trifásica 220V/60Hz, IV pólos em condições de partida direta e
regime AC-3:
 WEG
 Siemens
39
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
13,8
In A
=
Partida Direta
 Especificação do Contator:
 K1 In (motor)
 IF ≥ 1,2xIn (motor)
 IF ≤ IFmáx(K1)
 IF ≤ IFmáx (FT1)
40
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Ip
Ip In
In
 
= ×
 
 
Valor adotado motores < 7,5cv com carga
total ( nominal) ou sem carga (sem carga,
carga mínima ou baixo conjugado).
Partida Estrela Triângulo
 Vantagens:
• Baixo Custo em relação à partida com
Chave Compensadora;
• Pequeno espaço de ocupação dos
componentes;
• Sem limite máximo de manobra;
 Desvantagens:
• O motor tem que atingir 90% da rotação
nominal, caso contrário o pico de
corrente de partida é quase o mesmo da
partida direta;
• O motor tem que ter ao menos seis
terminais de conexão;
• O valor de tensão de rede deve coincidir
com o valor de tensão da ligação triângulo
do motor.
• Deve acionar motor com carga baixa
(baixo conjugado resistente) ou a vazio.
41
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Valor adotado para motores acima
de ≥ 7,5cv a vazio (sem carga),
carga mínima ou baixo conjugado
de partida.
Partida Estrela Triângulo
 Especificação dos contatores:
 Corrente nominal do contator e Rele
Térmico
 K1 e K2 In (motor)x0,577
 K3 In (motor)x0,33
 IFT1 In (motor)x0,577
 IF ≥ 1,2xIn (motor)
 IF ≤ IFmáx(K1)
 IF ≤ IFmáx (FT1)
 A corrente de pico de partida do motor:
42
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
0,33
Ip
Ip In
In
 
= × ×
 
 
Partida Chave Compensadora
 Vantagens:
• Na comutação do TAP de partida para a
tensão da rede, o motor não é desligado
e o segundo pico é reduzido.
• Para que o motor possa partir
satisfatoriamente, é possível variar o
TAP de partida 65%, 80%, 85% ou até
90% da rede.
• O valor da tensão da rede pode ser igual
ao valor de tensão da ligação triângulo
ou estrela do motor.
• O motor necessita de três bornes
externos.
 Desvantagens:
• Limitação de manobras;
• Custo mais elevado devido ao auto-
transformador;
• Maior espaço ocupado no painel devido
ao tamanho do auto-transformador.
43
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Valor adotado para motores ≥ de
7,5cv com carga nominal, plena
carga ou conjugado de partida
elevado.
Partida Chave Compensadora
Tap´s do
Autotransfor
mador (%Vn)
Fator de
Redução
(K)
IK2
(K2)
IK3
(K-K2)
85 0,85 0,72xIn 0,13xIn
80 0,80 0,64xIn 0,16xIn
65 0,65 0,42xIn 0,23xIn
50 0,50 0,25xIn 0,25xIn
44
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
 Corrente nominal do contator
 K1 In (motor)
 K2 In (motor)x K2
 K3 In (motor)x(K-K2)
A corrente de pico de partida do motor:
2
Ip
Ip In K
In
 
= × ×
 
 
( )
     
IFT1 In motor
→
 IF ≥ 1,2xIn (motor)
 IF ≤ IFmáx(K1)
 IF ≤ IFmáx (FT1)
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé
térmico, disjuntor motor e contator) para um motor de 75CV IV pólos
380V – 60Hz (Tabela WEG)com tempo de partida em 10s em regime
AC3.
45
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé
térmico, disjuntor motor e contator) para um motor de 75CV IV pólos
380V – 60Hz (Tabela WEG)com tempo de partida em 10s em regime
AC3.
Motor IV pólos 75CV - 380V/660V Tp=10s
46
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
(380 ) (220 )*0,577
(380 ) 176*0,577
(380 ) 101,55
N N
N
N
I V I V
I V
I V A
=
=
=
7,2
P
N
I
I
=
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
a) Partida Direta
1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva
característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 200A
2ª Critério de escolha do Fusível:
3ª Critério de escolha do Fusível:
47
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
7,2 101,55 731,16 10
P
P N
N
I
I I A e Tp s
I
 
= × = × = =
 
 
1,2 1,2 101,55 121,86
F N F F
I I I I A
≥ × → ≥ × → ≥
.
F F MÁX
I I
≤
1
( ) 230 117 1 3 112 101,55
( ) 200 105 1 101,55
FT N
F MÁX
N
F MÁX
I relétérmico A RW D U I I A
I contator A CWM K I A
= → − − ∴ = =
= → ∴ ≥=
( )
N
Disjuntor Motor I MPW100-3-U100
→
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
48
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
(380 ) 101,55 10
N
I V A e Tp s
= =
1º Critério de escolha do Fusível
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
b) Partida Estrela-Triângulo (Y-Δ)
1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva
característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 80A
2ª Critério de escolha do Fusível:
Logo, temos que alterar o Fusível para 125A, devido a este critério.
3ª Critério de escolha do Fusível:
Para especificar os Contatores, temos:
49
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1,2 1,2 101,55 121,86
F N F F
I I I I A
≥ × → ≥ × → ≥
.
F F MÁX
I I
≤
0,33 7,2 101,55 0,33 241,28 10
P
P N
N
I
I I A e Tp s
I
 
= × × = × × = =
 
 
1 2 0,577 58,59 1 2 65 125
3 0,33 33,50 3 40
N F MÁX
N
K K I A K K CWM I A
K I A K CWM
= ≥ × = ∴ = → =
≥ ×= ∴ →
67 2 3 063 100
67 2 3 070 125
F MÁX
F MÁX
Relé Térmico RW D U I A
Relé Térmico RW D U I A
→ − − =
→ − − =
1 0,577 58,59
FT N
I I A
=× =
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
50
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
(380 ) 101,55 10
N
I V A e Tp s
= =
1º Critério de escolha do Fusível
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
c) Partida Chave Compensadora com Tap em 80%
1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva
característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 125A
2ª Critério de escolha do Fusível:
3ª Critério de escolha do Fusível:
Para especificar os Contatores, temos:
51
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1,2 1,2 101,55 121,86
F N F F
I I I I A
≥ × → ≥ × → ≥
.
F F MÁX
I I
≤
( )
2
2
7,2 101,55 0,8 467,94 10
P
P N
N
I
I I K A e Tp s
I
 
= × × = × × = =
 
 
( )
2 2
2 2
1 101,55 1 105 125
2 101,55 0,8 64,99 2 65
3 101,55 (0,8 0,8 ) 16,25 3 18
N F MÁX
N
N
K I A K CWM I A
K I K A K CWM
K I K K A K CWM
≥
= ∴ → =
≥ × = × = ∴ →
≥ × − = × − = ∴ →
117 1 3 112 230
F MÁX
Relé Térmico RW D U I A
→ − − = 1 101,55
FT N
I I A
= =
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
52
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
(380 ) 101,55 10
N
I V A e Tp s
= =
1º Critério de escolha do Fusível
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
53
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dispositivo Partida Direta Partida Estrela -
Triângulo
Partida Chave
Compensadora
Fusível 200A 125A 125A
Contator K1 CWM105 CWM65 CWM105
Contator K2 - CWM65 CWM65
Contator K3 - CWM40 CWM18
Relé Termico RW117-1D3-U112 RW67-2D3-U070 RW117-1D3-U112
Disjuntor Motor MPW100-3-U100 MPW100-3-U100 MPW100-3-U100
Tabela de Comparação
Obs. Para especificar o disjuntor motor, este foi colocado no lugar do fusível para
as configurações de partida direta, estrela-triângulo e chave compensadora .
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé
térmico, disjuntor motor e contator) do exercício anterior considerando
o regime AC4 e tempo de partida de 10s .
54
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé
térmico, disjuntor motor e contator) do exercício anterior considerando
o regime AC4 e tempo de partida de 10s .
Motor IV pólos 75CV - 380V/660V Tp=10s
55
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
(380 ) (220 )*0,577
(380 ) 176*0,577
(380 ) 101,55
N N
N
N
I V I V
I V
I V A
=
=
=
7,2
P
N
I
I
=
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
a) Partida Direta:
b) Partida Estrela – Triângulo:
56
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
1
1
:
250 1 101,55 355
117 101,55 230
317 1 3 150 101,55 315
N F MÁX
FT N F MÁX
FT N F MÁX
Contator
CMW K I A I A
ReléTérmico
RW117-1D3-U112 BF D I I A I A
RW D U I I A I A
∴ ≥
= → =
+ ∴ = = =
− − ∴ = = =
1
1
:
1 2 0,577 1 2 112 225
3 0,33 3 80
67 2 3 070 672 0,577 58,59 125
117 2 3 080 0,577 58,59 200
N F MÁX
N
FT N F MÁX
FT N F MÁX
Contator
K K I K K CWM I A
K I K CWM
ReléTérmico
RW D U BF D I I A I A
RW D U I I A I A
= ≥ × ∴ = → =
≥ × ∴ →
− − + ∴ =× = =
− − ∴ = × = =
Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos,
Disjuntores Motores e Contatores
c) Partida Chave Compensadora:
O disjuntor motor para todas as partidas:
MPW100-3-U100
Obs. Para especificar o disjuntor motor, este foi colocado no lugar do fusível
para as configurações de partida direta, estrela-triângulo e chave
compensadora .
57
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
( )
2
2
:
1 101,55 1 250 355
2 64,99 2 180
3 16,25 3 40
315
N F MÁX
N
N
F MÁX
Contator
K I A K CWM I A
K I K A K CWM
K I K K A K CWM
ReléTérmico:
RW317-1D3-U150 I A
≥
= ∴ → =
≥ ×
= ∴ →
≥ × −= ∴ →
=
Exercícios de Dimensionamento
1) Dimensionar o fusível, o relé térmico e o(s) contator(es) para os seguintes dados de
motores de IV pólos utilizando os componentes da WEG :
a) Motor de 3CV, alimentação trifásica 220V e partida direta e regime AC -4, tempo de
partida 5s.
b) Motor de 5 CV, alimentação trifásica 220V e partida estrela-triângulo e regime AC -3,
tempo de partida 6s.
c) Motor de 10CV, alimentação trifásica 220V e partida com compensadora 65% e
regime AC -3, tempo de partida 4s.
d) Motor de 1,5CV alimentação trifásica 380V e partida direta e regime AC -3, tempo de
partida 8s.
e) Motor de 7,5CV alimentação trifásica 380V e partida estrela-triângulo e regime AC -4,
tempo de partida 5s.
f) Motor de 15CV, alimentação trifásica 380V e partida compensadora 85% e regime
AC -4, tempo de partida 6s.
g) Motor de 50CV, alimentação trifásica 220V e partida compensadora 80% e regime
AC -3, tempo de partida 7s.
h) Motor de 75CV, alimentação trifásica 380V partida compensadora 65% e regime
AC -4, tempo de partida 8s.
2) Dimensionar utilizando a tabela Siemens, o(s) valor(es) do(s) contator(es) dos itens
de a até h do exercício anterior. (considere a corrente do regime AC-4 como 50% de
AC-3)
58
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relés Temporizadores
 Os Relés Temporizadores são dispositivos utilizados durante o processo do
acionamento das partidas de motores. Sua utilização é bastante diversa e
depende da aplicação desejada. Os relés temporizadores mais utilizados são o
de retardo na energização (RE), o retardo de desenergização (RD), estrela-
triângulo (Ү→Δ) e os relés cíclicos.
59
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relés Temporizadores
60
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Relés Protetores
• São reles projetados para a verificação e monitoramento da tensão, são muito
importantes em instalações por diversos motivos, como por exemplo a falta de
fase, inversão de fase e subtensões que podem danificar um equipamento
ocasionando graves prejuízos á empresa.
61
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Sinalizadores Visuais e Sonoros
• São componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel
de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas
através destes dispositivos são : ligado, desligado, falha e emergência. Podem ser
do Tipo Sonoro e/ou Visual.
62
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
IDENTIFICAÇÃO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199
Simbologia de Comandos
63
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motores de Indução Monofásico
 Motor Monofásico com dois terminais: Este motor é alimentado por apenas um
valor de tensão, assim a tensão de alimentação indicada na placa do motor
deverá ser a mesma da alimentação de rede, e não tem possibilidade de
inversão de rotação.
 Motor Monofásico com quatro terminais: Neste motor o enrolamento é dividido
em duas partes iguais, podendo ser ligado em dois valores diferentes de tensão,
comumente denominados de maior tensão e menor tensão, a tensão maior é
duas vezes o valor da tensão menor.
64
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Ligação em Maior
Tensão (220V)
Ligação em Menor
Tensão (110V)
Ligação em 110V ou em 220 (alimentação única)
Motores de Indução Monofásico
 Motor Monofásico com seis terminais: Este motor também possibilita a ligação
em dois valores de tensão e permite ainda a rotação de sentido. A inversão do
sentido de rotação não pode ser realizada em movimento (o enrolamento
auxiliar com os terminais 5-6 é o responsável pela inversão de rotação).
65
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Ligação em Maior Tensão (220V)
Sentido Horário
Ligação em Maior Tensão (220V)
Sentido Anti - Horário
Ligação em Menor Tensão (110V)
Sentido Horário
Ligação em Menor Tensão (110V)
Sentido Anti - Horário
Motores de Indução Monofásico
 Tipos de Motor Monofásico:
• Motor de Pólos Sombreados ;
• Motor de Fase Dividida (enrolamento auxiliar acoplado a chave centrífuga);
• Motor de Capacitor de Partida (enrolamento auxiliar + capacitor acoplado a
chave centrífuga);
• Motor de Capacitor de Partida Permanente (enrolamento auxiliar +
capacitor permanentemente ligado);
• Motor com Dois Capacitores (enrolamento auxiliar + um capacitor
permanente paralelo com outro capacitor com chave centrífuga)
66
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motores de Indução Trifásico
67
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motor Trifásico para Ligação Estrela-Triângulo Motor de dupla tensão
220/380V ou 380/660V
Motores de Indução Trifásico
68
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motor Trifásico para Ligação Dupla Velocidade – Motor com Bobinas Isoladas
Motores de Indução Trifásico
69
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motor Trifásico para Ligação Dupla Velocidade - Motor Dahlander
Motores de Indução Trifásico
70
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
Motor Trifásico para Ligação Quatro Tensões- Motor 12 pontas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Lista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinasLista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinasJúlio César Droszczak
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestaçãoRafael Silveira
 
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica Analógica
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica AnalógicaApresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica Analógica
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica AnalógicaJosué Oliveira
 
Guia de proteção de redes elétricas schneider
Guia de proteção de redes elétricas   schneiderGuia de proteção de redes elétricas   schneider
Guia de proteção de redes elétricas schneiderFredson Marques de Oliveira
 
Módulo 8 – qualidade da energia elétrica
Módulo 8 – qualidade da energia elétricaMódulo 8 – qualidade da energia elétrica
Módulo 8 – qualidade da energia elétricarenan_correa_moura
 
Curso de Engenharia Elétrica para Concursos
Curso de Engenharia Elétrica para ConcursosCurso de Engenharia Elétrica para Concursos
Curso de Engenharia Elétrica para ConcursosEstratégia Concursos
 
Instalações elétricas industriais_slides_parte_i
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iInstalações elétricas industriais_slides_parte_i
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iJeziel Rodrigues
 
Projeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialProjeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialLuiz Avelar
 
Construção de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoConstrução de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoMoisés Gomes de Lima
 
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdf
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdfCabine PRIMARIA - SENAI.pdf
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdfDenilsonLima42
 
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariaProcedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariajccabral
 
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrial
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrialApostila senai eletricista_predial_residencial_industrial
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrialjurasantos
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosJadson Caetano
 
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]Manuel Augusto Jr.
 
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerApostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerClaudio Arkan
 

Mais procurados (20)

Lista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinasLista de exercicios elementos de máquinas
Lista de exercicios elementos de máquinas
 
Elementos de subestação
Elementos de subestaçãoElementos de subestação
Elementos de subestação
 
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica Analógica
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica AnalógicaApresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica Analógica
Apresentação Transistor Junção Bipolar - Eletrônica Analógica
 
Guia de proteção de redes elétricas schneider
Guia de proteção de redes elétricas   schneiderGuia de proteção de redes elétricas   schneider
Guia de proteção de redes elétricas schneider
 
Módulo 8 – qualidade da energia elétrica
Módulo 8 – qualidade da energia elétricaMódulo 8 – qualidade da energia elétrica
Módulo 8 – qualidade da energia elétrica
 
Curso de Engenharia Elétrica para Concursos
Curso de Engenharia Elétrica para ConcursosCurso de Engenharia Elétrica para Concursos
Curso de Engenharia Elétrica para Concursos
 
Arranjo de subestação
Arranjo de subestaçãoArranjo de subestação
Arranjo de subestação
 
Aula 1(1)
Aula 1(1)Aula 1(1)
Aula 1(1)
 
Instalações elétricas industriais_slides_parte_i
Instalações elétricas industriais_slides_parte_iInstalações elétricas industriais_slides_parte_i
Instalações elétricas industriais_slides_parte_i
 
Projeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencialProjeto de instalação elétrica residencial
Projeto de instalação elétrica residencial
 
Construção de Redes de Distribuição
Construção de Redes de DistribuiçãoConstrução de Redes de Distribuição
Construção de Redes de Distribuição
 
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdf
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdfCabine PRIMARIA - SENAI.pdf
Cabine PRIMARIA - SENAI.pdf
 
2 representação sep
2 representação sep2 representação sep
2 representação sep
 
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primariaProcedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
Procedimentos praticos para manutenção de cabine primaria
 
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrial
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrialApostila senai eletricista_predial_residencial_industrial
Apostila senai eletricista_predial_residencial_industrial
 
Projeto eletrico pdf
Projeto eletrico pdfProjeto eletrico pdf
Projeto eletrico pdf
 
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos ElétricosDispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
Dispositivos Utilizados em Comandos Elétricos
 
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]
Eletrotecnica+ +teoria+completa[1]
 
FUSIBLES DE EXPULSIÓN.pptx
FUSIBLES DE EXPULSIÓN.pptxFUSIBLES DE EXPULSIÓN.pptx
FUSIBLES DE EXPULSIÓN.pptx
 
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazerApostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
Apostila com 20 comandos elétricos fáceis de fazer
 

Semelhante a Comandos Elétricos: Dispositivos de Proteção e Acionamento

Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdf
Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdfAula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdf
Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdfcarlaindira
 
Comandos Elétricos Apostila
Comandos Elétricos ApostilaComandos Elétricos Apostila
Comandos Elétricos ApostilaJadson Caetano
 
Apostila de comandos elétricos (senai sp)
Apostila de comandos elétricos (senai   sp)Apostila de comandos elétricos (senai   sp)
Apostila de comandos elétricos (senai sp)Antonio Carlos
 
Dispositivos usados em comandos elétricos
Dispositivos usados em  comandos elétricosDispositivos usados em  comandos elétricos
Dispositivos usados em comandos elétricosMauricio Camargo
 
caracteristicas_eletricas
caracteristicas_eletricascaracteristicas_eletricas
caracteristicas_eletricasGilson Daniel
 
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfcatalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfJonathanRStabolaitz
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis cerejn
 
seletividade instalações eletricas
seletividade instalações eletricasseletividade instalações eletricas
seletividade instalações eletricasThiago Figueiredo
 
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptx
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptxAula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptx
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptxRafaelFranco466245
 
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdf
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdfcatalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdf
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdfThiagoFariasFarias1
 
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptx
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxCurso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptx
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxAlan539599
 
Eletronica basico 1
Eletronica basico 1Eletronica basico 1
Eletronica basico 1andydurdem
 
Transformadores2.pdf
Transformadores2.pdfTransformadores2.pdf
Transformadores2.pdfPauloPassos43
 
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdfOlney joner
 

Semelhante a Comandos Elétricos: Dispositivos de Proteção e Acionamento (20)

Proteção
ProteçãoProteção
Proteção
 
Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdf
Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdfAula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdf
Aula3_Fusiveis_seccionadoras_Disj.pdf
 
Comandos Elétricos Apostila
Comandos Elétricos ApostilaComandos Elétricos Apostila
Comandos Elétricos Apostila
 
Apostila de comandos elétricos (senai sp)
Apostila de comandos elétricos (senai   sp)Apostila de comandos elétricos (senai   sp)
Apostila de comandos elétricos (senai sp)
 
Dispositivos usados em comandos elétricos
Dispositivos usados em  comandos elétricosDispositivos usados em  comandos elétricos
Dispositivos usados em comandos elétricos
 
caracteristicas_eletricas
caracteristicas_eletricascaracteristicas_eletricas
caracteristicas_eletricas
 
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdfcatalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
catalogo-minidisjuntores-set18-alta.pdf
 
Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis Disjuntores e fuzíveis
Disjuntores e fuzíveis
 
01 cabines primárias parte 1
01 cabines primárias   parte 101 cabines primárias   parte 1
01 cabines primárias parte 1
 
seletividade instalações eletricas
seletividade instalações eletricasseletividade instalações eletricas
seletividade instalações eletricas
 
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptx
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptxAula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptx
Aula 01 e 02 - Sistemas Elétricos - Introdução.pptx
 
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdf
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdfcatalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdf
catalogo-minidisjuntores_2016_pt-v1.pdf
 
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptx
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptxCurso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptx
Curso de Operação em Subestação para LT_JAN-2023.pptx
 
Manual do proprietario edificio garagem gru
Manual do proprietario edificio garagem gruManual do proprietario edificio garagem gru
Manual do proprietario edificio garagem gru
 
Eletronica basico 1
Eletronica basico 1Eletronica basico 1
Eletronica basico 1
 
Aula 6 ie industriais
Aula 6    ie industriaisAula 6    ie industriais
Aula 6 ie industriais
 
Maria fernanda fisica
Maria fernanda fisicaMaria fernanda fisica
Maria fernanda fisica
 
Transformadores2.pdf
Transformadores2.pdfTransformadores2.pdf
Transformadores2.pdf
 
Fus Veis
Fus VeisFus Veis
Fus Veis
 
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf
04_elementosdesubestao-130123052021-phpapp01.pdf
 

Comandos Elétricos: Dispositivos de Proteção e Acionamento

  • 2. Comandos Elétricos  ACIONAMENTO CONVENCIONAL – Conhecido como partidas convencionais de motores, utilizam –se de dispositivos eletromecânicos para o acionamento (partida) do motor (ex. contatores eletromecânico, interruptores mecânicos, etc.).  ACIONAMENTO ELETRÔNICO – conhecidos como partidas eletrônicas de motores, utilizam – se de dispositivos eletrônicos que realizam o acionamento do motor (ex. soft- starters , inversores de freqüência, etc.). 2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 3. Comandos Elétricos 1. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA MOTORES: 1.1 – Fusíveis; 1.2 - Relé Térmico; 1.3 – Disjuntores Motores. 2. DISPOSITIVOS DE COMANDO, SINALIZAÇÃO E AUXILIARES: 2.1 – Botoeiras e Chaves Manuais; 2.2 – Contatores; 2.3 – Relés Temporizadores; 2.4 – Relés Protetores; 2.5 – Sinalizadores Visuais e Sonoros . 3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 4. Comandos Elétricos 3. MOTORES DE INDUÇÃO: 3.1 – Motores Monofásicos; 3.2 – Motores Trifásicos. 4. SOFT-STARTER 5. INVERSOR DE FREQUÊNCIA 4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 5. Dispositivos de Proteção Os dispositivos de proteção tem como finalidade a proteção de equipamentos, circuitos eletroeletrônicos , máquinas e instalações elétricas, contra alterações da tensão de alimentação e intensidade da corrente elétrica.  Fusíveis – São dispositivos cuja principal característica é a proteção contra curto-circuito (aumento brusco da intensidade da corrente elétricas ocasionada por falha no sistema de energia ou operação máquina/operador).  Relé – são dispositivos projetado com a característica de proteger os equipamentos contra a sobrecarga (aumento da intensidade da corrente elétrica de forma gradual). 5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 6. Dispositivos de Proteção  Disjuntores Motores – São dispositivos que realizam a proteção contra curto-circuito e sobrecarga (proteção térmica e magnética). Possuem knob para o ajuste da proteção da intensidade de corrente (ajuste da proteção térmica). 6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 7. Fusíveis  Conforme as Normas DIN 57636 E VDE 0636 são componentes cuja a função principal é a proteção dos equipamentos e fiação (barramentos) contra curto-circuito, atuando também como limitadores das correntes de curto-circuito.  Classe Funcional dos Fusíveis - A IEC utiliza a montagem com 2 letras, sendo que a primeira letra, denomina a "Faixa de Interrupção" , ou seja, que tipo de sobrecorrente o fusível irá atuar, que são elas: • g Atuação para sobrecarga e curto, fusíveis de capacidade de interrupção em toda faixa; • a Atuação apenas para curto-circuito, fusíveis de capacidade de interrupção em faixa parcial. 7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 8. Fusíveis  A segunda letra, denomina a "Categoria de Utilização", ou seja, que tipo de equipamento o fusível irá proteger, que são elas: • L/G Cabos e Linhas/Proteção de uso geral • M Equipamentos de manobra • R Semicondutores • B Instalações de minas • Tr Transformadores  Principais fusíveis utilizados no mercado: • gL/gG- Fusível para proteção de cabos e uso geral (Atuação para sobrecarga e curto) • aM - Fusível para proteção de motores • aR -Fusível para proteção de semicondutores 8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 9. Fusíveis  Classificação dos Fusíveis quanto a velocidade de atuação: • Ultra – Rápidos (Ultra-Fast acting) Utilizados para a proteção de circuitos eletroeletrônicos, principalmente para a proteção de componentes semicondutores onde pequenas variações de corrente em curtíssimo espaço de tempo fazem o fusível atuar. • Rápidos (fast acting) Também utilizados para a proteção de circuitos com semicondutores e sua atuação é rápida suficiente para limitar o aumento da corrente num curto intervalo de tempo. • Normal (normal acting) A atuação do fusível é mediana, tem como objetivo de proteção de circuito eletroeletrônico e circuito elétrico, utilizado de forma mais geral onde a proteção do circuito não necessite um tempo muito curto de atuação. Utilizado normalmente em circuitos com baixa indutância. • Retardado (time-delay acting) São fusíveis de atuação lenta. Utilizados para a proteção de circuitos elétricos, e tem como principal objetivo a proteção de circuitos com cargas indutivas (ex. motor) . Esta característica permite que o fusível não atue no pico de corrente provocado pela partida do motor. 9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 10. Fusíveis 10 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Fusível de Vidro Fusível Tipo Cartucho Fusível Tipo D Fusível p/ Média Tensão Fusível Automotivo Fusível Tipo NH Chave Seccionadora Elo fusível
  • 11. Fusíveis  Para os acionamentos de motores principalmente utilizamos os diodos tipos D e NH. É recomendável utilizar fusíveis do tipo D para até 63A e acima deste valor, fusíveis NH por questões econômicas. • Fusível Tipo D – Os fusíveis tipo D (Diazed) podem ser de ação rápida ou retardada, são construídos para valores de no máximo 200 A. A capacidade de ruptura é de 70kA com uma tensão de 500V. 11 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Tampa Fusível D Anel de Proteção Parafuso de Ajuste Base Chave para o Parafuso de ajuste Capa de Proteção
  • 12. Fusíveis • Fusível Tipo NH - Podem ser de ação rápida ou retarda, sua construção permite valores padronizados de corrente que variam de 6 a 1000 e sua capacidade de ruptura é sempre superior a 70kA com uma tensão máxima de 500V. • Valores padrões de corrente nominais dos fusíveis: • Tipo D – 2, 4, 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50 e 63. • Tipo NH – 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 224, 250, 315, 355, 400, 500, 630, 800, 1000 e 1250. 12 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Base p/ Fusível NH Punho Saca Fusível NH Placa Divisória Fusível NH
  • 15. Dimensionamento do Fusível  No dimensionamento de fusíveis, recomenda-se que sejam observados, no mínimo, os seguintes pontos: • 1º Critério de escolha do Fusível - Devem suportar o pico de corrente (Ip) dos motores durante o tempo de partida (TP) sem se fundir. Com o valor de Ip e TP determina-se pelas curvas características dos fusíveis fornecidas pelos fabricantes o valor necessário do fusível, 1o critério. • 2º Critério de escolha do Fusível – devem ser especificados com uma corrente superior a 20% acima do valor nominal da corrente (In) do circuito que irá proteger. Este procedimento preserva o fusível do envelhecimento prematuro, mantendo a vida útil do fusível. • 3º Critério de escolha do Fusível– devem proteger também os dispositivos de acionamento (contatores e relés térmicos) evitando assim a queima destes. Para isso verifica-se o valor máximo do fusível admissível na tabela dos contatores e relés. • IFmax é lido nas tabelas fornecidas pelos fabricantes 15 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1,2 IF In = ×
  • 16. Dimensionamento do Fusível 16 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi MÁX IF IF ≤
  • 17. Relé  O relé é um dispositivo utilizado para a proteção de circuitos em relação a sobrecarga, e diferentemente em relação aos fusíveis, que atuam uma única vez (queima do filamento), os relés atuam diversas vezes durante a sua vida útil, ou seja, eles atuam e não tem a necessidade de serem substituídos.  Os relés utilizados comumente como dispositivos de segurança podem ser do tipo eletromagnéticos e Térmico. 17 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Relé eletromagnético (Bobina) Relés Eletromagnéticos a atuação do dispositivo baseia-se na ação eletromagnética provocada pela circulação da corrente elétrica numa bobina. Os tipos de relés mais comuns são:  relé de mínima tensão  relé de máxima corrente.
  • 18. Relé Eletromagnético • Os relés de mínima tensão monitoram a tensão mínima admissível (limiar mínimo de tensão), são regulados aproximadamente em 80% do valor nominal da tensão. Quando a tensão for inferior a este limiar o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. • O relé de máxima corrente é utilizado para monitorar a circulação de corrente e quando ocorre o aumento de corrente acima do valor determinado o relé atua e interrompe o circuito de alimentação. 18 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 19. Relé Térmico • Os relés térmicos tem como princípio de atuação a deformação de um bimetal. O bimetal é formado por duas lâminas de metais diferentes (normalmente ferro e níquel) cujo coeficiente de dilação é diferentes, e com o aumento da temperatura provocado pelo aumento da circulação de corrente pelo bimetal este se deforma. 19 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Relé Térmico (bimetal)
  • 21. Disjuntor Motor  O disjuntor motor é um dispositivo desenvolvido para a proteção de motores, podem ser construídos apenas para a proteção de curto- circuito (magnéticos) ou termomagnético (curto-circuito e sobrecarga) . Possui ajuste na proteção de sobrecarga (térmico), este ajuste do térmico possibilita uma melhor atuação no caso de sobrecarga em relação a disjuntores com o térmico fixos. 21 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 22. Disjuntor Motor  Exemplo: Motor trifásico de 3CV IV pólos 220V, carcaça 90L. Corrente nominal (In) de 8,18A (catálogo WEG).  Disjuntor de 10A classe C (faixa de atuação de corrente de curto de 5 a 10 vezes a corrente nominal) ou classe D (faixa de atuação de corrente de curto acima de 10 vezes a corrente nominal)  Disjuntor Motor WEG (MPW16-3-U010) ajustando o térmico em 8,5A.  Disjuntor Motor Siemens (3RV10 11-1JA10) ajustando o térmico em 8,5A.  Para ambos os disjuntores motores a atuação da sobrecarga ocorrerá a partir de 8,5A, enquanto que para o disjuntor convencional a partir de 10A, ou seja, o ajuste do térmico dos disjuntores motores permite a atuação da proteção para valores próximos da nominal do motor. 22 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 24. Dimensionamento de Fusível 24 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 25. Dimensionamento de Fusível 25 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 26. Dimensionamento de Fusível  Do gráfico acima, com o valor de 113,16A e tempo de partida de 5 segundos, observa-se que o fusível de 35A serve para a aplicação, pelo 1º critério de escolha do fusível.  Levando em consideração o 2o critério de escolha tem-se: O fusível de 35A também satisfaz o 2o critério.  Considerando o 3o critério, deve-se verificar se o relé e o contator para esta aplicação são compatíveis com este fusível, ou seja, se • No caso da WEG, seriam o contator CWM18 e o relé RW27D (11....17A) 26 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1,2 1,2 13,8 16,56 IF In A = × = × = MÁX IF IF ≤
  • 27. Dimensionamento de Relé Térmico  O relé térmico deve ser dimensionado pela corrente nominal do motor que está protegendo. Para o exercício anterior temos: In= 13,8A Corrente Nominal do Motor de 5CV Utilizando a Tabela de relés térmicos WEG temos: RW17-2D3U015 ou RW17-2D3U017 RW27-2D3U015 ou RW27-2D3U017 27 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 28. Dimensionamento de Disjuntor Motor  O Disjuntor motor também deve ser dimensionado pela corrente nominal do motor que está protegendo.  Utilizando a Tabela de disjuntor Motor WEG temos: MPW16-3-U016 28 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 29. Botoeiras e Chaves Manuais • Para o acionamento de um motor, necessita-se de um dispositivo que realize a operação de ligar e desligar o motor elétrico, como por exemplo as chaves manuais ou os botões manuais (botoeiras). • As chaves manuais são os dispositivos de manobra mais simples e de baixo custo para realizar o acionamento do motor elétrico, podem acionar diretamente um motor ou acionar a bobina de um contator . • Sua operação é bastante simples e funcionam como um interruptor que liga ou desliga o motor, normalmente utilizam- se de alavancas para realizar esta operação de liga/desliga. 29 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 30. Botoeiras e Chaves Manuais • As botoeiras, como são conhecidas, são outra forma de acionamento de motores por meio manual e servem para energizar ou desenergizar contatores, a partir da comutação de seus contatos NA ou NF. Existem diversos modelos e podem variar quanto ao formato, cor, tipo de proteção do acionador, quantidade e tipos de contatos. • As botoeiras podem ser do tipo pulsante ou com intertravamento. As botoeiras com intertravamento mantém a posição de NA ou NF toda vez que é acionada (pressionada), ou seja, permanecem na nova posição até o próximo acionamento. Já as botoeiras pulsante apenas durante o tempo que o botão está pressionado mantém os contatos em NA ou NF, ou seja, permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que o botão está pressionado. 30 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 31. Botoeiras e Chaves Manuais 31 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 32. Botoeiras e Chaves Manuais 32 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199
  • 33. Contatores  Os contatores são chaves de operação não manual, sendo que seu acionamento é proveniente da ação eletromagnética. Os contatos NA ou NF do contator são acionados quando a bobina (eletromagnética) é energizada, assim o contato permanecem na nova posição apenas durante o tempo em que a bobina está energizada, quando a bobina é desernergizada os contatos retornam em seu estado normal. Os contatores são chaves que possibilitam o acionamento de motores á distância, aumentando a segurança durante o processo do acionamento do motor. 33 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 34. Contatores 1. Contator 2. Blocos de contatos auxiliares laterais 3. Intertravamento mecânico 4. Bloco de contato auxiliar frontal 5. Temporizador eletrônico 6. Bloco supressor 7. Bloco de retenção mecânica 8. Temporizador pneumático 9. Relé de sobrecarga 34 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1. Contator 2. Blocos de contatos auxiliares laterais 3. Bloco de contato auxiliar frontal 4. Bloco supressor 5. Temporizador eletrônico 6. Relé de sobrecarga
  • 35. Contatores  Categoria de Emprego dos Contatores:  Alimentação: Corrente Alternada (CA) e Corrente contínua (CC) 35 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Alimentação Categoria de Emprego Aplicações Típicas CA AC - 1 Manobras leves; carga ôhmica ou pouco indutiva (aquecedores, lâmpadas incandescentes e fluorescentes compensadas) CA AC - 2 Manobras leves; comando de motores com anéis coletores (guinchos, bombas, compressores). Desligamento em regime. CA AC – 3 Serviço normal de manobras de motores com rotor gaiola (bombas, ventiladores, compressores). Desligamento em regime.* CA AC – 4 Manobras pesadas. Acionar motores com carga plena; comando intermitente (pulsatório); reversão a plena marcha e paradas por contracorrente (pontes rolantes, tornos, etc.). CA AC – 6b Chaveamento de bancos de capacitores CA AC - 14 Controle de pequenas cargas eletromagnéticas ≤72VA) CA AC - 15 Controle de cargas eletromagnéticas (> 72VA)
  • 36. Contatores  Categoria de Emprego dos Contatores:  Alimentação: Corrente Alternada (CA) e Corrente contínua (CC) * A categoria AC – 3 pode ser usada para regimes intermitentes ocasionais por um período de tempo limitado como em set-up de máquinas; durante tal período de tempo limitado o número de operações não pode exceder 5 por minuto ou mais que 10 em um período de 10 minutos. 36 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Alimentação Categoria de Emprego Aplicações Típicas CC DC – 1 Cargas não indutivas ou pouco indutivas, (fornos de resistência) CC DC – 3 Motores CC com excitação independente: partindo, em operação contínua ou em chaveamento intermitente. Frenagem dinâmica de motores CC. CC DC – 5 Motores CC com excitação série: partindo, operação contínua ou em chaveamento intermitente. Frenagem dinâmica de motores CC. CC DC – 6 Chaveamento de lâmpadas incandescentes
  • 37. Dimensionamento dos Contatores  Para realizar o dimensionamento de contatores devem ser observadas a categoria de emprego (regime de emprego) e a corrente nominal de operação da carga a ser acionada. Exemplo: WEG 37 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 38. Dimensionamento dos Contatores  Exemplo: Siemens 38 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 39. Dimensionamento dos Contatores  Exemplo: Determine o contator necessário para acionar o motor WEG de 5 CV, alimentação trifásica 220V/60Hz, IV pólos em condições de partida direta e regime AC-3:  WEG  Siemens 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 13,8 In A =
  • 40. Partida Direta  Especificação do Contator:  K1 In (motor)  IF ≥ 1,2xIn (motor)  IF ≤ IFmáx(K1)  IF ≤ IFmáx (FT1) 40 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Ip Ip In In   = ×     Valor adotado motores < 7,5cv com carga total ( nominal) ou sem carga (sem carga, carga mínima ou baixo conjugado).
  • 41. Partida Estrela Triângulo  Vantagens: • Baixo Custo em relação à partida com Chave Compensadora; • Pequeno espaço de ocupação dos componentes; • Sem limite máximo de manobra;  Desvantagens: • O motor tem que atingir 90% da rotação nominal, caso contrário o pico de corrente de partida é quase o mesmo da partida direta; • O motor tem que ter ao menos seis terminais de conexão; • O valor de tensão de rede deve coincidir com o valor de tensão da ligação triângulo do motor. • Deve acionar motor com carga baixa (baixo conjugado resistente) ou a vazio. 41 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Valor adotado para motores acima de ≥ 7,5cv a vazio (sem carga), carga mínima ou baixo conjugado de partida.
  • 42. Partida Estrela Triângulo  Especificação dos contatores:  Corrente nominal do contator e Rele Térmico  K1 e K2 In (motor)x0,577  K3 In (motor)x0,33  IFT1 In (motor)x0,577  IF ≥ 1,2xIn (motor)  IF ≤ IFmáx(K1)  IF ≤ IFmáx (FT1)  A corrente de pico de partida do motor: 42 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 0,33 Ip Ip In In   = × ×    
  • 43. Partida Chave Compensadora  Vantagens: • Na comutação do TAP de partida para a tensão da rede, o motor não é desligado e o segundo pico é reduzido. • Para que o motor possa partir satisfatoriamente, é possível variar o TAP de partida 65%, 80%, 85% ou até 90% da rede. • O valor da tensão da rede pode ser igual ao valor de tensão da ligação triângulo ou estrela do motor. • O motor necessita de três bornes externos.  Desvantagens: • Limitação de manobras; • Custo mais elevado devido ao auto- transformador; • Maior espaço ocupado no painel devido ao tamanho do auto-transformador. 43 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Valor adotado para motores ≥ de 7,5cv com carga nominal, plena carga ou conjugado de partida elevado.
  • 44. Partida Chave Compensadora Tap´s do Autotransfor mador (%Vn) Fator de Redução (K) IK2 (K2) IK3 (K-K2) 85 0,85 0,72xIn 0,13xIn 80 0,80 0,64xIn 0,16xIn 65 0,65 0,42xIn 0,23xIn 50 0,50 0,25xIn 0,25xIn 44 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi  Corrente nominal do contator  K1 In (motor)  K2 In (motor)x K2  K3 In (motor)x(K-K2) A corrente de pico de partida do motor: 2 Ip Ip In K In   = × ×     ( )       IFT1 In motor →  IF ≥ 1,2xIn (motor)  IF ≤ IFmáx(K1)  IF ≤ IFmáx (FT1)
  • 45. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé térmico, disjuntor motor e contator) para um motor de 75CV IV pólos 380V – 60Hz (Tabela WEG)com tempo de partida em 10s em regime AC3. 45 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 46. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé térmico, disjuntor motor e contator) para um motor de 75CV IV pólos 380V – 60Hz (Tabela WEG)com tempo de partida em 10s em regime AC3. Motor IV pólos 75CV - 380V/660V Tp=10s 46 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi (380 ) (220 )*0,577 (380 ) 176*0,577 (380 ) 101,55 N N N N I V I V I V I V A = = = 7,2 P N I I =
  • 47. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores a) Partida Direta 1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 200A 2ª Critério de escolha do Fusível: 3ª Critério de escolha do Fusível: 47 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 7,2 101,55 731,16 10 P P N N I I I A e Tp s I   = × = × = =     1,2 1,2 101,55 121,86 F N F F I I I I A ≥ × → ≥ × → ≥ . F F MÁX I I ≤ 1 ( ) 230 117 1 3 112 101,55 ( ) 200 105 1 101,55 FT N F MÁX N F MÁX I relétérmico A RW D U I I A I contator A CWM K I A = → − − ∴ = = = → ∴ ≥= ( ) N Disjuntor Motor I MPW100-3-U100 →
  • 48. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 48 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi (380 ) 101,55 10 N I V A e Tp s = = 1º Critério de escolha do Fusível
  • 49. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores b) Partida Estrela-Triângulo (Y-Δ) 1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 80A 2ª Critério de escolha do Fusível: Logo, temos que alterar o Fusível para 125A, devido a este critério. 3ª Critério de escolha do Fusível: Para especificar os Contatores, temos: 49 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1,2 1,2 101,55 121,86 F N F F I I I I A ≥ × → ≥ × → ≥ . F F MÁX I I ≤ 0,33 7,2 101,55 0,33 241,28 10 P P N N I I I A e Tp s I   = × × = × × = =     1 2 0,577 58,59 1 2 65 125 3 0,33 33,50 3 40 N F MÁX N K K I A K K CWM I A K I A K CWM = ≥ × = ∴ = → = ≥ ×= ∴ → 67 2 3 063 100 67 2 3 070 125 F MÁX F MÁX Relé Térmico RW D U I A Relé Térmico RW D U I A → − − = → − − = 1 0,577 58,59 FT N I I A =× =
  • 50. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 50 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi (380 ) 101,55 10 N I V A e Tp s = = 1º Critério de escolha do Fusível
  • 51. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores c) Partida Chave Compensadora com Tap em 80% 1ª Critério de escolha do Fusível: Com os dados acima e utilizando a curva característica do Fusível NH encontramos: Fusível de 125A 2ª Critério de escolha do Fusível: 3ª Critério de escolha do Fusível: Para especificar os Contatores, temos: 51 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1,2 1,2 101,55 121,86 F N F F I I I I A ≥ × → ≥ × → ≥ . F F MÁX I I ≤ ( ) 2 2 7,2 101,55 0,8 467,94 10 P P N N I I I K A e Tp s I   = × × = × × = =     ( ) 2 2 2 2 1 101,55 1 105 125 2 101,55 0,8 64,99 2 65 3 101,55 (0,8 0,8 ) 16,25 3 18 N F MÁX N N K I A K CWM I A K I K A K CWM K I K K A K CWM ≥ = ∴ → = ≥ × = × = ∴ → ≥ × − = × − = ∴ → 117 1 3 112 230 F MÁX Relé Térmico RW D U I A → − − = 1 101,55 FT N I I A = =
  • 52. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 52 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi (380 ) 101,55 10 N I V A e Tp s = = 1º Critério de escolha do Fusível
  • 53. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 53 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Dispositivo Partida Direta Partida Estrela - Triângulo Partida Chave Compensadora Fusível 200A 125A 125A Contator K1 CWM105 CWM65 CWM105 Contator K2 - CWM65 CWM65 Contator K3 - CWM40 CWM18 Relé Termico RW117-1D3-U112 RW67-2D3-U070 RW117-1D3-U112 Disjuntor Motor MPW100-3-U100 MPW100-3-U100 MPW100-3-U100 Tabela de Comparação Obs. Para especificar o disjuntor motor, este foi colocado no lugar do fusível para as configurações de partida direta, estrela-triângulo e chave compensadora .
  • 54. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé térmico, disjuntor motor e contator) do exercício anterior considerando o regime AC4 e tempo de partida de 10s . 54 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 55. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores 1) Dimensionar os dispositivos de proteção e comando (fusível, relé térmico, disjuntor motor e contator) do exercício anterior considerando o regime AC4 e tempo de partida de 10s . Motor IV pólos 75CV - 380V/660V Tp=10s 55 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi (380 ) (220 )*0,577 (380 ) 176*0,577 (380 ) 101,55 N N N N I V I V I V I V A = = = 7,2 P N I I =
  • 56. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores a) Partida Direta: b) Partida Estrela – Triângulo: 56 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi 1 1 : 250 1 101,55 355 117 101,55 230 317 1 3 150 101,55 315 N F MÁX FT N F MÁX FT N F MÁX Contator CMW K I A I A ReléTérmico RW117-1D3-U112 BF D I I A I A RW D U I I A I A ∴ ≥ = → = + ∴ = = = − − ∴ = = = 1 1 : 1 2 0,577 1 2 112 225 3 0,33 3 80 67 2 3 070 672 0,577 58,59 125 117 2 3 080 0,577 58,59 200 N F MÁX N FT N F MÁX FT N F MÁX Contator K K I K K CWM I A K I K CWM ReléTérmico RW D U BF D I I A I A RW D U I I A I A = ≥ × ∴ = → = ≥ × ∴ → − − + ∴ =× = = − − ∴ = × = =
  • 57. Dimensionamento de Fusíveis, Relés Térmicos, Disjuntores Motores e Contatores c) Partida Chave Compensadora: O disjuntor motor para todas as partidas: MPW100-3-U100 Obs. Para especificar o disjuntor motor, este foi colocado no lugar do fusível para as configurações de partida direta, estrela-triângulo e chave compensadora . 57 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi ( ) 2 2 : 1 101,55 1 250 355 2 64,99 2 180 3 16,25 3 40 315 N F MÁX N N F MÁX Contator K I A K CWM I A K I K A K CWM K I K K A K CWM ReléTérmico: RW317-1D3-U150 I A ≥ = ∴ → = ≥ × = ∴ → ≥ × −= ∴ → =
  • 58. Exercícios de Dimensionamento 1) Dimensionar o fusível, o relé térmico e o(s) contator(es) para os seguintes dados de motores de IV pólos utilizando os componentes da WEG : a) Motor de 3CV, alimentação trifásica 220V e partida direta e regime AC -4, tempo de partida 5s. b) Motor de 5 CV, alimentação trifásica 220V e partida estrela-triângulo e regime AC -3, tempo de partida 6s. c) Motor de 10CV, alimentação trifásica 220V e partida com compensadora 65% e regime AC -3, tempo de partida 4s. d) Motor de 1,5CV alimentação trifásica 380V e partida direta e regime AC -3, tempo de partida 8s. e) Motor de 7,5CV alimentação trifásica 380V e partida estrela-triângulo e regime AC -4, tempo de partida 5s. f) Motor de 15CV, alimentação trifásica 380V e partida compensadora 85% e regime AC -4, tempo de partida 6s. g) Motor de 50CV, alimentação trifásica 220V e partida compensadora 80% e regime AC -3, tempo de partida 7s. h) Motor de 75CV, alimentação trifásica 380V partida compensadora 65% e regime AC -4, tempo de partida 8s. 2) Dimensionar utilizando a tabela Siemens, o(s) valor(es) do(s) contator(es) dos itens de a até h do exercício anterior. (considere a corrente do regime AC-4 como 50% de AC-3) 58 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 59. Relés Temporizadores  Os Relés Temporizadores são dispositivos utilizados durante o processo do acionamento das partidas de motores. Sua utilização é bastante diversa e depende da aplicação desejada. Os relés temporizadores mais utilizados são o de retardo na energização (RE), o retardo de desenergização (RD), estrela- triângulo (Ү→Δ) e os relés cíclicos. 59 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 61. Relés Protetores • São reles projetados para a verificação e monitoramento da tensão, são muito importantes em instalações por diversos motivos, como por exemplo a falta de fase, inversão de fase e subtensões que podem danificar um equipamento ocasionando graves prejuízos á empresa. 61 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 62. Sinalizadores Visuais e Sonoros • São componentes utilizados para indicar o estado em que se encontra um painel de comando ou processo automatizado. As informações mais comuns fornecidas através destes dispositivos são : ligado, desligado, falha e emergência. Podem ser do Tipo Sonoro e/ou Visual. 62 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi IDENTIFICAÇÃO DE SINALEIROS SEGUNDO IEC 73 e VDE 0199
  • 63. Simbologia de Comandos 63 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 64. Motores de Indução Monofásico  Motor Monofásico com dois terminais: Este motor é alimentado por apenas um valor de tensão, assim a tensão de alimentação indicada na placa do motor deverá ser a mesma da alimentação de rede, e não tem possibilidade de inversão de rotação.  Motor Monofásico com quatro terminais: Neste motor o enrolamento é dividido em duas partes iguais, podendo ser ligado em dois valores diferentes de tensão, comumente denominados de maior tensão e menor tensão, a tensão maior é duas vezes o valor da tensão menor. 64 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Ligação em Maior Tensão (220V) Ligação em Menor Tensão (110V) Ligação em 110V ou em 220 (alimentação única)
  • 65. Motores de Indução Monofásico  Motor Monofásico com seis terminais: Este motor também possibilita a ligação em dois valores de tensão e permite ainda a rotação de sentido. A inversão do sentido de rotação não pode ser realizada em movimento (o enrolamento auxiliar com os terminais 5-6 é o responsável pela inversão de rotação). 65 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Ligação em Maior Tensão (220V) Sentido Horário Ligação em Maior Tensão (220V) Sentido Anti - Horário Ligação em Menor Tensão (110V) Sentido Horário Ligação em Menor Tensão (110V) Sentido Anti - Horário
  • 66. Motores de Indução Monofásico  Tipos de Motor Monofásico: • Motor de Pólos Sombreados ; • Motor de Fase Dividida (enrolamento auxiliar acoplado a chave centrífuga); • Motor de Capacitor de Partida (enrolamento auxiliar + capacitor acoplado a chave centrífuga); • Motor de Capacitor de Partida Permanente (enrolamento auxiliar + capacitor permanentemente ligado); • Motor com Dois Capacitores (enrolamento auxiliar + um capacitor permanente paralelo com outro capacitor com chave centrífuga) 66 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi
  • 67. Motores de Indução Trifásico 67 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Motor Trifásico para Ligação Estrela-Triângulo Motor de dupla tensão 220/380V ou 380/660V
  • 68. Motores de Indução Trifásico 68 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Motor Trifásico para Ligação Dupla Velocidade – Motor com Bobinas Isoladas
  • 69. Motores de Indução Trifásico 69 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Motor Trifásico para Ligação Dupla Velocidade - Motor Dahlander
  • 70. Motores de Indução Trifásico 70 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Prof. Carlos T. Matsumi Motor Trifásico para Ligação Quatro Tensões- Motor 12 pontas