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Modelo de Promoção da Saúde - Nola J. Pender
Modelo de Autocuidado Apoiado
WANDERSON ALVES RIBEIRO
Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo
REFERENCIAL TEÓRICO
Modelo de Promoção da Saúde
(PENDER)
Autocuidado Apoiado
Permite Implementar e Avaliar ações
de Promoção da Saúde pela inter
relação de 3 pontos principais:
1.Características e experiências
individuais;
2.Sentimentos e conhecimentos que se
quer alcançar
3. O comportamento desejável de
promoção da saúde.
Sistematização de intervenções educativas
e de apoio realizadas pela equipe de saúde
visando ampliar habilidade e a confiança
da pessoa para gerenciar suas próprias
condições de saúde.
Autocuidado - ações que a pessoa realiza
diariamente para prevenir, controlar ou
reduzir o impacto da sua condição crônica
Apoio ao Autocuidado – envolve as
intervenções da equipe de saúde para
auxiliar a pessoa a qualificar esse
processo.
Modelo de Promoção da Saúde
- Nola J. Pender
O Modelo Teórico de Promoção da Saúde (MPS) de Pender foi
desenvolvido na década de 80 por Nola J. Pender, docente emérita da
Escola de Enfermagem da Universidade de Michigan - Estados Unidos,
abarca a concepção de promoção da saúde, conceituada como aquelas
atividades voltadas para o desenvolvimento de recursos que mantenham
ou intensifiquem o bem-estar do indivíduo. O modelo emerge como
uma proposta para integrar a enfermagem à ciência do comportamento,
identificando os fatores que influenciam comportamentos saudáveis,
além de ser um guia para explorar o complexo processo biopsicossocial
que motiva indivíduos para se engajarem em comportamentos
produtores de saúde (PENDER, 2002; DOS SANTOS, 2013).
Fonte: Tomey; Alligood, 2004.
Os componentes do modelo são descritos por Pender
como exposto a seguir:
1) Características e Experiências pessoais envolvem os fatores biológicos,
psicológicos e socioculturais que definem o comportamento do indivíduo
(VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005);
2) Conhecimentos e Sentimentos específicos do comportamento são aspectos
modificáveis a depender da motivação que deve partir da avaliação de enfermagem
e que envolve os próximos seis fatores descritos no componente 2 do diagrama
(HOYOS et al., 2011);
3) Benefícios de Ação percebidos referem-se à percepção das consequências
positivas ou de um comportamento promotor de saúde que tem efeito de reforço e
de motivação para a manutenção desse comportamento (VICTOR; LOPES;
XIMENES, 2005; HOYOS et al., 2011);
4) Barreiras para a Ação percebidas é referente às percepções dos obstáculos e
dos custos pessoais para a realização de um comportamento promotor de saúde
(VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005);
5) Autoeficácia percebida é a capacidade diagnosticada pelo enfermeiro, acerca da
autoconfiança do participante em aderir ao comportamento promotor de saúde
(HOYOS et al., 2011).
6) Sentimento relacionado com a Atividade definido como o estado de
sentimentos subjetivos ou emoções que ocorrem antes, durante e na sequência de
um comportamento promotor de saúde específico, baseado na propriedade de
estímulos associado ao evento comportamental (HOYOS et al., 2011).
7) Influências Interpessoais, referentes à percepção sobre os comportamentos de
pessoas relevantes para o indivíduo (família, companheiro, cuidadores de saúde) no
que diz respeito ao engajar-se em um comportamento específico (VICTOR;
LOPES; XIMENES, 2005);
8) Influências situacionais são consideradas como as percepções e o conhecimento
de compatibilidade do contexto de vida ou do meio ambiente com o exercício ou
comportamento específico de saúde (HOYOS et al., 2011).
CONCEITOS DEFINIÇÕES
Conduta prévia relacionada A frequência da mesma conduta ou similar no passado, como a influência dos antecedentes obstétricos da
parturiente no processo parturitivo atual.
Fatores pessoais biológicos Incluem variáveis como a idade, o sexo, o índice de massa corporal, o estado de puberdade, a capacidade aeróbica,
a força, a agilidade e o equilíbrio, dados que durante a gestação são importantes para o acompanhamento pré-natal
e impactam no momento do parto.
Fatores pessoais psicológicos Incluem variáveis como a autoestima, a automotivação, a competência social, o estado de saúde percebido e a
definição de saúde.
Fatores pessoais socioculturais Incluem fatores como a etnia, a aculturação, a formação e o estado socioeconômico.
Benefícios percebidos de ação Os resultados positivos antecipados que se produziram desde a conduta de saúde.
Barreiras percebidas de ação Bloqueios antecipados, imaginados ou reais e custos pessoais da adoção de uma conduta determinada.
Auto eficácia percebida O juízo da capacidade pessoal de organizar e executar uma conduta promotora de saúde. A auto eficácia percebida
influi sobre as barreiras de ação percebidas, de maneira que a maior eficácia leva a percepções menores das
barreiras para o desempenho desta conduta.
Conduta promotora de saúde O ponto de vista ou o resultado da ação dirigida aos resultados de saúde positivos, como o ótimo bem-estar, o
cumprimento pessoal e a vida produtiva. Os exemplos da conduta de promoção da saúde
Modelo de Autocuidado Apoiado
QUADRO 1 – Metodologia dos 5 A’S.
INTERVENÇÃO TÉCNICA
AVALIAÇÃO AVALIE o conhecimento e as ideias da pessoa sobre seu estilo de vida e sua condição de
saúde assim como o grau de motivação e confiança para assumir comportamentos mais
saudáveis.
ACONSELHE ACONSELHE por meio de abordagem motivacional e educação autodirigida. Forneça
informação à medida que a pessoa relata o que sabe sobre sua condição e quais dúvidas têm sobre a
mesma. Verifique o que ela entendeu das recomendações feitas, oriente e treine as habilidades
necessárias para situações específicas.
ACORDE
(PACTUE)
ESTABELEÇA uma parceria com a pessoa para construir colaborativamente um plano de
ação com a pactuação de metas específicas, mensuráveis e de curto prazo. Avalie o grau de
confiança em alcançar a meta, considerando o contexto.
ASSISTA DÊ ASSISTÊNCIA AO PROCESSO DE MUDANÇA – auxilie no planejamento, na
elaboração e adequações dos planos de ação; treine habilidades como a resolução de
problemas, o automonitoramento e a prevenção de recaídas; avalie deslizes e recaídas; forneça
material de apoio
ACOMPANHE ACOMPANHE e monitore periodicamente o processo, principalmente nas fases iniciais, em
intervalos curtos, elaborando com a pessoa as adequações do plano de ação e pactuando
novas metas.
A implementação de estratégias, nessa perspectiva,
implica que o enfermeiro saiba definir papéis e atribuições de
cada indivíduo, monitorar e acompanhar os usuários, gerir
cada caso de forma personalizada e introduzir novas
atividades como: atenção compartilhada em grupo, contínua,
por pares e a distância. Essa prática deve ser desenvolvida por
meio da elaboração de metas e planos de cuidados em
conjunto, avaliando o estado de saúde dos usuários,
colocando o indivíduo no centro do processo e organizando
os recursos de saúde e da comunidade para provisão de apoio
(FERNANDES et al., 2017).
REFERÊNCIAS
PENDER, N. J.; MURDAUGH, C. L.; PARSONS, M. A. Health
promotion in nurse practice. The united states of america: pearson
education LTD, 2011.
PENDER, N. J.; MURDAUGH, C. L.; PARSONS, M. A. Health
Promotion in Nursing Practice. Vol. Seventh. 2015.
PENDER, NJ, Murdaugh CL, Parsons MA. Health promotion in
nursing practice. 4th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall; 2002.
PENDER, NJ, Yang KP. Promotion phisical activity. J Nurs Res
2002.
PENDER, Nola J. Health promotion model manual. 2011.

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Modelo Pender autocuidado apoiado

  • 1. Modelo de Promoção da Saúde - Nola J. Pender Modelo de Autocuidado Apoiado WANDERSON ALVES RIBEIRO Profª Drª Fátima Helena do Espírito Santo
  • 2. REFERENCIAL TEÓRICO Modelo de Promoção da Saúde (PENDER) Autocuidado Apoiado Permite Implementar e Avaliar ações de Promoção da Saúde pela inter relação de 3 pontos principais: 1.Características e experiências individuais; 2.Sentimentos e conhecimentos que se quer alcançar 3. O comportamento desejável de promoção da saúde. Sistematização de intervenções educativas e de apoio realizadas pela equipe de saúde visando ampliar habilidade e a confiança da pessoa para gerenciar suas próprias condições de saúde. Autocuidado - ações que a pessoa realiza diariamente para prevenir, controlar ou reduzir o impacto da sua condição crônica Apoio ao Autocuidado – envolve as intervenções da equipe de saúde para auxiliar a pessoa a qualificar esse processo.
  • 3. Modelo de Promoção da Saúde - Nola J. Pender
  • 4. O Modelo Teórico de Promoção da Saúde (MPS) de Pender foi desenvolvido na década de 80 por Nola J. Pender, docente emérita da Escola de Enfermagem da Universidade de Michigan - Estados Unidos, abarca a concepção de promoção da saúde, conceituada como aquelas atividades voltadas para o desenvolvimento de recursos que mantenham ou intensifiquem o bem-estar do indivíduo. O modelo emerge como uma proposta para integrar a enfermagem à ciência do comportamento, identificando os fatores que influenciam comportamentos saudáveis, além de ser um guia para explorar o complexo processo biopsicossocial que motiva indivíduos para se engajarem em comportamentos produtores de saúde (PENDER, 2002; DOS SANTOS, 2013).
  • 6. Os componentes do modelo são descritos por Pender como exposto a seguir: 1) Características e Experiências pessoais envolvem os fatores biológicos, psicológicos e socioculturais que definem o comportamento do indivíduo (VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005); 2) Conhecimentos e Sentimentos específicos do comportamento são aspectos modificáveis a depender da motivação que deve partir da avaliação de enfermagem e que envolve os próximos seis fatores descritos no componente 2 do diagrama (HOYOS et al., 2011); 3) Benefícios de Ação percebidos referem-se à percepção das consequências positivas ou de um comportamento promotor de saúde que tem efeito de reforço e de motivação para a manutenção desse comportamento (VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005; HOYOS et al., 2011); 4) Barreiras para a Ação percebidas é referente às percepções dos obstáculos e dos custos pessoais para a realização de um comportamento promotor de saúde (VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005);
  • 7. 5) Autoeficácia percebida é a capacidade diagnosticada pelo enfermeiro, acerca da autoconfiança do participante em aderir ao comportamento promotor de saúde (HOYOS et al., 2011). 6) Sentimento relacionado com a Atividade definido como o estado de sentimentos subjetivos ou emoções que ocorrem antes, durante e na sequência de um comportamento promotor de saúde específico, baseado na propriedade de estímulos associado ao evento comportamental (HOYOS et al., 2011). 7) Influências Interpessoais, referentes à percepção sobre os comportamentos de pessoas relevantes para o indivíduo (família, companheiro, cuidadores de saúde) no que diz respeito ao engajar-se em um comportamento específico (VICTOR; LOPES; XIMENES, 2005); 8) Influências situacionais são consideradas como as percepções e o conhecimento de compatibilidade do contexto de vida ou do meio ambiente com o exercício ou comportamento específico de saúde (HOYOS et al., 2011).
  • 8. CONCEITOS DEFINIÇÕES Conduta prévia relacionada A frequência da mesma conduta ou similar no passado, como a influência dos antecedentes obstétricos da parturiente no processo parturitivo atual. Fatores pessoais biológicos Incluem variáveis como a idade, o sexo, o índice de massa corporal, o estado de puberdade, a capacidade aeróbica, a força, a agilidade e o equilíbrio, dados que durante a gestação são importantes para o acompanhamento pré-natal e impactam no momento do parto. Fatores pessoais psicológicos Incluem variáveis como a autoestima, a automotivação, a competência social, o estado de saúde percebido e a definição de saúde. Fatores pessoais socioculturais Incluem fatores como a etnia, a aculturação, a formação e o estado socioeconômico. Benefícios percebidos de ação Os resultados positivos antecipados que se produziram desde a conduta de saúde. Barreiras percebidas de ação Bloqueios antecipados, imaginados ou reais e custos pessoais da adoção de uma conduta determinada. Auto eficácia percebida O juízo da capacidade pessoal de organizar e executar uma conduta promotora de saúde. A auto eficácia percebida influi sobre as barreiras de ação percebidas, de maneira que a maior eficácia leva a percepções menores das barreiras para o desempenho desta conduta. Conduta promotora de saúde O ponto de vista ou o resultado da ação dirigida aos resultados de saúde positivos, como o ótimo bem-estar, o cumprimento pessoal e a vida produtiva. Os exemplos da conduta de promoção da saúde
  • 10. QUADRO 1 – Metodologia dos 5 A’S. INTERVENÇÃO TÉCNICA AVALIAÇÃO AVALIE o conhecimento e as ideias da pessoa sobre seu estilo de vida e sua condição de saúde assim como o grau de motivação e confiança para assumir comportamentos mais saudáveis. ACONSELHE ACONSELHE por meio de abordagem motivacional e educação autodirigida. Forneça informação à medida que a pessoa relata o que sabe sobre sua condição e quais dúvidas têm sobre a mesma. Verifique o que ela entendeu das recomendações feitas, oriente e treine as habilidades necessárias para situações específicas. ACORDE (PACTUE) ESTABELEÇA uma parceria com a pessoa para construir colaborativamente um plano de ação com a pactuação de metas específicas, mensuráveis e de curto prazo. Avalie o grau de confiança em alcançar a meta, considerando o contexto. ASSISTA DÊ ASSISTÊNCIA AO PROCESSO DE MUDANÇA – auxilie no planejamento, na elaboração e adequações dos planos de ação; treine habilidades como a resolução de problemas, o automonitoramento e a prevenção de recaídas; avalie deslizes e recaídas; forneça material de apoio ACOMPANHE ACOMPANHE e monitore periodicamente o processo, principalmente nas fases iniciais, em intervalos curtos, elaborando com a pessoa as adequações do plano de ação e pactuando novas metas.
  • 11. A implementação de estratégias, nessa perspectiva, implica que o enfermeiro saiba definir papéis e atribuições de cada indivíduo, monitorar e acompanhar os usuários, gerir cada caso de forma personalizada e introduzir novas atividades como: atenção compartilhada em grupo, contínua, por pares e a distância. Essa prática deve ser desenvolvida por meio da elaboração de metas e planos de cuidados em conjunto, avaliando o estado de saúde dos usuários, colocando o indivíduo no centro do processo e organizando os recursos de saúde e da comunidade para provisão de apoio (FERNANDES et al., 2017).
  • 12. REFERÊNCIAS PENDER, N. J.; MURDAUGH, C. L.; PARSONS, M. A. Health promotion in nurse practice. The united states of america: pearson education LTD, 2011. PENDER, N. J.; MURDAUGH, C. L.; PARSONS, M. A. Health Promotion in Nursing Practice. Vol. Seventh. 2015. PENDER, NJ, Murdaugh CL, Parsons MA. Health promotion in nursing practice. 4th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall; 2002. PENDER, NJ, Yang KP. Promotion phisical activity. J Nurs Res 2002. PENDER, Nola J. Health promotion model manual. 2011.