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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZONIA.
Rede de Acesso Telefônico.
Raiza Lima, Ronny Souza, Helinton Prado.
Resumo – A rede de Acesso telefônico, é um dos meios de telecomunicações mais utilizado no mundo conteporrâneo, têm como principal
objetivo encurta distâncias, seja para transmitir voz ou dados. Podendo ser integrado inúmeras tecnologias, tais como, fibra óptica, radio
satélite e outras, constituindo uma estrutura capaz de entregar ao Assinante o Serviço que ele necessita no lugar em que ele é necessário, de
forma barata e eficiente, flexível e com a capacidade de absorver novas tecnologias. Portanto veremos como é constituída a rede telefônica.
Abstract — One presents initially some properties and characteristics of the codes, as the spectral characteristics, the synchronism
lost, inversion of polarity, and others, some codes used nowadays for the transmission of data, the choice of the modified duobinário,
presenting the reason for which the same it was chosen and the study of one of a circuit detector and substitutor, that the recovery of
synchronism in the receiver guarantees.
1. INTRODUÇÃO.
A rede externa telefônica pode ser descrita como um
sistema integrado de fios, cabos terminais, e de um vasto
conjunto de conjunto de componentes, tudo com o objetivo
de interligar os usuários a central telefônica, que por sua
vez se interliga com outras centrais, seja por cabos, rádio,
fibra óptica ou satélite. Daresmo como introdução alguns
tópicos para entendermos melhor de que forma é
constituída a rede externa de telefonia.
2. COMPREENSÃO DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE
UMA REDE DE ACESSO.
Para a concessionária de serviço telefônico fornecer seus
serviços ao assinante é necessário que um par trançado de
condutores de cobre tenha que percorrer uma determinada
distância, do D.G. (distribuidor geral), até a casa do
assinante. Cada D.G atende um determinado grupo de
assinantes, levando-se em consideração que um D.G. em
média cobre uma área de 5 km radiais para voz e 3,5Km
radiais para dados.
Da saída do cabo tronco do D.G. até a casa do assinante,
existe um sistema bem definido de equipamentos por onde
irá passar o sinal, seja de voz ou dados como será visto
detalhadamente a seguir.
2.1. Distribuidor Geral (D.G.).
É a edificação de maior importância na rede telefônica,
é o centro de onde se pode controlar todos os assinantes,
através do D.G. horizontal e do D.G. vertical.
É através de dutos subterrâneos, que os cabos adentram e
saem da central, sempre controlando a pressão nos cabos
com ar seco, para que não entre umidade e venha a oxidar
os pares metálicos. Após chegarem à galeria subterrânea o
cabo com milhares de pares é subdividido em cabos
menores, e mais flexíveis, que são redirecionados para
subidas verticais, de 2 a 5 metros de altura. Essa subida da
acesso ao D.G. vertical, que é uma estrutura metálica de
dez a trinta metros aproximados de comprimento com
perfis metálicos e protetores elétricos, chamados de blocos
de continuidade, que tem como finalidade proteger o
equipamento de descarga elétricas. Após ser realizar a
distribuição dos fios e seus respectivos blocos de
continuidade na outra extremidade encontra-se o D.G.
horizontal, onde seus blocos são dispostos horizontalmente,
aonde os pares vão para a central telefônica, onde cada
número do assinante corresponde a um terminal do lado
horizontal. É distribuidor geral onde ocorre o encontro
entre a planta externa e central de comutação.
Figura 1- D.G. vertical e seus módulos de
continuidade e proteção elétrica.
Figura 2- D.G. horizontal
1
2.2. Central de Comutação Telefônica.
Pode-se conceituar central telefônica como o conjunto
de equipamentos de comutação, destinado ao
encaminhamento ou estabelecimento das chamadas
telefônicas. Comutação é o conjunto de operações para
interligar circuitos que permitem a conexão entre dois ou
mais assinantes. Existem vários tipos de centrais de
comutação, conforme a função exercida apresenta as fases
as fases características de cada tipo.
Figura 3- Central de comutação telefônica.
2.2.1. Central Local.
Central local (ou pública) é a central telefônica na qual
se ligam linhas de assinantes. A central local tem um
terminal para cada assinante em um raio de até 5 km, e
possui juntores para ligação com outras centrais. Possui
prefixo indicativo que também compõe o número do
assinante.
2.2.2. Central Tandem.
Vários conceitos podem associar às centrais Tandem.
Uma central Tandem interliga centrais através de juntores e
não possui terminais de assinantes, isto é, não liga linha de
assinante. Os dispositivos comuns são destinados
exclusivamente ao encaminhamento de chamadas.
2.2.3. Central Trânsito.
A central trânsito ou IU (interurbana) com chamadas
originadas em centrais locais ou provenientes de centrais
tandem. A trânsito permite a conexão de centrais por meio
físico ou através do espaço livre e também não possui
terminais de assinantes. Sua principal função é interligar
outras centrais de comutação entre si.
2.2.4. Central privada ou PABX.
A central privada de comutação ou PABX (Private
Automatic Branch Exchange) comuta chamadas entre
telefones de usuários, em geral uma empresa, é ligada a
uma central local por um número de chave. O uso da PABX
é particular e normalmente é interligada através de linhas
tronco a uma central e comutação telefônica pública, que
permite a seus terminais, denominados ramais, o acesso a
rede telecomunicações interna ou externa, através de
comutação automática.
Figura 4- Central Privada ou PABX.
Figura 5- Esquema de comutação entre centrais.
3. Rede externa telefônica.
A rede externa é dividida em duas partes, rede primária e
rede secundária. Primária se inicia no D.G, passando por
dutos e caixas subterrâneas sempre mantendo sua
pressurização até sua entrada no armário de distribuição.
Secundária se inicia no armário de distribuição aonde irá se
disposta nos postes de iluminação, por cabos de até 400
pares auto-sustentáveis, ou sustentados por cordoalha de
aço. Para se fazer emendas nos cabos são utilizadas as
caixas de emenda ventilada ou lacrada, o cabo segue até as
caixas T.A.R. (terminal de acesso de rede), de onde será
conectado um fio F.E (fio externo) para a casa do assinante.
3.1. Fios e Cabos telefônicos utilizados na rede
externa.
A uma grande quantidade de fios e cabos no mercado de
diferentes fabricantes e modelos, para os mais diferentes
tipos de ambientes, tanto interno ou externo. Podendo ser
encontrados em diversas bitolas e números de pares
trançados.
3.1.1. F.I. (fio interno).
Utilizado na ligação interna (extensões) de aparelhos
telefônicos domésticos, onde são instalados em elétrodutos
ou caneletas.
Figura 6- Exemplo de fio interno
3.1.2. F.E. (fio externo).
2
É utilizada para ligar à residência do assinante a rede
externa de telefonia.
Figura 7- Exemplo de fio externo.
3.1.3. FDG. (jumper).
É usado para fazer a comutação em aparelhos de
telecomunicações, é muito usado em armários de
distribuição para ligar a rede primária a secundária dentro
do armário, e D.G’s para ligar os módulos de proteção
elétrica e de continuidade.
Figura 8-Exemplo de FDG.
3.1.4 CIT. (cabo interno de telecomunicações).
Os CIT. São recomendados para instalação de centrais
PBX, PABX, CPA, etc. Também é muito utilizado em
redes internas em geral.
[]
Figura 9- Exemplo de cabo interno.
3.1.5. CTP/APL (para utilização aérea).
São utilizados para a ligação da rede externa secundária,
usa-se para sustentar esse tipo de cabo cordoalha de aço,
que serve como sustentação de um porte para o outro.
Figura 10-Exemplo de cabo CTP-APL (aéreo)
3.1.6. CTP-APL-AS. (cabo auto-sustentável).
É utilizado na rede externa secundária, com um
diferencial, não precisa do apoio da cordoalha de aço, pois
a mesma já vem com a cordoalha integra ao cabo.
Figura 11-Exemplo de cabo CTP-APL-AS.
3.1.7. CTP-APL-G. (proteção de geléia de petróleo).
É utilizado na implantação da rede secundária externa, o
mesmo tem uma proteção interna de geléia de petróleo,
evitando a entrada de umidade no cabo. É muito utilizado
na zona rural em locais de difícil acesso onde o poste
iluminação não apresenta suporte para cabos aéreos.
Figura 12- Exemplo de cabo CTP-APL-G.
3.1.8. Especificações técnicas dos cabos CTP-
APL.
Cabo telefônico constituído por condutores de cobre
eletrolítico e maciço, isolação em polietileno de alta
densidade, reunidos em pares e núcleo protegido por uma
capa APL. Podendo ser usado tanto em rede aérea como
subterrânea. Tendo como condutores fios de cobre
eletrolíticos nu, recozido, podendo ser de diâmetros
nominais de 0.40, 0.50, 0.65 e 0.90mm.
3.1.9. Código de cores do cabo CTP-APL.
Dentro do núcleo dos cabos CTP-APL, encontram-se os
pares trançados ordenados e numerados de acordo com um
código de dez cores divididas em, cores primárias (branco,
encarnado, preto, amarelo e violeta), e cores secundárias
(azul, laranja, verde, marron e cinza).
Designação Diâmetro
do
condutor
Número
de
pares
Diâmetro
externo
(mm)
Massa
liquida
(Kgkm)
Comp.
Nominal
(m)
3
(mm)
CTP-APL 40 0,40 mm 10 9,3 69 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 20 10,0 98 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 30 11,8 135 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 50 13,3 195 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 75 16,2 281 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 100 17,2 351 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 200 23,1 664 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 300 26,6 947 2000
CTP-APL 40 0,40 mm 400 30,5 1242 1000
CTP-APL 40 0,40 mm 600 35,7 1917 1000
CTP-APL 40 0,40 mm 900 43,3 2695 500
CTP-APL 40 0,40 mm 1200 49,6 3545 500
CTP-APL 40 0,40 mm 1500 55,0 4402 400
CTP-APL 40 0,40 mm 1800 60,0 5254 400
CTP-APL 40 0,40 mm 2400 68,1 6959 400
CTP-APL 50 0,50 mm 10 9,8 96 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 20 11,3 135 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 30 13,3 189 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 50 16,2 293 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 75 19,1 421 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 100 21,6 546 2000
CTP-APL 50 0,50 mm 200 28,3 1010 1000
CTP-APL 50 0,50 mm 300 33,7 1470 1000
CTP-APL 50 0,50 mm 400 37,7 1925 1000
CTP-APL 50 0,50 mm 600 44,8 2842 500
CTP-APL 50 0,50 mm 900 54,8 4201 400
CTP-APL 50 0,50 mm 1200 62,4 5552 400
CTP-APL 50 0,50 mm 1500 69,6 6962 400
CTP-APL 65 0,65 mm 10 10,8 120 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 20 13,8 205 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 30 16,4 299 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 50 20,4 471 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 75 23,6 699 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 100 27,1 873 2000
CTP-APL 65 0,65 mm 200 36,5 1660 1000
APL-APL 65 0,65 mm 300 41,8 2478 500
CTP-APL 65 0,65 mm 400 48,3 3273 400
CTP-APL 65 0,65 mm 600 58,3 4846 400
CTP-APL 65 0,65 mm 900 78,1 7065 400
Tabela 1- Especificações técnicas dos cabos CTP-APL.
PAR CORES
Número Cod. cores Fio A Fio B
1 B-Az Branco Azul
2 B-L Branco Laranja
3 B-V Branco Verde
4 B-M Branco Marron
5 B-C Branco Cinza
6 E-AZ Encarnado Azul
7 E-L Encarnado Laranja
8 E-V Encarnado Verde
9 E-M Encarnado Marron
10 E-C Encarnado Cinza
11 P-Az Preto Azul
12 P-L Preto Laranja
13 P-V Preto Verde
14 P-M Preto Marron
15 P-C Preto Cinza
16 Am-Az Amarelo Azul
17 Am-L Amarelo Laranja
18 Am-V Amarelo Verde
19 Am-M Amarelo Marron
20 Am-C Amarelo Cinza
21 Vt-Az Violeta Azul
22 Vt-L Violeta Laranja
23 Vt-V Violeta Verde
24 Vt-M Violeta Marron
25 Vt-C Violeta Cinza
Tabela 2- Identificação dos pares telefônicos.
3.2. Rede primária e seus componentes.
A rede primária se inicia no D.G., como já foi discutido
anteriormente. Será dada ênfase aos outros componentes
que constituem a rede primária.
3.2.1 Dutos subterrâneos de PVC, e caixas de
emendas subterrâneas
A rede primária é na sua maioria interligada por dutos
subterrâneos, que são interligados por caixas, onde pode ser
feito reparos e ampliação da rede.
Figura 13- Caixa subterrânea e cabos da rede primária.
3.2.2 Armário de distribuição. (ARD-AL).
Após os cabos saírem do D.G. e passarem pela galeria e
dutos subterrâneos, chegam ao armário de distribuição,
onde será ramificado em cabos menores e serão distribuídos
pela rede externa secundária. Usa-se na rede externa
armários com capacidades diversas AL-10, com capacidade
para 400 pares primários e 600 secundários totalizando
1000 pares, AL-21 com capacidade para 900 pares
primários e 1200 secundários totalizando 2100 pares,
AL-33 com 1500 pares primários e 1800 secundários
totalizando 3300 pares.
Figura 14- Armário de distribuição aberto.
4
3.3. Rede secundária e seus componentes.
A rede secundária sai do armário de distribuição, e está
interligada por cabos aéreos e dependendo do cabo
utilizado, poderá ser utilizada a cordoalha de aço para
sustentar o peso dos cabos. Emendas nos cabos são feitas
nas caixas de emendas aéreas não seladas (CEAM), ou nas
caixas de emendas seladas reentrável (MHS), para fazer a
expansão da rede. Uma das ultimas etapas da rede
secundária e a caixa terminal de acesso de rede (T.A.R.),
que fica fixada nos postes de iluminação pública, e geral as
caixas são de 20 a 40 pares, da caixa é interligado para o
assinante a rede através de um F.E. (fio externo). Desta
forma se a rede externa está interliga ao assinante, e este
pode se comunicar com o mundo todo através de telefone
ou internet.
Figura 15- Caixa de emenda aérea.
Figura 16- Terminal de acesso de rede (T.A.R.).
4. Identificação e análise da interferência
eletromagnética no sistema telefônico.
A interferência eletromagnética acontece que toda
corrente elétrica que passa por um condutor gera ao redor
do mesmo um campo magnético. Se a corrente for forte o
suficiente o campo magnético poderá induzir uma corrente
no fio ao lado, que pode corromper os dados transmitidos
através dele, devido ao ruído gerado. Este fenômeno é
chamado “cross – talk” (algo como “fala cruzada”). A
direção deste campo magnético depende do sentido da
corrente que circula pelo fio, se positiva ou negativa.
Cada par de fios transmite a mesma informação, porem
com a polaridade invertida em um deles. Desta forma cada
condutor gera um campo magnético da mesma intensidade
mais em sentindo contrario, fazendo com que o campo
magnético gerado pelo vizinho.
Alem deste auto cancelamento, ao chegar ao destino o
sinal de um dos condutores é investido novamente, e tudo o
que não for o sinal original será cancelado
automaticamente.
5. Elaboração de uma planta telefônica com o
auxilio do software AutoCAD.
Figura 17- planta de uma rede externa de telefônica.
6. Elaboração do mapeamento geográfico,
banco de dados, da rede externa utilizando o
software ArcMAP.
Feito um levantamento minucioso da área que vai ser
implantada a rede externa de telefonia, onde se projetou os
tipos de cabos, armários, dutos, D.G. ’s, caixas
subterrâneas, caixas de emendas aéreas e terminais de
acesso de rede. Tudo foi dimensionado e armazenado em
um banco de dados no ArcMAP.
5
7. Conclusão.
A partir de uma breve introdução de como é realizada a
rede de acesso telefônico, compreendemos que sua
importância para a humanidade é de extrema necessidade,
portanto tornou-se um meio de comunicação mais utilizado
por toda população mundial. Tomando como base tais
conceitos, realizou-se um mapeamento de uma rede
telefônica, onde podemos visualmente observar como é
realizada a infra-estrutura da rede, podendo concluir que há
custos, há estudos para possíveis erros de transmissão, a
função de cada parte integrante da rede, podendo concluir o
que se foi relatado no decorrer do artigo.
8. Referências.
[1] Shadiku, Matthew N. O.,Elementos de eletromagnetismo.editora
Boockman, Rio de Janeiro 2008.
[2] www.furukawa.com.br
[3] www.ficabos.com.br
[4] www.brasfio.com.br
Figura 17- Visualização pelo ArcMAP.
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Rede de acesso telefônico

  • 1. INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZONIA. Rede de Acesso Telefônico. Raiza Lima, Ronny Souza, Helinton Prado. Resumo – A rede de Acesso telefônico, é um dos meios de telecomunicações mais utilizado no mundo conteporrâneo, têm como principal objetivo encurta distâncias, seja para transmitir voz ou dados. Podendo ser integrado inúmeras tecnologias, tais como, fibra óptica, radio satélite e outras, constituindo uma estrutura capaz de entregar ao Assinante o Serviço que ele necessita no lugar em que ele é necessário, de forma barata e eficiente, flexível e com a capacidade de absorver novas tecnologias. Portanto veremos como é constituída a rede telefônica. Abstract — One presents initially some properties and characteristics of the codes, as the spectral characteristics, the synchronism lost, inversion of polarity, and others, some codes used nowadays for the transmission of data, the choice of the modified duobinário, presenting the reason for which the same it was chosen and the study of one of a circuit detector and substitutor, that the recovery of synchronism in the receiver guarantees. 1. INTRODUÇÃO. A rede externa telefônica pode ser descrita como um sistema integrado de fios, cabos terminais, e de um vasto conjunto de conjunto de componentes, tudo com o objetivo de interligar os usuários a central telefônica, que por sua vez se interliga com outras centrais, seja por cabos, rádio, fibra óptica ou satélite. Daresmo como introdução alguns tópicos para entendermos melhor de que forma é constituída a rede externa de telefonia. 2. COMPREENSÃO DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UMA REDE DE ACESSO. Para a concessionária de serviço telefônico fornecer seus serviços ao assinante é necessário que um par trançado de condutores de cobre tenha que percorrer uma determinada distância, do D.G. (distribuidor geral), até a casa do assinante. Cada D.G atende um determinado grupo de assinantes, levando-se em consideração que um D.G. em média cobre uma área de 5 km radiais para voz e 3,5Km radiais para dados. Da saída do cabo tronco do D.G. até a casa do assinante, existe um sistema bem definido de equipamentos por onde irá passar o sinal, seja de voz ou dados como será visto detalhadamente a seguir. 2.1. Distribuidor Geral (D.G.). É a edificação de maior importância na rede telefônica, é o centro de onde se pode controlar todos os assinantes, através do D.G. horizontal e do D.G. vertical. É através de dutos subterrâneos, que os cabos adentram e saem da central, sempre controlando a pressão nos cabos com ar seco, para que não entre umidade e venha a oxidar os pares metálicos. Após chegarem à galeria subterrânea o cabo com milhares de pares é subdividido em cabos menores, e mais flexíveis, que são redirecionados para subidas verticais, de 2 a 5 metros de altura. Essa subida da acesso ao D.G. vertical, que é uma estrutura metálica de dez a trinta metros aproximados de comprimento com perfis metálicos e protetores elétricos, chamados de blocos de continuidade, que tem como finalidade proteger o equipamento de descarga elétricas. Após ser realizar a distribuição dos fios e seus respectivos blocos de continuidade na outra extremidade encontra-se o D.G. horizontal, onde seus blocos são dispostos horizontalmente, aonde os pares vão para a central telefônica, onde cada número do assinante corresponde a um terminal do lado horizontal. É distribuidor geral onde ocorre o encontro entre a planta externa e central de comutação. Figura 1- D.G. vertical e seus módulos de continuidade e proteção elétrica. Figura 2- D.G. horizontal 1
  • 2. 2.2. Central de Comutação Telefônica. Pode-se conceituar central telefônica como o conjunto de equipamentos de comutação, destinado ao encaminhamento ou estabelecimento das chamadas telefônicas. Comutação é o conjunto de operações para interligar circuitos que permitem a conexão entre dois ou mais assinantes. Existem vários tipos de centrais de comutação, conforme a função exercida apresenta as fases as fases características de cada tipo. Figura 3- Central de comutação telefônica. 2.2.1. Central Local. Central local (ou pública) é a central telefônica na qual se ligam linhas de assinantes. A central local tem um terminal para cada assinante em um raio de até 5 km, e possui juntores para ligação com outras centrais. Possui prefixo indicativo que também compõe o número do assinante. 2.2.2. Central Tandem. Vários conceitos podem associar às centrais Tandem. Uma central Tandem interliga centrais através de juntores e não possui terminais de assinantes, isto é, não liga linha de assinante. Os dispositivos comuns são destinados exclusivamente ao encaminhamento de chamadas. 2.2.3. Central Trânsito. A central trânsito ou IU (interurbana) com chamadas originadas em centrais locais ou provenientes de centrais tandem. A trânsito permite a conexão de centrais por meio físico ou através do espaço livre e também não possui terminais de assinantes. Sua principal função é interligar outras centrais de comutação entre si. 2.2.4. Central privada ou PABX. A central privada de comutação ou PABX (Private Automatic Branch Exchange) comuta chamadas entre telefones de usuários, em geral uma empresa, é ligada a uma central local por um número de chave. O uso da PABX é particular e normalmente é interligada através de linhas tronco a uma central e comutação telefônica pública, que permite a seus terminais, denominados ramais, o acesso a rede telecomunicações interna ou externa, através de comutação automática. Figura 4- Central Privada ou PABX. Figura 5- Esquema de comutação entre centrais. 3. Rede externa telefônica. A rede externa é dividida em duas partes, rede primária e rede secundária. Primária se inicia no D.G, passando por dutos e caixas subterrâneas sempre mantendo sua pressurização até sua entrada no armário de distribuição. Secundária se inicia no armário de distribuição aonde irá se disposta nos postes de iluminação, por cabos de até 400 pares auto-sustentáveis, ou sustentados por cordoalha de aço. Para se fazer emendas nos cabos são utilizadas as caixas de emenda ventilada ou lacrada, o cabo segue até as caixas T.A.R. (terminal de acesso de rede), de onde será conectado um fio F.E (fio externo) para a casa do assinante. 3.1. Fios e Cabos telefônicos utilizados na rede externa. A uma grande quantidade de fios e cabos no mercado de diferentes fabricantes e modelos, para os mais diferentes tipos de ambientes, tanto interno ou externo. Podendo ser encontrados em diversas bitolas e números de pares trançados. 3.1.1. F.I. (fio interno). Utilizado na ligação interna (extensões) de aparelhos telefônicos domésticos, onde são instalados em elétrodutos ou caneletas. Figura 6- Exemplo de fio interno 3.1.2. F.E. (fio externo). 2
  • 3. É utilizada para ligar à residência do assinante a rede externa de telefonia. Figura 7- Exemplo de fio externo. 3.1.3. FDG. (jumper). É usado para fazer a comutação em aparelhos de telecomunicações, é muito usado em armários de distribuição para ligar a rede primária a secundária dentro do armário, e D.G’s para ligar os módulos de proteção elétrica e de continuidade. Figura 8-Exemplo de FDG. 3.1.4 CIT. (cabo interno de telecomunicações). Os CIT. São recomendados para instalação de centrais PBX, PABX, CPA, etc. Também é muito utilizado em redes internas em geral. [] Figura 9- Exemplo de cabo interno. 3.1.5. CTP/APL (para utilização aérea). São utilizados para a ligação da rede externa secundária, usa-se para sustentar esse tipo de cabo cordoalha de aço, que serve como sustentação de um porte para o outro. Figura 10-Exemplo de cabo CTP-APL (aéreo) 3.1.6. CTP-APL-AS. (cabo auto-sustentável). É utilizado na rede externa secundária, com um diferencial, não precisa do apoio da cordoalha de aço, pois a mesma já vem com a cordoalha integra ao cabo. Figura 11-Exemplo de cabo CTP-APL-AS. 3.1.7. CTP-APL-G. (proteção de geléia de petróleo). É utilizado na implantação da rede secundária externa, o mesmo tem uma proteção interna de geléia de petróleo, evitando a entrada de umidade no cabo. É muito utilizado na zona rural em locais de difícil acesso onde o poste iluminação não apresenta suporte para cabos aéreos. Figura 12- Exemplo de cabo CTP-APL-G. 3.1.8. Especificações técnicas dos cabos CTP- APL. Cabo telefônico constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em polietileno de alta densidade, reunidos em pares e núcleo protegido por uma capa APL. Podendo ser usado tanto em rede aérea como subterrânea. Tendo como condutores fios de cobre eletrolíticos nu, recozido, podendo ser de diâmetros nominais de 0.40, 0.50, 0.65 e 0.90mm. 3.1.9. Código de cores do cabo CTP-APL. Dentro do núcleo dos cabos CTP-APL, encontram-se os pares trançados ordenados e numerados de acordo com um código de dez cores divididas em, cores primárias (branco, encarnado, preto, amarelo e violeta), e cores secundárias (azul, laranja, verde, marron e cinza). Designação Diâmetro do condutor Número de pares Diâmetro externo (mm) Massa liquida (Kgkm) Comp. Nominal (m) 3
  • 4. (mm) CTP-APL 40 0,40 mm 10 9,3 69 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 20 10,0 98 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 30 11,8 135 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 50 13,3 195 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 75 16,2 281 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 100 17,2 351 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 200 23,1 664 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 300 26,6 947 2000 CTP-APL 40 0,40 mm 400 30,5 1242 1000 CTP-APL 40 0,40 mm 600 35,7 1917 1000 CTP-APL 40 0,40 mm 900 43,3 2695 500 CTP-APL 40 0,40 mm 1200 49,6 3545 500 CTP-APL 40 0,40 mm 1500 55,0 4402 400 CTP-APL 40 0,40 mm 1800 60,0 5254 400 CTP-APL 40 0,40 mm 2400 68,1 6959 400 CTP-APL 50 0,50 mm 10 9,8 96 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 20 11,3 135 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 30 13,3 189 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 50 16,2 293 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 75 19,1 421 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 100 21,6 546 2000 CTP-APL 50 0,50 mm 200 28,3 1010 1000 CTP-APL 50 0,50 mm 300 33,7 1470 1000 CTP-APL 50 0,50 mm 400 37,7 1925 1000 CTP-APL 50 0,50 mm 600 44,8 2842 500 CTP-APL 50 0,50 mm 900 54,8 4201 400 CTP-APL 50 0,50 mm 1200 62,4 5552 400 CTP-APL 50 0,50 mm 1500 69,6 6962 400 CTP-APL 65 0,65 mm 10 10,8 120 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 20 13,8 205 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 30 16,4 299 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 50 20,4 471 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 75 23,6 699 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 100 27,1 873 2000 CTP-APL 65 0,65 mm 200 36,5 1660 1000 APL-APL 65 0,65 mm 300 41,8 2478 500 CTP-APL 65 0,65 mm 400 48,3 3273 400 CTP-APL 65 0,65 mm 600 58,3 4846 400 CTP-APL 65 0,65 mm 900 78,1 7065 400 Tabela 1- Especificações técnicas dos cabos CTP-APL. PAR CORES Número Cod. cores Fio A Fio B 1 B-Az Branco Azul 2 B-L Branco Laranja 3 B-V Branco Verde 4 B-M Branco Marron 5 B-C Branco Cinza 6 E-AZ Encarnado Azul 7 E-L Encarnado Laranja 8 E-V Encarnado Verde 9 E-M Encarnado Marron 10 E-C Encarnado Cinza 11 P-Az Preto Azul 12 P-L Preto Laranja 13 P-V Preto Verde 14 P-M Preto Marron 15 P-C Preto Cinza 16 Am-Az Amarelo Azul 17 Am-L Amarelo Laranja 18 Am-V Amarelo Verde 19 Am-M Amarelo Marron 20 Am-C Amarelo Cinza 21 Vt-Az Violeta Azul 22 Vt-L Violeta Laranja 23 Vt-V Violeta Verde 24 Vt-M Violeta Marron 25 Vt-C Violeta Cinza Tabela 2- Identificação dos pares telefônicos. 3.2. Rede primária e seus componentes. A rede primária se inicia no D.G., como já foi discutido anteriormente. Será dada ênfase aos outros componentes que constituem a rede primária. 3.2.1 Dutos subterrâneos de PVC, e caixas de emendas subterrâneas A rede primária é na sua maioria interligada por dutos subterrâneos, que são interligados por caixas, onde pode ser feito reparos e ampliação da rede. Figura 13- Caixa subterrânea e cabos da rede primária. 3.2.2 Armário de distribuição. (ARD-AL). Após os cabos saírem do D.G. e passarem pela galeria e dutos subterrâneos, chegam ao armário de distribuição, onde será ramificado em cabos menores e serão distribuídos pela rede externa secundária. Usa-se na rede externa armários com capacidades diversas AL-10, com capacidade para 400 pares primários e 600 secundários totalizando 1000 pares, AL-21 com capacidade para 900 pares primários e 1200 secundários totalizando 2100 pares, AL-33 com 1500 pares primários e 1800 secundários totalizando 3300 pares. Figura 14- Armário de distribuição aberto. 4
  • 5. 3.3. Rede secundária e seus componentes. A rede secundária sai do armário de distribuição, e está interligada por cabos aéreos e dependendo do cabo utilizado, poderá ser utilizada a cordoalha de aço para sustentar o peso dos cabos. Emendas nos cabos são feitas nas caixas de emendas aéreas não seladas (CEAM), ou nas caixas de emendas seladas reentrável (MHS), para fazer a expansão da rede. Uma das ultimas etapas da rede secundária e a caixa terminal de acesso de rede (T.A.R.), que fica fixada nos postes de iluminação pública, e geral as caixas são de 20 a 40 pares, da caixa é interligado para o assinante a rede através de um F.E. (fio externo). Desta forma se a rede externa está interliga ao assinante, e este pode se comunicar com o mundo todo através de telefone ou internet. Figura 15- Caixa de emenda aérea. Figura 16- Terminal de acesso de rede (T.A.R.). 4. Identificação e análise da interferência eletromagnética no sistema telefônico. A interferência eletromagnética acontece que toda corrente elétrica que passa por um condutor gera ao redor do mesmo um campo magnético. Se a corrente for forte o suficiente o campo magnético poderá induzir uma corrente no fio ao lado, que pode corromper os dados transmitidos através dele, devido ao ruído gerado. Este fenômeno é chamado “cross – talk” (algo como “fala cruzada”). A direção deste campo magnético depende do sentido da corrente que circula pelo fio, se positiva ou negativa. Cada par de fios transmite a mesma informação, porem com a polaridade invertida em um deles. Desta forma cada condutor gera um campo magnético da mesma intensidade mais em sentindo contrario, fazendo com que o campo magnético gerado pelo vizinho. Alem deste auto cancelamento, ao chegar ao destino o sinal de um dos condutores é investido novamente, e tudo o que não for o sinal original será cancelado automaticamente. 5. Elaboração de uma planta telefônica com o auxilio do software AutoCAD. Figura 17- planta de uma rede externa de telefônica. 6. Elaboração do mapeamento geográfico, banco de dados, da rede externa utilizando o software ArcMAP. Feito um levantamento minucioso da área que vai ser implantada a rede externa de telefonia, onde se projetou os tipos de cabos, armários, dutos, D.G. ’s, caixas subterrâneas, caixas de emendas aéreas e terminais de acesso de rede. Tudo foi dimensionado e armazenado em um banco de dados no ArcMAP. 5
  • 6. 7. Conclusão. A partir de uma breve introdução de como é realizada a rede de acesso telefônico, compreendemos que sua importância para a humanidade é de extrema necessidade, portanto tornou-se um meio de comunicação mais utilizado por toda população mundial. Tomando como base tais conceitos, realizou-se um mapeamento de uma rede telefônica, onde podemos visualmente observar como é realizada a infra-estrutura da rede, podendo concluir que há custos, há estudos para possíveis erros de transmissão, a função de cada parte integrante da rede, podendo concluir o que se foi relatado no decorrer do artigo. 8. Referências. [1] Shadiku, Matthew N. O.,Elementos de eletromagnetismo.editora Boockman, Rio de Janeiro 2008. [2] www.furukawa.com.br [3] www.ficabos.com.br [4] www.brasfio.com.br Figura 17- Visualização pelo ArcMAP. 6