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- 1. O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA GABRIEL GARCÍA MARQUEZ
- 2. O AUTOR Gabriel José García Márquez {1927-2014} Colombiano. Escritor, jornalista, editor, ativista e político. Popularmente conhecido como “Gabo” Prêmio Nobel de Literatura Ajudou a tirar a supremacia da Europa e dos norte-americanos na literatura.
- 3. PRÊMIOS 1969 – Prix du Meilleur livre étrange 1972 – Prêmio Internacional Neustadt de Literatura 1972 –Rómulo Gallegos 1975 –Ariel de Melhor Roteiro 1982 –Prêmio Nobel de Literatura 2003 – The New York Times {10 Melhores Livros} 1985 –Publicou “O Amor nos Tempos do Cólera” 199 0 200 0 198 0 197 0 2007 – Adaptação cinematográfica de O Amor nos tempos do Cólera 1989 –Publicou “O General em seu labirinto”
- 4. “Acho que um romance é uma representação cifrada da realidade, uma espécie de adivinhação do mundo. A realidade que se maneja num romance é diferente da realidade da vida, embora se apoie nela. Como acontece nos sonhos.” Cheiro da Goiaba [...] porque seu racionalismo os impede de ver que a realidade não termina no preço dos tomates ou dos ovos.[...] costumo sempre citar o explorador norte-americano F. W. Up de Graff, que no final do século passado fez uma viagem incrível pelo mundo amazônico, onde viu, entre outras coisas, um arroio de água fervente e um lugar onde a voz humana provocava
- 6. “[...] quando Fermina Daza ficou livre de sua sentença sacramental, tinha uns vinte e cinco cadernos com seiscentos e vinte e dois registros de amores continuados [...]” AS AMANTES
- 7. ELEMENTOS DA NARRATIVA Tempo cronológico, pscicológico e mítico. Espaço Social. Espaço Geográfico. Discurso indireto livre. Narrador onisciente. Adaptação de narrativa a cada situação. Flashbacks. Amor versus Cólera. “[...] ele perdeu a fala e o apetite e passava as noites em claro rolando na cama, mas quando começou a esperar a resposta à sua primeira carta, sua ansiedade se complicou com caganeiras e vômitos verdes, perdeu o sentido da orientação e passou a sofrer desmaios repentinos, e a mãe se aterrorizou porque seu estado não se parecia com as desordens do amor e sim com os estragos da cólera.”
- 8. PASSAGEM DO TEMPO ANTES Cartas escritas a mão. Carruagem. Pouca tecnologia nos navios DEPOIS Cartas datilografadas. Carros. Navios com camarote, climatizados, salões de festa. Cinema. Voo de balão. Serviço dos correios mais rápido.
- 9. CARIBE - SÉC. XIX Independência, 1 de Outubro de 1821. As Guerras Civis colombianas - série de conflitos internos surgidos no final do século XIX. Envolvem as revoltas internas dos Estados Federais, existentes entre 1863 e 1886. “Em agosto desse ano, uma nova guerra civil das tantas que assolava o país há mais de meio século ameaçou generalizar-se, e o governo impôs a lei marcial e o toque de recolher às seis da tarde nos estados do litoral do caribe. [...] uma patrulha militar o surpreendeu certa madrugada perturbando a castidade dos mortos com suas provocações de amor”
- 10. O BOOM DA LITERATURA HISPÂNICA – DÉCADA DE 60
- 11. O BOOM DA LITERATURA HISPÂNICA – DÉCADA DE 60 Revolução Cubana. Obras vanguardistas. 1) Ênfase em aspectos ambíguos, irracionais e misteriosos da realidade. 2) Emprego de elementos com conotação erótica. 3) Subversão a toda forma de tabu. 4) Distorção do tempo, fugindo da ordem cronológica linear. 5) Fantástico atrelado ao cotidiano “ Mal acabava de fazê-lo e ela já o assaltava sem dar tempo de nada, no próprio sofá onde acabava de desnudá-lo, e só de vez em quando na cama. Metia-se debaixo dele e se apoderava dele todo para ela [...] Florentino Ariza ficava exauto, incompleto, flutuando no charco dos suores de ambos, mas com a impressão de não passar de instrumento de gozo.”
- 12. REALISMO FANTÁSTICO Lançado em 1925, por Franz Roh. Característica da literatura latino- Americana. Principais escritores: Kafka, Edgar Allan Poe, José Saramago e Gabriel García Márquez. CARACTERÍSTICAS Surgiu em um dos períodos mais conturbados da América Latina. Difundir o universo mágico à realidade. Ressaltar o desajuste da realidade e a dureza do cotidiano. Descrições detalhadas. A imaginação indispensável para alcançar a autentica realidade [...] o realismo veio a ser um achado crítico-interpretativo, que cobria, de um golpe, a complexidade temática do novo romance e a necessidade de explicar a passagem estética realista-naturalista para a nova visão (mágica) da realidade (CHIAMPI, 1980, p. 19).
- 13. AMOR OU AMBIÇÃO? “Florentino Ariza, por outro lado, não deixara de pensar nela um único instante desde que Fermina Daza o rechaçou sem apelação depois de uns amores longos e contrariados, e haviam transcorrido a partir de então cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias. Não tivera que manter a conta do esquecimento fazendo uma risca diária nas paredes do calabouço, porque não se havia passado um dia sem que acontecesse alguma coisa que o fizesse lembrar-se dela.” "Até então, havia sustentado a ficção de que o mundo era o que passava, passavam os costumes, a moda: tudo menos ela. Mas aquela noite viu pela primeira vez de um modo consciente como estava passando a vida para Fermina Daza, e como passava a sua própria vida, ainda que ele não fizesse nada mais do que esperar."
- 16. SIMBOLOGIAS DO AUTOR 1) A cor dourada: ostentação, vaidade, superficialidade, ou corrupção. O ouro está ligado à corrupção e a desvirtude. Nos olhos do noivo de Angela Vicario em Crónica de uma Morte anunciada essa cor está presente, fazendo associar o olhar da personagem à frieza e crueldade do olhar das serpentes. 2) A solidão: onde o homem solitário, na maioria dos livros, desperta compaixão e o instinto protetor nas mulheres, uma mistura de instinto maternal com a necessidade de superação de um desafio. Os solitários de Gabo são normalmente grandes amantes. Solidão altruísta. 3) O imaginário, proveniente do imenso património de tradição da região dos Andes, das lendas contadas pelas famílias. 4) A exuberância adjetiva, conjugada com maestria, que se junta o domínio perfeito da forma escrita, da estruturação da trama e desenvolvimento da narrativa.
- 17. CRÍTICAS Racismo. Submissão da mulher. Hierarquização. Desmatamento para a busca de lenha.
- 18. COMPARAÇÕE S
- 19. A HORA DA ESTRELA CLARICE LISPECTOR
- 20. A AUTORA Haia/Clarice Pickhasnova Lispector {1920-1977} Brasileira naturalizada. Escritora e jornalista. Uma das mais importantes do séc. XX.
- 21. A PERSONAGEM
- 22. ELEMENTOS DA NARRATIVA Tempo cronológico, pscicológico e mítico. Espaço Social. Espaço Geográfico. Discurso indireto livre. 1 livro, 3 narrativas. Metanarrativa. Identificação entre narrador e personagem. A personagem. Narrador personagem e narrador onisciente. “Pois que a vida é assim: aperta-se o botão e a vida acende. Só que ela não sabia qual era o botão de acender, nem se dava conta de que em uma sociedade técnica ela era um parafuso dispensável.”
- 23. RIO DE JANEIRO – ANOS 60 E 70 O Brasil alcançou patamares de desenvolvimento econômico expressivos, mas atingia apenas a parte mais rica. Prostituição se tornou comum depois do crescimento da cidade; General Castello Branco foi eleito presidente em 1964. Postura autoritária, dando início ao Regime Militar do pais. Se torna a época de exílios e exilados.
- 24. 3ª GERAÇÃO MODERNA Última fase do modernismo. Escritores com atitudes formais, em oposição ao espírito radical, contestador e de liberdade da época; Principais escritores: Clarice Lispector, João Guimarães, João Cabral de Melo; CARACTERÍSTICAS Experimentação estética; Nova expressão literária; Temática social e humana; Experimentações artísticas (ficção experimental);
- 25. CRÍTICAS Os macabeús; Metalinguística pela contínua reflexão sobre sua própria estrutura;
- 26. COMPARAÇÕES