1. Manchado Pereira N, Duarte E, Iglesias X, Nazareth
, , g ,
VL, de Costa e Silva AA, Teixeira Fabricio LG, Patatas
JM, Gorla JI. Perfil antropométrico dos esgrimistas
participantes do terceiro campeonato brasileiro de
Esgrima em Cadeira de Rodas. I Congresso
Paraolímpico Brasileiro, UNICAMP, Campinas
(Brasil). Octubre, 2010.
nm.pereira@yahoo.com.br
Sport Sciences Research Group INEFC Barcelona
Grup de Recerca en Ciències de l'Esport INEFC Barcelona
Grup Consolidat (2009 SGR1054)
Institut Nacional d’Educació Física de Catalunya
Av. de l’Estadi, 12‐22
08038 Barcelona (Spain)
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2. PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS ESGRIMISTAS PARITICIPANTES DO
TERCEIRO CAMPEONATO BRASILEIRO DE ESGRIMA EM CADEIRA DE
RODAS
PEREIRA, N.M.¹, DUARTE, E.², IGLESIAS, X.³, NAZARETH, V.L.4, COSTA e SILVA, A.A.¹, SANTOS, L.G.F.T.¹, PATATAS, J.M.5, GORLA, J.I.2
¹ UNICAMP/FEF/CNPQ, 2Prof. Dr. UNICAMP/FEF, ³Prof. Dr. INEFC/BARCELONA/ESP, 4Prof. Dr. Academia da Força Aérea – AFA/CPB, 5UNICAMP/FEF/CAPES.
nm.pereira@yahoo.com.br
Introdução: Métodos:
A esgrima em cadeira de rodas é uma A amostra foi constituída por 21 atletas (14
modalidade crescente em número de praticantes homens, 07 mulheres), participantes do III
no Brasil e, estudos têm sido realizados no intuito Campeonato Brasileiro da Modalidade
realizado em Curitiba-PR. O protocolo de
de descrever o perfil dos praticantes.
avaliação foi o mesmo descrito por Gorla et
al.(2009). Foi avaliada massa corporal (Kg),
estatura (m), circunferência abdominal
(cm), circunferência de braço em contração Resultados:
(cm), e espessura de pregas cutâneas Quanto a massa e estatura os grupos
(mm) segundo o protocolo de Durnin e diferiram significativamente, sendo que os
Womerslay (1974) (TR, SB, SI, AB). A homens apresentaram maiores valores
normalidade dos dados foi avaliada através em ambas as variáveis (Tabela 1). A
do teste de Shapiro-Wilk e os testes “t” para variável circunferência abdominal
amostras independentes e Mann-Whitney relacionada ao nível de gordura corporal
foram utilizados para comparação entre os (Suton et al. 2009) foi significativamente
sexos. O nível de significância adotado foi maior no grupo masculino o que pode ser
Objetivo:
de p ≤ 0,05. O pacote estatístico utilizado um indicativo de um maior acúmulo de
Descrever o perfil antropométrico dos participantes
foi o R-Plus 2.10.0 ®. gordura corporal nesta região para este
do Terceiro Campeonato Brasileiro de Esgrima em
grupo. Diferença significativa também foi
Cadeira de Rodas de 2010.
encontrada entre os grupos na variável
circunferência de braço tenso o que
Var ID MASSA EST IMC CAB CB SOMAPC sugere um maior volume muscular e
conseqüentemente maiores valores de
SEX masc fem masc fem masc Fem masc fem masc fem masc fem masc fem
força muscular por parte dos homens.
MEDIA 30,93 33,00 71,99 50,75 176,4 155,3 22,97 20,98 82,71 70,83 33,54 28,57 77,44 72,40 Gorla et al. (2009) encontraram
diferenças significativas para estatura
DP 9,55 14,64 16,20 8,36 7,0 11,9 4,42 2,08 12,15 6,26 5,08 2,98 36,16 25,01
entre os sexos (m=172 ± 0,12 cm -
p ns 0,00 0,00 ns 0,02 0,02 ns
homens, m=153±0,11 cm, mulheres,
p=0,00) e, ambos os valores são mais
Tabela 1 – Antropometria dos praticantes de esgrima paraolímpica.
baixos do que os encontrados neste
Legenda: ID – idade; EST – estatura; IMC – índice de massa corporal; CAB – circunferência abdominal; CB –
circunferência de braço tenso; SOMAPC – somatória das pregas cutâneas triciptal, subescapular, suprailiaca e
estudo. A somatória das quatro pregas
abdominal. Nível de significância adotado: p ≤ 0,05. cutâneas no estudo de Gorla et al.(2009)
Conclusão: não apresentou diferenças entre os sexos
O perfil antropométrico dos esgrimistas apresentado neste estudo pode ser indicativo para o (m=58,7 ± 27,9 mm, homens, m=67,8
planejamento dos treinamentos o que certamente irá contribuir para a melhoria do rendimento dos
atletas da modalidade. ±17,9mm, mulheres).
Referências:
GORLA, J. I.; CAMPANA, M. B.; OLIVEIRA, L. Z. Teste e avaliação em esporte adaptado. 1 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
SUTTON, L.; WALLACE,J.; GOOSEY-TOLFREY,V.; SCOTT,M.; REILLY,T. Body composition of female wheelchair athletes. Int J Sports Med. 30: 259 – 265, 2009.
Durnin JVGA, Womersley J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women aged from 16 to 72 years. Br J
Nutrition. 32: 77-97, 1974.