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Arilene
Franklin
Chaves
1
Limoeiro do Norte – CE
DISCIPLINA
FERTILIDADE DE SOLOS
FATORES QUE
INFLUENCIAM O
DESENVOLVIMENTO E
CRESCMENTO DAS PLANTAS
2
Solo como fornecedor
de nutrientes
1. FATORES DE SOLO
3
• a)Fase sólida
• Constituintes
inorgânicos
• Constituintes
orgânicos
• b)Faselíquida
• Íons
• Sais dissolvidos
• c)Fase gasosa
• CO2
• O2
• N2
SOLO COMO UM SISTEMA TRIFÁSICO
4
Relação entre tamanho de partícula e tipo de mineral
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Abundancia-relativa-dos-minerais-primarios-e-secundarios-em-relacao-aos_fig2_259931786
5
• Cargas elétricas quase ausentes
Minerais Primários
• Grande quantidade de cargas elétricas –
Permanentes (PCZ inexistente)
Minerais de grades 2:1
• Baixa quantidade de cargas elétricas –
todas variáveis (PCZ muito baixo)
Minerais de grades 1:1
• Cargas elétricas quase ausentes – todas
variáveis (PCZ médio a alto
Óxidos de Ferro e Alumínio
I
N
T
E
M
P
E
R
I
S
M
O
6
Fração ativa ou
sistema
coloidal reativo
Fração orgânica + Fração argila
A fração coloidal (argilominerais,
óxidos e húmus) da fase sólida é
a sede dos fenômenos químicos
e fisico-químicos do solo.
Condição do complexo de troca
As proporções dos íons retidos no
complexo de troca podem mudar se
mudar a condição geoquímica do meio.
7
8
SALINIDADE
9
2. FATORES DE PLANTA
EFICIÊNCIA NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
10
• SISTEMA RADICULAR EFICIENTE
• ALTA RELAÇÃO ENTRE RAÍZES E PARTE AÉREA
• SISTEMA RADICULAR EXTENSIVO
• COLONIZAÇÃO DAS RAÍZES COM MICORRÍZAS E
BACTÉRIAS
MORFOLÓGICAS
• HABILIDADE DO SISTEMA RADICULAR EM
MODIFICAR A RIZOSFERA
• CAPACIDADE DEMANTER O METABOLISMO
NORMAL COM < TEOR DE NUTRIENTES.
• ALTA TAXA FOTOSSINTÉTICA
FISIOLÓGICAS
2. FATORES DE PLANTA
ALELOPATIA
• Desempenha um papel
importante no padrão de
distribuição das espécies
na natureza;
• É aceita amplamente como
um importante fenômeno
ecológico; e
• Tem uma ampla gama de
influências em várias
disciplinas da agricultura
como em grandes culturas,
horticultura, florestas,
fitopatologia e plantas
daninhas 11
12
Maneiras mais prováveis de liberação de compostos
alelopáticos pelas plantas
Doenças, pragas e
plantas invasoras
13
13
14
14
15
3. FATORES CLIMÁTICOS (ABIÓTICOS)
• Condensação da cromatina;
• Acúmulo de ions e substâncias osmoticamnete ativas no vacúolo;
• Fechamento dos estômatos – limitação da fotossíntese;
• Inibição do crescimento – devido à perda de turgor cellular;
• Aumento da massa foliar específica;
• Enrolamento do limbo;
• Perda de área foliar por abscisão;
• Expansão do sistema radicular– para garantir acesso à água; e
• Efeitos secundários – Aumento de radicais livres, devido ao
fechamento estomático, reduz-se a concentração de CO2 intercellular.
16
EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE ÁGUA
STRESS HÍDRICO
• Leve: Nas horas mais quentes do dia
ocorre fechamento estomático;
• Moderado: Sazonal - Desaceleração
cíclica do crescimento;
• Severo: Estiagem prolongada, perda
de folhas e morte de plantas;
• Muito severo: Clima desértico (só
plantas adaptadas).
17
STRESS HÍDRICO
ADAPTAÇÕES
• Bioquímicas
– Ajustamento osmótico, reduz o potencial
hídrico foliar e permite manutenção do turgor
celular e absorção de água do solo com
potencial hídrico mais baixo;
– Fechamento estomático, Induzido pelo
ABA; e
– Alteração da expressão gênica.
• Fisiológicas
– Fotossíntese C4 e CAM.
• Morfológicas
– Folhas pequenas, espessas, modificadas
em espinhos; e
– Raízes profundas ou muito espalhadas.
18 18
• A luz pode afetar diversos processos da planta além de ser fonte de
energia para a fotossíntese;
• Provavelmente é o fator ambiental mais importante na sinalização para
o crescimento da planta;e
• Três características principais da luz tem efeito biológico:
– Qualidade – Direção – Quantidade
19
Luz
Luz
Qualidade é definida pelo
comprimento de onda do
espectro luminoso.
• As plantas tem pigmentos
específicos que captam
diferentes comprimentos de
onda:
– Criptocromo na faixa do azul
(320-400nm).
– Fitocromo no vermelho (660-
730nm).
– Fotorreceptores de UV no
ultravioleta (280-320nm).
O espectro visível varia entre 400 e 700nm 20
Luz
• Direção é o
crescimento orientado
das plantas que resulta
em curvatura.
Fototropismo:provavel-
mente um receptor de
luz azul está envolvido
na resposta da planta,
intermediando a
degradação diferencial
da auxina.
21
Quantidade
Refere-se a forma de
energia que pode ser
medida em Watts/m2.
Luz azul (400nm) tem o
dobro da energia da luz
infravermelha (800nm).
– Intensidade
– Duração do
período de luz
(fotoperíodo)
• Pode ser subdividida em dois aspectos:
22
23
TEMPERATURA
Temperatura baixa
• Reduz a atividade enzimática como um todo e pode
causar diferentes injúrias, dependendo da espécie e
sua tolerância ao frio;
• Sementes recalcitrantes de espécies tropicais
geralmente não podem ser armazenadas a
temperaturas abaixo de 10-15oC;
• Temperatura baixas, mas sem congelamento (0-10oC)
podem induzir respostas biológicas em espécies
adaptadas:
– Indução da floração (vernalização)
– Quebra de dormência de sementes embebidas
(estratificação)
• O período de tempo necessário de tratamento varia;
• O tratamento a baixas temperaturas simula as
condições naturais de regiões de clima temperado; e
• A expressão gênica e o balanço hormonal se alteram
em resposta às baixas temperaturas.
Temperatura elevada pode
induzir:
– Dormência secundária de
sementes (termodormência);
– Danos celulares;
– Aumento da transpiração;
– Interrupção do
crescimento; e
– Inibição da fotossíntese
antes da respiração.
• A temperatura limite para
causar morte e o tempo de
exposição variam entre
espécies e órgãos.
24
Temperatura alta
25
arilenefc@ifce.edu.br
2
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  • 1. Arilene Franklin Chaves 1 Limoeiro do Norte – CE DISCIPLINA FERTILIDADE DE SOLOS
  • 2. FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO E CRESCMENTO DAS PLANTAS 2
  • 3. Solo como fornecedor de nutrientes 1. FATORES DE SOLO 3
  • 4. • a)Fase sólida • Constituintes inorgânicos • Constituintes orgânicos • b)Faselíquida • Íons • Sais dissolvidos • c)Fase gasosa • CO2 • O2 • N2 SOLO COMO UM SISTEMA TRIFÁSICO 4
  • 5. Relação entre tamanho de partícula e tipo de mineral Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Abundancia-relativa-dos-minerais-primarios-e-secundarios-em-relacao-aos_fig2_259931786 5
  • 6. • Cargas elétricas quase ausentes Minerais Primários • Grande quantidade de cargas elétricas – Permanentes (PCZ inexistente) Minerais de grades 2:1 • Baixa quantidade de cargas elétricas – todas variáveis (PCZ muito baixo) Minerais de grades 1:1 • Cargas elétricas quase ausentes – todas variáveis (PCZ médio a alto Óxidos de Ferro e Alumínio I N T E M P E R I S M O 6
  • 7. Fração ativa ou sistema coloidal reativo Fração orgânica + Fração argila A fração coloidal (argilominerais, óxidos e húmus) da fase sólida é a sede dos fenômenos químicos e fisico-químicos do solo. Condição do complexo de troca As proporções dos íons retidos no complexo de troca podem mudar se mudar a condição geoquímica do meio. 7
  • 8. 8
  • 10. 2. FATORES DE PLANTA EFICIÊNCIA NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES 10 • SISTEMA RADICULAR EFICIENTE • ALTA RELAÇÃO ENTRE RAÍZES E PARTE AÉREA • SISTEMA RADICULAR EXTENSIVO • COLONIZAÇÃO DAS RAÍZES COM MICORRÍZAS E BACTÉRIAS MORFOLÓGICAS • HABILIDADE DO SISTEMA RADICULAR EM MODIFICAR A RIZOSFERA • CAPACIDADE DEMANTER O METABOLISMO NORMAL COM < TEOR DE NUTRIENTES. • ALTA TAXA FOTOSSINTÉTICA FISIOLÓGICAS
  • 11. 2. FATORES DE PLANTA ALELOPATIA • Desempenha um papel importante no padrão de distribuição das espécies na natureza; • É aceita amplamente como um importante fenômeno ecológico; e • Tem uma ampla gama de influências em várias disciplinas da agricultura como em grandes culturas, horticultura, florestas, fitopatologia e plantas daninhas 11
  • 12. 12 Maneiras mais prováveis de liberação de compostos alelopáticos pelas plantas
  • 13. Doenças, pragas e plantas invasoras 13 13
  • 14. 14 14
  • 16. • Condensação da cromatina; • Acúmulo de ions e substâncias osmoticamnete ativas no vacúolo; • Fechamento dos estômatos – limitação da fotossíntese; • Inibição do crescimento – devido à perda de turgor cellular; • Aumento da massa foliar específica; • Enrolamento do limbo; • Perda de área foliar por abscisão; • Expansão do sistema radicular– para garantir acesso à água; e • Efeitos secundários – Aumento de radicais livres, devido ao fechamento estomático, reduz-se a concentração de CO2 intercellular. 16 EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE ÁGUA
  • 17. STRESS HÍDRICO • Leve: Nas horas mais quentes do dia ocorre fechamento estomático; • Moderado: Sazonal - Desaceleração cíclica do crescimento; • Severo: Estiagem prolongada, perda de folhas e morte de plantas; • Muito severo: Clima desértico (só plantas adaptadas). 17
  • 18. STRESS HÍDRICO ADAPTAÇÕES • Bioquímicas – Ajustamento osmótico, reduz o potencial hídrico foliar e permite manutenção do turgor celular e absorção de água do solo com potencial hídrico mais baixo; – Fechamento estomático, Induzido pelo ABA; e – Alteração da expressão gênica. • Fisiológicas – Fotossíntese C4 e CAM. • Morfológicas – Folhas pequenas, espessas, modificadas em espinhos; e – Raízes profundas ou muito espalhadas. 18 18
  • 19. • A luz pode afetar diversos processos da planta além de ser fonte de energia para a fotossíntese; • Provavelmente é o fator ambiental mais importante na sinalização para o crescimento da planta;e • Três características principais da luz tem efeito biológico: – Qualidade – Direção – Quantidade 19 Luz
  • 20. Luz Qualidade é definida pelo comprimento de onda do espectro luminoso. • As plantas tem pigmentos específicos que captam diferentes comprimentos de onda: – Criptocromo na faixa do azul (320-400nm). – Fitocromo no vermelho (660- 730nm). – Fotorreceptores de UV no ultravioleta (280-320nm). O espectro visível varia entre 400 e 700nm 20
  • 21. Luz • Direção é o crescimento orientado das plantas que resulta em curvatura. Fototropismo:provavel- mente um receptor de luz azul está envolvido na resposta da planta, intermediando a degradação diferencial da auxina. 21
  • 22. Quantidade Refere-se a forma de energia que pode ser medida em Watts/m2. Luz azul (400nm) tem o dobro da energia da luz infravermelha (800nm). – Intensidade – Duração do período de luz (fotoperíodo) • Pode ser subdividida em dois aspectos: 22
  • 23. 23 TEMPERATURA Temperatura baixa • Reduz a atividade enzimática como um todo e pode causar diferentes injúrias, dependendo da espécie e sua tolerância ao frio; • Sementes recalcitrantes de espécies tropicais geralmente não podem ser armazenadas a temperaturas abaixo de 10-15oC; • Temperatura baixas, mas sem congelamento (0-10oC) podem induzir respostas biológicas em espécies adaptadas: – Indução da floração (vernalização) – Quebra de dormência de sementes embebidas (estratificação) • O período de tempo necessário de tratamento varia; • O tratamento a baixas temperaturas simula as condições naturais de regiões de clima temperado; e • A expressão gênica e o balanço hormonal se alteram em resposta às baixas temperaturas.
  • 24. Temperatura elevada pode induzir: – Dormência secundária de sementes (termodormência); – Danos celulares; – Aumento da transpiração; – Interrupção do crescimento; e – Inibição da fotossíntese antes da respiração. • A temperatura limite para causar morte e o tempo de exposição variam entre espécies e órgãos. 24 Temperatura alta
  • 25. 25