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ENDOMEMBRANAS
Organelas posicionadas pelo citoesqueleto 
Organelas representam 50% volume da célula 
Endomembranas- maior superfície que membrana plasmática (20 -30X)
Evolução: metabolismo ancorado na membrana 
Ex. síntese de ATP e lipídeos 
Bactéria ancestral: relação superfície/volume 
Eucariotos: célula volume maior -menor superfície 
Endomembranas - aumentar superfície
Evolução da célula eucariótica
Mitocôndria e Cloroplastos 
Teoria da endossimbiose 
Membrana dupla 
Genoma próprio
Distribuição de proteínas 
Síntese de proteínas 
Principalmente por ribossomos no citossol 
direcionamento requer sinal de distribuição 
Alguns ribossomos dentro da mitocôndria e do cloroplasto
Transporte de proteínas 
Transporte através de poros 
Núcleo 
Transporte através de membranas 
Cloroplasto, Mitocôndria, Peroxissomo 
Transporte por vesículas 
Do retículo endoplasmático e Golgi 
Para Membrana plasmática, secreção
Efeito do peptídeo-sinal na localização das proteínas
Proteínas para o núcleo 
poros nucleares (complexo > 100 ptns) 
movimento bi-lateral: 
sinal de localização nuclear (Lys, Arg) 
reconhecido receptores de importação 
transporte ativo (usa GTP)
Proteínas para mitocôndria e cloroplasto
Retículo endoplasmático rugoso
Proteínas para retículo endoplasmático direcionamento inicial
Proteínas para retículo endoplasmático Proteínas solúveis do lúmen
Proteínas para retículo endoplasmático Proteínas com domínio trans-membrana
A maior parte das proteínas produzidas no RE (solúveis ou ligadas a membranas) são glicoproteínas.
ENZIMA: 
oligossacaril 
transferase. 
O segmento básico de cada cadeia de carboidrato é montado em um Transportador lipídico (dolicol fosfato) e então transferido para resíduos de asparagina.
Modificações- glicosidases I e II
Dobramento: papel da calnexina e calreticulina
Processamentos de proteínas no RE 
Tipos de eventos do processamento proteolítico que 
ocorrem no RE: 
Clivagens proteolíticas específicas. 
Formação de ligações de dissulfeto (S–S) 
Enovelamento da cadeia polipeptídica na sua conformação 
tridimensional correta. 
Montagem dos polipeptídeos em proteínas com várias 
subunidades. 
Fases iniciais da adição e processamento de hidratos de carbono (glicolisação). 
Adição de âncoras glicolipídicas a algumas proteínas da 
membrana plasmática.
Clivagens proteolíticas específicas
MODIFICAÇÕES DE PROTEÍNAS NO RER 
Formação de ligações dissulfeto (S–S)
•Intervêm na conformação tridimensional das glicoproteínas. 
•Ajudam a proteger as proteínas da proteólise. 
•Participam no reconhecimento e nas adesões celulares: Exemplo: adesão de leucócitos (glóbulos brancos) às células endoteliais dos vasos sanguíneos mediado pelas proteínas transmembranares designadas de selectinas 
•Funcionam como antígenos: Exemplo: grupos sanguíneos presença destes oligossacarídeos em glicoproteínas e glicolípidos na superfície dos eritrócitos humanos
Do RE para o Complexo de Golgi: A primeira etapa do transporte vesicular
Complexo de Golgi 
Cisternas empilhadas 
Secreção celular 
Recebem proteínas do RER 
MODIFICAÇÃO 
SEPARAÇÃO 
EMPACOTAMENTO 
Transferência ocorre por meio de vesículas de transição
Transporte por coatômeros 
TRANSPORTE 
RETRÓGRADO 
TRANSPORTE ANTERÓGRADO
Vesículas revestidas COPII: transportando carga do RE para o CG
Vesículas revestidas COPI: transportando proteínas fugitivas de volta para o RE 
(sinal KDEL-lis- asp-glu-leu)
ANCORAMENTO DA VESÍCULA OCORRE POR LIGAÇÃO ENTRE V-SNARE E T- SNARE OCORREM MUDANÇAS CONFORMACIONAIS NESSA ASSOCIAÇÃO UM COMPLEXO PROTEICO DE FUSÃO É FORMADO COM A PROTEÍNA SNAP25 O COMPLEXO DE FUSÃO ROMPE A BICAMADA LIPÍDICA, LEVANDO À FUSÃO DAS MEMBRANAS
TRANSFERÊNCIA PARA O GOLGI
FACE TRANS 
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FACE FORMATIVA
CIS 
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DESTINO DAS PROTEÍNAS DO GOLGI
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 RNAases 
 DNAases 
 Lipases 
 Fosfatases 
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A MPS VI, mucopolissacaridose VI ou síndrome de Maroteaux-Lamy 
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Gônadas (hormônios esteróides) 
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células do epitélio intestinal 
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secretoras de esteróides 
Ex.: células secretoras de 
hormônios do córtex da 
glândula supra-renal
A origem do REL 
-REL origina-se no RER pela perda de seus ribossomos 
-REL origina-se de proteínas que, sintetizadas pelo RER, migram através da membrana deste até as extremidades e sofrem a adição de lipídios crescendo e formando novas membranas.
Síntese de Lipídios 
No RE, são produzidos fosfolipídios que serão utilizados na formação de diversas membranas celulares.
Fosfolipídeos sintetizados do lado citosólico da membrana do RE
Fosfolipídeos da membrana são modificados enzimaticamente 
A membrana da vesícula formada contem uma composição distinta daquela da membrana na qual ela brotou 
Fosfolipídeos podem ser fisicamente removidos de uma membrana e inseridos em outra por proteínas de transferência de fosfolipídeos 
Exportação de lipídios do Retículo Endoplasmático Liso 
• Distribuição por meio de vesículas transportadoras 
GOLGI 
MEMBRANA 
LISOSSOMOS
Síntese de Lipídios - Colesterol 
Membranas do RE a partir do Acetil Co-A. 
Por meio de uma série de reações bioquímicas, é formado o colesterol, que é posteriormente enviado a outras membranas celulares, já que ele não está entre os principais constituintes das membranas do próprio RE. 
O colesterol ainda será aproveitado em outras reações que acontecem no RE, como na formação de ácidos biliares (no fígado) e hormônios esteróides (nos ovários, nos testículos e nas supra-renais).
Síntese de lipídios 
Síntese de hormônios esteróides REL abundante em células 
especializadas que sintetizam esteróides 
Ex.: células do testículo e ovário 
- Hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol no 
RE
Síntese de Hormônios Esteróides 
colesterol produzido no REL 
MITOCÔNDRIAS 
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PREGNOLONA VOLTA AO REL 
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conservantes dos alimentos e vários medicamentos. 
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do REL do hepatócito e das enzimas que metabolizam essa droga. 
Detoxificação: reações de hidroxilação que transformam drogas insolúveis em substâncias hidrossolúveis Ocorre no REL : fígado, rins, pele e pulmões
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H2O 
GLICOGENOSE DO TIPO I
SISTEMA TRANSLOCASE/FOSFATASE 
LIBERAÇÃO DE GLICOSE
Armazenamento de Cálcio 
Reserva de cálcio intracelular; envolvimento na contração muscular (retículo sarcoplasmático).

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Endomembranas e transporte de proteínas

  • 2. Organelas posicionadas pelo citoesqueleto Organelas representam 50% volume da célula Endomembranas- maior superfície que membrana plasmática (20 -30X)
  • 3. Evolução: metabolismo ancorado na membrana Ex. síntese de ATP e lipídeos Bactéria ancestral: relação superfície/volume Eucariotos: célula volume maior -menor superfície Endomembranas - aumentar superfície
  • 4. Evolução da célula eucariótica
  • 5. Mitocôndria e Cloroplastos Teoria da endossimbiose Membrana dupla Genoma próprio
  • 6. Distribuição de proteínas Síntese de proteínas Principalmente por ribossomos no citossol direcionamento requer sinal de distribuição Alguns ribossomos dentro da mitocôndria e do cloroplasto
  • 7. Transporte de proteínas Transporte através de poros Núcleo Transporte através de membranas Cloroplasto, Mitocôndria, Peroxissomo Transporte por vesículas Do retículo endoplasmático e Golgi Para Membrana plasmática, secreção
  • 8. Efeito do peptídeo-sinal na localização das proteínas
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Proteínas para o núcleo poros nucleares (complexo > 100 ptns) movimento bi-lateral: sinal de localização nuclear (Lys, Arg) reconhecido receptores de importação transporte ativo (usa GTP)
  • 14.
  • 16. Proteínas para retículo endoplasmático direcionamento inicial
  • 17. Proteínas para retículo endoplasmático Proteínas solúveis do lúmen
  • 18. Proteínas para retículo endoplasmático Proteínas com domínio trans-membrana
  • 19. A maior parte das proteínas produzidas no RE (solúveis ou ligadas a membranas) são glicoproteínas.
  • 20.
  • 21. ENZIMA: oligossacaril transferase. O segmento básico de cada cadeia de carboidrato é montado em um Transportador lipídico (dolicol fosfato) e então transferido para resíduos de asparagina.
  • 23. Dobramento: papel da calnexina e calreticulina
  • 24. Processamentos de proteínas no RE Tipos de eventos do processamento proteolítico que ocorrem no RE: Clivagens proteolíticas específicas. Formação de ligações de dissulfeto (S–S) Enovelamento da cadeia polipeptídica na sua conformação tridimensional correta. Montagem dos polipeptídeos em proteínas com várias subunidades. Fases iniciais da adição e processamento de hidratos de carbono (glicolisação). Adição de âncoras glicolipídicas a algumas proteínas da membrana plasmática.
  • 26. MODIFICAÇÕES DE PROTEÍNAS NO RER Formação de ligações dissulfeto (S–S)
  • 27. •Intervêm na conformação tridimensional das glicoproteínas. •Ajudam a proteger as proteínas da proteólise. •Participam no reconhecimento e nas adesões celulares: Exemplo: adesão de leucócitos (glóbulos brancos) às células endoteliais dos vasos sanguíneos mediado pelas proteínas transmembranares designadas de selectinas •Funcionam como antígenos: Exemplo: grupos sanguíneos presença destes oligossacarídeos em glicoproteínas e glicolípidos na superfície dos eritrócitos humanos
  • 28. Do RE para o Complexo de Golgi: A primeira etapa do transporte vesicular
  • 29. Complexo de Golgi Cisternas empilhadas Secreção celular Recebem proteínas do RER MODIFICAÇÃO SEPARAÇÃO EMPACOTAMENTO Transferência ocorre por meio de vesículas de transição
  • 30.
  • 31. Transporte por coatômeros TRANSPORTE RETRÓGRADO TRANSPORTE ANTERÓGRADO
  • 32.
  • 33. Vesículas revestidas COPII: transportando carga do RE para o CG
  • 34. Vesículas revestidas COPI: transportando proteínas fugitivas de volta para o RE (sinal KDEL-lis- asp-glu-leu)
  • 35. ANCORAMENTO DA VESÍCULA OCORRE POR LIGAÇÃO ENTRE V-SNARE E T- SNARE OCORREM MUDANÇAS CONFORMACIONAIS NESSA ASSOCIAÇÃO UM COMPLEXO PROTEICO DE FUSÃO É FORMADO COM A PROTEÍNA SNAP25 O COMPLEXO DE FUSÃO ROMPE A BICAMADA LIPÍDICA, LEVANDO À FUSÃO DAS MEMBRANAS
  • 36.
  • 37.
  • 38.
  • 40. FACE TRANS VAI PARA A MEMBRANA FACE DE MATURAÇÃO FACE CIS CHEGA DO RER FACE FORMATIVA
  • 42.
  • 44. SECREÇÃO CELULAR ENZIMAS DIGESTIVAS HORMÔNIOS MUCO
  • 46.
  • 48. FORMAÇÃO DOS LISOSSOMOS “BROTAM” DO GOLGI BOLSAS CONTENDO ENZIMAS DIGESTIVAS MEMBRANA COM BOMBAS DE Cl - E H+ DIGESTÃO DE MATERIAL FAGOCITADO OU PINOCITADO
  • 49. Hidrolases  Peptidases  RNAases  DNAases  Lipases  Fosfatases  Glicosidases  Carboxilases  Sulfatases Esterases
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53. A MPS VI, mucopolissacaridose VI ou síndrome de Maroteaux-Lamy DOENÇAS DE DEPÓSITO LISOSSÔMICO DEFICIÊNCIA DE ARILSULFATASE B DIGESTÃO DE GLICOSAMINOGLICANOS
  • 54.
  • 55. DOENÇA DE POMPE Glicogenose do tipo II, Deficiência de Alfa-Glicosidase Ácida, Deficiência de Maltase Ácida ou Doença de Depósito de Glicogênio Tipo II. INSUFICIÊNCIA DE ALFA-GLICOSIDASE- ÁCIDA DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO INTRA- LISOSSÔMICO.
  • 56. Retículo não-granuloso Síntese: Ácidos graxos Fosfolipídeos Esteróides Detoxificação de drogas Hepatócitos Gônadas (hormônios esteróides) Células musculares (cálcio) Células renais
  • 57. RE liso ocorre no ápice das células do epitélio intestinal absorção de gotículas de gorduras REL extenso células secretoras de esteróides Ex.: células secretoras de hormônios do córtex da glândula supra-renal
  • 58. A origem do REL -REL origina-se no RER pela perda de seus ribossomos -REL origina-se de proteínas que, sintetizadas pelo RER, migram através da membrana deste até as extremidades e sofrem a adição de lipídios crescendo e formando novas membranas.
  • 59. Síntese de Lipídios No RE, são produzidos fosfolipídios que serão utilizados na formação de diversas membranas celulares.
  • 60. Fosfolipídeos sintetizados do lado citosólico da membrana do RE
  • 61. Fosfolipídeos da membrana são modificados enzimaticamente A membrana da vesícula formada contem uma composição distinta daquela da membrana na qual ela brotou Fosfolipídeos podem ser fisicamente removidos de uma membrana e inseridos em outra por proteínas de transferência de fosfolipídeos Exportação de lipídios do Retículo Endoplasmático Liso • Distribuição por meio de vesículas transportadoras GOLGI MEMBRANA LISOSSOMOS
  • 62. Síntese de Lipídios - Colesterol Membranas do RE a partir do Acetil Co-A. Por meio de uma série de reações bioquímicas, é formado o colesterol, que é posteriormente enviado a outras membranas celulares, já que ele não está entre os principais constituintes das membranas do próprio RE. O colesterol ainda será aproveitado em outras reações que acontecem no RE, como na formação de ácidos biliares (no fígado) e hormônios esteróides (nos ovários, nos testículos e nas supra-renais).
  • 63. Síntese de lipídios Síntese de hormônios esteróides REL abundante em células especializadas que sintetizam esteróides Ex.: células do testículo e ovário - Hormônios esteróides são sintetizados a partir do colesterol no RE
  • 64. Síntese de Hormônios Esteróides colesterol produzido no REL MITOCÔNDRIAS Reações de hidroxilação Reações de clivagem lateral, envolvendo a cadeia transportadora de elétrons do citocromo P450. PREGNOLONA VOLTA AO REL novas hidroxilações e clivagens laterais para formar os hormônios esteróides.
  • 65. Hidrocarbonetos aromáticos (combustão), DDT, plastificantes, conservantes dos alimentos e vários medicamentos. Ex: fenobarbital em ratos aumento acentuado nas quantidades do REL do hepatócito e das enzimas que metabolizam essa droga. Detoxificação: reações de hidroxilação que transformam drogas insolúveis em substâncias hidrossolúveis Ocorre no REL : fígado, rins, pele e pulmões
  • 66. Hepatócito Microscopia de luz – PAS+ (REL) Degradação de glicogênio acumulado em grânulos no citoplasma Glicose-6-Fosfato Glicose + Pi Glicose-6-Fosfatase H2O GLICOGENOSE DO TIPO I
  • 68. Armazenamento de Cálcio Reserva de cálcio intracelular; envolvimento na contração muscular (retículo sarcoplasmático).