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Instalações Elétricas Industriais
Aula Unidade 6 – Proteção de circuitos elétricos,
especificação e instalação de motores elétricos
ProfessorMe. AndréL. A. da Fonseca
Curso de engenharia de
AutomAção e Controle
Objetivos
• Conhecer e entender os principais dispositivos de
proteção utilizados em instalações elétricas em geral
e principalmente nas industriais;
•Apresentar e discutir os métodos para
dimensionamento de dispositivos de comando,
controle e proteção;
• Conhecer os tipos de motores e suas aplicações;
• Apresentar os métodos especificação e instalação de
motores elétricos de indução;
• Compreender o dimensionamento dos condutores
para proteção contra contatos indiretos e pelo
método de harmônicos;
Me. André Luiz A. da Fonseca 2IFMT- DAEE
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 3
• Contator de potência
• Relé de sobrecarga;
• Fusíveis de força;
• Disjuntor motor;
-Seccionamento;
-N° de contatos;
-N° de contatores auxiliares;
-Categorias (AC-1 a AC8-B)
- Proteção contra sobrecarga;
- Bimetal ou eletrônico;
- Ajustes;
- Não atuar na partida (tp).
- Proteção contra curto circuito
- Descartáveis (NH ou DZ);
- Não fundir na partida (tp);
-tfusão>tpartida (fusível retardado);
-Pode tornar a carga bifásica;
-Ifus>=1,2In;
-Protege contatores e relés bimetálicos;
-Capacidade de ruptura.
-Proteção contra curto circuito e sobrecarga;
-Seccionamento;
- Incorporação de prot. Contra falta de fase;
- Disparador magnético (curto circuito);
-Disparador térmico ajustável (sobrecarga);
• Autotransformador
• Softstarter;
• Conversor de frequência;
-Redução de tensão;
-frequência das partidas;
-tempo de partida;
-taps necessários (65 e
80%);
-vários motores;
- Controle de velocidade;
- Reversão e frenagem;
- Próprio para automação;
-Entradas analógicas e digitais;
-Partida ajustável(tp aj.);
-Partida suave em rampa;
-proteção adequada;
PARA TODOS EQUIPAMENTOS: CONSIDERAR:
-V, I, cos Fi, frequência nominais motores e sistema;
-carga mecânica acionada;
-caracteristicas dos motores acionados
Dispositivos utilizados em circuitos de motores
Classificação dos dispositivos de
manobra (ou de comando) e de proteção
Dispositivos de
Baixa Tensão
quando
projetados para
emprego em
circuitos cuja
tensão de linha é
inferior ou igual a
1.000 V.
Dispositivos de
Alta Tensão
quando
projetados para
emprego em
circuitos cuja
tensão de linha é
superior a 1.000 V.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 4
Classificação de acordo com
O meio em que seus
contatos fecham e abrem:
Dispositivos a ar
(ou secos)
Dispositivos a
óleo
Dispositivo a
vácuo
Dispositivo a SF6
O número de pólos
Unipolares
Bipolares
Tripolares
Tetrapolares
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 5
Dispositivos principais e correntes
• Alguns dispositivos de
manobra e/ou de
proteção
 Disjuntor ;
 Disjuntor Motor;
 Dispositivo fusível;
 Chave ;
 Seccionador ;
 Interruptor;
 Contator ;
 Relé ;
 Dispositivo DR.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 6
Correntes
Corrente nominal;
Corrente de operação;
Corrente de ajuste;
Faixa de corrente de ajuste;
Corrente convencional de atuação;
Corrente convencional de não
atuação;
Corrente presumida;
Corrente presumida de interrupção;
Corrente presumida de
estabelecimento;
Corrente de curto-circuito presumida;
Corrente de interrupção;
Corrente de corte;
Corrente suportável de curta duração;
Capacidade de interrupção;
Características principais
• Tensões
 Tensão nominal
 Tensão de isolamento
nominal
• Tempos
 Tempo de fusão
 Tempo de abertura
 Tempo de interrupção
 Tempo de fechamento
 Tempo de estabelecimento
 Tempo morto
 Tempo de estabelecimento-
interrupção
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 7
Integral de Joule
A integral de Joule dá o valor da
energia térmica por unidade de
resistência liberada em um circuito.
Representações gráficas
Característica tempo-corrente
Característica de corte
Disjuntores – Termomagnéticos
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 8
Tipos de faixas instantâneas disjuntores
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 9
Disjuntores Motor
• Curva adequada para
proteção de motores;
• Proteção contra
sobrecarga, curto-
circuito e falta de fase;
• Ajuste para a proteção
térmica;
• Especificado em faixas
de corrente;
• Abrir um catálogo de
disjuntores motor;
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 10
Fusíveis
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 11
• Características
 Formato: cartucho, rolha, encapsulado.
 Faixa de interrupção e categoria de
utilização
 gL, gG: aplicação geral;
 aM: proteção de circuitos de motores contra
curtos-circuitos, caracterizados por um único
valor de corrente nominal;
 gM: proteção de circuitos de motores contra
curtos-circuitos, caracterizados por dois
valores de corrente.
• Tipo de pessoa indicada para
utilização
 “Para uso por pessoas autorizadas”;
 “Para uso por pessoas não qualificadas”.
 Tensões nominais.
 Correntes nominais: 4 – 6 – 8 – 10 – 12 – 16 –
20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 –
160 – 200 – 250 – 315 – 400 – 500 – 630 –
800 – 1.000 – 1.250 ampères.
 Correntes convencionais de fusão e não
fusão.
 Característica tempo-corrente: dá o tempo
virtual de fusão ou de interrupção, em
função da corrente presumida simétrica, sob
condições especificadas de operação.
Ilustrações Fusíveis
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 12
Fusível limitador
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 13
Dimensionamento
de Fusíveis
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 14
Partida direta, Delta-Y, inversor,
softstarter ou Autotransformador:
1,2
Bancos de capacitores:
1,65
*Não deve fundir durante a partida,
verificar graficamente a coorden
fusível n Motor
fusível n Banco
I I
I I


 
 
ação.
Dimensionamento
de Disjuntores e
Relé Bimetálico de
Sobrecarga
.
Partida direta:
Partida Y-Delta com relé dentro do delta:
0,58
relé n Motor
ajuste DJ motor n Motor
relé n Motor
I I
I I
I I

 



 
Dispositivos Diferenciais Residuais
• Meio mais eficaz de
proteção das pessoas (e
dos animais domésticos)
contra choques elétricos.
• Funções
 Detecção: sentir a presença
de uma corrente residual.
 Avaliação: possibilidade de
operar quando a corrente
detectada excede valor de
referência.
 Interrupção: mover
automaticamente os
contatos principais,
interrompendo a corrente.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 15
Detalhe de um dispositivo DR
• DR sem fonte auxiliar
• DR com fonte auxiliar
• Sensibilidade
 Alta sensibilidade: IDN menor ou
igual a 30 mA.
 Baixa sensibilidade: IDN maior
que 30 mA.
• Interruptores DR: destinados
unicamente à proteção contra
choques elétricos por contato
direto (os de alta
sensibilidade) e por contato
indireto (os de alta e de baixa
sensibilidade).
• Disjuntores DR: dispositivos
mais completos, com
capacidade de interrupção
mais elevada, que garantem,
além da proteção contra
choques elétricos, a proteção
contra sobrecorrentes, isto é,
contra correntes de sobrecarga
e de curto-circuito
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 16
Detalhe de um dispositivo DR
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 17
Detalhe de um dispositivo DR
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 18
Tipos de motores
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 19
Motor elétrico
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 20
Motores:
energia elétrica→ mecânica
1) Motor CC com ≠s excitações;
2) Motor CA 3f síncrono;
3) Motor CA 3f assíncrono gaiola de esquilo;
4) Motor CA 3f assíncrono rotor bobinado;
5) Motor CA 1f gaiola de esquilo com
≠s auxiliares;
6) Motor CA linear;
7) Motor universal.
Características de motores:
-Conjugado;
-fator de potência;
-rendimento;
-tensão nominal;
-conexões possíveis;
-inércia da carga;
-Tempo de aceleração;
-Regime de partida;
-Regime de serviço (S1 a Sn);
-Fator de serviço;
2 ( )
( )
m ce
a
mmed rmed
N J J
t
C C
   


Importância dos motores
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 21
Tipos de motores
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 22
Motor CC x Motor CA
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 23
- Maior custo de manutenção;
- Maior custo de aquisição;
-Pior rebobinamento;
-Poucas empresas especializadas e
fornecedores;
-Maior fisicamente para a mesma potência;
-Pior controle e incorporação de automação
(etc.)
- Menor custo de manutenção;
- Menor custo de aquisição;
-Melhor rebobinamento;
-Muitas empresas especializadas e
fornecedores;
-Menor fisicamente para a mesma potência;
-Melhor controle e incorporação de
automação (etc.)
Curvas de partida
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 24
Circuitos de motores
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 25
arg arg
Motores de 2 pólos:
4,2 a 9
Motores com mais de 2 pólos:
4,2 a 7
p n
p n
z s n Motor
z s i n Motor i
z motores s i n Motor i c as s i n c as
I I
I I
I f I
I f I
I FD f I FD f I

  
    


 
 
     

 
Dimensionamento por contatos
indiretos
– Proteção contra contatos
indiretos
• Se aplica nos casos em que
este tipo de proteção é
atribuído aos dispositivos de
sobrecorrente.
• Descrito na seção 5.1.3 da
NBR 5410;
• Assegura que o circuito seja
automaticamente desligado
caso ocorra alguma falta à
terra ou à massa;
• Destina-se a evitar tensão de
contato;
• Princípios básicos:
a) Aterramento;
b) Tensão de contato limite;
c) Seccionamento da alimentação.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 26
Requesitos básicos para proteção contra
choques:
Equipotencialização da proteção;
Seccionamento automático:
Dispositivos de proteção à
sobrecorrente;
Esquemas: TN-C, TN-CS e IT
(Neutro isolado)
Dispositivos de proteção a
corrente diferencial-residual
(DR).
Esquemas: TN-S, TT e IT
(Neutro com impedância)
Independente do aterramento, o uso
de DR tornou-se obrigatório.
Equipotencialização da
proteção
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 27
a) Equipotencialização da proteção
Dimensionamento de contatos
indiretos por tabela
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 28
b) Seccionamento automático por sobrecorrente
• Assegura proteção contra contatos indiretos quando
não ultrapassar os limites da tabela (TN – Disjuntor
tipo B):
• Fatores de correção
– f1 = 0,62 para condutores de alumínio;
– f2 = 2/(m+1) m = relação entre seção da fase e proteção
– f3 = Vn/220 para tensão fase neutro ≠ 220V;
– f4 = 1 para esquema TN;
– f5 = 0,5 para disjuntor tipo C;
– f6 = 0,25 para disjuntor tipo D.
Dimensionamento por
harmônicos
• Considerar as
correntes
harmônicas.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 29
2 2 2 2 2
1 2 3 4 (...)TRMSprojeto RMS RMS RMS RMS RMSnI I I I I I    
Dimensionamento pelo
critério econômico
• Considera o
custo dos
condutores e
da
instalação;
• O gasto de
energia;
• O tempo de
vida do
circuito.
• Ver exemplo.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 30
Reflexões iniciais
• Função dos condutores
• Eficiência
• Custo da baixa eficiência
• Como diminuir esses custos?
• Quando podemos diminuir esses custos?
• Leva em consideração a energia dissipada por
efeito joule em um condutor e o custo desta
energia para o proprietário.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 31
Formulação básica de explicação
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 32
2
E R i t  D
l
R
A
 

2l
E i t
A
  
  D 
 
O efeito joule é uma forma de
potência, que pode ser
consumida em um intervalo de
tempo constituindo um
desperdício de energia.
A resistência elétrica do condutor
diminui com o aumento da seção do
condutor.
A energia consumida por um
condutor de maior seção pode
tornar o uso desse condutor
viável em relação a um de seção
menor, dependendo do tempo
em que o circuito é utilizado.
Quando aplicar este critério
É bastante vantajoso nos seguintes casos de circuitos:
• Com seções iguais ou superiores a 25mm2.
• Que funcionam em regime contínuo.
• Onde o critério de capacidade de corrente prevaleceu
diante do critério de queda de tensão.
----------------------------------------------------------------------------------
Vantagens:
• Redução do custo operacional da instalação ao longo do
tempo.
• Aumento da vida útil dos condutores, pois irão trabalhar
em uma temperatura menor.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 33
Procedimento
• Deve-se seguir as recomendações da norma IEC
287-3-2 (ainda não há norma NBR sobre o assunto);
• Este procedimento traz cálculos simplificados
baseados nas seguintes hipóteses:
1. Custo de instalação constante;
2. Perdas em blindagens e pelo efeito pelicular
desprezíveis;
3. Considerar custo apenas da energia ativa;
4. Temperatura de operação média de 50ºC.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 34
Expressões para o cálculo
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 35
2 1
2 1
'
2,66
0,69
1 0,937
'
B
E
h n
h
n N
I e
S
C C G
C
H
C
P P
G
S S
 







: Seção econômica calculada pelo
método econômico;
:Corrente de projeto;
:Constante de horas;
: Numero de horas por ano do
funcionamento do circuito;
: Constante anual;
: Número de anos;
:Custo d
E
B
h
n
S
I
C
H
C
N
e
1 2
1 2
e energia elétrica ativa em R$/kWh;
': Taxa de variação de preço por mm² em R$/mm²;
, : Preço dos condutores 1 e 2;
, :Seção dos condutores 1 e 2.
G
P P
S S
Determinação de G’
• É preciso consultar um fornecedor de cabos e
obter a tabela de preços em R$/km.
• E obter o valor médio R$/mm².km
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 36
Exemplo de cálculo
• Considerando um circuito que alimenta um
quadro de distribuição trifásico;
• Comprimento 100m;
• Condutor de isolação de XLPE;
• Temperatura ambiente 30°C;
• Corrente de projeto 220A;
• Instalação em eletrocalha aberta em trifólio;
• Foi estimado que este circuito funciona 4000 h/ano;
• Valor da tarifa de energia R$0,257 / kWh;
• Anos a serem considerados 10 anos.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 37
Execução do método
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 38
10
Cálculo das constantes:
2,66 2,66
0,0421
4000
0,69 0,69
0,998
1 0,937 1 0,937
h
n N
C
H
C
  
  
 
Cálculo da Seção econômica:
220 0,257
205,4 ²
' 0,0421 0,998 167
Mais próximo é o de 185mm².
B
E
h n
I e
S mm
C C G
    
 
Dimensionamento por Ampacidade
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 39
• Considerando um agrupamento de 1 circuito
FCA = 1
• Considerando a temperatura ambiente 30oC
FCT = 0,94
• Calculando a corrente corrigida:
• Utilizando as tabelas da norma...
.
220
234
1 0,94
B
fic
CA CT
I
I A
F F
  
 
Selecionando o método de instalação
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 40
Tabela 39 . Capacidades de condução de corrente, em ampères, para
os métodos de referência E, F e G Condutores: cobre e alumínio
Isolação: EPR ou XLPE
Temperatura no condutor: 90°C
Temperatura ambiente de referência: 30°C
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 41
Análise comparativa
• Utilizando a tabela encontra-se:
Por Ampacidade:
Condutor de 70mm²:
• Com capacidade de condução de 268A
Preço total apenas dos condutores
• 0,3km x R$ 12.290,00 / km = R$ 3.687,00
Pelo critério da seção econômica
Condutor de 185mm²:
• Com capacidade de condução de 510A
Preço total apenas dos condutores:
• 0,3km x R$ 31.130,00 / km = R$ 9.339,00
• Onde está a vantagem?
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 42
Estimando o custo de energia
• Utilizamos a seguintes expressão para o cálculo
do curto com a perda de energia no cabo:
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 43
2
Onde:
: Custo energético;
: Corrente (A);
: Resistência elétrica do condutor( )
: Número de condutores carregados do circuito;
: Número de horas/ano de funcionamento do circuito;
: Custo
e
e
C I R n H e
C
I
R
n
H
e
    

da energia elétrica (ativa), em R$/kWh.
Relação corrente real e capacidade
cabo de 70mm²
• Precisa-se calcular a resistência do cabo na
temperatura de funcionamento;
• Calcula-se a carga percentual do cabo pela
expressão:
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 44
.
. .
220
0,82
268
B
IB Icap
cap cond
I
R
I
   
Obtendo a temperatura de funcionamento
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 45
• De acordo com
a relação
corrente e
capacidade de
corrente se
obtêm no
gráfico ao lado
a temperatura
de regime do
cabo;
• Aproximados
75°C.
Encontrando Correção para resistência 70mm²
• Com a temperatura de funcionamento,
calcula-se a resistência do cabo através de um
fator de correção, utilizando a tabela abaixo.
• Utiliza-se o maior mais próximo 1,236
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 46
Calcula R do cabo
• Calculando-se a resistência do cabo, utilizando
o valor de resistência padrão para cada seção.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 47
Para o cabo de 70mm²
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 48
Calculando-se a resistência tota
0,268 0,1 1
l temos:
,236
0,0331
tot
tot
tot
R
R distância FCT
km
R
R
  
  
 
2 2 3
Calculando a energia elétrica anual:
220 0,0331 3 4000 0,257 10
$
4940,70
e
e
C I R n H e
R
C
ano

          

Relação corrente real e capacidade
cabo de 185mm²
• Precisa-se calcular a resistência do cabo na
temperatura de funcionamento;
• Calcula-se a carga percentual do cabo pela
expressão:
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 49
.
. .
220
0,43
510
B
IB Icap
cap cond
I
R
I
   
Obtendo a temperatura de funcionamento
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 50
• De acordo com
a relação
corrente e
capacidade de
corrente se
obtêm no
gráfico ao lado
a temperatura
de regime do
cabo;
• Aproximados
50°C.
Encontrando Correção para Resistência 185mm²
• Com a temperatura de funcionamento,
calcula-se a resistência do cabo através de um
fator de correção, utilizando a tabela abaixo.
• Utiliza-se o maior mais próximo 1,118
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 51
Para o cabo de 185 mm²
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 52
Calculando-se a resistência total
0,1 1,118
0,
temos:
0,099
0
1
111
tot
tot
tot
R
R distância FCT
km
R
R
  
  
 
2 2 3
Calculando a energia elétrica anual:
220 0,0111 3 4000 0,257 10
$
1656,85
e
e
C I R n H e
R
C
ano

          

Análise final
Seção
(mm²)
Custo de
Instalação
(R$)
Custo de
energia
Anual
(R$)
Custo de
energia
Em 10 anos
(R$)
Custo total
em
10 anos
(R$)
Percentual
de gastos
(%)
Percentual
de
economia
(%)
70 R$ 3.687,00 R$ 4.940,70 R$ 49.407,00 R$ 53.094,00 100,00% 0%
185 R$ 9.339,00 R$ 1.656,85 R$ 16.568,50 R$ 25.907,50 48,80% 51,2%
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 53
Consultoria
Referências
1. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas
Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010;
2. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed.
São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008;
3. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas
Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC,2010;
4. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed.
São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008;
5. NEGRISOLI, Manuel E. M. Instalações Elétricas:
projetos prediais.
IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 54

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Instalações Elétricas Industriais: Proteção de Circuitos e Motores

  • 1. Instalações Elétricas Industriais Aula Unidade 6 – Proteção de circuitos elétricos, especificação e instalação de motores elétricos ProfessorMe. AndréL. A. da Fonseca Curso de engenharia de AutomAção e Controle
  • 2. Objetivos • Conhecer e entender os principais dispositivos de proteção utilizados em instalações elétricas em geral e principalmente nas industriais; •Apresentar e discutir os métodos para dimensionamento de dispositivos de comando, controle e proteção; • Conhecer os tipos de motores e suas aplicações; • Apresentar os métodos especificação e instalação de motores elétricos de indução; • Compreender o dimensionamento dos condutores para proteção contra contatos indiretos e pelo método de harmônicos; Me. André Luiz A. da Fonseca 2IFMT- DAEE
  • 3. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 3 • Contator de potência • Relé de sobrecarga; • Fusíveis de força; • Disjuntor motor; -Seccionamento; -N° de contatos; -N° de contatores auxiliares; -Categorias (AC-1 a AC8-B) - Proteção contra sobrecarga; - Bimetal ou eletrônico; - Ajustes; - Não atuar na partida (tp). - Proteção contra curto circuito - Descartáveis (NH ou DZ); - Não fundir na partida (tp); -tfusão>tpartida (fusível retardado); -Pode tornar a carga bifásica; -Ifus>=1,2In; -Protege contatores e relés bimetálicos; -Capacidade de ruptura. -Proteção contra curto circuito e sobrecarga; -Seccionamento; - Incorporação de prot. Contra falta de fase; - Disparador magnético (curto circuito); -Disparador térmico ajustável (sobrecarga); • Autotransformador • Softstarter; • Conversor de frequência; -Redução de tensão; -frequência das partidas; -tempo de partida; -taps necessários (65 e 80%); -vários motores; - Controle de velocidade; - Reversão e frenagem; - Próprio para automação; -Entradas analógicas e digitais; -Partida ajustável(tp aj.); -Partida suave em rampa; -proteção adequada; PARA TODOS EQUIPAMENTOS: CONSIDERAR: -V, I, cos Fi, frequência nominais motores e sistema; -carga mecânica acionada; -caracteristicas dos motores acionados Dispositivos utilizados em circuitos de motores
  • 4. Classificação dos dispositivos de manobra (ou de comando) e de proteção Dispositivos de Baixa Tensão quando projetados para emprego em circuitos cuja tensão de linha é inferior ou igual a 1.000 V. Dispositivos de Alta Tensão quando projetados para emprego em circuitos cuja tensão de linha é superior a 1.000 V. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 4
  • 5. Classificação de acordo com O meio em que seus contatos fecham e abrem: Dispositivos a ar (ou secos) Dispositivos a óleo Dispositivo a vácuo Dispositivo a SF6 O número de pólos Unipolares Bipolares Tripolares Tetrapolares IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 5
  • 6. Dispositivos principais e correntes • Alguns dispositivos de manobra e/ou de proteção  Disjuntor ;  Disjuntor Motor;  Dispositivo fusível;  Chave ;  Seccionador ;  Interruptor;  Contator ;  Relé ;  Dispositivo DR. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 6 Correntes Corrente nominal; Corrente de operação; Corrente de ajuste; Faixa de corrente de ajuste; Corrente convencional de atuação; Corrente convencional de não atuação; Corrente presumida; Corrente presumida de interrupção; Corrente presumida de estabelecimento; Corrente de curto-circuito presumida; Corrente de interrupção; Corrente de corte; Corrente suportável de curta duração; Capacidade de interrupção;
  • 7. Características principais • Tensões  Tensão nominal  Tensão de isolamento nominal • Tempos  Tempo de fusão  Tempo de abertura  Tempo de interrupção  Tempo de fechamento  Tempo de estabelecimento  Tempo morto  Tempo de estabelecimento- interrupção IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 7 Integral de Joule A integral de Joule dá o valor da energia térmica por unidade de resistência liberada em um circuito. Representações gráficas Característica tempo-corrente Característica de corte
  • 8. Disjuntores – Termomagnéticos IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 8
  • 9. Tipos de faixas instantâneas disjuntores IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 9
  • 10. Disjuntores Motor • Curva adequada para proteção de motores; • Proteção contra sobrecarga, curto- circuito e falta de fase; • Ajuste para a proteção térmica; • Especificado em faixas de corrente; • Abrir um catálogo de disjuntores motor; IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 10
  • 11. Fusíveis IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 11 • Características  Formato: cartucho, rolha, encapsulado.  Faixa de interrupção e categoria de utilização  gL, gG: aplicação geral;  aM: proteção de circuitos de motores contra curtos-circuitos, caracterizados por um único valor de corrente nominal;  gM: proteção de circuitos de motores contra curtos-circuitos, caracterizados por dois valores de corrente. • Tipo de pessoa indicada para utilização  “Para uso por pessoas autorizadas”;  “Para uso por pessoas não qualificadas”.  Tensões nominais.  Correntes nominais: 4 – 6 – 8 – 10 – 12 – 16 – 20 – 25 – 32 – 40 – 50 – 63 – 80 – 100 – 125 – 160 – 200 – 250 – 315 – 400 – 500 – 630 – 800 – 1.000 – 1.250 ampères.  Correntes convencionais de fusão e não fusão.  Característica tempo-corrente: dá o tempo virtual de fusão ou de interrupção, em função da corrente presumida simétrica, sob condições especificadas de operação.
  • 12. Ilustrações Fusíveis IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 12
  • 13. Fusível limitador IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 13
  • 14. Dimensionamento de Fusíveis IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 14 Partida direta, Delta-Y, inversor, softstarter ou Autotransformador: 1,2 Bancos de capacitores: 1,65 *Não deve fundir durante a partida, verificar graficamente a coorden fusível n Motor fusível n Banco I I I I       ação. Dimensionamento de Disjuntores e Relé Bimetálico de Sobrecarga . Partida direta: Partida Y-Delta com relé dentro do delta: 0,58 relé n Motor ajuste DJ motor n Motor relé n Motor I I I I I I        
  • 15. Dispositivos Diferenciais Residuais • Meio mais eficaz de proteção das pessoas (e dos animais domésticos) contra choques elétricos. • Funções  Detecção: sentir a presença de uma corrente residual.  Avaliação: possibilidade de operar quando a corrente detectada excede valor de referência.  Interrupção: mover automaticamente os contatos principais, interrompendo a corrente. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 15
  • 16. Detalhe de um dispositivo DR • DR sem fonte auxiliar • DR com fonte auxiliar • Sensibilidade  Alta sensibilidade: IDN menor ou igual a 30 mA.  Baixa sensibilidade: IDN maior que 30 mA. • Interruptores DR: destinados unicamente à proteção contra choques elétricos por contato direto (os de alta sensibilidade) e por contato indireto (os de alta e de baixa sensibilidade). • Disjuntores DR: dispositivos mais completos, com capacidade de interrupção mais elevada, que garantem, além da proteção contra choques elétricos, a proteção contra sobrecorrentes, isto é, contra correntes de sobrecarga e de curto-circuito IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 16
  • 17. Detalhe de um dispositivo DR IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 17
  • 18. Detalhe de um dispositivo DR IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 18
  • 19. Tipos de motores IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 19
  • 20. Motor elétrico IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 20 Motores: energia elétrica→ mecânica 1) Motor CC com ≠s excitações; 2) Motor CA 3f síncrono; 3) Motor CA 3f assíncrono gaiola de esquilo; 4) Motor CA 3f assíncrono rotor bobinado; 5) Motor CA 1f gaiola de esquilo com ≠s auxiliares; 6) Motor CA linear; 7) Motor universal. Características de motores: -Conjugado; -fator de potência; -rendimento; -tensão nominal; -conexões possíveis; -inércia da carga; -Tempo de aceleração; -Regime de partida; -Regime de serviço (S1 a Sn); -Fator de serviço; 2 ( ) ( ) m ce a mmed rmed N J J t C C      
  • 21. Importância dos motores IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 21
  • 22. Tipos de motores IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 22
  • 23. Motor CC x Motor CA IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 23 - Maior custo de manutenção; - Maior custo de aquisição; -Pior rebobinamento; -Poucas empresas especializadas e fornecedores; -Maior fisicamente para a mesma potência; -Pior controle e incorporação de automação (etc.) - Menor custo de manutenção; - Menor custo de aquisição; -Melhor rebobinamento; -Muitas empresas especializadas e fornecedores; -Menor fisicamente para a mesma potência; -Melhor controle e incorporação de automação (etc.)
  • 24. Curvas de partida IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 24
  • 25. Circuitos de motores IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 25 arg arg Motores de 2 pólos: 4,2 a 9 Motores com mais de 2 pólos: 4,2 a 7 p n p n z s n Motor z s i n Motor i z motores s i n Motor i c as s i n c as I I I I I f I I f I I FD f I FD f I                        
  • 26. Dimensionamento por contatos indiretos – Proteção contra contatos indiretos • Se aplica nos casos em que este tipo de proteção é atribuído aos dispositivos de sobrecorrente. • Descrito na seção 5.1.3 da NBR 5410; • Assegura que o circuito seja automaticamente desligado caso ocorra alguma falta à terra ou à massa; • Destina-se a evitar tensão de contato; • Princípios básicos: a) Aterramento; b) Tensão de contato limite; c) Seccionamento da alimentação. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 26 Requesitos básicos para proteção contra choques: Equipotencialização da proteção; Seccionamento automático: Dispositivos de proteção à sobrecorrente; Esquemas: TN-C, TN-CS e IT (Neutro isolado) Dispositivos de proteção a corrente diferencial-residual (DR). Esquemas: TN-S, TT e IT (Neutro com impedância) Independente do aterramento, o uso de DR tornou-se obrigatório.
  • 27. Equipotencialização da proteção IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 27 a) Equipotencialização da proteção
  • 28. Dimensionamento de contatos indiretos por tabela IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 28 b) Seccionamento automático por sobrecorrente • Assegura proteção contra contatos indiretos quando não ultrapassar os limites da tabela (TN – Disjuntor tipo B): • Fatores de correção – f1 = 0,62 para condutores de alumínio; – f2 = 2/(m+1) m = relação entre seção da fase e proteção – f3 = Vn/220 para tensão fase neutro ≠ 220V; – f4 = 1 para esquema TN; – f5 = 0,5 para disjuntor tipo C; – f6 = 0,25 para disjuntor tipo D.
  • 29. Dimensionamento por harmônicos • Considerar as correntes harmônicas. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 29 2 2 2 2 2 1 2 3 4 (...)TRMSprojeto RMS RMS RMS RMS RMSnI I I I I I    
  • 30. Dimensionamento pelo critério econômico • Considera o custo dos condutores e da instalação; • O gasto de energia; • O tempo de vida do circuito. • Ver exemplo. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 30
  • 31. Reflexões iniciais • Função dos condutores • Eficiência • Custo da baixa eficiência • Como diminuir esses custos? • Quando podemos diminuir esses custos? • Leva em consideração a energia dissipada por efeito joule em um condutor e o custo desta energia para o proprietário. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 31
  • 32. Formulação básica de explicação IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 32 2 E R i t  D l R A    2l E i t A      D    O efeito joule é uma forma de potência, que pode ser consumida em um intervalo de tempo constituindo um desperdício de energia. A resistência elétrica do condutor diminui com o aumento da seção do condutor. A energia consumida por um condutor de maior seção pode tornar o uso desse condutor viável em relação a um de seção menor, dependendo do tempo em que o circuito é utilizado.
  • 33. Quando aplicar este critério É bastante vantajoso nos seguintes casos de circuitos: • Com seções iguais ou superiores a 25mm2. • Que funcionam em regime contínuo. • Onde o critério de capacidade de corrente prevaleceu diante do critério de queda de tensão. ---------------------------------------------------------------------------------- Vantagens: • Redução do custo operacional da instalação ao longo do tempo. • Aumento da vida útil dos condutores, pois irão trabalhar em uma temperatura menor. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 33
  • 34. Procedimento • Deve-se seguir as recomendações da norma IEC 287-3-2 (ainda não há norma NBR sobre o assunto); • Este procedimento traz cálculos simplificados baseados nas seguintes hipóteses: 1. Custo de instalação constante; 2. Perdas em blindagens e pelo efeito pelicular desprezíveis; 3. Considerar custo apenas da energia ativa; 4. Temperatura de operação média de 50ºC. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 34
  • 35. Expressões para o cálculo IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 35 2 1 2 1 ' 2,66 0,69 1 0,937 ' B E h n h n N I e S C C G C H C P P G S S          : Seção econômica calculada pelo método econômico; :Corrente de projeto; :Constante de horas; : Numero de horas por ano do funcionamento do circuito; : Constante anual; : Número de anos; :Custo d E B h n S I C H C N e 1 2 1 2 e energia elétrica ativa em R$/kWh; ': Taxa de variação de preço por mm² em R$/mm²; , : Preço dos condutores 1 e 2; , :Seção dos condutores 1 e 2. G P P S S
  • 36. Determinação de G’ • É preciso consultar um fornecedor de cabos e obter a tabela de preços em R$/km. • E obter o valor médio R$/mm².km IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 36
  • 37. Exemplo de cálculo • Considerando um circuito que alimenta um quadro de distribuição trifásico; • Comprimento 100m; • Condutor de isolação de XLPE; • Temperatura ambiente 30°C; • Corrente de projeto 220A; • Instalação em eletrocalha aberta em trifólio; • Foi estimado que este circuito funciona 4000 h/ano; • Valor da tarifa de energia R$0,257 / kWh; • Anos a serem considerados 10 anos. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 37
  • 38. Execução do método IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 38 10 Cálculo das constantes: 2,66 2,66 0,0421 4000 0,69 0,69 0,998 1 0,937 1 0,937 h n N C H C         Cálculo da Seção econômica: 220 0,257 205,4 ² ' 0,0421 0,998 167 Mais próximo é o de 185mm². B E h n I e S mm C C G       
  • 39. Dimensionamento por Ampacidade IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 39 • Considerando um agrupamento de 1 circuito FCA = 1 • Considerando a temperatura ambiente 30oC FCT = 0,94 • Calculando a corrente corrigida: • Utilizando as tabelas da norma... . 220 234 1 0,94 B fic CA CT I I A F F     
  • 40. Selecionando o método de instalação IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 40
  • 41. Tabela 39 . Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência E, F e G Condutores: cobre e alumínio Isolação: EPR ou XLPE Temperatura no condutor: 90°C Temperatura ambiente de referência: 30°C IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 41
  • 42. Análise comparativa • Utilizando a tabela encontra-se: Por Ampacidade: Condutor de 70mm²: • Com capacidade de condução de 268A Preço total apenas dos condutores • 0,3km x R$ 12.290,00 / km = R$ 3.687,00 Pelo critério da seção econômica Condutor de 185mm²: • Com capacidade de condução de 510A Preço total apenas dos condutores: • 0,3km x R$ 31.130,00 / km = R$ 9.339,00 • Onde está a vantagem? IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 42
  • 43. Estimando o custo de energia • Utilizamos a seguintes expressão para o cálculo do curto com a perda de energia no cabo: IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 43 2 Onde: : Custo energético; : Corrente (A); : Resistência elétrica do condutor( ) : Número de condutores carregados do circuito; : Número de horas/ano de funcionamento do circuito; : Custo e e C I R n H e C I R n H e       da energia elétrica (ativa), em R$/kWh.
  • 44. Relação corrente real e capacidade cabo de 70mm² • Precisa-se calcular a resistência do cabo na temperatura de funcionamento; • Calcula-se a carga percentual do cabo pela expressão: IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 44 . . . 220 0,82 268 B IB Icap cap cond I R I    
  • 45. Obtendo a temperatura de funcionamento IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 45 • De acordo com a relação corrente e capacidade de corrente se obtêm no gráfico ao lado a temperatura de regime do cabo; • Aproximados 75°C.
  • 46. Encontrando Correção para resistência 70mm² • Com a temperatura de funcionamento, calcula-se a resistência do cabo através de um fator de correção, utilizando a tabela abaixo. • Utiliza-se o maior mais próximo 1,236 IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 46
  • 47. Calcula R do cabo • Calculando-se a resistência do cabo, utilizando o valor de resistência padrão para cada seção. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 47
  • 48. Para o cabo de 70mm² IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 48 Calculando-se a resistência tota 0,268 0,1 1 l temos: ,236 0,0331 tot tot tot R R distância FCT km R R         2 2 3 Calculando a energia elétrica anual: 220 0,0331 3 4000 0,257 10 $ 4940,70 e e C I R n H e R C ano             
  • 49. Relação corrente real e capacidade cabo de 185mm² • Precisa-se calcular a resistência do cabo na temperatura de funcionamento; • Calcula-se a carga percentual do cabo pela expressão: IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 49 . . . 220 0,43 510 B IB Icap cap cond I R I    
  • 50. Obtendo a temperatura de funcionamento IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 50 • De acordo com a relação corrente e capacidade de corrente se obtêm no gráfico ao lado a temperatura de regime do cabo; • Aproximados 50°C.
  • 51. Encontrando Correção para Resistência 185mm² • Com a temperatura de funcionamento, calcula-se a resistência do cabo através de um fator de correção, utilizando a tabela abaixo. • Utiliza-se o maior mais próximo 1,118 IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 51
  • 52. Para o cabo de 185 mm² IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 52 Calculando-se a resistência total 0,1 1,118 0, temos: 0,099 0 1 111 tot tot tot R R distância FCT km R R         2 2 3 Calculando a energia elétrica anual: 220 0,0111 3 4000 0,257 10 $ 1656,85 e e C I R n H e R C ano             
  • 53. Análise final Seção (mm²) Custo de Instalação (R$) Custo de energia Anual (R$) Custo de energia Em 10 anos (R$) Custo total em 10 anos (R$) Percentual de gastos (%) Percentual de economia (%) 70 R$ 3.687,00 R$ 4.940,70 R$ 49.407,00 R$ 53.094,00 100,00% 0% 185 R$ 9.339,00 R$ 1.656,85 R$ 16.568,50 R$ 25.907,50 48,80% 51,2% IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 53 Consultoria
  • 54. Referências 1. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010; 2. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008; 3. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC,2010; 4. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008; 5. NEGRISOLI, Manuel E. M. Instalações Elétricas: projetos prediais. IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 54