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Expressão gênica e regulação
gênica nos procariotos
Prof. Dr. Silvio G Monteiro
Bactérias
Estrutura do DNA e
expressão gênica
A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a
partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos
Nível de
Estrutura
Definição Comentário
Primária Seqüência linear de aminoácidos do polipeptídeo Grande variação de tamanho
Secundária Trajetória espacial do arcabouço polipeptídico Pode variar localizadamente:
α-hélice, folha β pregueada etc
Terciária Estrutura tridimensional geral do polipeptídeo Pode variar muito:
globular, em barra, em tubo etc
Quaternária Estrutura geral de uma proteína multimérica, ou seja,
com combinação de subunidades
Frequentemente estabilizada
através de pontes dissulfito e
por ligações com ligantes etc
Estrutura do DNA e
expressão gênica
A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a
partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos
Pontes de hidrogênio na estrutura
secundária do polipetídeo
α-hélice Folha β pregueada
Estrutura do DNA e
expressão gênica
A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a
partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos
Pontes dissulfeto intra e inter-
cadeias na insulina humana
Variantes podem surgir
espontaneamente ou pela
ação de fatores químicos ou
físicos
Mutantes resistentes
crescendo dentro de uma
zona de inibição
Isolamento de mutantes
Meio completo Meio mínimo
Plaqueamento em réplica: quando o fenótipo dos mutantes não é facilmente
reconhecível :
Conjugação
Experimento de
Lederberg & Tatum (1946)
Conjugação
Regulação da Expressão Gênica
Procariotos:
Resposta direta a variações nas condições nutricionais (genes
ativados e reprimidos)
Transcrição pode ser acoplada com a tradução (simultânea)
Eucariotos multicelulares:
Limitação na resposta direta às variações nas condições
nutricionais (células estão organizadas em tecidos e orgãos)
Transcrição ocorre em compartimento distinto da tradução
eliminando a possibilidade de acoplamento
O número genes bacterianos varia
O controle da expressão gênica
 Cada célula humana contém todo material
genético para o crescimento e desenvolvimento
de um humano
 Alguns desses genes deverão ser expressos
sempre
 Há genes que são envolvidos em processos
biquímicos vitais tais com a respiração
 Outros genes não expressos todo o tempo
 Eles são necessitam ser desligados
Operons
 Um operon é um grupo
de genes que são
transcritos ao mesmo
tempo
 Eles controlam
processos bioquímicos
importantes.
 São encontrados
somente em
procariotos
Jacob, Monod & Lwoff
Operon Lac: ~6000 bp
Operador ocupa 26bp de lacZ
Operon Lactose
As células normais de E. coli , em presença de
lactose como única fonte de carbono, produzem três
enzimas: beta-galactosidase (hidrolisa a lactose em
galactose e glicose - codificada pelo gene lacZ ),
permease dos galactosídios (favorece a passagem da
lactose através da membrana bacteriana - codificada
pelo gene lacY ) e transacetilase dos tiogalactosídios
(catalisa a transferência de um grupo acetílico da
acetil coenzima A para o acetilador tiogalactosídio -
codificada pelo gene lacA ).
Além dos genes responsáveis pela síntese das
enzimas envolvidas na utilização da lactose, existe
um gene (i ) que produz uma substância repressora
destinada a impedir a formação dessas enzimas,
quando elas não são necessárias. Também existe
uma região que funciona como uma sinaleira, que
sinaliza para parar ou prosseguir com a transcrição
(o) e, finalmente, uma região destinada à ligação
com a RNA-polimerase (p ). Os genes z, y e a foram
chamados de estruturais (E); o produtor do
repressor (i), de gene regulador (R); e as regiões O
e P, de operador e promotor, respectivamente. Ao
conjunto promotor-operador-genes estruturais deu-
se o nome de operon.
Operon lac
 O operon lac consiste de 3 genes
envolvidos no processamento da lactose
 Um desses gene é para a enzima β-
galactosidase
 Ela hidrolisa a lactose em glicose e
galactose
Adaptando ao meio
 E. coli pode usar glicose (monosacarídeo),
ou lactose(disacarídeo)
 Entretanto, ela primeiro precisa hidrolizar
(digeri) a lactose
 Mas a bactéria prefere usar glicose
quando pode
4 situações são possíveis
1. Glicose presente e lactose ausente  a E. coli não
produz β-galactosidase.
2. Glicose presente e lactose presente  a E. coli não
produz β-galactosidase.
3. Glicose ausente e lactose ausente  a E. coli não
produz β-galactosidase.
4. Glicose ausente e lactose presente  a E. Coli
produz β-galactosidase.
O controle do operon lac
1. Lactose ausente
 Uma proteína repressora é continuamente sintetizada. O
sítio na sequência do DNA próximo ao operon lac, é o
Sítio do operator
 A protéina repressora bloqueia o Promotor impedindo
a RNA polimerase de iniciar a transcrição
Gene
Regulator
Operon lac
Sítio
Operator
z y a
DNA
I
O
Proteína
repressora
RNA polimerase
Bloqueio
2. Lactose presente
 Uma pequena quantitade de um açúcar allolactose é
formada dentro da bactéria. Ela se fixa na proteína
repressora num outro sítio ativo (sítio alostérico)
 Isso causa uma mudança na forma da proteína
repressora. Liberando o operador. A RNA polimerase
pode se ligar ao promotor
z y a
DNA
I O
2. Lactose presente
 Uma pequena quantitade de um açúcar allolactose é
formada dentro da bactéria. Ela se fixa na proteína
repressora num outro sítio ativo (sítio alostérico)
 Isso causa uma mudança na forma da proteína
repressora. Liberando o operador. A RNA polimerase
pode se ligar ao promotor
Promotor
z y a
DNA
I O
3. Glicose e Lactose presentes
 Isto explica como o operon lac é transcrito
somente quando a lactose está presente
 MAS….. Isso não explica por quê o
operon não é transcrito quando ambos
estão presentes.
 Quando glicose e lactose estão presentes a
RNA polimerase pode se ligar no promotor mas
a sua ligação é instável e falha
Promotor
z y a
DNA
I O
Proteína repressora
removida
RNA polimerase
4. Glicose ausente e Lactose presente
 Outra proteína é necessária, uma proteína ativadora.
Isso estabiliza a RNA polimerase.
 A proteína ativadora somente trabalha quando a glicose
está ausente
 Nesta via a E. coli somente produz enzimas para
metabolizar outros açúcares na ausência de glicose
Promotor
z y a
DNA
I O
Transcrição
Proteína
ativadora
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Carbohidratos Proteína
ativadora
Proteína
Repressora
RNA
polimerase
Operon lac
+ GLICOSE
+ LACTOSE
Não se liga
ao DNA
Se desliga do
operator
Falha na
ligação do
promotor
Sem
transcrição
+ GLICOSE
- LACTOSE
Não se liga
ao DNA
Liga-se ao
operator
Bloqueiada
pelo repressor
Sem
transcrição
- GLICOSE
- LACTOSE
Se liga ao
DNA
Liga-se ao
operator
Bloqueiada
pelo repressor
Sem
transcrição
- GLICOSE
+ LACTOSE
Se liga ao
DNA
Se desliga do
operator
Se liga ao
promotor
Transcrição
O AMP cíclico funciona como um
alarmônio, um sinal de alarme que
a célula usa para responder ao
estresse ambiental ou nutricional.
OPERON LAC
http://vcell.ndsu.nodak.edu/animations/lacOperon/index.htm
Operon lac
Operon lac
X
Merozigoto ou diplóide parcial
Genótipo
-Galactosidase Permease
Sem Lac Lactose Sem Lac Lactose
I+ P+ O+ Z- Y+ / I- P+ O+ Z+ Y-
- + - +
I+ P- Oc Z- Y+ / I- P+ Oc Z+ Y-
+ + - -
I- P+ Oc Z+ Y- / I- P+ O+Z- Y+
+ + + +
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  • 1. Expressão gênica e regulação gênica nos procariotos Prof. Dr. Silvio G Monteiro
  • 2.
  • 3.
  • 5.
  • 6. Estrutura do DNA e expressão gênica A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos Nível de Estrutura Definição Comentário Primária Seqüência linear de aminoácidos do polipeptídeo Grande variação de tamanho Secundária Trajetória espacial do arcabouço polipeptídico Pode variar localizadamente: α-hélice, folha β pregueada etc Terciária Estrutura tridimensional geral do polipeptídeo Pode variar muito: globular, em barra, em tubo etc Quaternária Estrutura geral de uma proteína multimérica, ou seja, com combinação de subunidades Frequentemente estabilizada através de pontes dissulfito e por ligações com ligantes etc
  • 7. Estrutura do DNA e expressão gênica A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos Pontes de hidrogênio na estrutura secundária do polipetídeo α-hélice Folha β pregueada
  • 8. Estrutura do DNA e expressão gênica A estrutura protéica é variada, complexa e difícil de predizer a partir da seqüência de aminoácidos dos polipeptídeos Pontes dissulfeto intra e inter- cadeias na insulina humana
  • 9.
  • 10.
  • 11. Variantes podem surgir espontaneamente ou pela ação de fatores químicos ou físicos Mutantes resistentes crescendo dentro de uma zona de inibição
  • 12. Isolamento de mutantes Meio completo Meio mínimo Plaqueamento em réplica: quando o fenótipo dos mutantes não é facilmente reconhecível :
  • 14. Experimento de Lederberg & Tatum (1946) Conjugação
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23. Regulação da Expressão Gênica Procariotos: Resposta direta a variações nas condições nutricionais (genes ativados e reprimidos) Transcrição pode ser acoplada com a tradução (simultânea) Eucariotos multicelulares: Limitação na resposta direta às variações nas condições nutricionais (células estão organizadas em tecidos e orgãos) Transcrição ocorre em compartimento distinto da tradução eliminando a possibilidade de acoplamento
  • 24.
  • 25.
  • 26. O número genes bacterianos varia
  • 27.
  • 28.
  • 29. O controle da expressão gênica  Cada célula humana contém todo material genético para o crescimento e desenvolvimento de um humano  Alguns desses genes deverão ser expressos sempre  Há genes que são envolvidos em processos biquímicos vitais tais com a respiração  Outros genes não expressos todo o tempo  Eles são necessitam ser desligados
  • 30.
  • 31. Operons  Um operon é um grupo de genes que são transcritos ao mesmo tempo  Eles controlam processos bioquímicos importantes.  São encontrados somente em procariotos Jacob, Monod & Lwoff
  • 32.
  • 33. Operon Lac: ~6000 bp Operador ocupa 26bp de lacZ
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42. As células normais de E. coli , em presença de lactose como única fonte de carbono, produzem três enzimas: beta-galactosidase (hidrolisa a lactose em galactose e glicose - codificada pelo gene lacZ ), permease dos galactosídios (favorece a passagem da lactose através da membrana bacteriana - codificada pelo gene lacY ) e transacetilase dos tiogalactosídios (catalisa a transferência de um grupo acetílico da acetil coenzima A para o acetilador tiogalactosídio - codificada pelo gene lacA ).
  • 43. Além dos genes responsáveis pela síntese das enzimas envolvidas na utilização da lactose, existe um gene (i ) que produz uma substância repressora destinada a impedir a formação dessas enzimas, quando elas não são necessárias. Também existe uma região que funciona como uma sinaleira, que sinaliza para parar ou prosseguir com a transcrição (o) e, finalmente, uma região destinada à ligação com a RNA-polimerase (p ). Os genes z, y e a foram chamados de estruturais (E); o produtor do repressor (i), de gene regulador (R); e as regiões O e P, de operador e promotor, respectivamente. Ao conjunto promotor-operador-genes estruturais deu- se o nome de operon.
  • 44.
  • 45. Operon lac  O operon lac consiste de 3 genes envolvidos no processamento da lactose  Um desses gene é para a enzima β- galactosidase  Ela hidrolisa a lactose em glicose e galactose
  • 46. Adaptando ao meio  E. coli pode usar glicose (monosacarídeo), ou lactose(disacarídeo)  Entretanto, ela primeiro precisa hidrolizar (digeri) a lactose  Mas a bactéria prefere usar glicose quando pode
  • 47. 4 situações são possíveis 1. Glicose presente e lactose ausente  a E. coli não produz β-galactosidase. 2. Glicose presente e lactose presente  a E. coli não produz β-galactosidase. 3. Glicose ausente e lactose ausente  a E. coli não produz β-galactosidase. 4. Glicose ausente e lactose presente  a E. Coli produz β-galactosidase.
  • 48. O controle do operon lac
  • 49.
  • 50. 1. Lactose ausente  Uma proteína repressora é continuamente sintetizada. O sítio na sequência do DNA próximo ao operon lac, é o Sítio do operator  A protéina repressora bloqueia o Promotor impedindo a RNA polimerase de iniciar a transcrição Gene Regulator Operon lac Sítio Operator z y a DNA I O Proteína repressora RNA polimerase Bloqueio
  • 51. 2. Lactose presente  Uma pequena quantitade de um açúcar allolactose é formada dentro da bactéria. Ela se fixa na proteína repressora num outro sítio ativo (sítio alostérico)  Isso causa uma mudança na forma da proteína repressora. Liberando o operador. A RNA polimerase pode se ligar ao promotor z y a DNA I O
  • 52. 2. Lactose presente  Uma pequena quantitade de um açúcar allolactose é formada dentro da bactéria. Ela se fixa na proteína repressora num outro sítio ativo (sítio alostérico)  Isso causa uma mudança na forma da proteína repressora. Liberando o operador. A RNA polimerase pode se ligar ao promotor Promotor z y a DNA I O
  • 53. 3. Glicose e Lactose presentes  Isto explica como o operon lac é transcrito somente quando a lactose está presente  MAS….. Isso não explica por quê o operon não é transcrito quando ambos estão presentes.
  • 54.  Quando glicose e lactose estão presentes a RNA polimerase pode se ligar no promotor mas a sua ligação é instável e falha Promotor z y a DNA I O Proteína repressora removida RNA polimerase
  • 55. 4. Glicose ausente e Lactose presente  Outra proteína é necessária, uma proteína ativadora. Isso estabiliza a RNA polimerase.  A proteína ativadora somente trabalha quando a glicose está ausente  Nesta via a E. coli somente produz enzimas para metabolizar outros açúcares na ausência de glicose Promotor z y a DNA I O Transcrição Proteína ativadora
  • 56. Resumo Carbohidratos Proteína ativadora Proteína Repressora RNA polimerase Operon lac + GLICOSE + LACTOSE Não se liga ao DNA Se desliga do operator Falha na ligação do promotor Sem transcrição + GLICOSE - LACTOSE Não se liga ao DNA Liga-se ao operator Bloqueiada pelo repressor Sem transcrição - GLICOSE - LACTOSE Se liga ao DNA Liga-se ao operator Bloqueiada pelo repressor Sem transcrição - GLICOSE + LACTOSE Se liga ao DNA Se desliga do operator Se liga ao promotor Transcrição
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. O AMP cíclico funciona como um alarmônio, um sinal de alarme que a célula usa para responder ao estresse ambiental ou nutricional.
  • 65.
  • 66.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77.
  • 78.
  • 79.
  • 80.
  • 81.
  • 82.
  • 83.
  • 84.
  • 85. Operon lac Operon lac X Merozigoto ou diplóide parcial
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89. Genótipo -Galactosidase Permease Sem Lac Lactose Sem Lac Lactose I+ P+ O+ Z- Y+ / I- P+ O+ Z+ Y- - + - + I+ P- Oc Z- Y+ / I- P+ Oc Z+ Y- + + - - I- P+ Oc Z+ Y- / I- P+ O+Z- Y+ + + + + Is P+ O+ Z+ Y+ / I+ P+ O+ Z- Y+ - - - - I- P+ Oc Z+ Y- / I+ P+ O+ Z- Y+ + + - +