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+34 93 425 54 45                          grce@gencat.cat   @Recerca_INEFC
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        ¹Prof. Dr. UNICAMP/FEF, ²Prof. Dr. Academia da Força Aérea – AFA/CPB, ³Prof. Dr. INEFC/BARCELONA/ESP, 4UNICAMP/FEF/CNPQ,
                                                                                      5UNICAMP/FEF/CAPES.


                                                                                       edison@fef.unicamp.br


Introdução:                                                           Métodos:                                                                        Resultados:
A esgrima       em     cadeira        de     rodas     é      uma     A amostra foi constituída por 21 atletas                                        O     único      teste      motor       que            apresentou
modalidade crescente em número de praticantes                         (14homens, 07 mulheres), participantes do III                                   diferenças entre os sexos foi o teste de
no Brasil     e, estudos tem sido realizados no                       Campeonato Brasileiro da Modalidade realizado                                   dinamometria manual em ambas as mãos em
intuito de descrever o perfil dos praticantes.                        em Curitiba-PR. O protocolo de avaliação foi o                                  que        os    atletas        do      sexo            masculino
                                                                      mesmo descrito por Gorla et al.(2009). Foi                                      apresentaram um valor maior de força
                                                                      avaliada massa corporal (Kg), estatura (m) e                                    muscular do que os pares do sexo feminino.
                                                                      circunferência de braço em contração (cm).                                      O teste de dinamometria de preensaão
                                                                      Quanto aos testes motores utilizou-se do teste                                  manual apresentou resultados fortemente
                                                                      de       velocidade         de         membros             superiores           correlacionados com as variáveis massa
                                                                      (batimento de placas – BP) em segundos, do                                      (rho=0,76,p=0,00            mão        direita;          rho=0,82,
                                                                      teste de dinamometria de preensão manual                                        p=0,00           mão            esquerda),                   estatura
                                                                      (kg/m²) e teste de reação de Nelson (TRN) em                                    (rho=0,84,p=0,00            mão        direita;          rho=0,80,
                                                                      segundos. Os resultados foram apresentados                                      p=0,00          mão       esquerda)               e          com    a
                                                                      através de estatística descritiva e utilizou-se do                              circunferência         de       braço        em          contração
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                                                                      teste      de         Shapiro-Wilk para avaliação                      da       (rho=0,78,p=0,00 mão direita). Já para o teste
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                                                                      correlação linear de Spearman para analisar a                                   apresentaram resultados relativamente piores
                                                                      relação entre as variáveis motoras com as                                       do que os encontrados Gorla et al.(2009), já o
                                                                      variáveis antropométricas. O pacote estatístico                                 para o teste de reação de Nelson foram
                                                                      utilizado foi o R-Plus 2.10.0® e o valor de                                     encontrados            valores          superiores                 em
                                                                      significância estabelecido foi de p≤0,05.                                       comparação ao estudo citado.
       Fonte: Google

             NOME         MASSA                 ESTATURA                      CB                   BP D                     BP E                   DIN D               DIN E                   TRN

              SEX      masc           fem      masc           fem     masc           fem       masc         fem         masc         fem      masc        fem     masc         fem         masc             fem


             MEDIA     71,99      50,75        176,4          155,3   33,54          28,57     14,22        14,41       14,49        14,78    49,35    28,17      48,04      25,00      169,85          167,5


              DP       16,20          8,36      7,0           11,9    5,08           2,98      5,09         5,35        4,27         5,27     15,76       3,77    15,17        6,03        25,25            15,9


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            Tabela : valores antropométricos e motores dos praticantes de esgrima paraolímpica.
            Legenda: CB – circunferência de braço em contração; BP – batimento de placas; D- direita; E – esquerda; DIN – dinamometria; TRN
            – teste de reação de Nelson. Nível de significância adotado: p ≤ 0,05.

Conclusão:
Os valores aqui encontrados descrevem o perfil dos atletas praticantes da modalidade e são referencias para o trabalho de treinadores e preparadores
físicos da modalidade.

Referência:
GORLA, J. I.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. Teste e avaliação em esporte adaptado. 1 ed. São Paulo: Phorte, 2009.

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Desempenho motor de esgrimistas paraolímpicos

  • 1. Duarte E, Nazareth VL, Iglesias X, de Costa e Silva , , g , AA, Teixeira Fabricio LG, de Souza Pena LG, Patatas JM, Gorla JI. Desempenho motor dos esgrimistas participantes do campeonato brasileiro de esgrima paraolímpica de 2010. I Congresso Paraolímpico Brasileiro, UNICAMP, Campinas (Brasil). Octubre, 2010. edison@fef.unicamp.br Sport Sciences Research Group INEFC Barcelona Grup de Recerca en Ciències de l'Esport INEFC Barcelona Grup Consolidat (2009 SGR1054) Institut Nacional d’Educació Física de Catalunya Av. de l’Estadi, 12‐22               08038 Barcelona (Spain) +34 93 425 54 45                          grce@gencat.cat @Recerca_INEFC
  • 2. DESEMPENHO MOTOR DOS ESGRIMISTAS PARITICIPANTES DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE ESGRIMA PARAOLIMPICA DE 2010 DUARTE, E.¹, NAZARETH, V.L.²,, IGLESIAS, X.³, COSTA e SILVA, A.A.4, SANTOS, L.G.T.F.4, PENA, L.G.S.4, PATATAS, J.M.5. GORLA, J.I.¹ ¹Prof. Dr. UNICAMP/FEF, ²Prof. Dr. Academia da Força Aérea – AFA/CPB, ³Prof. Dr. INEFC/BARCELONA/ESP, 4UNICAMP/FEF/CNPQ, 5UNICAMP/FEF/CAPES. edison@fef.unicamp.br Introdução: Métodos: Resultados: A esgrima em cadeira de rodas é uma A amostra foi constituída por 21 atletas O único teste motor que apresentou modalidade crescente em número de praticantes (14homens, 07 mulheres), participantes do III diferenças entre os sexos foi o teste de no Brasil e, estudos tem sido realizados no Campeonato Brasileiro da Modalidade realizado dinamometria manual em ambas as mãos em intuito de descrever o perfil dos praticantes. em Curitiba-PR. O protocolo de avaliação foi o que os atletas do sexo masculino mesmo descrito por Gorla et al.(2009). Foi apresentaram um valor maior de força avaliada massa corporal (Kg), estatura (m) e muscular do que os pares do sexo feminino. circunferência de braço em contração (cm). O teste de dinamometria de preensaão Quanto aos testes motores utilizou-se do teste manual apresentou resultados fortemente de velocidade de membros superiores correlacionados com as variáveis massa (batimento de placas – BP) em segundos, do (rho=0,76,p=0,00 mão direita; rho=0,82, teste de dinamometria de preensão manual p=0,00 mão esquerda), estatura (kg/m²) e teste de reação de Nelson (TRN) em (rho=0,84,p=0,00 mão direita; rho=0,80, segundos. Os resultados foram apresentados p=0,00 mão esquerda) e com a através de estatística descritiva e utilizou-se do circunferência de braço em contração Objetivo: teste de Shapiro-Wilk para avaliação da (rho=0,78,p=0,00 mão direita). Já para o teste Descrever o perfil do desempenho motor dos normalidade. Os testes “t” para amostras de reação de Nelson, não foram encontrados participantes do Terceiro Campeonato Brasileiro de independentes e Mann-Whitney foram valores significativos de correlação com as Esgrima em Cadeira de Rodas. utilizados para comparação das variáveis entre demais variáveis do estudo. Os valores de os grupos. Utilizou-se o coeficiente de batimento de placas e dinamometria correlação linear de Spearman para analisar a apresentaram resultados relativamente piores relação entre as variáveis motoras com as do que os encontrados Gorla et al.(2009), já o variáveis antropométricas. O pacote estatístico para o teste de reação de Nelson foram utilizado foi o R-Plus 2.10.0® e o valor de encontrados valores superiores em significância estabelecido foi de p≤0,05. comparação ao estudo citado. Fonte: Google NOME MASSA ESTATURA CB BP D BP E DIN D DIN E TRN SEX masc fem masc fem masc fem masc fem masc fem masc fem masc fem masc fem MEDIA 71,99 50,75 176,4 155,3 33,54 28,57 14,22 14,41 14,49 14,78 49,35 28,17 48,04 25,00 169,85 167,5 DP 16,20 8,36 7,0 11,9 5,08 2,98 5,09 5,35 4,27 5,27 15,76 3,77 15,17 6,03 25,25 15,9 p 0,00 0,00 0,02 ns Ns 0,00 0,00 ns Tabela : valores antropométricos e motores dos praticantes de esgrima paraolímpica. Legenda: CB – circunferência de braço em contração; BP – batimento de placas; D- direita; E – esquerda; DIN – dinamometria; TRN – teste de reação de Nelson. Nível de significância adotado: p ≤ 0,05. Conclusão: Os valores aqui encontrados descrevem o perfil dos atletas praticantes da modalidade e são referencias para o trabalho de treinadores e preparadores físicos da modalidade. Referência: GORLA, J. I.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. Teste e avaliação em esporte adaptado. 1 ed. São Paulo: Phorte, 2009.