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% SIÂTUTOS
DA
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DE
SEGURO DE VIDA DOS ESCRAVOS.
>
RIO DE IANEIRO,
TYIV DE N. L. VÍANNA & FILHOS, Rua d'Ajuda N. 7».
1 8 5 8 .
s
I
ESTATUTOS
DA
DE
SEGURO DE VIDA DOS ESCRAVOS.
TITULO I.
DA COMPANHIA.
Art. 1.' A companhia mutua de seguros de vida dos es-
cravos, é a reunião em associação de senhores de escravos,
com o fim de se segurarem, uns aos outros, contra os pre-
juízos resultantes da mortalidade dos mesmos escravos, em
todo o Império do Brasil, sob as condições aceitas nestes
estatutos.
Art. 2.° Os seguros da companhia, por em quanto, se
circumscrevem somente ao Municipio neutro e ao de Nic-
theroy.
Art. 3." A duração desta companhia será de dez annos,
contados do dia de sua installação, findos os quaes, a as-
sembléa geral dos 'wcios resolverá o que melhor lhe con-
— 4 —
vier; eJogo que hajão subscriptos três mil contos de réis
de riscos se considerará a companhia incorporada.
TITULO II.
DA ADMINISTRAÇÃO.
Art. 4. A administração da companhia será confiada a
um conselho composto de nove pessoas, e dos dous geren-
tes, abaixo assignados como seus instituidores.
Art. 5. O conselho será eleito nas reuniões annuaes com
a pluralidade de tolos, e seus membros deveráõ ter seguro
de dez escravos para cima.
TITULO III.
DO DIRECTOR.
Art. 6.° O director será o mais votado d'enlre os mem-
bros do conselho.
Art. 7.* O seu exercício será de um anno, podendo ser-
lhe continuado por nova eleição.
Art. 8.° E'de suas attribuições :
§ 1. Presidir ao conselho, e convocal-o de accordo com
os gerentes todas as vezes que o julgar necessário.
§ 2.° Fazer as despezas autorisadas por estes estatutos
e pelo conselho.
§ 3.° Assignar todos os contractos da companhia com
um dos gerentes.
§ 4.° Endossar letras.
§ 5.° Fazer o relatório, por órgão de um dos gerentes,
nas sessões annuaes do andamento da companhia,
TITULO IV.
DO CONSELHO.
Art. 9.° Eleitos os nove membros do conselho o mais
— 5 —
•*>
Votado será Presidente, servindo de secretario o terceiro em
votos, e os immediatos ficaráõ supplentes do presidente que
será o Director annual e do secretario, depois do que, o
conselho se julgará constituído lavrando-se acta.
Art. 10. Fica entendido que os supplentes substituirão
o presidente e o secretario nas suas faltas c impedimentos.
Art. 11. As suas obrigações são:
§ 1." Discutir as medidas propostas para o bom anda-
mento da companhia.
§ 2.' Autorisar as despezas que não sejão previstas nos
estatutos.
§ 3. Fiscalisar os interesses da companhia, ficando as
suas decisões sujeitas a approvação da assembléa geral.
TITULO V.
DOS GERENTES.
Art. 12. Serão gerentes da companhia os incorporado-
res delia Lourenço José d'Aguiar e Gaston de Lailhacar.
Art, 13. O seu exercício será perpetuo, a menos d'al-
guma malversação ou faltas que compromettão os interesses
da companhia.
Art. 14. As suas obrigações são •
§ 1.° Dirigir o escriptorio da companhia.
§ 2." Aceitar letras em nome da mesma, tendo em vista
o que fica dito no § 2.° do art. 11,
§ 3.° Representar a companhia nos tribunaes.
§ 4.' Encarregar-se das compras, dos impressos, e em
fim tudo quanto disser respeito ao movimento da compa-
nhia.
TITULO VI.
DOS SEGUROS.
Art. 15. O valor dos escravos será estimado pelos peri-
tos da companhia.
Art. 16. Os seguros dos escravos serão pagos a três por
— 6 —
cento da avaliação, dos dez aos quarenta annos, e dessa
idade em diante, segundo a tabeliã annexa á estes estatutos,
c que faz parte dos mesmos.
Art. 17. O pagamento do prêmio será proporcionado ao
numero de dias de riscos tomados servindo de regra o exem-
plo que se segue:
« Dado um escravo avaliado em um conto de réis, sendo
« o Dremio para o anno inteiro de três por cento, isto é, de
« trinta mil réis se dividirá este algarismo por 365 dias, e
« o quociente multiplicado pelo numero de dias de riscos
« tomados, será a quantia ou prêmio que o segurado deverá
« pagar. »
Art. 18. No caso de seguro de mais de três escravos, o
segurado pagará metade da importância dos prêmios e o
sello a vista, e aceitará uma ou duas letras pelo resto da
quantia, de um a dous mezes de prazo.
Art. 19. A falta" de pagamento dessas letras no seu ven-
cimento, desonerará a companhia do toda e qualquer res-
ponsabilidade, ficando entendido que a companhia, no caso
de obrigar os aceitantes ao pagamento das letras vencidas,
não fica desonerada da responsabilidade que contrahio.
Art. 20. O anno de seguros garantidos pela companhia
principiará desde o dia de sua installação e findo elle, todos
os contractos. quer sejão pelo anno inteiro, quer sejão por
um prazo menor deveráõ ser renovados.
Art. 21, As reformas de seguros deveráõ ser feitas nos
trez últimos dias do anno para que o escravo segurado não
seja sujeito a um novo exame pelos peritos.
Art. 22. A companhia se responsabilisa por qualquer
gênero de morte, menos a que resultar de sevicias ou sui-
cídio, quando este fôr originado por acto forçado, castigo
bárbaro ou tortura por partetio segurado.
Art. 23- A morte do escravo seguro deve ser verificada
pelos médicos da companhia, que certificaráõ por meio de
um atestado a identidade de pessoa e a qualidade da morte,
para o que, o segurado é obrigado a dar parte á companhia,
antes do corpo ser dado á sepultura.
Art. 24.' Se o escravo seguro fallecer em lugar que não
possa o artigo antecedente ter execução, o segurado man-
dará certificar a qualidade da morte, por um medico do lu-
gar do fallecimento, mencionando na mesma certidão os
signaes particulares do defunto, para julgar-se da identidade
do indivíduo. Esta certidão deverá ser testemunhada por
trez firmas reconhecidas pelo escrivão do lugar.
Art. 25. Os attestados mortuarios passados pelos médi-
cos da companhia, serão pagos á mesma companhia na ra-
zão de cinco mil réis cada um.
Art. 26. No caso de venda do escravo a apólice de se-
guro será transferivel ao comprador.
Art. 27. Quando o segurado quizer mandar para a Mi-
sericórdia ou Hospital publico o seú escravo, por causa de
moléstia deverá participar immediatamente á companhia;
o mesmo terá lugar quando o fizer mudar de localidade por
um tempo excedente de quinze dias.
TITULO VII.
DOS SÓCIOS.
Art. 28. Sendo esta companhia Mutua, todo o sócio é
segurado e segurador.
Art. 29. Em caso de fallecimento de um escravo, o pa-
gamento de seu valor será feito á primeira exigência.
Art. 30. Se por um motivo qualquer, epidemia etc, o pro-
dueto dos prêmios recolhidos ao banco não chegar para o pa-
gamento dos sinistros, ratear-se-ha entre os soeios a quantia
necessária para desobrigar a companhia, se porém, como é
de presumir, a companhia fôr bem suecedida, o saldo que
houver, depois de deduzidas todas as despezas, será divi-
dido pelos sócios, na proporção de seus valores segurados,
levando-se-lhes este saldo em conta corrente, para que nas
reformas de seus seguros, elles entrem somente com a quota
que lhes tocar pela continuação destes mesmos seguros.
Art. 31. Não entrando nenhum dos sócios, quer em easo
de rateio, quer de devkte»do, senão na proporção do valor
— 8 —
de seus seguros, fica claramente entendido que o valor dos
escravos seguros responde por qualquer eventualidade.
Art. 32. O sócio cujo seguro terminar com o fallecimento
do escravo, perderá o direito ao devidendo do saldo.
Art. 33. Sendo esta companhia de compromissos Mútuos
não é permittido a sócio algum retirar-se da companhia an-
tes de finalisar o seu seguro, exceptuando-se porém, no
caso do disposto do art. 26, porque então havendo passado
a outro os seus compromissos com a companhia, seu con-
tracto não fica alterado.
Art. 34. As quotas pela continuação dos seguros, de que
trata o art. 30 deveráõ ser sacadas em recibos, que serão
cobrados dentro dos quinze dias que decorrerem depois do
balanço das operações da companhia, cujo resultado será
publicado pelos jornaes da corte.
Art. 35. A falta de pagamento desses recibos, dentro do
período marcado no artigo antecedente, incorrerá na mesma
pena consignada no art. 19 para as letras.
Art. 36. O sócio que não quizer renovar o seguro, de-
verá participal-o á companhia antes de findo o anno do seu
contracto, para ter direito ao dividendo que lhe tocar relati-
vamente áquelle anno.
TITULO VIII,
DA ÂSSEMBLÉA GEUAL DOS SÓCIOS.
Art. 37. Annualmente haverá uma assembléa geral dos
sócios, que será convocada per annuncios públicos, a qual
será representada pelo numero duplo do numero compe-
tente do conselho.
Art. 38. Cada sócio não poderá ter mais do que um
voto.
Art. 39. Serão tomadas em consideração as cartas com
os votos enviados a assembléa, d'aquelles sócios que na*o
poderem comparecer pessoalmente.
Art. 40. Esta sessão occupar-se-ha somente em;
— 9 —
• $ 1." Quvir o relatório do* trabalhos da companhia.
§ 2. Eleger o conselho,
§ 8.° Resolver qualquer duvida sobre aintelligencia des-
tes estatutos.
§4." Approvar as despezas aulorisadas pelo conselho,
bem como as suas deliberações.
§ 5. Nomear uma commissão de trez membros para
exame de contas.
Art. 41. Haverá um Presidente eleito pela mesma as-
sembléa geral, para presidir aos trabalhos de suas sessões,
e um secretario igualmente eleito, cujos exercícios serão
somente de um anno. ,(•
Art. 42. Quando a assembléageral dos sócios julgar con-
veniente a reforma dos presantes estatutos, deverá proporá
com seis mezes de antecedência, e qualquer reforma que
haja, nãò poderá ter vigor sem a expressa apprpvaçãa do
governo;
Art. 43. A reforma dos estatutos nunca poderá ter logar
em artigos que digão respeito aos gerentes da companhia,
exccplo o caso previsto no art. 13 destes estatutos, pois no
caso de malversação e faltas que compromettão os interesses
da companhia, a assembléa geral do* sócios poderá demet^
lil-os e nomear quem os substitua.
TITULO IX.
DAS DESPEZAS.
Art. 44. Entender-Se-ha por despezas da companhia, os
vencimentos, de, seus empregados, a impprtaneia de com-
missões, gastos de escriptorio, de impressoè1
, de conducções
de passagens, custas judiciaes, e quaesquer outras que se
tenhão feito ou se facão em serviço da companhia.
TITULO X.
DOS VENCIMENTOS.
Art. 45. O Director annual perceberá uma commissão
2
— 10 —
dedous por cento, sobre o total dos prêmios de seguros
effeituados, relativos a cada um anno; os gerentes perce-
berão o ordenado de quatro contos de réis cada um no pri-
meiro anno, e d'ahi por diante mais uma commissão de um
cincoenta ávos por cento a cada um, sobre todos os valores
segurados, relativos também a cada anno.
TITULO XI.
ARTIGOS ESSENCIAES.
Art. 46. No impedimento do Director annual, servirá o
supplente na fôrma do art. 10 e este perceberá durante o
seu exercício provisório a commissão competente marcada
pelo art. 45.
Art. 47. No caso de impedimento dos gerentes, que os
prive de exercer suas funcções, poderão elles substituir-se
por outra pessoa debaixo de sua responsabilidade.
Art. 48. Havendo divergência entre o Director e os Ge-
rentes, a decisão se referirá á reunião dos outros membros
do conselho, que elegeráõ entre si um presidente, o qual,
em caso de empate terá dous votos.
Art. 50. Os fundos da companhia serão recolhidos a
uma das casas bancarias da corte, em conta corrente de
juros.
Rio de Janeiro, 6 de agosto de 1857.
OS GERENTES.
Gaston de Lailhacar. Lourenço José de Aguiar.
— 11 —.
1 A B I U L A DOS PRE1UIOS
CONFORME AS IDADES DOS ESCRAVOS, DIVIDIDA EM SETE
CATHEGORIAS.
Prêmio da Ia
que compreheude as idades de 10 até AO annos. 3"/„ ao anno
»
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»
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»
»
2' »
3' »
4" »
5* »
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  • 3. Ie ne fay rien sans Gayeté (Montaigne, Des livres) Ex Libris José Mindlin
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  • 6.
  • 7. ESTATUTOS DA DE SEGURO DE VIDA DOS ESCRAVOS. TITULO I. DA COMPANHIA. Art. 1.' A companhia mutua de seguros de vida dos es- cravos, é a reunião em associação de senhores de escravos, com o fim de se segurarem, uns aos outros, contra os pre- juízos resultantes da mortalidade dos mesmos escravos, em todo o Império do Brasil, sob as condições aceitas nestes estatutos. Art. 2.° Os seguros da companhia, por em quanto, se circumscrevem somente ao Municipio neutro e ao de Nic- theroy. Art. 3." A duração desta companhia será de dez annos, contados do dia de sua installação, findos os quaes, a as- sembléa geral dos 'wcios resolverá o que melhor lhe con-
  • 8. — 4 — vier; eJogo que hajão subscriptos três mil contos de réis de riscos se considerará a companhia incorporada. TITULO II. DA ADMINISTRAÇÃO. Art. 4. A administração da companhia será confiada a um conselho composto de nove pessoas, e dos dous geren- tes, abaixo assignados como seus instituidores. Art. 5. O conselho será eleito nas reuniões annuaes com a pluralidade de tolos, e seus membros deveráõ ter seguro de dez escravos para cima. TITULO III. DO DIRECTOR. Art. 6.° O director será o mais votado d'enlre os mem- bros do conselho. Art. 7.* O seu exercício será de um anno, podendo ser- lhe continuado por nova eleição. Art. 8.° E'de suas attribuições : § 1. Presidir ao conselho, e convocal-o de accordo com os gerentes todas as vezes que o julgar necessário. § 2.° Fazer as despezas autorisadas por estes estatutos e pelo conselho. § 3.° Assignar todos os contractos da companhia com um dos gerentes. § 4.° Endossar letras. § 5.° Fazer o relatório, por órgão de um dos gerentes, nas sessões annuaes do andamento da companhia, TITULO IV. DO CONSELHO. Art. 9.° Eleitos os nove membros do conselho o mais
  • 9. — 5 — •*> Votado será Presidente, servindo de secretario o terceiro em votos, e os immediatos ficaráõ supplentes do presidente que será o Director annual e do secretario, depois do que, o conselho se julgará constituído lavrando-se acta. Art. 10. Fica entendido que os supplentes substituirão o presidente e o secretario nas suas faltas c impedimentos. Art. 11. As suas obrigações são: § 1." Discutir as medidas propostas para o bom anda- mento da companhia. § 2.' Autorisar as despezas que não sejão previstas nos estatutos. § 3. Fiscalisar os interesses da companhia, ficando as suas decisões sujeitas a approvação da assembléa geral. TITULO V. DOS GERENTES. Art. 12. Serão gerentes da companhia os incorporado- res delia Lourenço José d'Aguiar e Gaston de Lailhacar. Art, 13. O seu exercício será perpetuo, a menos d'al- guma malversação ou faltas que compromettão os interesses da companhia. Art. 14. As suas obrigações são • § 1.° Dirigir o escriptorio da companhia. § 2." Aceitar letras em nome da mesma, tendo em vista o que fica dito no § 2.° do art. 11, § 3.° Representar a companhia nos tribunaes. § 4.' Encarregar-se das compras, dos impressos, e em fim tudo quanto disser respeito ao movimento da compa- nhia. TITULO VI. DOS SEGUROS. Art. 15. O valor dos escravos será estimado pelos peri- tos da companhia. Art. 16. Os seguros dos escravos serão pagos a três por
  • 10. — 6 — cento da avaliação, dos dez aos quarenta annos, e dessa idade em diante, segundo a tabeliã annexa á estes estatutos, c que faz parte dos mesmos. Art. 17. O pagamento do prêmio será proporcionado ao numero de dias de riscos tomados servindo de regra o exem- plo que se segue: « Dado um escravo avaliado em um conto de réis, sendo « o Dremio para o anno inteiro de três por cento, isto é, de « trinta mil réis se dividirá este algarismo por 365 dias, e « o quociente multiplicado pelo numero de dias de riscos « tomados, será a quantia ou prêmio que o segurado deverá « pagar. » Art. 18. No caso de seguro de mais de três escravos, o segurado pagará metade da importância dos prêmios e o sello a vista, e aceitará uma ou duas letras pelo resto da quantia, de um a dous mezes de prazo. Art. 19. A falta" de pagamento dessas letras no seu ven- cimento, desonerará a companhia do toda e qualquer res- ponsabilidade, ficando entendido que a companhia, no caso de obrigar os aceitantes ao pagamento das letras vencidas, não fica desonerada da responsabilidade que contrahio. Art. 20. O anno de seguros garantidos pela companhia principiará desde o dia de sua installação e findo elle, todos os contractos. quer sejão pelo anno inteiro, quer sejão por um prazo menor deveráõ ser renovados. Art. 21, As reformas de seguros deveráõ ser feitas nos trez últimos dias do anno para que o escravo segurado não seja sujeito a um novo exame pelos peritos. Art. 22. A companhia se responsabilisa por qualquer gênero de morte, menos a que resultar de sevicias ou sui- cídio, quando este fôr originado por acto forçado, castigo bárbaro ou tortura por partetio segurado. Art. 23- A morte do escravo seguro deve ser verificada pelos médicos da companhia, que certificaráõ por meio de um atestado a identidade de pessoa e a qualidade da morte, para o que, o segurado é obrigado a dar parte á companhia, antes do corpo ser dado á sepultura.
  • 11. Art. 24.' Se o escravo seguro fallecer em lugar que não possa o artigo antecedente ter execução, o segurado man- dará certificar a qualidade da morte, por um medico do lu- gar do fallecimento, mencionando na mesma certidão os signaes particulares do defunto, para julgar-se da identidade do indivíduo. Esta certidão deverá ser testemunhada por trez firmas reconhecidas pelo escrivão do lugar. Art. 25. Os attestados mortuarios passados pelos médi- cos da companhia, serão pagos á mesma companhia na ra- zão de cinco mil réis cada um. Art. 26. No caso de venda do escravo a apólice de se- guro será transferivel ao comprador. Art. 27. Quando o segurado quizer mandar para a Mi- sericórdia ou Hospital publico o seú escravo, por causa de moléstia deverá participar immediatamente á companhia; o mesmo terá lugar quando o fizer mudar de localidade por um tempo excedente de quinze dias. TITULO VII. DOS SÓCIOS. Art. 28. Sendo esta companhia Mutua, todo o sócio é segurado e segurador. Art. 29. Em caso de fallecimento de um escravo, o pa- gamento de seu valor será feito á primeira exigência. Art. 30. Se por um motivo qualquer, epidemia etc, o pro- dueto dos prêmios recolhidos ao banco não chegar para o pa- gamento dos sinistros, ratear-se-ha entre os soeios a quantia necessária para desobrigar a companhia, se porém, como é de presumir, a companhia fôr bem suecedida, o saldo que houver, depois de deduzidas todas as despezas, será divi- dido pelos sócios, na proporção de seus valores segurados, levando-se-lhes este saldo em conta corrente, para que nas reformas de seus seguros, elles entrem somente com a quota que lhes tocar pela continuação destes mesmos seguros. Art. 31. Não entrando nenhum dos sócios, quer em easo de rateio, quer de devkte»do, senão na proporção do valor
  • 12. — 8 — de seus seguros, fica claramente entendido que o valor dos escravos seguros responde por qualquer eventualidade. Art. 32. O sócio cujo seguro terminar com o fallecimento do escravo, perderá o direito ao devidendo do saldo. Art. 33. Sendo esta companhia de compromissos Mútuos não é permittido a sócio algum retirar-se da companhia an- tes de finalisar o seu seguro, exceptuando-se porém, no caso do disposto do art. 26, porque então havendo passado a outro os seus compromissos com a companhia, seu con- tracto não fica alterado. Art. 34. As quotas pela continuação dos seguros, de que trata o art. 30 deveráõ ser sacadas em recibos, que serão cobrados dentro dos quinze dias que decorrerem depois do balanço das operações da companhia, cujo resultado será publicado pelos jornaes da corte. Art. 35. A falta de pagamento desses recibos, dentro do período marcado no artigo antecedente, incorrerá na mesma pena consignada no art. 19 para as letras. Art. 36. O sócio que não quizer renovar o seguro, de- verá participal-o á companhia antes de findo o anno do seu contracto, para ter direito ao dividendo que lhe tocar relati- vamente áquelle anno. TITULO VIII, DA ÂSSEMBLÉA GEUAL DOS SÓCIOS. Art. 37. Annualmente haverá uma assembléa geral dos sócios, que será convocada per annuncios públicos, a qual será representada pelo numero duplo do numero compe- tente do conselho. Art. 38. Cada sócio não poderá ter mais do que um voto. Art. 39. Serão tomadas em consideração as cartas com os votos enviados a assembléa, d'aquelles sócios que na*o poderem comparecer pessoalmente. Art. 40. Esta sessão occupar-se-ha somente em;
  • 13. — 9 — • $ 1." Quvir o relatório do* trabalhos da companhia. § 2. Eleger o conselho, § 8.° Resolver qualquer duvida sobre aintelligencia des- tes estatutos. §4." Approvar as despezas aulorisadas pelo conselho, bem como as suas deliberações. § 5. Nomear uma commissão de trez membros para exame de contas. Art. 41. Haverá um Presidente eleito pela mesma as- sembléa geral, para presidir aos trabalhos de suas sessões, e um secretario igualmente eleito, cujos exercícios serão somente de um anno. ,(• Art. 42. Quando a assembléageral dos sócios julgar con- veniente a reforma dos presantes estatutos, deverá proporá com seis mezes de antecedência, e qualquer reforma que haja, nãò poderá ter vigor sem a expressa apprpvaçãa do governo; Art. 43. A reforma dos estatutos nunca poderá ter logar em artigos que digão respeito aos gerentes da companhia, exccplo o caso previsto no art. 13 destes estatutos, pois no caso de malversação e faltas que compromettão os interesses da companhia, a assembléa geral do* sócios poderá demet^ lil-os e nomear quem os substitua. TITULO IX. DAS DESPEZAS. Art. 44. Entender-Se-ha por despezas da companhia, os vencimentos, de, seus empregados, a impprtaneia de com- missões, gastos de escriptorio, de impressoè1 , de conducções de passagens, custas judiciaes, e quaesquer outras que se tenhão feito ou se facão em serviço da companhia. TITULO X. DOS VENCIMENTOS. Art. 45. O Director annual perceberá uma commissão 2
  • 14. — 10 — dedous por cento, sobre o total dos prêmios de seguros effeituados, relativos a cada um anno; os gerentes perce- berão o ordenado de quatro contos de réis cada um no pri- meiro anno, e d'ahi por diante mais uma commissão de um cincoenta ávos por cento a cada um, sobre todos os valores segurados, relativos também a cada anno. TITULO XI. ARTIGOS ESSENCIAES. Art. 46. No impedimento do Director annual, servirá o supplente na fôrma do art. 10 e este perceberá durante o seu exercício provisório a commissão competente marcada pelo art. 45. Art. 47. No caso de impedimento dos gerentes, que os prive de exercer suas funcções, poderão elles substituir-se por outra pessoa debaixo de sua responsabilidade. Art. 48. Havendo divergência entre o Director e os Ge- rentes, a decisão se referirá á reunião dos outros membros do conselho, que elegeráõ entre si um presidente, o qual, em caso de empate terá dous votos. Art. 50. Os fundos da companhia serão recolhidos a uma das casas bancarias da corte, em conta corrente de juros. Rio de Janeiro, 6 de agosto de 1857. OS GERENTES. Gaston de Lailhacar. Lourenço José de Aguiar.
  • 15. — 11 —. 1 A B I U L A DOS PRE1UIOS CONFORME AS IDADES DOS ESCRAVOS, DIVIDIDA EM SETE CATHEGORIAS. Prêmio da Ia que compreheude as idades de 10 até AO annos. 3"/„ ao anno » » » » » » 2' » 3' » 4" » 5* » 6* » 7' » » » » » » » » » » » » " AO » Zi5 » 31/2 » A5 » 50 » li » 50 D 55 » 6 » 55 » 60 » 8 » 60 » 65 » 10 » 65 » 70 » 20 »
  • 16.
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