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PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
E EFLUENTES
P.SMS 10
Data: 06/05/2019
Revisão: 4
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HISTÓRICOS DE REVISÕES
REVISÃO
Descrições das alterações e folhas atingidas
00 - Emissão inicial para validação
01 - Adequação do Manifesto de resíduos
02 - Revisão padrão do procedimento
03 - Inclusão dos dados do Contrato n° 145.0109990.18.2
04
- Inclusão da área de jateamento no fluxograma (3.2), Inclusão do Item 7, Item 8.8, 8.10 e 8.11 P-03 e
anexo III
Rev. 00 Rev. 01 Rev. 02 Rev. 03
DATA 17/04/07 Ass. 10/01/10 21/06/16 Ass. 11/04/2019 Ass.
ELABORAÇÃO
Edilaine Santos Edilaine Santos Edilaine Santos Sloane Freitas
VERIFICAÇÃO
Leônidas Junger LeônidasJunger LeônidasJunger
LeônidasJunger
APROVAÇÃO
Luiz Fernando LuizFernando LuizFernando
LeônidasJunger
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
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Data: 06/05/2019
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SUMÁRIO
Sumário
1. OBJETIVO...........................................................................................................................................................................................5
2. ESCOPO DO TRABALHO ............................................................................................................................................................5
3. APLICAÇÃO ...........................................................................................................................................................................................5
3.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA ..............................................................................................................5
3.2. FLUXOGRAMA..............................................................................................................................................................................5
3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA ...............................................................................................5
4. DOCUMENTOS DE REFERÊCIA...................................................................................................................................................6
5. DEFINIÇÕES..........................................................................................................................................................................................6
6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS..............................................................................................................................................8
6.1 Resíduos Classe I – Perigosos .................................................................................................................................................8
6.1.1 Principais resíduos perigosos que podemser encontrados nos contratos decorrentes das atividades da Unitek: .....8
6.2 Resíduos Classe II – Não perigosos .......................................................................................................................................9
6.2.1 Resíduos Classe II A – Não inertes ........................................................................................................................................9
6.2.2 Resíduos Classe II B – Inertes .................................................................................................................................................9
7. RESUMO DESCRITIVO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ...................................................................10
8. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ........................................................................................................................................10
8.1 Seleção/Coleta..............................................................................................................................................................................10
8.1.1 Identificação de Recipientes e Locais de Armazenamento ..............................................................................................11
8.2 Armazenamento Temporário dos Resíduos .......................................................................................................................11
8.2.1. Armazenamento de Resíduos Perigosos.............................................................................................................................11
8.2.2. Armazenamento de Resíduos Não Inertes..........................................................................................................................12
8.2.3. Armazenamento de Resíduos Inertes ..................................................................................................................................12
8.2.4. Armazenamento de Resíduos Ambulatoriais .....................................................................................................................13
8.3. Manuseio dos resíduos.............................................................................................................................................................13
8.4. CONTROLE E MONITORAMENTO...................................................................................................................................13
8.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS ......................................................................13
Para a avaliação, monitoramento o gerenciamento dos resíduos a empresa utiliza planilhas eletrônicas. Esta sistemática,
entre outras,permite uma avaliação quali-quantitativa dos resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as
formas de destinação final adotadas, bemcomo os custos e receitas advindas do gerenciamento..........................................13
Instrumentos e instruções voltados para tais fins constamno procedimento Gestão de Resíduos Sólidos –.........................14
8.6. COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DA COLETA E CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIR......................................................14
8.7. PROCEDIMENTOS EXISTENTES QUANTO AO GERENCIAMENTO ATUAL DE RESÍDUOS ..........................14
A UNITEK segue os procedimentos documentados a respeito do gerenciamento dos resíduos sólidos elaborados pela
Petrobras:.................................................................................................................................................................................................14
 PE-3SIX-00896-A (PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido da SIX). ........................................................14
Este procedimento estabelece critérios para o gerenciamento de resíduos relacionados a caracterização, classificação,
segregação,coleta, manuseio, acondicionamento, armazenamento temporário, tratamento e disposição final, priorizando
a não geração e/ou minimização da geração......................................................................................................................................14
8.8. ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA .....................................................................................................15
Os próprios funcionários da empresa são responsáveis pela limpeza das áreas administrativas (escritório e almoxarifado).
O refeitório é de responsabilidade da empresa que serve a refeição.............................................................................................15
8.9. Destino Final.................................................................................................................................................................................15
8.10. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS ...............................................................................16
8.11. RELAÇÃO DE RESÍDUOS X SETOR ..............................................................................................................................16
9. GESTÃO DE RESÍDUOS ................................................................................................................................................................16
9.1. Resíduos Não Perigosos .........................................................................................................................................................16
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9.2. Resíduos Perigosos...................................................................................................................................................................17
10. EFLUENTES GERADOS NOS CONTRATOS E SITES ....................................................................................................17
11. PROCEDIMENTOS PARA APLICABILIDADE DO PLANO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS ............................17
11.1. Pintura ..........................................................................................................................................................................................17
11.2 Plásticos........................................................................................................................................................................................18
11.3 Sucata metálica..........................................................................................................................................................................18
11.4. Atividade Humana ....................................................................................................................................................................18
11.5. Isolamento ..................................................................................................................................................................................18
11.6 Demais Descartes .....................................................................................................................................................................18
12. MEDIDAS PREVENTIVAS .........................................................................................................................................................18
12.1. Atenuação de Ruído................................................................................................................................................................19
12.2. Diminuição de Poeira ..............................................................................................................................................................19
12.3. Odores..........................................................................................................................................................................................19
12.4. Proliferação de Animais e Insetos Nocivos ..................................................................................................................19
13. DIRETRIZES ...................................................................................................................................................................................19
13.1. Diminuição na Fonte ...............................................................................................................................................................19
13.2. Recolhimentos Pós-Turno.....................................................................................................................................................20
13.3. Utilização de madeiras ...........................................................................................................................................................20
14. PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS ........................................................................................................20
15. REGISTROS.....................................................................................................................................................................................20
16. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO ......................................................................................................................................20
17. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS .....................................................................................................21
17.1 CRONOGRAMA DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PGRS ......................................................................................21
18. DISTRIBUIÇÃO ...............................................................................................................................................................................22
ANEXO ........................................................................................................................................................................................................23
ANEXO I......................................................................................................................................................................................................24
ANEXO II ....................................................................................................................................................................................................25
ANEXO III...................................................................................................................................................................................................33
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 CONTRATADA
Razão Social: Unitek Manutenção e Planejamento LTDA
Endereço: Av. Imbassay, n° 457, Centro, Dias D’ Ávila – BA, CEP: 42850-000
Telefone:(71) 3625-0527 / 9 8702-0926
Inscrição estadual: 66.8040.72
CNPJ: 05.167.565/0001-81
CNAE: 33.1.120-0
Ramo da atividade da empresa: Pintura Industrial Isolamento Térmico em Equipamentos e
Estruturas Metálicas.
Grau de risco: 03
Contrato no qual se refere o PGRS: 1450.0109990.18.2
Gerente do contrato: Ivair José Samistraro
E-mail do gerente do contrato: ivasam@petrobras.com.br
Vigência do contrato: 760 dias
Local de prestação do serviço: Unidade Industrial do Xisto - SIX
Descrição do serviço: Serviços de Pintura Industrial e Isolamento Térmico em equipamentos e
estruturas Metálicas na SIX.
Elaborador do PGRS: Sloane Freitas
E-mail do elaborador do PGRS: sms@unitekltda.com.br
 CONTRATANTE
Razão Social: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRÁS
Endereço: Rodovia BR 476, Km 143, São Mateus do sul – PR , CEP: 83900-000
Telefone: (42) 3520-7271
CNPJ: 33.000.167/0496-23
Fiscal do Contrato: Edemilson de Bastiani
E-mail do fiscal do contrato: edemilson@petrobras.com.br
Setor responsável pelo contrato: Manutenção
Ramo da atividade: Fabricação de Produtos do Refino do Petróleo.
CNAE: 19.21-7-00
Grau de risco: 03
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo estabelecer diretrizes para o manejo dos resíduos
gerados nas atividades da Unitek Manutenção e Planejamento Ltda, prevenindo ações
adversas, no intuito de minimizar impactos ambientais negativos.
2. ESCOPO DO TRABALHO
O escopo do presente trabalho e a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos da empresa UNITEK serão identificadas oportunidades de redução, reutilização e
reciclagem de resíduos sólidos, assim como será definida a melhor forma de disposição final
dos resíduos remanescentes.
3. APLICAÇÃO
Este procedimento aplica-se ao site da Petrobras - SIX contrato de n° 1450.0109990.18.2.
3.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA
A empresa realiza serviços de pintura industrial e isolamento térmico em equipamentos e
estruturas metálicas na SIX.
3.2. FLUXOGRAMA
A empresa é dividida em setores, conforme fluxograma detalhado nas figuras abaixo:
Figura 1: Fluxograma do processo
3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA
A empresa possui em sua estrutura a área administrativa (escritório e almoxarifado,) e as
unidades operacionais (setor de isolamento, jateamento e andaime). A responsabilidade
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pelas ações ambientais da empresa é da área administrativa, com auxílio da Técnica de
Segurança do Trabalho.
Figura 2: Foto aérea da empresa
Fonte: Google Maps 2019.
4. DOCUMENTOS DE REFERÊCIA
 NBR ISO 14001
 NBR 10001
 Resolução CONAMA nº 357/05
 Política Nacional de Resíduos Sólidos lei 12.305
 N-2645
 NBR ISO 10004/2004
 PE-3SIX-00896
5. DEFINIÇÕES
Acondicionamento: Disposição de resíduos de forma ordenada, separada e segura, para
reutilização ou acumulação e posterior encaminhamento para o destino final.
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Coletor: Local identificado para acondicionar determinado tipo de resíduo na frente de
serviço para posterior recolhimento à baia de armazenamento temporário ou ao canteiro
central.
Corrosividade: Propriedade que a substância tem de atacar materiais e organismos em
função de suas características ácidas ou básicas intensas.
Descarte: É a disposição final do resíduo.
Entulho: Resultado da mistura dos resíduos secos, oriundos dos processos de construção e
manutenção civil, cuja segregação e/ou reutilização seja difícil.
FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico.
Fonte Geradora: Local onde é gerado o resíduo (setores da empresa) Ex: Setor
Administrativo é fonte geradora de papel.
Inertização: Tratamento de resíduos perigosos, tirando a sua periculosidade.
Inflamabilidade: Propriedade que certas substâncias e/ou materiais têm de poder entrar em
combustão facilmente em face de exposição de fonte ígnea ou até de forma espontânea.
Lixo comum: Resultado da mistura de todos os resíduos, inclusive os resíduos orgânicos,
com mau cheiro e geração de chorume, cuja segregação não é possível.
PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento integrante do processo
de licenciamento ambiental, entre outros, que descreve as ações relativas ao manejo,
especialmente dos resíduos sólidos, mas contemplando também alguns aspectos de
efluentes líquidos e emissões gasosas. Considerando os aspectos referentes a geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição
final, bem como a proteção à saúde pública.
Patogenicidade: Propriedade que certas substâncias apresentam, devido às suas
características biológicas infecciosas, contendo microrganismos ou suas toxinas, de causar
doenças em homens, animais e vegetais.
Periculosidade: Propriedade que certas substâncias têm em função de suas características
físicas, químicas ou infecto-contagiosas.
Reatividade: Propriedade que uma substância tem de reagir com outras substâncias ou
com água, podendo liberar calor, energia ou formar substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis ou explosivas.
Prevenção de Poluição: Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem,
reduzam ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças
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de processos, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e substituição de
materiais.
Resíduos Sólidos / Líquidos: Resíduos nos estado sólido, semi-sólido ou líquido, que
resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, resíduos gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como, determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água sem tratamento prévio.
Reutilização: É o reuso do resíduo, sem alterá-lo ou modificá-lo (ex: a reutilização da
madeira nas obras).
Reciclagem: É a transformação do resíduo em matéria prima, reintroduzindo-o no ciclo
produtivo.
Recolhimento: Retorno de resíduos espalhados e confinamento em recipiente (saco
plástico, balde, lixeira ou baia).
Redução na Fonte: Redução de materiais, tais como, embalagens e/ou protetores ou a sua
substituição por material biodegradável antes do seu envio para obra ou para frente de
serviço.
Radioatividade: Propriedade de substâncias e/ou materiais de emitir radiações ionizantes.
Segregação: Separação dos resíduos, em área preestabelecida, devidamente identificada.
Toxicidade: Propriedade que algumas substâncias têm de agir sobre os organismos vivos,
causando danos à sua estrutura molecular;
6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Os resíduos sólidos são classificados, de acordo com a ABNT NBR 10004:2004, em:
6.1 Resíduos Classe I – Perigosos
Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam alguma das seguintes características:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade.
6.1.1 Principais resíduos perigosos que podem ser encontrados nos contratos decorrentes
das atividades da Unitek:
 Tintas;
 Solventes;
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 Lâmpadas fluorescentes;
 Óleos usados e graxas;
 Filtros contaminados;
 Material contaminado com hidrocarboneto;
 Lubrificantes;
 Fibras;
 Silicato.
6.2 Resíduos Classe II – Não perigosos
6.2.1 Resíduos Classe II A – Não inertes
São aqueles que não se enquadram nas classificações de Resíduos Classe I (Perigosos) ou
de Resíduos Classe II B (Inertes), podendo ter propriedades como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água.
6.2.1.1 Principais resíduos não inertes que podem ser encontrados nos
empreendimentos
 Sobras de alimentos;
6.2.2 Resíduos Classe II B – Inertes
Quaisquer resíduos que, quando solubilizados em água, não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água,
exceto em relação aos padrões de aspecto, cor, turgidez e sabor.
Estes resíduos podem ser divididos em:
 Lixo doméstico
É composto de todo material de escritório, entulho de madeira não contaminada, plásticos,
papel e trapos de limpeza não contaminados.
 Resíduo industrial
É bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou
ácidos, plásticos, papel, madeira vidro etc.
 Produtos incineráveis
São compostos por trapos, uniformes usados, EPI’s e material ferroso, tambores
contaminados com hidrocarbonetos.
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7. RESUMO DESCRITIVO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
A empresa possui coletores identificados de acordo com a resolução CONAMA 275/01 nas
áreas de fluxo de funcionários nas cores azul, vermelho e cinza. Na área de jateamento foi
identificado caçamba na cor laranja para acondicionamento de resíduos.
Toda borra de tinta será acondicionada temporariamente em tambores de 200 litros com
tampas, conforme os tambores serão fornecidos pela empresa Ambiental.
8. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS
O gerenciamento dos resíduos deve passar por três etapas bem definidas: a seleção/coleta,
o armazenamento temporário e o destino final. Todas as operações de manuseio,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos devem ser
executados de acordo com este procedimento e estar em conformidade com a legislação
vigente.
8.1 Seleção/Coleta
A coleta dos resíduos deve ser feita separando-os de acordo com a sua classificação, que
respeitará basicamente seis diferentes tipos de resíduos: orgânicos, metal, vidro, plástico,
papel e perigosos.
É importante lembrar que todo material em contato com os resíduos perigosos deve ser
coletado e classificado como resíduo perigoso, como os trapos, panos contaminados com
solvente e óleoe epi’s contaminados.
Os resíduos perigosos coletados não devem ser misturados em hipótese nenhuma,
(solventes, ácidos, soda cáustica), pois, há sempre a possibilidade de reações químicas
violentas e por vezes explosivas entre as substâncias químicas envolvidas, além de
poderem gerar substâncias altamente tóxicas.
A coleta deve ser feita diariamente em todas as frentes de trabalho promovendo-se a sua
segregação. A separação contribui para agilizar o processo de coleta, o armazenamento,
reciclagem e o destino final.
Coletores de lixo identificados serão dispostos de maneira a propiciar comodidade ao
trabalhador e fácil remoção.
Toda sucata metálica deverá ser segregada, diariamente, para posterior destino final.
Na contenção de derrames, os produtos derramados, o solo contaminado e os materiais
/equipamentos utilizados para contenção do vazamento e coleta dos resíduos que vierem e
ficar contaminados durante o processo, deverão ser recolhidos em recipientes apropriados e
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destinados de acordo com a sua classificação. Os materiais removidos deverão ser
dispostos em recipientes com a devida identificação da resistência mecânica, encaminhados
à destinação final adequada.
8.1.1 Identificação de Recipientes e Locais de Armazenamento
Os recipientes contendo resíduos deverão ser identificados. A utilização de tambores sem
identificação só será justificada em casos de emergência e por curto período, devendo, no
entanto, serem identificados, mesmo manuscrito, de forma paliativa.
Caso o armazenamento seja feito em local que possua placa indicativa do resíduo, não é
necessária a identificação dos tambores/recipientes.
8.2 Armazenamento Temporário dos Resíduos
O armazenamento dos resíduos deve ser feito em local: sinalizado, de fácil acesso, afastado
de águas superficiais, áreas alagadas e área de grande circulação de pessoas e
equipamentos.
Os tambores contendo resíduos não devem ser armazenados em locais altos como
prateleiras e bancadas deverão estar em locais pavimentados e sob dique de contenção.
É importante observar que, de acordo com a classificação de resíduos, o armazenamento
requer práticas diferenciadas.
Não será permitida a mistura de resíduos.
Serão criadas baias de armazenamento temporário para os seguintes materiais:
8.2.1. Armazenamento de Resíduos Perigosos
8.2.1.1. Resíduos sólidos
A armazenagem de resíduo sólido perigoso deverá ser feita em locais arejados, afastados
de águas superficiais e áreas alagadas e pavimentados (ou com base provida de material
impermeabilizante).
Os resíduos sólidos e pastosos devem ser dispostos em recipientes fechados, devidamente
identificados e cobertos.
Todos os tambores devem ser facilmente identificáveis, discriminando o resíduo ali contido e
deverão estar dispostos em áreas restritas.
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RESÍDUOS E EFLUENTES
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Revisão: 4
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Poderão ser descartados nestes locais os trapos usados nos trabalhos de manutenção
mecânica, latas de tintas e solventes vazios, recipientes contendo restos de tintas e
solventes, pontas de eletrodos e sobras de discos de corte e desbaste, respeitando-se
capacidade de armazenamento e necessidade de cobertura;
Os tambores contendo resíduos sólidos recolhidos da unidade só deverão ser transportados
por empresas licenciadas devidamente comprovadas por documentação pertinente.
8.2.1.2. Resíduos Líquidos
A armazenagem de resíduos líquidos perigosos deverá ser feita em recipientes
hermeticamente fechados, com resistência mecânica adequada, atentando para o efeito de
dilatação do meio líquido (encher até aproximadamente 90% do volume do recipiente ou
manter espaço livre de 100 mm de altura, medidos a partir da boca do recipiente).
A área destinada à segregação destes resíduos deverá dispor de dique ou barreira de
contenção com a devida proteção impermeabilizante. Neste caso deve-se atentar para a
integridade do material usado como impermeabilizante.
Em caso de derrames, o material usado na limpeza deverá ser armazenado nos recipientes
apropriado e transportado para locais indicados. Exemplo de materiais e equipamentos
recomendados para contenção e limpeza: Pó-de-serra, mantas de absorção, pá, enxada,
luvas de PVC, sacos de ráfia, fita zebrada, cal – onde houver ácidos, (devem receber o
devido tratamento e disposição logo após sua utilização) e Kits antiderramamento (bandejas
ou diques) para contenção imediata de derrames, tambores para armazenamento
temporário e transporte do material contaminado.
8.2.2. Armazenamento de Resíduos Não Inertes
Os restos de alimentos serão recolhidos após cada refeição oferecida no contrato pelos
próprios fornecedores de alimentação, ou pelo cliente, aos quais caberá a destinação final
desses resíduos.
Os restos de embalagens de cimento ou cal que por ventura forem utilizados no contrato ou
site poderão ser descartados na baia coletora resíduos não inertes.
8.2.3. Armazenamento de Resíduos Inertes
Estes resíduos devem ser armazenados em local adequado no próprio contrato, em baias
devidamente identificadas quanto ao tipo de resíduo.
Devem ser construídas baias para acondicionamento dos resíduos inertes, observando-se a
seguinte divisão:
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Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 13 de 34
Baia para resíduos domésticos e de escritório recicláveis: papel, papelão, plástico de
resíduos domésticos (copos descartáveis) serão armazenados em local coberto;
Baia para sucata de madeira: os pranchões, pedaços de madeira sem serventia, galhos de
podas de árvores, estruturas de proteção e peças de caixas poderão ser descartados nesta
baia, tomando-se o cuidado de remover os pregos e grampos, facilitando seu manuseio.
Sucatas metálicas: resíduos de chapas, tubos de aço, pregos e demais peças de liga
metálica utilizados nos processos construtivos serão acondicionadas em local apropriado.
8.2.4. Armazenamento de Resíduos Ambulatoriais
A empresa não possui ambulatório. Quando ocorrem acidentes de trabalho, os funcionários
são encaminhados para o setor de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) da Petrobrás
e caso necessário é encaminhado para o Hospital e Maternidade Dr. Paulo Fortes.
8.3. Manuseio dos resíduos
Os resíduos depositados nos coletores dispostos nas frentes de serviço deverão ser
encaminhados às baias de armazenamento temporário diariamente ou conforme a
demanda. Esta tarefa deverá ser executada por colaboradores da própria frente de serviço,
devidamente orientados quanto ao correto manuseio e disposição destes resíduos.
Os resíduos depositados nos kits de coleta seletiva deverão ser recolhidos pela equipe de
limpeza e depositados na baia de resíduos recicláveis.
Para o manuseio dos resíduos devem utilizados EPI´s (Equipamentos de Proteção
Individual) de acordo com a necessidade. O transporte dos coletores até o local das baias
poderá ser manual desde que o seu peso não seja excessivo.
8.4. CONTROLE E MONITORAMENTO
A empresa implementará um sistema de monitoramento mensal, onde constem os resíduos
gerados, os volumes e seus respectivos destinos finais. Estes registros devem ser
arquivados juntamente com o certificado de destinação final das empresas, licenças
ambientais, notas fiscais e/ou manifesto de conformidade ambiental.
A Petrobras-SIX quantifica todos os resíduos gerados na planta e lança no SCR, inclusive
resíduos administrativos, de serviço de saúde. As quantificações são por meio de pesagem,
quando não for possível pesar, podem ser cadastrados em outras unidades que serão
automaticamente convertidas no SCR.
8.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS
Para a avaliação, monitoramento o gerenciamento dos resíduos a empresa utiliza planilhas
eletrônicas. Esta sistemática, entre outras, permite uma avaliação quali-quantitativa dos
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resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as formas de destinação final
adotadas, bem como os custos e receitas advindas do gerenciamento.
Além deste acompanhamento, a empresa controla as documentações e ações legais
exigidas das empresas transportadoras e receptoras a fim de obter maiores subsídios para
um controle efetivo da implantação, manutenção e aprimoramento do PGRS.
Instrumentos e instruções voltados para tais fins constam no procedimento Gestão de
Resíduos Sólidos –
8.6. COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DA COLETA E CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIR
A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles incompatíveis,
visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança no manuseio.
Focando a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta (vide
procedimento Gestão de Resíduos Sólidos – P 02).
As planilhas do Anexo I - Diagnóstico Inicial Específico por Resíduo e o Anexo II -
Procedimentos apresentam uma proposta de novos procedimentos a serem adotados,
como novas alternativas de acondicionamento/armazenamento e destinação final, contendo
inclusive a razão social das empresas receptoras de resíduos contratadas pela empresa
neste primeiro momento da implantação.
A descrição da logística aplicada aos resíduos desde as ilhas de coleta até o DIR traz os
seguintes dados:
 A ilha de coleta da qual o resíduo será removido;
 Os responsáveis e a frequência das coletas;
 O modo de armazenamento no Depósito Intermediário de Resíduos (DIR);
 A destinação final recomendada.
Os DIR´s apresentam determinadas especificidades estruturais e espaciais de acordo com
os tipos e quantidades de resíduos que irão armazenar. Do mesmo modo, os resíduos
também necessitam de certos tratamentos específicos conforme sua classificação. Sendo a
empresa responsável por atender a todos estes pré-requisitos legalmente
8.7. PROCEDIMENTOS EXISTENTES QUANTO AO GERENCIAMENTO ATUAL DE
RESÍDUOS
A UNITEK segue os procedimentos documentados a respeito do gerenciamento dos
resíduos sólidos elaborados pela Petrobras:
 PE-3SIX-00896-A (PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido da SIX).
Este procedimento estabelece critérios para o gerenciamento de resíduos relacionados a
caracterização, classificação, segregação, coleta, manuseio, acondicionamento,
armazenamento temporário, tratamento e disposição final, priorizando a não geração e/ou
minimização da geração.
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8.8. ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA
Os próprios funcionários da empresa são responsáveis pela limpeza das áreas
administrativas (escritório e almoxarifado). O refeitório é de responsabilidade da empresa
que serve a refeição.
8.9. Destino Final
O acompanhamento do receptor de resíduos é de extrema importância para que se possa
constatar a reutilização, reciclagem ou disposição final adequada destes resíduos. Portanto,
a licença ambiental destinada a esta atividade da empresa (recepção de resíduos) segue
legislação vigente, bem como outras exigências legais descritas no procedimento
Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos – P 01 (Anexo II) devem ser
cumpridas.
O Anexo III – Opções de empresas para receptação de resíduos traz algumas
alternativas de empresas que atuam no ramo.
Para cadastro de empresas e maiores informações acesse a web site:
http://www.sibr.com.br
É importante ficar atento também ao transporte de resíduos perigosos. Estes resíduos
devem ser transportados por empresa especializada, seguindo as orientações do
procedimento Transporte de Resíduos Perigosos – P 03 (AnexoIII).
Os resíduos podem ter três destinos: a reutilização, a reciclagem ou o descarte em local
devidamente licenciado.
Aqueles que não puderem ser reciclados ou reutilizados deverão ser destinados a um aterro
sanitário ou industrial, devidamente credenciado e licenciado por órgão ambiental
competente.
Uma vez identificados os resíduos, armazenados corretamente (segregados, quando
aplicado) e com destino final estabelecido, devem ainda ser observadas as seguintes
recomendações:
As pilhas, baterias e os produtos eletro-eletrônicos que contenham em suas composições
chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, após seu esgotamento energético, serão
entregues aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica
autorizada. O mesmo deverá ocorrer com as baterias industriais constituídas de chumbo,
cádmio e seus compostos, utilizadas em sistemas ininterruptos de fornecimento de energia,
alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel e uso
geral industrial.
Existe a co-responsabilidade do gerador até o momento em que o resíduo for descartado de
acordo com o previsto pelo órgão ambiental.
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A queima de resíduos de nenhuma espécie é permitida nos sites ou contratos da Unitek
Manutenção e Planejamento Ltda.
Deverá ser mensalmente elaborado um Gráfico de Movimentação de Resíduos que
contenha o montante de resíduos gerados nos processos pela Unitek e toda a
documentação associada a essa movimentação deste a coleta até o destino final deverá ser
mantida arquivada, quando for de responsabilidade da Unitek o descarte do resíduo.
A Unitek Manutenção e Planejamento Ltda concentra grande atenção aos resíduos
perigosos, por isso este tipo de resíduo, sempre que possível, será minimizado na fonte ou
substituído por materiais menos impactantes ao meio ambiente.
8.10. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS
Na tabela abaixo estão os equipamentos necessários na planta.
LOCAL ABRANGÊNCIA EQUIPAMENTO MODELO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO
ADM Escritório Coletores 100 l 3 Azul/Vermelho
Cinza
Almoxarifado Coletores 100 l 1
Vestiário Coletores 15 l 5 Cinza
Refeitório Coletores 100 l 2 Vermelho
Cinza
SETOR DE
ISOLAMENTO
Área de Jato Caçambas Laranja
PÁTIO DE
ANDAIME
Área de Jato Coletores/Caçamba Laranja
SETOR DE
JATEAMENTO
Área de Jato Tambores/Caçamba 200 l Laranja
8.11. RELAÇÃO DE RESÍDUOS X SETOR
SETOR DESCRIÇÃO RESÍDUO GERADO
ADM Escritório, Almoxarifado, Vestiário
e Refeitório
Plático, Papel, Papelão, Rejeitos e
Orgânico
SETOR DE ISOLAMENTO Área de Jato Silicato de alumínio, de Cálcio,
Emulsão asfáltica, Manta de fibra
cerâmica, Tela de aço galvanizado
e EPI contaminado
PÁTIO ANDAIME Área de Jato Trapo contaminado com Diesel,
Madeiras, Metais, Plástico e EPI
contaminado.
SETOR DE JATEAMENTO Área de Jato Borra de tinta, Abrasivo na cabine,
Sucata ferrosa e EPI contaminado.
9. GESTÃO DE RESÍDUOS
9.1. Resíduos Não Perigosos
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A gestão dos resíduos não perigosos será implementada com base nos seguintes princípios:
 Distribuição e identificação de recipientes adequados para resíduos não perigosos;
 Disposição adequada dos resíduos;
 Poderá ser encaminhado material para centros de reciclagem previamente
identificados pela empresa.
9.2. Resíduos Perigosos
Todos os resíduos perigosos serão coletados e adequadamente acondicionados em áreas
de estocagem temporária (esta será coberta, com piso impermeável, devidamente sinalizada
próximo aos extintores de incêndio e distante de corpos d´água, produtos inflamáveis, área
de circulação de pessoas e equipamentos).
10. EFLUENTES GERADOS NOS CONTRATOS E SITES
A empresa gera efluentes doméstico encaminhado para a Estação de Tratamento de
Efluentes da Petrobras.
11. PROCEDIMENTOS PARA APLICABILIDADE DO PLANO NA EXECUÇÃO DAS
TAREFAS
11.1. Pintura
Borra de tinta e outras substâncias deverão ser recolhidas e acondicionadas em tambores
de 200 litros, os mesmos deverão ser lacrados e encaminhados para local específico
indicado pela contratante.
As latas de tintas e solventes depois de limpas deverão ser amassadas e acondicionadas
em caçamba indicada pela contratante, as quais deverão ser encaminhadas para a
reciclagem junto com a sucata ferrosa.
Os equipamentos usados e contaminados (pincéis, brochas, rolos, trapos, luvas), deverão
ser descartados nos coletores de produtos contaminados
Resíduos contaminados (plástico, madeira, papelão, solo sujo de hidrocarbonetos) deverão
ser tratados da mesma forma como resíduo perigoso, ou seja, serão recolhidos em coletores
de produtos contaminados que deverão ser mantidos protegidos do contato com água, e
enviados para cava da mina destino final devidamente cadastrada por órgão ambiental
competente. A documentação dos resíduos descartados deverá ficar arquivada à disposição
dos Órgãos competentes.
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11.2 Plásticos
Lona preta para proteção de equipamentos, embalagem de equipamentos, proteção deverão
ser recolhidos separadamente e acondicionados em baia específica, para serem enviados à
reciclagem.
As embalagens plásticas (bombonas) de produtos químicos deverão ser recolhidas para
descarte junto ao fornecedor.
11.3 Sucata metálica
Restos de chapa serão acondicionados e acumulados para posterior venda e reciclagem.
Pontas de eletrodos e sobras de discos de corte de lixadeiras serão recolhidas
imediatamente em caçambas de sucatas não ferrosas específicas.
11.4. Atividade Humana
Os resíduos orgânicos, restos de comida do refeitório, deverão recolhido pela empresa
responsável pelo fornecimento de alimentos, devendo ser enviados a empresa de destino-
final devidamente cadastrada por órgão ambiental competente.
Resíduos domésticos (copos descartáveis, marmitas, pequenas embalagens de plástico e
papel) deverão ser recolhidos imediatamente após o uso em sacos plásticos ou tambores. O
conteúdo destes big bags será retirado pelo serviço de coleta e serão enviados para
empresa devidamente licenciada nos órgãos competentes.
11.5. Isolamento
Restos de Silicato de Cálcio, lã de rocha e folhas de Alumínio serão imediatamente
recolhidos, separados e depositados em caçambas de rejeitos. A sucata de alumínio é
enviada à reciclagem e o Silicato de Cálcio, devido ao seu alto teor de cálcio, poderão ser
disponibilizados para adubação e melhoramento do solo ou aterro sanitário.
11.6 Demais Descartes
Outros resíduos denominados como restos (vidro, borracha, couro, pedaços pequenos de
madeira, plástico e papelão sujos de concreto, barro) oriundos de embalagens e proteções,
serão tratados como entulho e recolhidos em caçambas de empresa com licença de
transporte e destino final pelo órgão ambiental competente.
12. MEDIDAS PREVENTIVAS
O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na
ocasião da sua admissão e mantido sob treinamento periódico para desempenhar as
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atividades de manejo de resíduos, incluindo a responsabilidade com a higiene pessoal e dos
materiais utilizados para tal fim.
A capacitação deve abordar a utilização correta dos equipamentos de proteção individual e a
necessidade de mantê-los sempre limpos.
Todos os funcionários que trabalham na empresa devem conhecer o gerenciamento
proposto, independente de serem integrantes ou não da equipe de implantação do plano na
empresa.
12.1. Atenuação de Ruído
 Deverá ser priorizada a utilização de equipamentos novos e mais silenciosos;
 Elaboração mensal do mapa de ruído com o objetivo de monitorar o ruído
proveniente das atividades construtivas, caso a fonte de ruído seja de propriedade da
Unitek.
12.2. Diminuição de Poeira
 Cobrir com lona todo o material pulverulento a ser transportado ou estocado a
céu aberto;
 Umedecer os pisos antes da varrição.
12.3. Odores
 Cobrir adequadamente as baias destinadas ao armazenamento temporário de
lixo comum e as fossas sépticas instaladas nos sites;
 Recolher diariamente o lixo orgânico depositado nas baias dos kits de coleta
seletiva;
 Recolher, após as refeições servidas nos sites ou contratos, todos os resíduos
alimentares nos recipientes do fornecedor de alimentos para destinação final imediata;
12.4. Proliferação de Animais e Insetos Nocivos
 Proceder detetização de seis em seis meses no refeitório;
 Fazer aplicação de inseticida por meio de difusores (fumacê);
 Promover desratização de seis em seis meses no refeitório;
 Não permitir o acúmulo de águas de chuva ou de qualquer outra procedência;
 Não guardar alimentos em recipientes abertos nos alojamentos, cozinhas e
escritórios;
 Promover capina e limpeza geral nas áreas verdes dos sites periodicamente.
13. DIRETRIZES
13.1. Diminuição na Fonte
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Diminuição do envio de embalagens e protetores dispensáveis para frente de obra e/ou
substituição de materiais não-biodegradáveis por matéria orgânica de boa decomposição
biológica (plástico, borracha ou sucata, substituir por papelão, madeira ou fibras).
Todo material de embalagens será diariamente recolhido para as baias de armazenamento
temporário.
13.2. Recolhimentos Pós-Turno
Nos últimos 20-30 minutos de cada turno será efetuado o recolhimento periódico, para
deixar o local de trabalho limpo, sem passivos que possam apresentar obstáculos e fontes
de risco para o exercício da atividade do próximo turno. Além do mais, resíduos podem
proporcionar perigos e provocar acidentes (lesão por queda no mesmo nível, queimadura
química, lesão por prego, queda de peças do andaime, lesão por corte em sucata).
13.3. Utilização de madeiras
Utilização destes materiais somente será permitida quando for proveniente de empresas
licenciadas pelo órgão competente e com apresentação da licença de operação (a mesma
deve ser arquivada conjuntamente com os documentos da empresa fornecedora).
14. PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS
A empresa realiza treinamentos na área ambiental de acordo com o cronograma
estabelecido pela Petrobras, focando em questões relacionadas e gerenciamento de
resíduos e reciclagem.
15. REGISTROS
 F.SMS-11 MANIFESTO DE RESÍDUO
16. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO
Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe
consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os
treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes
ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os
procedimentos a serem adotados pela empresa.
Todos os colaboradores devem ser envolvidos, inclusive os terceirizados, para que haja uma
efetiva implantação e manutenção do PGRS.
Os temas SUGERIDOS para a empresa desenvolver são:
 Educação ambiental;
 Consciência ambiental;
 Poluição ambiental;
 Contaminação da água e do ar;
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 Aquecimento Global;
 Efeito Estufa,
 Resíduos sólidos;
 Cenário dos Resíduos Sólidos no Brasil;
 A mudança de paradigma na Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;
 Agenda 21;
 Ferramentas da gestão de resíduos sólidos;
 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar);
 A importância da Reciclagem;
 Classificação, acondicionamento e tratamento dos resíduos sólidos;
 Coleta Seletiva;
 Compostagem e reciclagem;
 Coleta, Planejamento, dimensionamento, monitoramento e controle;
 Processos de Destinação Final dos Resíduos;
 Procedimentos para monitoramento dos resíduos.
Sugere-se ainda aos colaboradores uma reciclagem anual dos treinamentos relacionados ao
gerenciamento de resíduos sólidos.
17. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS
Ação Pretendida Responsável
Período Previsto
Abr/19 Mai/19 Jun/19 Jul/19 Ago/19 Set/19 Out/19 Nov/19 Dez/19 Jan/20 Fev/20 Mar//20
Implantar coleta seletiv a de
acordo com a resolução
CONAMA 275/01
UNITEK
Verif icar quantitativ o de
resíduos gerados por f onte
gerador
UNITEK
Organizar área externa,
destinando os resíduos de
maneira adequada
UNITEK
Destinar todos os resístuos
adequadamente logo após
sua geração
UNITEK
Segregar e destinar
adequadamente resíduos
classeI
UNITEK
Realizar treinamento com
todos os f uncionários relativ o
aos temas propostos no
plano.
UNITEK
17.1 CRONOGRAMA DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PGRS
ANO FASE PERÍODO
2019 Implantaçaõ do PGRS MAIO
2020 Revisão e atualização do PGRS MAIO
2021 Revisão e atualização do PGRS MAIO
O PGRES deverá ser revisado a cada ano ou antecipadamente, caso ocorram alterações
significativas na geração de resíduos, bem como alterações nos processos.
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18. DISTRIBUIÇÃO
Conforme previsto na Lista Mestra de Documentos.
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ANEXO
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ANEXO I
Diagnóstico Atual de Geração de Resíduos
1. LEVANTAMENTO POR FONTE GERADORA
ADMINISTRATIVO / ESCRITÓRIO
RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO
RESÍDUO
ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO
DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL
Papel/Papelão IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL 3 KG
Metal/Alumínio IIB A004 Caçambas PÁTIO DE
SUCATA
AMBIENTAL 1 KG
Plástico IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL 2 KG
Rejeitos IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL 3 KG
SETOR ISOLAMENTO
RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO
RESÍDUO
ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO
DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL
Silicato de cálcio IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
Silicato de alumínio IIB A004 Caçambas PÁTIO DE
SUCATA
AMBIENTAL Analisar
Emulsão asf áltica I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
Manta f ibra cerâmica IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
Tela de aço galv anizado IIB A009 Caçambas PÁTIO DE
SUCATA
AMBIENTAL Analisar
Material contaminado
(Trapo, pincel, rolo,
tecido)
I D099 Caçambas CAVA MINA AMBIENTAL Analisar
EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA MINA AMBIENTAL Analisar
PÁTIO ANDAIME
RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO
RESÍDUO
ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO
DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL
Estopa contaminada
(Diesel)
I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
Madeira IIB A009 Caçambas AMBIENTAL Analisar
Metais IIB A004 Caçambas PÁTIO DE
SUCATA
AMBIENTAL Analisar
Plástico IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL Analisar
EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
SETOR DE JATEAMENTO
RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO
RESÍDUO
ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO
DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL
Borra de tinta I D099 Tambores 200L
Central de
Resíduo
AMBIENTAL
Analisar
Abrasiv o I CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar
Sucata Ferrosa IIB A004 Caçambas
PÁTIO DE
SUCATA
AMBIENTAL
Analisar
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ANEXO II
PROCEDIMENTOS
P01 – Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos
1. Finalidade
Definir a sistemática para avaliação dos receptores de resíduos, quanto as condições
legais, operacionais e ambientais.
2. Aplicação
Área de abrangência da gestão de resíduos sólidos.
3. Definição
 Destinação final: Conjunto de processos e procedimentos que visam ao
lançamento de resíduos sólidos no solo ou quaisquer outros tipos de reutilização,
reciclagem e/ou tratamentos específicos, garantindo a proteção da saúde pública e a
qualidade do meio ambiente.
 Depósito Intermediário de Resíduos (DIR): Local onde os resíduos são
armazenados, visando formação de estoque até viabilizar economicamente o
processo de destinação final.
 Empresas Receptoras (ER): Empresa autorizada para realizar a coleta e
destinar adequadamente o resíduo, fora da empresa.
 Reciclagem: Prolongamento do ciclo de vida dos materiais, utilizando-o na
confecção de outros produtos de diferentes categorias. Reaproveitar o que já existe,
reduzindo o impacto ambiental no processo produtivo.
 Resíduos não perigosos inertes (Classe IIB): Resíduos que quando
amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, a
temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.
 Resíduos não perigosos não inertes (Classe II A): Aqueles que têm
propriedades, como biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
 Resíduos perigosos (Classe I): Resíduos que, em função de suas
propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, podem apresentar risco à
saúde pública e/ou ao meio ambiente.
 Resíduos sólidos: Resíduos no estado sólido e semissólidos, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, agrícola, de serviços e de
varrição, incluindo os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, que não possam
ser tratados convencionalmente.
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4. Descrição
Cabe à Equipe PGRS, com o devido respaldo da Equipe Técnica Responsável, acompanhar
o levantamento e identificação de receptores de resíduos que estejam adequados à
legislação vigente ou estejam em fase de regularização.
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Sistema de Gestão em SMS Folha: 27 de 34
P 02 – Gestão de Resíduos Sólidos
1. Finalidade:
Definir a sistemática para segregar, coletar, acondicionar, armazenar, administrar e garantir
que o gerenciamento de resíduos sólidos seja implantado, mantido e atualizado.
2. Aplicação:
Área de abrangência da gestão de resíduos.
3. Definição:
 Equipe PGRS – Comissão de Gestão de Resíduos: Equipe formada por
colaboradores da empresa que realizam auditorias e atuam como multiplicadores no
processo de sensibilização / treinamento nas áreas para verificar a efetividade da
gestão de resíduos. Podem auxiliar nos processos de auditoria dos receptores.
 Depósito Intermediário de Resíduos (DIR): Local onde os resíduos são
armazenados, visando formação de estoque até viabilizar economicamente o
processo de destinação final.
 Empresas Receptoras (ER): Empresa autorizada para realizar a coleta e
destinar adequadamente o resíduo, fora da empresa.
 Ilhas de Coleta: Coletores dispostos em locais estratégicos, de grande
circulação, que centralizam e facilitam a separação e coleta dos resíduos.
 PGRS: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – documento que
descreve o fluxo atual e a logística proposta para um adequado gerenciamento dos
resíduos sólidos.
4. Descrição:
4.1 Distribuição dos coletores na Área Interna
Os coletores, devidamente identificados conforme o tipo de resíduo que armazenará, deve
estar distribuído em Ilhas de Coleta, conforme previsto no PGRS.
4.2 Coleta interna dos resíduos
Visando a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta, consistindo
em um conjunto de coletores apropriados para cada setor (local de geração),
estrategicamente localizados. Quando houver, a padronização de cores deve estar em
acordo com a Resolução CONAMA Nº 275/01. Sugere-se ainda, que quando for necessária
a utilização de sacos plásticos no interior destes recipientes, eles também sigam tal
padronização de cores ou então sejam identificados de alguma forma para que, deste modo,
haja significativa diminuição na probabilidade de permuta ou mescla no momento do
armazenamento intermediário e consequente coleta e destinação.
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Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 28 de 34
AZUL Papel/Papelão
VERMELHO Plástico
VERDE Vidro
AMARELO Metal
LARANJA Resíduos Perigosos
MARROM Resíduos orgânicos
PRETO Madeira
CINZA Resíduo geral não reciclável ou misturado ou
contaminado não passível de separação.
Figura 01: Padrão de cores estabelecido pelo CONAMA 275 de 2001.
Os resíduos da Área Interna devem ser retirados através do responsável pela coleta,
conforme frequência estabelecida no Anexo 02, registrando-se o nº da ilha ou fonte geradora
nos respectivos sacos plásticos, encaminhando-os para a armazenagem provisória no
Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), conforme o tipo de resíduo, até ser efetuada sua
coleta pela Empresa Receptora.
Os resíduos devem ser quantificados, esta quantificação pode ser realizada anterior ao seu
encaminhamento às baias específicas no DIR, o que proporcionaria um controle maior de
geração residual por setor, ou no momento de sua coleta através da Empresa Receptora.
4.3 Armazenagem no Depósito Intermediário de Resíduo – DIR
Os DIRs apresentam determinadas especificidades estruturais e espaciais de acordo com os
tipos e quantidade de resíduos que irão armazenar. Do mesmo modo, os resíduos também
necessitam de certos tratamentos específicos conforme sua classificação. Sendo a empresa
responsável por atender a todos estes pré-requisitos legalmente exigidos.
Resíduos classificados como não Perigosos:
 Podem ser armazenados diretamente no DIR a granel ou em recipiente coletor
 Devem ser separados em baias identificadas
 O DIR deve possuir impermeabilização do solo (calçamento) e cobertura
adequados
 Permitir somente acesso restrito de pessoas autorizadas no DIR
Resíduos classificados como Perigosos:
 Devem ser manuseados de modo que não haja vazamento ou derramamento
de material
 Devem ser armazenados em áreas cobertas, bem ventiladas e sobre base
impermeabilizada
 Devem ser rotulados, para facilitar a identificação
 Seus recipientes coletores devem estar em boas condições de uso
 Os recipientes devem ainda estar sempre fechados
 O DIR deve apresentar um sistema de drenagem como prevenção a possíveis
vazamentos
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
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Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 29 de 34
 Se houver a possibilidade de vazamento de óleo, o DIR deve apresentar
também separador de água e óleo.
Ainda, o depósito intermediário de resíduos deve apresentar sinalizações de alerta quanto
aos riscos do acesso de pessoal não capacitado ao manuseio de resíduos. O acesso é
restrito à equipe PGRS e à empresa receptora.
4.4 Manuseio dos resíduos
O manuseio dos resíduos pode ser prejudicial à saúde, por isso deve ser realizado com
Equipamentos de Proteção Individual – EPI adequados.
Para determinar o EPI adequado na manipulação de cada tipo de resíduo, identificar a sua
classificação segundo a NBR 10004 e também as condições físicas e sanitárias da fonte
geradora.
O Técnico de Segurança da empresa (efetivo ou terceirizado) deve estar informado sobre a
existência das possíveis situações de manuseio perigoso para fornecer as orientações
necessárias.
Os EPI´s considerados básicos para qualquer tipo de manipulação dos resíduos sólidos são:
luvas, avental e botas (ou sapato fechado).
4.5 Situações de emergência no acondicionamento/armazenamento de resíduos
O acondicionamento e o armazenamento devem estar adequados ao tipo de resíduo para
evitar situações de emergência, como vazamentos e derramamentos de produtos nocivos.
Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis), uma das técnicas de prevenção de acidentes é denominada Análise de Riscos.
Nessa etapa deve-se responder às seguintes perguntas:
 O que pode dar errado?
 Quais são as possíveis causas desses erros?
 Qual a chance dos erros ocorrerem?
 Qual é a conseqüência associada a cada erro?
 Os riscos são toleráveis?
 As medidas de segurança existentes são suficientes?
Apesar das perguntas serem relativamente simples, elas envolvem uma série de tarefas
complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de frequências, avaliação
de vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios
de tolerância, entre outros.
Mas em caso de ocorrência de uma situação de emergência, os passos básicos são:
Comunicar o Técnico de Segurança da empresa e o responsável pela área de Meio
Ambiente, os quais tomarão as seguintes providências:
Técnico de Segurança
 Isolar a área do acidente;
 Disponibilizar os EPI’s apropriados para a situação;
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
P.SMS 10
Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 30 de 34
Responsável pela área de meio ambiente/comissão de gestão de resíduos
 Providenciar o estancamento do vazamento ou derrame, com a utilização dos
EPI´s adequados;
 Bloquear as “bocas de lobo” e/ou os dutos que possam atingir águas pluviais
ou lençol freático, com material removível;
 Utilizar serragem para os vazamentos de óleo usado;
 Remover os resíduos em coletores e EPI´s adequados a sua classificação;
 Armazenar e destinar o resíduo adequadamente.
Caso o técnico de segurança seja terceirizado, as ações emergenciais ficam sob a
responsabilidade da Equipe PGRS - Comissão de gestão de resíduos sólidos.
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
P.SMS 10
Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 31 de 34
P03 – Transporte de Resíduos Perigosos
1. Finalidade
Definir as ações e documentos necessários para regulamentar o transporte externo visando a
disposição final externa dos resíduos sólidos gerados.
2. Aplicação:
Área de abrangência da gestão de resíduos.
3. Definição:
 Destinação final dos resíduos: Processos de disposição em aterro, coprocessamento,
incineração, reprocessamento, tratamento e comercialização, encapsulamento,
reutilização e outros, conforme as características do próprio resíduo sólido.
 MTR - Manifesto para Transporte de Resíduos: documento emitido pelo expedidor para
o controle do transporte e da disposição final do resíduo, conforme modelo na NBR
13221.
 Receptor: Empresa autorizada para realizar a coleta e destinar adequadamente o
resíduo, fora da empresa.
 Transportador: Aquele que transporta resíduos do DIR – Depósito Intermediário de
Resíduos para a disposição final.
 Transporte externo de resíduos: Toda movimentação de resíduos para fora das
instalações da empresa, podendo, inclusive, ser interestadual.
4. Descrição:
Identificação do transportador do resíduo
Para contratar o transportador, a equipe PGRS deve levar em conta: a classificação (conforme
normas técnicas ABNT NBRs 10.004/10.005/10.006), o estado físico, a periodicidade, o volume
de geração e a forma de acondicionamento do resíduo.
Identificar no mercado, a empresa responsável pela disposição final do resíduo em questão e
proceder a habilitação e a homologação da empresa, conforme procedimento Contratação e
Auditoria dos Receptores de Resíduos – P 01).
O resíduo deve ser estocado temporariamente, conforme logística do gerenciamento de
resíduos.
Autorização ou licença do(s) órgão(s) ambiental(ais)
Se não forem identificadas não conformidades legais significativas no receptor, solicitar
autorização ou licença ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s), conforme procedimentos
específicos destes órgãos; tais autorizações ou licenças, devem incluir os serviços de transporte.
Responsabilidades do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR
Documento de controle para transporte de resíduos.
1. Gerador: Aquele que oferece resíduos para transporte, deverá:
 Assinar e datar todas as vias do MTR;
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
P.SMS 10
Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 32 de 34
 Solicitar que o transportador confirme, assine e date todas as vias do MTR;
 Reter e arquivar a 5ª via do MTR;
 Encaminhar ao OCA(Órgão de Controle Ambiental) a 4ª via devidamente assinada pelo
transportador e STTADE;
 Informar imediatamente ao OCA ou Órgão de Defesa Civil competente quaisquer
irregularidade ou acidentes, com impacto ambiental, ocorridos durante o transporte;
 Receber o resíduo retornado devendo providenciar novo STTADE autorizado, emitindo
novo MTR e comunicando o fato imediatamente ao OCA.
2. Transportador : Aquele que transporta resíduos do gerador, deverá:
 Confirmar todas as informações apresentadas e fornecidas pelo gerador no MTR, antes
do aceite;
 Datar e assinar todas as vias do MTR apresentadas;
 Deixar a 5ª via com o gerador;
 Transportar e entregar os resíduos ao STTADE;
 Solicitar a assinatura do responsável pelo STTADE, nas vias restantes do MTR,
entregando-lhe a 1ª via;
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
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Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 33 de 34
ANEXO III
RECEPTORES E TRANSPORTADORES DE RESÍDUOS
EMPRESA RESÍDUO/SERVIÇO ENDEREÇO FONE/CONTATO
PAPEL/PAPELÃO
Kapersul Ind e Comércio de
Papéis S/A
Papel e Plástico
Rua José Lemos, 120 –
Thomaz Coelho – 83.707-
010 – Araucária -PR
(41)2141-8500
gri@kapersul.com.br
Ecolog Gerenciamento de
Resíduos S.A
Papel, Plástico, Sucata
Ferrosa e não ferrosa,
Tecido, Isopor, Vidro,
Madeira, Destinação de
materiais classeII em aterro
controlado
Rua La Salle, 940 –
Pinheirinho
Curitiba - PR
(41)3349-3157
Resíduo da Construção Civil
Soliforte Reciclagem Resíduo da construção civil
(Classe A)
Rua Nicolau Ferigotti,300
Ponta Grossa - PR
(42)3663-4350
VIDRO
Andreatta Ambiental LTDA Vidros
BR277, Km 110, número
107
Campo Largo - PR
(41) 3555-2313
A7 Brasil Resíduos eletrônicos
ÓLEO LUBRIFICANTE, TINTAS E OUTROS
SUPPLY SERVICE (matriz)
Gel química
Descarte de filtros usados,
embalagens, estopas,
panos, água contaminada
com derivado de petróleo,
lavagem de tanques e
caixas separadoras CSAO,
coleta de óleo usado e
recipientes para
condicionamento de
resíduos
R. Ângelo Costa, 120 –
Bairro Costeira São José
dos Pinhais - PR
(41) 3383-4822
Filtroil Ambiental Óleo lubrificante
Rodovia BR 116, Km 71 –
Campina Grande do Sul -
PR
(41) 3679-3338
Filtroville Com. De Filtros e
Lubrificante
Óleo Mineral, thinner
Rua Eduardo Schell, 147
Joinville - SC
(47) 3454-0202
Walter Indústria e
Comércio Ltda
Rua Marco Giannini, 426
Butantã - SP
(11) 3783-9500
Kingmar Indústria e Com.
De Tintas e Vernizes Ltda
Tintas e Solventes
Rua Anselmo Krupeizak,
151 São José dos Pinhais -
PR
(41) 3382-2332
Piquiri Com. De Tintas Tintas e derivados
Rua Piquiri, 51 – São Jose
dos Pinhais - PR
(41) 3867-3232
Mauá Indústria de Tintas Tintas e derivados
Rua Giovani de Abreu
Bianchinil, 544 – Colombo
PR
(41) 3675-9279
Ponta Collor
Reciclagem de Thinner ou
solventes
32364186
MADEIRAS
Embafort Ind. De Artefatos
de Madeira
Madeira
Rua João Bettega, 6011 –
Curitiba PR
(41) 3016-7890
Madserv Madeira, pallets em geral
AV. Presidente Kennedy,
km 105 – Contorno
Rodovia do Café
Cx. Postal 2341 – Ponta
Grossa - PR
(42) 3229-3316
METAIS FERROSOS
Ritmo Ind. Com. De Metais
não Ferrosos Ltda
Metais, cabos de vela,
amortecedores
Rua João Mocelin, 161 –
Colombo - PR
(41) 3621-1951
Gerdau S/A Metais
Rodovia BR 423, km 24,5
Araucária - PR
(41) 3641-3446
PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS E EFLUENTES
P.SMS 10
Data: 06/05/2019
Revisão: 4
Sistema de Gestão em SMS Folha: 34 de 34
Petrotan Comércio e
Reciclagem de Embalagens
Ltda
Serviço: Reciclagem e
recuperação de tambores,
bombonas e containers
Estrada de Ligação
Corredor c/ Perobal, 165
Itaquaquecetuba – São
Paulo - SP
(11) 4648-1292
PLÁSTICO
Tecno Recycling Ltda Aparas Plásticas Industriais
Rua B, 100 – Área
Industrial – Campina
Grande do Sul - PR
(41)3679-1212
Tecnotam
Embalagens, bombonas de
plástico e tambores
Rod. Café Governador Rey
Braga, 277, Campo Largo -
PR
(41) 3636-9244
Mennopar
Plásticos (inclusive
embalagens plásticas de
óleo)
Rua Doutor Aristides de
Oliveira, 124 – Pinhais - PR
(41)3033-2990
BATERIAS
Suzaquim Inds. Químicas
Ltda
Pilhas e baterias alcalinas
Rua Rafael da Anundação
Fontes, 349 – Suzano - SP
(11)4748-6202
Tamara Metais Ltda Baterias
Rod. Victorio Francovig,
Km 01, 1550 – Tamarana -
PR
(43)3320-1385

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Gerenciamento de resíduos na Unitek

  • 1. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 1 de 34 HISTÓRICOS DE REVISÕES REVISÃO Descrições das alterações e folhas atingidas 00 - Emissão inicial para validação 01 - Adequação do Manifesto de resíduos 02 - Revisão padrão do procedimento 03 - Inclusão dos dados do Contrato n° 145.0109990.18.2 04 - Inclusão da área de jateamento no fluxograma (3.2), Inclusão do Item 7, Item 8.8, 8.10 e 8.11 P-03 e anexo III Rev. 00 Rev. 01 Rev. 02 Rev. 03 DATA 17/04/07 Ass. 10/01/10 21/06/16 Ass. 11/04/2019 Ass. ELABORAÇÃO Edilaine Santos Edilaine Santos Edilaine Santos Sloane Freitas VERIFICAÇÃO Leônidas Junger LeônidasJunger LeônidasJunger LeônidasJunger APROVAÇÃO Luiz Fernando LuizFernando LuizFernando LeônidasJunger
  • 2. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 2 de 34 SUMÁRIO Sumário 1. OBJETIVO...........................................................................................................................................................................................5 2. ESCOPO DO TRABALHO ............................................................................................................................................................5 3. APLICAÇÃO ...........................................................................................................................................................................................5 3.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA ..............................................................................................................5 3.2. FLUXOGRAMA..............................................................................................................................................................................5 3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA ...............................................................................................5 4. DOCUMENTOS DE REFERÊCIA...................................................................................................................................................6 5. DEFINIÇÕES..........................................................................................................................................................................................6 6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS..............................................................................................................................................8 6.1 Resíduos Classe I – Perigosos .................................................................................................................................................8 6.1.1 Principais resíduos perigosos que podemser encontrados nos contratos decorrentes das atividades da Unitek: .....8 6.2 Resíduos Classe II – Não perigosos .......................................................................................................................................9 6.2.1 Resíduos Classe II A – Não inertes ........................................................................................................................................9 6.2.2 Resíduos Classe II B – Inertes .................................................................................................................................................9 7. RESUMO DESCRITIVO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ...................................................................10 8. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ........................................................................................................................................10 8.1 Seleção/Coleta..............................................................................................................................................................................10 8.1.1 Identificação de Recipientes e Locais de Armazenamento ..............................................................................................11 8.2 Armazenamento Temporário dos Resíduos .......................................................................................................................11 8.2.1. Armazenamento de Resíduos Perigosos.............................................................................................................................11 8.2.2. Armazenamento de Resíduos Não Inertes..........................................................................................................................12 8.2.3. Armazenamento de Resíduos Inertes ..................................................................................................................................12 8.2.4. Armazenamento de Resíduos Ambulatoriais .....................................................................................................................13 8.3. Manuseio dos resíduos.............................................................................................................................................................13 8.4. CONTROLE E MONITORAMENTO...................................................................................................................................13 8.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS ......................................................................13 Para a avaliação, monitoramento o gerenciamento dos resíduos a empresa utiliza planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outras,permite uma avaliação quali-quantitativa dos resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as formas de destinação final adotadas, bemcomo os custos e receitas advindas do gerenciamento..........................................13 Instrumentos e instruções voltados para tais fins constamno procedimento Gestão de Resíduos Sólidos –.........................14 8.6. COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DA COLETA E CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIR......................................................14 8.7. PROCEDIMENTOS EXISTENTES QUANTO AO GERENCIAMENTO ATUAL DE RESÍDUOS ..........................14 A UNITEK segue os procedimentos documentados a respeito do gerenciamento dos resíduos sólidos elaborados pela Petrobras:.................................................................................................................................................................................................14  PE-3SIX-00896-A (PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido da SIX). ........................................................14 Este procedimento estabelece critérios para o gerenciamento de resíduos relacionados a caracterização, classificação, segregação,coleta, manuseio, acondicionamento, armazenamento temporário, tratamento e disposição final, priorizando a não geração e/ou minimização da geração......................................................................................................................................14 8.8. ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA .....................................................................................................15 Os próprios funcionários da empresa são responsáveis pela limpeza das áreas administrativas (escritório e almoxarifado). O refeitório é de responsabilidade da empresa que serve a refeição.............................................................................................15 8.9. Destino Final.................................................................................................................................................................................15 8.10. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS ...............................................................................16 8.11. RELAÇÃO DE RESÍDUOS X SETOR ..............................................................................................................................16 9. GESTÃO DE RESÍDUOS ................................................................................................................................................................16 9.1. Resíduos Não Perigosos .........................................................................................................................................................16
  • 3. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 3 de 34 9.2. Resíduos Perigosos...................................................................................................................................................................17 10. EFLUENTES GERADOS NOS CONTRATOS E SITES ....................................................................................................17 11. PROCEDIMENTOS PARA APLICABILIDADE DO PLANO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS ............................17 11.1. Pintura ..........................................................................................................................................................................................17 11.2 Plásticos........................................................................................................................................................................................18 11.3 Sucata metálica..........................................................................................................................................................................18 11.4. Atividade Humana ....................................................................................................................................................................18 11.5. Isolamento ..................................................................................................................................................................................18 11.6 Demais Descartes .....................................................................................................................................................................18 12. MEDIDAS PREVENTIVAS .........................................................................................................................................................18 12.1. Atenuação de Ruído................................................................................................................................................................19 12.2. Diminuição de Poeira ..............................................................................................................................................................19 12.3. Odores..........................................................................................................................................................................................19 12.4. Proliferação de Animais e Insetos Nocivos ..................................................................................................................19 13. DIRETRIZES ...................................................................................................................................................................................19 13.1. Diminuição na Fonte ...............................................................................................................................................................19 13.2. Recolhimentos Pós-Turno.....................................................................................................................................................20 13.3. Utilização de madeiras ...........................................................................................................................................................20 14. PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS ........................................................................................................20 15. REGISTROS.....................................................................................................................................................................................20 16. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO ......................................................................................................................................20 17. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS .....................................................................................................21 17.1 CRONOGRAMA DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PGRS ......................................................................................21 18. DISTRIBUIÇÃO ...............................................................................................................................................................................22 ANEXO ........................................................................................................................................................................................................23 ANEXO I......................................................................................................................................................................................................24 ANEXO II ....................................................................................................................................................................................................25 ANEXO III...................................................................................................................................................................................................33
  • 4. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 4 de 34  CONTRATADA Razão Social: Unitek Manutenção e Planejamento LTDA Endereço: Av. Imbassay, n° 457, Centro, Dias D’ Ávila – BA, CEP: 42850-000 Telefone:(71) 3625-0527 / 9 8702-0926 Inscrição estadual: 66.8040.72 CNPJ: 05.167.565/0001-81 CNAE: 33.1.120-0 Ramo da atividade da empresa: Pintura Industrial Isolamento Térmico em Equipamentos e Estruturas Metálicas. Grau de risco: 03 Contrato no qual se refere o PGRS: 1450.0109990.18.2 Gerente do contrato: Ivair José Samistraro E-mail do gerente do contrato: ivasam@petrobras.com.br Vigência do contrato: 760 dias Local de prestação do serviço: Unidade Industrial do Xisto - SIX Descrição do serviço: Serviços de Pintura Industrial e Isolamento Térmico em equipamentos e estruturas Metálicas na SIX. Elaborador do PGRS: Sloane Freitas E-mail do elaborador do PGRS: sms@unitekltda.com.br  CONTRATANTE Razão Social: PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRÁS Endereço: Rodovia BR 476, Km 143, São Mateus do sul – PR , CEP: 83900-000 Telefone: (42) 3520-7271 CNPJ: 33.000.167/0496-23 Fiscal do Contrato: Edemilson de Bastiani E-mail do fiscal do contrato: edemilson@petrobras.com.br Setor responsável pelo contrato: Manutenção Ramo da atividade: Fabricação de Produtos do Refino do Petróleo. CNAE: 19.21-7-00 Grau de risco: 03
  • 5. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 5 de 34 1. OBJETIVO Este procedimento tem como objetivo estabelecer diretrizes para o manejo dos resíduos gerados nas atividades da Unitek Manutenção e Planejamento Ltda, prevenindo ações adversas, no intuito de minimizar impactos ambientais negativos. 2. ESCOPO DO TRABALHO O escopo do presente trabalho e a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da empresa UNITEK serão identificadas oportunidades de redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos, assim como será definida a melhor forma de disposição final dos resíduos remanescentes. 3. APLICAÇÃO Este procedimento aplica-se ao site da Petrobras - SIX contrato de n° 1450.0109990.18.2. 3.1. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA A empresa realiza serviços de pintura industrial e isolamento térmico em equipamentos e estruturas metálicas na SIX. 3.2. FLUXOGRAMA A empresa é dividida em setores, conforme fluxograma detalhado nas figuras abaixo: Figura 1: Fluxograma do processo 3.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – ORGANOGRAMA A empresa possui em sua estrutura a área administrativa (escritório e almoxarifado,) e as unidades operacionais (setor de isolamento, jateamento e andaime). A responsabilidade
  • 6. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 6 de 34 pelas ações ambientais da empresa é da área administrativa, com auxílio da Técnica de Segurança do Trabalho. Figura 2: Foto aérea da empresa Fonte: Google Maps 2019. 4. DOCUMENTOS DE REFERÊCIA  NBR ISO 14001  NBR 10001  Resolução CONAMA nº 357/05  Política Nacional de Resíduos Sólidos lei 12.305  N-2645  NBR ISO 10004/2004  PE-3SIX-00896 5. DEFINIÇÕES Acondicionamento: Disposição de resíduos de forma ordenada, separada e segura, para reutilização ou acumulação e posterior encaminhamento para o destino final.
  • 7. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 7 de 34 Coletor: Local identificado para acondicionar determinado tipo de resíduo na frente de serviço para posterior recolhimento à baia de armazenamento temporário ou ao canteiro central. Corrosividade: Propriedade que a substância tem de atacar materiais e organismos em função de suas características ácidas ou básicas intensas. Descarte: É a disposição final do resíduo. Entulho: Resultado da mistura dos resíduos secos, oriundos dos processos de construção e manutenção civil, cuja segregação e/ou reutilização seja difícil. FISPQ: Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. Fonte Geradora: Local onde é gerado o resíduo (setores da empresa) Ex: Setor Administrativo é fonte geradora de papel. Inertização: Tratamento de resíduos perigosos, tirando a sua periculosidade. Inflamabilidade: Propriedade que certas substâncias e/ou materiais têm de poder entrar em combustão facilmente em face de exposição de fonte ígnea ou até de forma espontânea. Lixo comum: Resultado da mistura de todos os resíduos, inclusive os resíduos orgânicos, com mau cheiro e geração de chorume, cuja segregação não é possível. PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos: documento integrante do processo de licenciamento ambiental, entre outros, que descreve as ações relativas ao manejo, especialmente dos resíduos sólidos, mas contemplando também alguns aspectos de efluentes líquidos e emissões gasosas. Considerando os aspectos referentes a geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública. Patogenicidade: Propriedade que certas substâncias apresentam, devido às suas características biológicas infecciosas, contendo microrganismos ou suas toxinas, de causar doenças em homens, animais e vegetais. Periculosidade: Propriedade que certas substâncias têm em função de suas características físicas, químicas ou infecto-contagiosas. Reatividade: Propriedade que uma substância tem de reagir com outras substâncias ou com água, podendo liberar calor, energia ou formar substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis ou explosivas. Prevenção de Poluição: Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzam ou controlem a poluição, os quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças
  • 8. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 8 de 34 de processos, mecanismos de controle, uso eficiente de recursos e substituição de materiais. Resíduos Sólidos / Líquidos: Resíduos nos estado sólido, semi-sólido ou líquido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, resíduos gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como, determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água sem tratamento prévio. Reutilização: É o reuso do resíduo, sem alterá-lo ou modificá-lo (ex: a reutilização da madeira nas obras). Reciclagem: É a transformação do resíduo em matéria prima, reintroduzindo-o no ciclo produtivo. Recolhimento: Retorno de resíduos espalhados e confinamento em recipiente (saco plástico, balde, lixeira ou baia). Redução na Fonte: Redução de materiais, tais como, embalagens e/ou protetores ou a sua substituição por material biodegradável antes do seu envio para obra ou para frente de serviço. Radioatividade: Propriedade de substâncias e/ou materiais de emitir radiações ionizantes. Segregação: Separação dos resíduos, em área preestabelecida, devidamente identificada. Toxicidade: Propriedade que algumas substâncias têm de agir sobre os organismos vivos, causando danos à sua estrutura molecular; 6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Os resíduos sólidos são classificados, de acordo com a ABNT NBR 10004:2004, em: 6.1 Resíduos Classe I – Perigosos Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam alguma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade. 6.1.1 Principais resíduos perigosos que podem ser encontrados nos contratos decorrentes das atividades da Unitek:  Tintas;  Solventes;
  • 9. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 9 de 34  Lâmpadas fluorescentes;  Óleos usados e graxas;  Filtros contaminados;  Material contaminado com hidrocarboneto;  Lubrificantes;  Fibras;  Silicato. 6.2 Resíduos Classe II – Não perigosos 6.2.1 Resíduos Classe II A – Não inertes São aqueles que não se enquadram nas classificações de Resíduos Classe I (Perigosos) ou de Resíduos Classe II B (Inertes), podendo ter propriedades como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. 6.2.1.1 Principais resíduos não inertes que podem ser encontrados nos empreendimentos  Sobras de alimentos; 6.2.2 Resíduos Classe II B – Inertes Quaisquer resíduos que, quando solubilizados em água, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, exceto em relação aos padrões de aspecto, cor, turgidez e sabor. Estes resíduos podem ser divididos em:  Lixo doméstico É composto de todo material de escritório, entulho de madeira não contaminada, plásticos, papel e trapos de limpeza não contaminados.  Resíduo industrial É bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira vidro etc.  Produtos incineráveis São compostos por trapos, uniformes usados, EPI’s e material ferroso, tambores contaminados com hidrocarbonetos.
  • 10. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 10 de 34 7. RESUMO DESCRITIVO ATUAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS A empresa possui coletores identificados de acordo com a resolução CONAMA 275/01 nas áreas de fluxo de funcionários nas cores azul, vermelho e cinza. Na área de jateamento foi identificado caçamba na cor laranja para acondicionamento de resíduos. Toda borra de tinta será acondicionada temporariamente em tambores de 200 litros com tampas, conforme os tambores serão fornecidos pela empresa Ambiental. 8. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS O gerenciamento dos resíduos deve passar por três etapas bem definidas: a seleção/coleta, o armazenamento temporário e o destino final. Todas as operações de manuseio, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final de resíduos devem ser executados de acordo com este procedimento e estar em conformidade com a legislação vigente. 8.1 Seleção/Coleta A coleta dos resíduos deve ser feita separando-os de acordo com a sua classificação, que respeitará basicamente seis diferentes tipos de resíduos: orgânicos, metal, vidro, plástico, papel e perigosos. É importante lembrar que todo material em contato com os resíduos perigosos deve ser coletado e classificado como resíduo perigoso, como os trapos, panos contaminados com solvente e óleoe epi’s contaminados. Os resíduos perigosos coletados não devem ser misturados em hipótese nenhuma, (solventes, ácidos, soda cáustica), pois, há sempre a possibilidade de reações químicas violentas e por vezes explosivas entre as substâncias químicas envolvidas, além de poderem gerar substâncias altamente tóxicas. A coleta deve ser feita diariamente em todas as frentes de trabalho promovendo-se a sua segregação. A separação contribui para agilizar o processo de coleta, o armazenamento, reciclagem e o destino final. Coletores de lixo identificados serão dispostos de maneira a propiciar comodidade ao trabalhador e fácil remoção. Toda sucata metálica deverá ser segregada, diariamente, para posterior destino final. Na contenção de derrames, os produtos derramados, o solo contaminado e os materiais /equipamentos utilizados para contenção do vazamento e coleta dos resíduos que vierem e ficar contaminados durante o processo, deverão ser recolhidos em recipientes apropriados e
  • 11. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 11 de 34 destinados de acordo com a sua classificação. Os materiais removidos deverão ser dispostos em recipientes com a devida identificação da resistência mecânica, encaminhados à destinação final adequada. 8.1.1 Identificação de Recipientes e Locais de Armazenamento Os recipientes contendo resíduos deverão ser identificados. A utilização de tambores sem identificação só será justificada em casos de emergência e por curto período, devendo, no entanto, serem identificados, mesmo manuscrito, de forma paliativa. Caso o armazenamento seja feito em local que possua placa indicativa do resíduo, não é necessária a identificação dos tambores/recipientes. 8.2 Armazenamento Temporário dos Resíduos O armazenamento dos resíduos deve ser feito em local: sinalizado, de fácil acesso, afastado de águas superficiais, áreas alagadas e área de grande circulação de pessoas e equipamentos. Os tambores contendo resíduos não devem ser armazenados em locais altos como prateleiras e bancadas deverão estar em locais pavimentados e sob dique de contenção. É importante observar que, de acordo com a classificação de resíduos, o armazenamento requer práticas diferenciadas. Não será permitida a mistura de resíduos. Serão criadas baias de armazenamento temporário para os seguintes materiais: 8.2.1. Armazenamento de Resíduos Perigosos 8.2.1.1. Resíduos sólidos A armazenagem de resíduo sólido perigoso deverá ser feita em locais arejados, afastados de águas superficiais e áreas alagadas e pavimentados (ou com base provida de material impermeabilizante). Os resíduos sólidos e pastosos devem ser dispostos em recipientes fechados, devidamente identificados e cobertos. Todos os tambores devem ser facilmente identificáveis, discriminando o resíduo ali contido e deverão estar dispostos em áreas restritas.
  • 12. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 12 de 34 Poderão ser descartados nestes locais os trapos usados nos trabalhos de manutenção mecânica, latas de tintas e solventes vazios, recipientes contendo restos de tintas e solventes, pontas de eletrodos e sobras de discos de corte e desbaste, respeitando-se capacidade de armazenamento e necessidade de cobertura; Os tambores contendo resíduos sólidos recolhidos da unidade só deverão ser transportados por empresas licenciadas devidamente comprovadas por documentação pertinente. 8.2.1.2. Resíduos Líquidos A armazenagem de resíduos líquidos perigosos deverá ser feita em recipientes hermeticamente fechados, com resistência mecânica adequada, atentando para o efeito de dilatação do meio líquido (encher até aproximadamente 90% do volume do recipiente ou manter espaço livre de 100 mm de altura, medidos a partir da boca do recipiente). A área destinada à segregação destes resíduos deverá dispor de dique ou barreira de contenção com a devida proteção impermeabilizante. Neste caso deve-se atentar para a integridade do material usado como impermeabilizante. Em caso de derrames, o material usado na limpeza deverá ser armazenado nos recipientes apropriado e transportado para locais indicados. Exemplo de materiais e equipamentos recomendados para contenção e limpeza: Pó-de-serra, mantas de absorção, pá, enxada, luvas de PVC, sacos de ráfia, fita zebrada, cal – onde houver ácidos, (devem receber o devido tratamento e disposição logo após sua utilização) e Kits antiderramamento (bandejas ou diques) para contenção imediata de derrames, tambores para armazenamento temporário e transporte do material contaminado. 8.2.2. Armazenamento de Resíduos Não Inertes Os restos de alimentos serão recolhidos após cada refeição oferecida no contrato pelos próprios fornecedores de alimentação, ou pelo cliente, aos quais caberá a destinação final desses resíduos. Os restos de embalagens de cimento ou cal que por ventura forem utilizados no contrato ou site poderão ser descartados na baia coletora resíduos não inertes. 8.2.3. Armazenamento de Resíduos Inertes Estes resíduos devem ser armazenados em local adequado no próprio contrato, em baias devidamente identificadas quanto ao tipo de resíduo. Devem ser construídas baias para acondicionamento dos resíduos inertes, observando-se a seguinte divisão:
  • 13. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 13 de 34 Baia para resíduos domésticos e de escritório recicláveis: papel, papelão, plástico de resíduos domésticos (copos descartáveis) serão armazenados em local coberto; Baia para sucata de madeira: os pranchões, pedaços de madeira sem serventia, galhos de podas de árvores, estruturas de proteção e peças de caixas poderão ser descartados nesta baia, tomando-se o cuidado de remover os pregos e grampos, facilitando seu manuseio. Sucatas metálicas: resíduos de chapas, tubos de aço, pregos e demais peças de liga metálica utilizados nos processos construtivos serão acondicionadas em local apropriado. 8.2.4. Armazenamento de Resíduos Ambulatoriais A empresa não possui ambulatório. Quando ocorrem acidentes de trabalho, os funcionários são encaminhados para o setor de SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) da Petrobrás e caso necessário é encaminhado para o Hospital e Maternidade Dr. Paulo Fortes. 8.3. Manuseio dos resíduos Os resíduos depositados nos coletores dispostos nas frentes de serviço deverão ser encaminhados às baias de armazenamento temporário diariamente ou conforme a demanda. Esta tarefa deverá ser executada por colaboradores da própria frente de serviço, devidamente orientados quanto ao correto manuseio e disposição destes resíduos. Os resíduos depositados nos kits de coleta seletiva deverão ser recolhidos pela equipe de limpeza e depositados na baia de resíduos recicláveis. Para o manuseio dos resíduos devem utilizados EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) de acordo com a necessidade. O transporte dos coletores até o local das baias poderá ser manual desde que o seu peso não seja excessivo. 8.4. CONTROLE E MONITORAMENTO A empresa implementará um sistema de monitoramento mensal, onde constem os resíduos gerados, os volumes e seus respectivos destinos finais. Estes registros devem ser arquivados juntamente com o certificado de destinação final das empresas, licenças ambientais, notas fiscais e/ou manifesto de conformidade ambiental. A Petrobras-SIX quantifica todos os resíduos gerados na planta e lança no SCR, inclusive resíduos administrativos, de serviço de saúde. As quantificações são por meio de pesagem, quando não for possível pesar, podem ser cadastrados em outras unidades que serão automaticamente convertidas no SCR. 8.5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS Para a avaliação, monitoramento o gerenciamento dos resíduos a empresa utiliza planilhas eletrônicas. Esta sistemática, entre outras, permite uma avaliação quali-quantitativa dos
  • 14. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 14 de 34 resíduos sólidos gerados de forma contínua demonstrando as formas de destinação final adotadas, bem como os custos e receitas advindas do gerenciamento. Além deste acompanhamento, a empresa controla as documentações e ações legais exigidas das empresas transportadoras e receptoras a fim de obter maiores subsídios para um controle efetivo da implantação, manutenção e aprimoramento do PGRS. Instrumentos e instruções voltados para tais fins constam no procedimento Gestão de Resíduos Sólidos – 8.6. COMPOSIÇÃO DAS ILHAS DA COLETA E CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIR A segregação dos resíduos tem como finalidade evitar a mistura daqueles incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança no manuseio. Focando a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta (vide procedimento Gestão de Resíduos Sólidos – P 02). As planilhas do Anexo I - Diagnóstico Inicial Específico por Resíduo e o Anexo II - Procedimentos apresentam uma proposta de novos procedimentos a serem adotados, como novas alternativas de acondicionamento/armazenamento e destinação final, contendo inclusive a razão social das empresas receptoras de resíduos contratadas pela empresa neste primeiro momento da implantação. A descrição da logística aplicada aos resíduos desde as ilhas de coleta até o DIR traz os seguintes dados:  A ilha de coleta da qual o resíduo será removido;  Os responsáveis e a frequência das coletas;  O modo de armazenamento no Depósito Intermediário de Resíduos (DIR);  A destinação final recomendada. Os DIR´s apresentam determinadas especificidades estruturais e espaciais de acordo com os tipos e quantidades de resíduos que irão armazenar. Do mesmo modo, os resíduos também necessitam de certos tratamentos específicos conforme sua classificação. Sendo a empresa responsável por atender a todos estes pré-requisitos legalmente 8.7. PROCEDIMENTOS EXISTENTES QUANTO AO GERENCIAMENTO ATUAL DE RESÍDUOS A UNITEK segue os procedimentos documentados a respeito do gerenciamento dos resíduos sólidos elaborados pela Petrobras:  PE-3SIX-00896-A (PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido da SIX). Este procedimento estabelece critérios para o gerenciamento de resíduos relacionados a caracterização, classificação, segregação, coleta, manuseio, acondicionamento, armazenamento temporário, tratamento e disposição final, priorizando a não geração e/ou minimização da geração.
  • 15. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 15 de 34 8.8. ESTRUTURA ATUAL DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA Os próprios funcionários da empresa são responsáveis pela limpeza das áreas administrativas (escritório e almoxarifado). O refeitório é de responsabilidade da empresa que serve a refeição. 8.9. Destino Final O acompanhamento do receptor de resíduos é de extrema importância para que se possa constatar a reutilização, reciclagem ou disposição final adequada destes resíduos. Portanto, a licença ambiental destinada a esta atividade da empresa (recepção de resíduos) segue legislação vigente, bem como outras exigências legais descritas no procedimento Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos – P 01 (Anexo II) devem ser cumpridas. O Anexo III – Opções de empresas para receptação de resíduos traz algumas alternativas de empresas que atuam no ramo. Para cadastro de empresas e maiores informações acesse a web site: http://www.sibr.com.br É importante ficar atento também ao transporte de resíduos perigosos. Estes resíduos devem ser transportados por empresa especializada, seguindo as orientações do procedimento Transporte de Resíduos Perigosos – P 03 (AnexoIII). Os resíduos podem ter três destinos: a reutilização, a reciclagem ou o descarte em local devidamente licenciado. Aqueles que não puderem ser reciclados ou reutilizados deverão ser destinados a um aterro sanitário ou industrial, devidamente credenciado e licenciado por órgão ambiental competente. Uma vez identificados os resíduos, armazenados corretamente (segregados, quando aplicado) e com destino final estabelecido, devem ainda ser observadas as seguintes recomendações: As pilhas, baterias e os produtos eletro-eletrônicos que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, após seu esgotamento energético, serão entregues aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada. O mesmo deverá ocorrer com as baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos, utilizadas em sistemas ininterruptos de fornecimento de energia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel e uso geral industrial. Existe a co-responsabilidade do gerador até o momento em que o resíduo for descartado de acordo com o previsto pelo órgão ambiental.
  • 16. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 16 de 34 A queima de resíduos de nenhuma espécie é permitida nos sites ou contratos da Unitek Manutenção e Planejamento Ltda. Deverá ser mensalmente elaborado um Gráfico de Movimentação de Resíduos que contenha o montante de resíduos gerados nos processos pela Unitek e toda a documentação associada a essa movimentação deste a coleta até o destino final deverá ser mantida arquivada, quando for de responsabilidade da Unitek o descarte do resíduo. A Unitek Manutenção e Planejamento Ltda concentra grande atenção aos resíduos perigosos, por isso este tipo de resíduo, sempre que possível, será minimizado na fonte ou substituído por materiais menos impactantes ao meio ambiente. 8.10. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS Na tabela abaixo estão os equipamentos necessários na planta. LOCAL ABRANGÊNCIA EQUIPAMENTO MODELO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO ADM Escritório Coletores 100 l 3 Azul/Vermelho Cinza Almoxarifado Coletores 100 l 1 Vestiário Coletores 15 l 5 Cinza Refeitório Coletores 100 l 2 Vermelho Cinza SETOR DE ISOLAMENTO Área de Jato Caçambas Laranja PÁTIO DE ANDAIME Área de Jato Coletores/Caçamba Laranja SETOR DE JATEAMENTO Área de Jato Tambores/Caçamba 200 l Laranja 8.11. RELAÇÃO DE RESÍDUOS X SETOR SETOR DESCRIÇÃO RESÍDUO GERADO ADM Escritório, Almoxarifado, Vestiário e Refeitório Plático, Papel, Papelão, Rejeitos e Orgânico SETOR DE ISOLAMENTO Área de Jato Silicato de alumínio, de Cálcio, Emulsão asfáltica, Manta de fibra cerâmica, Tela de aço galvanizado e EPI contaminado PÁTIO ANDAIME Área de Jato Trapo contaminado com Diesel, Madeiras, Metais, Plástico e EPI contaminado. SETOR DE JATEAMENTO Área de Jato Borra de tinta, Abrasivo na cabine, Sucata ferrosa e EPI contaminado. 9. GESTÃO DE RESÍDUOS 9.1. Resíduos Não Perigosos
  • 17. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 17 de 34 A gestão dos resíduos não perigosos será implementada com base nos seguintes princípios:  Distribuição e identificação de recipientes adequados para resíduos não perigosos;  Disposição adequada dos resíduos;  Poderá ser encaminhado material para centros de reciclagem previamente identificados pela empresa. 9.2. Resíduos Perigosos Todos os resíduos perigosos serão coletados e adequadamente acondicionados em áreas de estocagem temporária (esta será coberta, com piso impermeável, devidamente sinalizada próximo aos extintores de incêndio e distante de corpos d´água, produtos inflamáveis, área de circulação de pessoas e equipamentos). 10. EFLUENTES GERADOS NOS CONTRATOS E SITES A empresa gera efluentes doméstico encaminhado para a Estação de Tratamento de Efluentes da Petrobras. 11. PROCEDIMENTOS PARA APLICABILIDADE DO PLANO NA EXECUÇÃO DAS TAREFAS 11.1. Pintura Borra de tinta e outras substâncias deverão ser recolhidas e acondicionadas em tambores de 200 litros, os mesmos deverão ser lacrados e encaminhados para local específico indicado pela contratante. As latas de tintas e solventes depois de limpas deverão ser amassadas e acondicionadas em caçamba indicada pela contratante, as quais deverão ser encaminhadas para a reciclagem junto com a sucata ferrosa. Os equipamentos usados e contaminados (pincéis, brochas, rolos, trapos, luvas), deverão ser descartados nos coletores de produtos contaminados Resíduos contaminados (plástico, madeira, papelão, solo sujo de hidrocarbonetos) deverão ser tratados da mesma forma como resíduo perigoso, ou seja, serão recolhidos em coletores de produtos contaminados que deverão ser mantidos protegidos do contato com água, e enviados para cava da mina destino final devidamente cadastrada por órgão ambiental competente. A documentação dos resíduos descartados deverá ficar arquivada à disposição dos Órgãos competentes.
  • 18. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 18 de 34 11.2 Plásticos Lona preta para proteção de equipamentos, embalagem de equipamentos, proteção deverão ser recolhidos separadamente e acondicionados em baia específica, para serem enviados à reciclagem. As embalagens plásticas (bombonas) de produtos químicos deverão ser recolhidas para descarte junto ao fornecedor. 11.3 Sucata metálica Restos de chapa serão acondicionados e acumulados para posterior venda e reciclagem. Pontas de eletrodos e sobras de discos de corte de lixadeiras serão recolhidas imediatamente em caçambas de sucatas não ferrosas específicas. 11.4. Atividade Humana Os resíduos orgânicos, restos de comida do refeitório, deverão recolhido pela empresa responsável pelo fornecimento de alimentos, devendo ser enviados a empresa de destino- final devidamente cadastrada por órgão ambiental competente. Resíduos domésticos (copos descartáveis, marmitas, pequenas embalagens de plástico e papel) deverão ser recolhidos imediatamente após o uso em sacos plásticos ou tambores. O conteúdo destes big bags será retirado pelo serviço de coleta e serão enviados para empresa devidamente licenciada nos órgãos competentes. 11.5. Isolamento Restos de Silicato de Cálcio, lã de rocha e folhas de Alumínio serão imediatamente recolhidos, separados e depositados em caçambas de rejeitos. A sucata de alumínio é enviada à reciclagem e o Silicato de Cálcio, devido ao seu alto teor de cálcio, poderão ser disponibilizados para adubação e melhoramento do solo ou aterro sanitário. 11.6 Demais Descartes Outros resíduos denominados como restos (vidro, borracha, couro, pedaços pequenos de madeira, plástico e papelão sujos de concreto, barro) oriundos de embalagens e proteções, serão tratados como entulho e recolhidos em caçambas de empresa com licença de transporte e destino final pelo órgão ambiental competente. 12. MEDIDAS PREVENTIVAS O pessoal envolvido diretamente com o gerenciamento de resíduos deve ser capacitado na ocasião da sua admissão e mantido sob treinamento periódico para desempenhar as
  • 19. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 19 de 34 atividades de manejo de resíduos, incluindo a responsabilidade com a higiene pessoal e dos materiais utilizados para tal fim. A capacitação deve abordar a utilização correta dos equipamentos de proteção individual e a necessidade de mantê-los sempre limpos. Todos os funcionários que trabalham na empresa devem conhecer o gerenciamento proposto, independente de serem integrantes ou não da equipe de implantação do plano na empresa. 12.1. Atenuação de Ruído  Deverá ser priorizada a utilização de equipamentos novos e mais silenciosos;  Elaboração mensal do mapa de ruído com o objetivo de monitorar o ruído proveniente das atividades construtivas, caso a fonte de ruído seja de propriedade da Unitek. 12.2. Diminuição de Poeira  Cobrir com lona todo o material pulverulento a ser transportado ou estocado a céu aberto;  Umedecer os pisos antes da varrição. 12.3. Odores  Cobrir adequadamente as baias destinadas ao armazenamento temporário de lixo comum e as fossas sépticas instaladas nos sites;  Recolher diariamente o lixo orgânico depositado nas baias dos kits de coleta seletiva;  Recolher, após as refeições servidas nos sites ou contratos, todos os resíduos alimentares nos recipientes do fornecedor de alimentos para destinação final imediata; 12.4. Proliferação de Animais e Insetos Nocivos  Proceder detetização de seis em seis meses no refeitório;  Fazer aplicação de inseticida por meio de difusores (fumacê);  Promover desratização de seis em seis meses no refeitório;  Não permitir o acúmulo de águas de chuva ou de qualquer outra procedência;  Não guardar alimentos em recipientes abertos nos alojamentos, cozinhas e escritórios;  Promover capina e limpeza geral nas áreas verdes dos sites periodicamente. 13. DIRETRIZES 13.1. Diminuição na Fonte
  • 20. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 20 de 34 Diminuição do envio de embalagens e protetores dispensáveis para frente de obra e/ou substituição de materiais não-biodegradáveis por matéria orgânica de boa decomposição biológica (plástico, borracha ou sucata, substituir por papelão, madeira ou fibras). Todo material de embalagens será diariamente recolhido para as baias de armazenamento temporário. 13.2. Recolhimentos Pós-Turno Nos últimos 20-30 minutos de cada turno será efetuado o recolhimento periódico, para deixar o local de trabalho limpo, sem passivos que possam apresentar obstáculos e fontes de risco para o exercício da atividade do próximo turno. Além do mais, resíduos podem proporcionar perigos e provocar acidentes (lesão por queda no mesmo nível, queimadura química, lesão por prego, queda de peças do andaime, lesão por corte em sucata). 13.3. Utilização de madeiras Utilização destes materiais somente será permitida quando for proveniente de empresas licenciadas pelo órgão competente e com apresentação da licença de operação (a mesma deve ser arquivada conjuntamente com os documentos da empresa fornecedora). 14. PROGRAMAS SOCIOCULTURAIS E EDUCATIVOS A empresa realiza treinamentos na área ambiental de acordo com o cronograma estabelecido pela Petrobras, focando em questões relacionadas e gerenciamento de resíduos e reciclagem. 15. REGISTROS  F.SMS-11 MANIFESTO DE RESÍDUO 16. TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO Resíduos Sólidos - PGRS é o treinamento contínuo, pois somente através da equipe consciente e comprometida, consegue-se atingir os objetivos pretendidos. Para tanto, os treinamentos devem abordar temas relacionados à sensibilização quanto às atitudes ambientalmente corretas, as formas de tratamento e disposição final dos resíduos e os procedimentos a serem adotados pela empresa. Todos os colaboradores devem ser envolvidos, inclusive os terceirizados, para que haja uma efetiva implantação e manutenção do PGRS. Os temas SUGERIDOS para a empresa desenvolver são:  Educação ambiental;  Consciência ambiental;  Poluição ambiental;  Contaminação da água e do ar;
  • 21. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 21 de 34  Aquecimento Global;  Efeito Estufa,  Resíduos sólidos;  Cenário dos Resíduos Sólidos no Brasil;  A mudança de paradigma na Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;  Agenda 21;  Ferramentas da gestão de resíduos sólidos;  3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar);  A importância da Reciclagem;  Classificação, acondicionamento e tratamento dos resíduos sólidos;  Coleta Seletiva;  Compostagem e reciclagem;  Coleta, Planejamento, dimensionamento, monitoramento e controle;  Processos de Destinação Final dos Resíduos;  Procedimentos para monitoramento dos resíduos. Sugere-se ainda aos colaboradores uma reciclagem anual dos treinamentos relacionados ao gerenciamento de resíduos sólidos. 17. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO DO PGRS Ação Pretendida Responsável Período Previsto Abr/19 Mai/19 Jun/19 Jul/19 Ago/19 Set/19 Out/19 Nov/19 Dez/19 Jan/20 Fev/20 Mar//20 Implantar coleta seletiv a de acordo com a resolução CONAMA 275/01 UNITEK Verif icar quantitativ o de resíduos gerados por f onte gerador UNITEK Organizar área externa, destinando os resíduos de maneira adequada UNITEK Destinar todos os resístuos adequadamente logo após sua geração UNITEK Segregar e destinar adequadamente resíduos classeI UNITEK Realizar treinamento com todos os f uncionários relativ o aos temas propostos no plano. UNITEK 17.1 CRONOGRAMA DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DO PGRS ANO FASE PERÍODO 2019 Implantaçaõ do PGRS MAIO 2020 Revisão e atualização do PGRS MAIO 2021 Revisão e atualização do PGRS MAIO O PGRES deverá ser revisado a cada ano ou antecipadamente, caso ocorram alterações significativas na geração de resíduos, bem como alterações nos processos.
  • 22. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 22 de 34 18. DISTRIBUIÇÃO Conforme previsto na Lista Mestra de Documentos.
  • 23. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 23 de 34 ANEXO
  • 24. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 24 de 34 ANEXO I Diagnóstico Atual de Geração de Resíduos 1. LEVANTAMENTO POR FONTE GERADORA ADMINISTRATIVO / ESCRITÓRIO RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO RESÍDUO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL Papel/Papelão IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL 3 KG Metal/Alumínio IIB A004 Caçambas PÁTIO DE SUCATA AMBIENTAL 1 KG Plástico IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL 2 KG Rejeitos IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL 3 KG SETOR ISOLAMENTO RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO RESÍDUO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL Silicato de cálcio IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar Silicato de alumínio IIB A004 Caçambas PÁTIO DE SUCATA AMBIENTAL Analisar Emulsão asf áltica I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar Manta f ibra cerâmica IIB A099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar Tela de aço galv anizado IIB A009 Caçambas PÁTIO DE SUCATA AMBIENTAL Analisar Material contaminado (Trapo, pincel, rolo, tecido) I D099 Caçambas CAVA MINA AMBIENTAL Analisar EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA MINA AMBIENTAL Analisar PÁTIO ANDAIME RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO RESÍDUO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL Estopa contaminada (Diesel) I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar Madeira IIB A009 Caçambas AMBIENTAL Analisar Metais IIB A004 Caçambas PÁTIO DE SUCATA AMBIENTAL Analisar Plástico IIB A002 Caçambas R12-COSAMAR AMBIENTAL Analisar EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar SETOR DE JATEAMENTO RESÍDUO CLASSE CÓDIO DO RESÍDUO ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DESTINO FINAL AMBIENTAL QUANT. MENSAL Borra de tinta I D099 Tambores 200L Central de Resíduo AMBIENTAL Analisar Abrasiv o I CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar EPI contaminado I D099 Caçambas CAVA DA MINA AMBIENTAL Analisar Sucata Ferrosa IIB A004 Caçambas PÁTIO DE SUCATA AMBIENTAL Analisar
  • 25. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 25 de 34 ANEXO II PROCEDIMENTOS P01 – Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos 1. Finalidade Definir a sistemática para avaliação dos receptores de resíduos, quanto as condições legais, operacionais e ambientais. 2. Aplicação Área de abrangência da gestão de resíduos sólidos. 3. Definição  Destinação final: Conjunto de processos e procedimentos que visam ao lançamento de resíduos sólidos no solo ou quaisquer outros tipos de reutilização, reciclagem e/ou tratamentos específicos, garantindo a proteção da saúde pública e a qualidade do meio ambiente.  Depósito Intermediário de Resíduos (DIR): Local onde os resíduos são armazenados, visando formação de estoque até viabilizar economicamente o processo de destinação final.  Empresas Receptoras (ER): Empresa autorizada para realizar a coleta e destinar adequadamente o resíduo, fora da empresa.  Reciclagem: Prolongamento do ciclo de vida dos materiais, utilizando-o na confecção de outros produtos de diferentes categorias. Reaproveitar o que já existe, reduzindo o impacto ambiental no processo produtivo.  Resíduos não perigosos inertes (Classe IIB): Resíduos que quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água.  Resíduos não perigosos não inertes (Classe II A): Aqueles que têm propriedades, como biodegrabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.  Resíduos perigosos (Classe I): Resíduos que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e/ou ao meio ambiente.  Resíduos sólidos: Resíduos no estado sólido e semissólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, agrícola, de serviços e de varrição, incluindo os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, que não possam ser tratados convencionalmente.
  • 26. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 26 de 34 4. Descrição Cabe à Equipe PGRS, com o devido respaldo da Equipe Técnica Responsável, acompanhar o levantamento e identificação de receptores de resíduos que estejam adequados à legislação vigente ou estejam em fase de regularização.
  • 27. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 27 de 34 P 02 – Gestão de Resíduos Sólidos 1. Finalidade: Definir a sistemática para segregar, coletar, acondicionar, armazenar, administrar e garantir que o gerenciamento de resíduos sólidos seja implantado, mantido e atualizado. 2. Aplicação: Área de abrangência da gestão de resíduos. 3. Definição:  Equipe PGRS – Comissão de Gestão de Resíduos: Equipe formada por colaboradores da empresa que realizam auditorias e atuam como multiplicadores no processo de sensibilização / treinamento nas áreas para verificar a efetividade da gestão de resíduos. Podem auxiliar nos processos de auditoria dos receptores.  Depósito Intermediário de Resíduos (DIR): Local onde os resíduos são armazenados, visando formação de estoque até viabilizar economicamente o processo de destinação final.  Empresas Receptoras (ER): Empresa autorizada para realizar a coleta e destinar adequadamente o resíduo, fora da empresa.  Ilhas de Coleta: Coletores dispostos em locais estratégicos, de grande circulação, que centralizam e facilitam a separação e coleta dos resíduos.  PGRS: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – documento que descreve o fluxo atual e a logística proposta para um adequado gerenciamento dos resíduos sólidos. 4. Descrição: 4.1 Distribuição dos coletores na Área Interna Os coletores, devidamente identificados conforme o tipo de resíduo que armazenará, deve estar distribuído em Ilhas de Coleta, conforme previsto no PGRS. 4.2 Coleta interna dos resíduos Visando a efetividade desse processo, propõe-se pela adoção de ilhas de coleta, consistindo em um conjunto de coletores apropriados para cada setor (local de geração), estrategicamente localizados. Quando houver, a padronização de cores deve estar em acordo com a Resolução CONAMA Nº 275/01. Sugere-se ainda, que quando for necessária a utilização de sacos plásticos no interior destes recipientes, eles também sigam tal padronização de cores ou então sejam identificados de alguma forma para que, deste modo, haja significativa diminuição na probabilidade de permuta ou mescla no momento do armazenamento intermediário e consequente coleta e destinação.
  • 28. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 28 de 34 AZUL Papel/Papelão VERMELHO Plástico VERDE Vidro AMARELO Metal LARANJA Resíduos Perigosos MARROM Resíduos orgânicos PRETO Madeira CINZA Resíduo geral não reciclável ou misturado ou contaminado não passível de separação. Figura 01: Padrão de cores estabelecido pelo CONAMA 275 de 2001. Os resíduos da Área Interna devem ser retirados através do responsável pela coleta, conforme frequência estabelecida no Anexo 02, registrando-se o nº da ilha ou fonte geradora nos respectivos sacos plásticos, encaminhando-os para a armazenagem provisória no Depósito Intermediário de Resíduos (DIR), conforme o tipo de resíduo, até ser efetuada sua coleta pela Empresa Receptora. Os resíduos devem ser quantificados, esta quantificação pode ser realizada anterior ao seu encaminhamento às baias específicas no DIR, o que proporcionaria um controle maior de geração residual por setor, ou no momento de sua coleta através da Empresa Receptora. 4.3 Armazenagem no Depósito Intermediário de Resíduo – DIR Os DIRs apresentam determinadas especificidades estruturais e espaciais de acordo com os tipos e quantidade de resíduos que irão armazenar. Do mesmo modo, os resíduos também necessitam de certos tratamentos específicos conforme sua classificação. Sendo a empresa responsável por atender a todos estes pré-requisitos legalmente exigidos. Resíduos classificados como não Perigosos:  Podem ser armazenados diretamente no DIR a granel ou em recipiente coletor  Devem ser separados em baias identificadas  O DIR deve possuir impermeabilização do solo (calçamento) e cobertura adequados  Permitir somente acesso restrito de pessoas autorizadas no DIR Resíduos classificados como Perigosos:  Devem ser manuseados de modo que não haja vazamento ou derramamento de material  Devem ser armazenados em áreas cobertas, bem ventiladas e sobre base impermeabilizada  Devem ser rotulados, para facilitar a identificação  Seus recipientes coletores devem estar em boas condições de uso  Os recipientes devem ainda estar sempre fechados  O DIR deve apresentar um sistema de drenagem como prevenção a possíveis vazamentos
  • 29. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 29 de 34  Se houver a possibilidade de vazamento de óleo, o DIR deve apresentar também separador de água e óleo. Ainda, o depósito intermediário de resíduos deve apresentar sinalizações de alerta quanto aos riscos do acesso de pessoal não capacitado ao manuseio de resíduos. O acesso é restrito à equipe PGRS e à empresa receptora. 4.4 Manuseio dos resíduos O manuseio dos resíduos pode ser prejudicial à saúde, por isso deve ser realizado com Equipamentos de Proteção Individual – EPI adequados. Para determinar o EPI adequado na manipulação de cada tipo de resíduo, identificar a sua classificação segundo a NBR 10004 e também as condições físicas e sanitárias da fonte geradora. O Técnico de Segurança da empresa (efetivo ou terceirizado) deve estar informado sobre a existência das possíveis situações de manuseio perigoso para fornecer as orientações necessárias. Os EPI´s considerados básicos para qualquer tipo de manipulação dos resíduos sólidos são: luvas, avental e botas (ou sapato fechado). 4.5 Situações de emergência no acondicionamento/armazenamento de resíduos O acondicionamento e o armazenamento devem estar adequados ao tipo de resíduo para evitar situações de emergência, como vazamentos e derramamentos de produtos nocivos. Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), uma das técnicas de prevenção de acidentes é denominada Análise de Riscos. Nessa etapa deve-se responder às seguintes perguntas:  O que pode dar errado?  Quais são as possíveis causas desses erros?  Qual a chance dos erros ocorrerem?  Qual é a conseqüência associada a cada erro?  Os riscos são toleráveis?  As medidas de segurança existentes são suficientes? Apesar das perguntas serem relativamente simples, elas envolvem uma série de tarefas complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de frequências, avaliação de vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios de tolerância, entre outros. Mas em caso de ocorrência de uma situação de emergência, os passos básicos são: Comunicar o Técnico de Segurança da empresa e o responsável pela área de Meio Ambiente, os quais tomarão as seguintes providências: Técnico de Segurança  Isolar a área do acidente;  Disponibilizar os EPI’s apropriados para a situação;
  • 30. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 30 de 34 Responsável pela área de meio ambiente/comissão de gestão de resíduos  Providenciar o estancamento do vazamento ou derrame, com a utilização dos EPI´s adequados;  Bloquear as “bocas de lobo” e/ou os dutos que possam atingir águas pluviais ou lençol freático, com material removível;  Utilizar serragem para os vazamentos de óleo usado;  Remover os resíduos em coletores e EPI´s adequados a sua classificação;  Armazenar e destinar o resíduo adequadamente. Caso o técnico de segurança seja terceirizado, as ações emergenciais ficam sob a responsabilidade da Equipe PGRS - Comissão de gestão de resíduos sólidos.
  • 31. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 31 de 34 P03 – Transporte de Resíduos Perigosos 1. Finalidade Definir as ações e documentos necessários para regulamentar o transporte externo visando a disposição final externa dos resíduos sólidos gerados. 2. Aplicação: Área de abrangência da gestão de resíduos. 3. Definição:  Destinação final dos resíduos: Processos de disposição em aterro, coprocessamento, incineração, reprocessamento, tratamento e comercialização, encapsulamento, reutilização e outros, conforme as características do próprio resíduo sólido.  MTR - Manifesto para Transporte de Resíduos: documento emitido pelo expedidor para o controle do transporte e da disposição final do resíduo, conforme modelo na NBR 13221.  Receptor: Empresa autorizada para realizar a coleta e destinar adequadamente o resíduo, fora da empresa.  Transportador: Aquele que transporta resíduos do DIR – Depósito Intermediário de Resíduos para a disposição final.  Transporte externo de resíduos: Toda movimentação de resíduos para fora das instalações da empresa, podendo, inclusive, ser interestadual. 4. Descrição: Identificação do transportador do resíduo Para contratar o transportador, a equipe PGRS deve levar em conta: a classificação (conforme normas técnicas ABNT NBRs 10.004/10.005/10.006), o estado físico, a periodicidade, o volume de geração e a forma de acondicionamento do resíduo. Identificar no mercado, a empresa responsável pela disposição final do resíduo em questão e proceder a habilitação e a homologação da empresa, conforme procedimento Contratação e Auditoria dos Receptores de Resíduos – P 01). O resíduo deve ser estocado temporariamente, conforme logística do gerenciamento de resíduos. Autorização ou licença do(s) órgão(s) ambiental(ais) Se não forem identificadas não conformidades legais significativas no receptor, solicitar autorização ou licença ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s), conforme procedimentos específicos destes órgãos; tais autorizações ou licenças, devem incluir os serviços de transporte. Responsabilidades do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR Documento de controle para transporte de resíduos. 1. Gerador: Aquele que oferece resíduos para transporte, deverá:  Assinar e datar todas as vias do MTR;
  • 32. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 32 de 34  Solicitar que o transportador confirme, assine e date todas as vias do MTR;  Reter e arquivar a 5ª via do MTR;  Encaminhar ao OCA(Órgão de Controle Ambiental) a 4ª via devidamente assinada pelo transportador e STTADE;  Informar imediatamente ao OCA ou Órgão de Defesa Civil competente quaisquer irregularidade ou acidentes, com impacto ambiental, ocorridos durante o transporte;  Receber o resíduo retornado devendo providenciar novo STTADE autorizado, emitindo novo MTR e comunicando o fato imediatamente ao OCA. 2. Transportador : Aquele que transporta resíduos do gerador, deverá:  Confirmar todas as informações apresentadas e fornecidas pelo gerador no MTR, antes do aceite;  Datar e assinar todas as vias do MTR apresentadas;  Deixar a 5ª via com o gerador;  Transportar e entregar os resíduos ao STTADE;  Solicitar a assinatura do responsável pelo STTADE, nas vias restantes do MTR, entregando-lhe a 1ª via;
  • 33. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 33 de 34 ANEXO III RECEPTORES E TRANSPORTADORES DE RESÍDUOS EMPRESA RESÍDUO/SERVIÇO ENDEREÇO FONE/CONTATO PAPEL/PAPELÃO Kapersul Ind e Comércio de Papéis S/A Papel e Plástico Rua José Lemos, 120 – Thomaz Coelho – 83.707- 010 – Araucária -PR (41)2141-8500 gri@kapersul.com.br Ecolog Gerenciamento de Resíduos S.A Papel, Plástico, Sucata Ferrosa e não ferrosa, Tecido, Isopor, Vidro, Madeira, Destinação de materiais classeII em aterro controlado Rua La Salle, 940 – Pinheirinho Curitiba - PR (41)3349-3157 Resíduo da Construção Civil Soliforte Reciclagem Resíduo da construção civil (Classe A) Rua Nicolau Ferigotti,300 Ponta Grossa - PR (42)3663-4350 VIDRO Andreatta Ambiental LTDA Vidros BR277, Km 110, número 107 Campo Largo - PR (41) 3555-2313 A7 Brasil Resíduos eletrônicos ÓLEO LUBRIFICANTE, TINTAS E OUTROS SUPPLY SERVICE (matriz) Gel química Descarte de filtros usados, embalagens, estopas, panos, água contaminada com derivado de petróleo, lavagem de tanques e caixas separadoras CSAO, coleta de óleo usado e recipientes para condicionamento de resíduos R. Ângelo Costa, 120 – Bairro Costeira São José dos Pinhais - PR (41) 3383-4822 Filtroil Ambiental Óleo lubrificante Rodovia BR 116, Km 71 – Campina Grande do Sul - PR (41) 3679-3338 Filtroville Com. De Filtros e Lubrificante Óleo Mineral, thinner Rua Eduardo Schell, 147 Joinville - SC (47) 3454-0202 Walter Indústria e Comércio Ltda Rua Marco Giannini, 426 Butantã - SP (11) 3783-9500 Kingmar Indústria e Com. De Tintas e Vernizes Ltda Tintas e Solventes Rua Anselmo Krupeizak, 151 São José dos Pinhais - PR (41) 3382-2332 Piquiri Com. De Tintas Tintas e derivados Rua Piquiri, 51 – São Jose dos Pinhais - PR (41) 3867-3232 Mauá Indústria de Tintas Tintas e derivados Rua Giovani de Abreu Bianchinil, 544 – Colombo PR (41) 3675-9279 Ponta Collor Reciclagem de Thinner ou solventes 32364186 MADEIRAS Embafort Ind. De Artefatos de Madeira Madeira Rua João Bettega, 6011 – Curitiba PR (41) 3016-7890 Madserv Madeira, pallets em geral AV. Presidente Kennedy, km 105 – Contorno Rodovia do Café Cx. Postal 2341 – Ponta Grossa - PR (42) 3229-3316 METAIS FERROSOS Ritmo Ind. Com. De Metais não Ferrosos Ltda Metais, cabos de vela, amortecedores Rua João Mocelin, 161 – Colombo - PR (41) 3621-1951 Gerdau S/A Metais Rodovia BR 423, km 24,5 Araucária - PR (41) 3641-3446
  • 34. PROCEDIMENTO PARAGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E EFLUENTES P.SMS 10 Data: 06/05/2019 Revisão: 4 Sistema de Gestão em SMS Folha: 34 de 34 Petrotan Comércio e Reciclagem de Embalagens Ltda Serviço: Reciclagem e recuperação de tambores, bombonas e containers Estrada de Ligação Corredor c/ Perobal, 165 Itaquaquecetuba – São Paulo - SP (11) 4648-1292 PLÁSTICO Tecno Recycling Ltda Aparas Plásticas Industriais Rua B, 100 – Área Industrial – Campina Grande do Sul - PR (41)3679-1212 Tecnotam Embalagens, bombonas de plástico e tambores Rod. Café Governador Rey Braga, 277, Campo Largo - PR (41) 3636-9244 Mennopar Plásticos (inclusive embalagens plásticas de óleo) Rua Doutor Aristides de Oliveira, 124 – Pinhais - PR (41)3033-2990 BATERIAS Suzaquim Inds. Químicas Ltda Pilhas e baterias alcalinas Rua Rafael da Anundação Fontes, 349 – Suzano - SP (11)4748-6202 Tamara Metais Ltda Baterias Rod. Victorio Francovig, Km 01, 1550 – Tamarana - PR (43)3320-1385