1. Não tenho informações atualizadas sobre as escolas dos outros estados da
regional sul, pois os nomes de referência não deram mais nenhum tipo de
notícia, mas até então:
Paraná
Maringá: após um período bem grande entre ocupação de reitoria e
organização do MECS, conseguiram abrir um diálogo maior, entre os
estudantes e o curso afim de debater a reformulação do curriculo além de uma
melhor infra-estrutura da universidade.
Unioeste – Oeste do PR: Atualmente estão envolvidos com as movimentações
referente a busca de espaço físico para os DA's e CA's e suas principais pautas
de discussão e reinvidicação é a assistencia estudantil e por RU.
PUCPR: O pessoal do CA esteve envolvido na organização da segunda semana
acadêmica, sendo infelizmente um reflexo da desmobilização e
descomprometimento dos estudantes com os processos do curso, pois apenas
dois colegas organizaram a SA e, o dia com maior quorum, tiveram a presença
de 29 alunos (de um total de 80). Curso novo, ainda não estruturado com
poucos alunos.
UFPR: também não temos contato, mas entrou uma nova gestão agora, meses
após greve de reitorias onde o mote geral era dissociação do curso de
licenciatura em sociologia do curso de ciencias sociais.
As faculdades particulares (UNILA e Facinter) não se tem ideia do que está
acontecendo.
Santa Catarina
UFSC: Também passaram por processo de ocupação de reitoria, com pautas
referente a assistencia estudantil e descriminalização dos estudantes que
tocam os grupos de ME.
Porém, não conseguiram organizar uma nova gestão no CA. Grande parte dos
estudantes não está interessado com as movimentações prezando mais a parte
academica. Eu fiz uma oficina com um pessoal sobre ANECS e MECS e ficaram
bem interessados em se organizar.
UFFS e UnC: não tive contato, mas estão começando agora a organizar o CA
Rio Grande do Sul
PUCRS: Centro academico é unificado (geografia, historia, cs e filosofia), mas
não se conseguiu manter contato com ninguém.
UFPel: novo DA, organizando atividades academicas tentando uma
organicidade dos estudantes, que estão totalmente fora tanto do movimento
de area quanto mov. Estudantil dentro da universidade.
2. Unisinos: a escola que mais conseguimos ter contato. Por ser uma escola
particular, tem suas pautas específicas como entrada reduzida de estudantes
no curso, mas passaram por uma luta mto grande ano passado com o quase
fechamento do curso e uma reforma curricular.
UFRGS:
Nós somos um curso com mais de 1000 estudantes, onde bacharelado e
licenciatura são separados, escolhidos na hora da matricula, mas há a
possibilidade de pedir reingresso.
Já passamos por diversas reformas curriculares, mas hoje o que nos afeta foi a
entrada do curso de Políticas Publicas, porque muitas das nossas cadeiras
eletivas, que davam o corpo no curso foram alteradas virando cadeiras
obrigatórias do curso de PP. Tornando-se assim um curriculo cada vez mais
tecnico, porém o diálogo entre os corredores aprova esse tipo de curriculo, pois
os estudantes que não estão em grupos de pesquisa, nem totalmente voltados
para movimento estudantil local, são trabalhadores que precisam dessa
formação para continuar trabalhando.
Não existem atividades de extensão do curso de ciencias sociais (além dos
PET's) e das atividades tocadas por estudantes.
Desde a volta do ENECS há uma tentativa de aproximar a ANECS do Centro
Academico e dos estudantes. Desde chamar atividades até produção de
material explicando o que é a ANECS e porque foi criada. Porém, não houve
retorno. Exemplo disso foram as 5 tentativas de se chamar uma assembleia
para escolha dos nomes de referencia escolhidos na base para anecs. Com a
falta de quorum para escolher tais nomes, se escolher alguns nomes
provisórios, mas nenhum deles conseguir acompanhar a articulação.
Há dois anos, a gestão do centro academico é escolhida por eleição, pois em
2010 foi criado e aprovado o estatuto do mesmo. Nesses dois anos, a gestão é
composta por PSOL e PSTU e alguns independentes.
A UFRGS passar por um processo diverso: ao mesmo tempo em que os
estudantes não se interessam em participar das atividades referente ao
movimento estudantil, os que participam estão com dificuldades em agregar às
suas atividades de militância (tanto dentro quanto fora da universidade) a
formas de mobilizar os estudantes. As eleições mobilizam o curso, numero de
chapas, numero de votantes total (cerca de 20% dos estudantes do curso),
mas para por ai.
Bom o que deu pra entender é que na UFRGS está mais ligado ao ME local
participando das lutas com o DCE, por exemplo.
No geral, apesar de se ter uma continuidade há anos dos ERECS, nosso
movimento de área está cada vez mais desequilibrado, MAS há um grupo no
RS que está conseguindo se articular (mesmo grupo que participou do
CORECS) entre alguns alunos da UFRGS, UFSM, Unisinos.