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PROF. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA
ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS
ENGENHARIA ECONÔMICA
Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima
ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS DE INVESTIMENTOS
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Análise Econômica de Projetos
Prof. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA
“O professor é facilitador do processo de construção do conhecimento, não mero transmissor”.
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3
UTFPR - 2016
Análise Econômica de Projetos
Para usuários do $V€P
Prof. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA
“A simplicidade é a máxima da sofisticação”. Leonardo da Vinci
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4
FORMAÇÃO ACADÊMICA/PROFISSIONAL
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/donizetti/
http://lattes.cnpq.br/1633959881315804
http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/diretoria-da-agencia-de-inovacao-1/livros-2
• Licenciatura em Matemática e habilitação em Física pela UNESP-SP.
• Aperfeiçoamento em Formação Empreendedora na Educação Profissional pela UFSC.
• Mestrado em Métodos Numéricos em Engenharia pela UFPR- PR: A análise econômico-
financeira de empresas sob a ótica da estatística multivariada.
• Doutorado em Engenharia de Produção pela UFRGS-RS: Proposição de um sistema de
planejamento da produção olerícola nas unidades de produção familiar.
• Professor do CEFET-PR, desde 1997. Hoje UTFPR.
• Atuando nos cursos de Engenharias e Agronomia nas disciplinas de P&E, Engenharia
Econômica e Análise Econômica de Projetos.
• Professor de Gestão Econômica (Engenharia Econômica e Análise Gerencial de Custos) do
curso de Especialização em Engenharia de Produção – área de concentração: Métodos de
Melhoria da Produtividade).
• Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e
Sistemas (PPGEPS), UTFPR – Câmpus Pato Branco.
• Ex-Professor do Centro Universitário Católico de Palmas – UNICS (2002-2005), hoje IFET-
Palmas.
• Ex-Professor da FADEP (2004-2005).
• Ex-Inspetor de Alunos/SP (1992-1997).
• Ex-agricultor (até 1991).
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo.php
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5
PENSAMENTOS
 Que a inspiração chegue não depende de mim. A única
coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre
trabalhando. Frase atribuída a Pablo Picasso.
 “Se está trabalhando em algo excitante e que gosta muito,
não precisa ser empurrado para ter mais resultados. A
visão o empurra“ (STEVE JOBS).
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PENSAMENTOS
“O conhecimento será o principal recurso das
sociedades” Peter Drucker, considerado o Pai da Administração, aos 95 anos
“O que sabemos é uma gota. O que ignoramos
é um oceano” (Isaac Newton: 1643-1727)
“Conhecimento é construção, não apenas transmissão. O professor é o facilitador desse processo”. (DONIZETTI, 2016)
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PENSAMENTOS
“A verdadeira dificuldade não está em aceitar ideias novas,
mas livrar-se das ideias antigas”. John Maynard Keynes (1883-1946) – economista, pai da TIR.
O Risco, segundo Peter Drucker:
Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr...
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8
APRESENTAÇÃ0
 A Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de
Investimentos (AVEPI) é dos um assuntos que tem sido objeto
de pesquisa de uma equipe coordenada pelo Prof. Dr. José
Donizetti de Lima da UTFPR – Câmpus Pato Branco.
 Por mais de uma década essa equipe tem procurado
desenvolver técnicas e, mais recentemente, um sistema
computacional denominado $V€P*, com o intuito de
aprimorar e principalmente facilitar, esse processo avaliativo.
 Os próximos slides apresentam os avanços teóricos e práticos
alcançados.
*Recomendamos NÃO UTILIZAR esta versão para aplicação ou
simulação em ambiente fabril, pois o sistema $V€P não é
supervisionado pelos desenvolvedores, sendo apenas uma
ferramenta para aprendizagem acadêmica e/ou de treinamento
em AVEPI. CONHECER $ FAZER
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APRESENTAÇÃ0
 A Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) é uma das
mais recentes abordagens de análise da viabilidade
econômica de um Projeto de Investimento (PI).
 Para isso, é preciso conhecer as características dessa
metodologia, o processo de planejamento e
implementação para a sua condução de forma adequada e
a forma de análise crítica e interpretação dos resultados.
 Nesse sentido, esse manual/material/texto pretende/busca
contribuir tanto para um melhor entendimento da MMIA,
quanto para a ilustração de sua aplicabilidade.
 Cabe salientar que sua elaboração surgiu a partir de nossa
experiência didática em cursos de graduação e pós-
graduação latu e stricto sensu.
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METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA
(MMIA)
ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS (AEPI) POR MEIO DA
METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE (MMI) PROPOSTA POR SOUZA e CLEMENTE
(2008) E AMPLIADA POR LIMA et al. (2015) e LIMA (2016), DENOMINADA
MMIA, UTILIZANDO O SISTEMA $V€P (2016)
 Lima et al. (2015) e Lima (2016) ampliaram os Indicadores de Viabilidade de
Projetos de Investimentos (IVEPIs) da Metodologia Multi-índice (MMI)
proposta por Souza e Clemente (2008). A expansão da MMI refere-se a
incorporação de índices para melhorar a percepção dos riscos por meio da
Análise de Sensibilidade (AS) sobre a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), os
custos e as receitas.
 Atualmente essa metodologia está sendo implementada em um sistema
computacional desenvolvido em linguagem PHP, denominado $V€P,
visando principalmente: (i) contribuir com o aprendizado sobre análise
econômica de Projetos de Investimentos (PIs), capacitando recursos humanos
por meio de ambiente virtual de aprendizagem (autoestudo); (ii) transferir
conhecimento científico e tecnológico para a sociedade; e (iii) facilitar o
processo de avaliação da viabilidade econômica de um PI.
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SAVEPI
Segundo Lima et al. (2015) para avaliar de forma adequada
a viabilidade econômica de um Projeto de Investimento (PI)
é preciso examinar em profundidade as dimensões riscos e
retorno associadas ao desempenho esperado.
 Além disso, é de fundamental importância promover uma
Análise de Sensibilidade (AS) nos principais fatores
intervenientes no desempenho econômico do PI em
estudo (TMA, custos e receitas).
 O objetivo da AS é aprofundar a percepção dos riscos
que está sujeito o PI.
INDICADORES PARA ANÁLISE DE PROJETOS
DE INVESTIMENTO CONSIDERANDO FLUXOS DE
BENEFÍCIOS DETERMINÍSTICOS
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Questões de ENGENHARIA ECONÔMICA
CONHECER $ FAZER
COMO AVALIAR A AQUISIÇÃO DE NOVOS ATIVOS?
COMO MEDIR A PERSPECTIVA DE GERAÇÃO DE VALOR?
Para avaliar a aquisição de novos ativos:
 Sai o Regime de Competência (data de lançamento
contábil) e entra o Regime de Caixa (data de efetivação);
 Sai o período unitário de avaliação e entra a vida útil do
investimento;
 Sai a avaliação do passado e entra a avaliação do futuro;
 Sai o conceito de Lucro Operacional e entra o Conceito de
Valor Atual Líquido (VPL, VPA, IBC, ROIA,....)
(FIPE, 2015)
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13
ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS
 Princípio fundamental: Observar o valor monetário do
dinheiro ao longo do tempo.
 Fórmula fundamental:
Valor Presente = Valor Futuro/(1+Taxa)Tempo
 O conceito de Fluxo de Caixa (FC) desempenha um
papel fundamental na Análise da Viabilidade Econômica de
um Projeto de Investimento – AVEPI (GOMES, 2013).
 O FC é o dado base para a realização da AVEPI:
 Entradas de Caixa = Benefícios (recebimentos ou
reduções de saída de caixa).
 Saídas de Caixa = Custos e desembolsos.
 Critérios de AVEPI (VPL, VPLA...): O que é cada
critério e qual a sua correta/adequada interpretação.
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ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS
“A decisão de investir é de natureza complexa, pois
inclui muitos fatores, inclusive de ordem pessoal”
(SOUZA e CLEMENTE, 2008).
Contudo, uma prática comum consiste em analisar as
alternativas de investimentos por meio de estimativas
do fluxo de caixa descontado (ZDANOWICZ, 2000).
A Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de
Investimentos (AVEPI) será minimamente sólida se for
explorada as dimensões riscos e retorno (LIMA, 2016).
A AVEPI deve ocorrer nos solos do retorno e dos riscos
e, principalmente na ponderação entre essas
dimensões (LIMA, 2016).
25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José
DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB
15
$v€P - MODULAR
 Os métodos para a análise da viabilidade econômica de um PI são
variados.
 Segundo Bruni (2013), “o processo de análise de investimento
pode ser conduzido com o auxílio de diversas técnicas”.
 Desta forma, buscou-se respeitar o nível de conhecimento do
usuário (ou o grau de maturidade da organização proponente do
PI) ao organizar o $v€P no formato modular.
 Um ambiente computacional amigável e bem organizado torna
mais estimulante o estudo de Engenharia Econômica
(BONCHRISTIANI FILHO et al., 2003).
 Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010), as principais
vantagens do uso de softwares na avaliação de investimentos
são:
 aumento na capacidade competitiva; e
 redução da desigualdade no processo de tomada de decisões.
25/05/2016 16:39:15 GE/EE/EP - Prof. Dr. Eng. José
Donizetti de Lima - UTFPR/ PBco
16
 A principal dificuldade na análise de investimentos é a obtenção
de dados confiáveis, principalmente as projeções de entradas de
caixa. Estas se originam basicamente das estimativas de vendas.
 A metodologia de análise de investimentos apresentada, na qual
os dados são considerados como certos, é denominada
determinística.
 Quando as estimativas sobre os dados do PI são imprecisas, é
recomendável que a análise de investimentos utilize três
hipóteses: provável, otimista e pessimista. Desse modo, a
análise de investimentos produzirá uma TIR ou VPL máximo,
médio e mínimo esperados.
 A TIR e o VPL podem ser enriquecidos com técnicas mais
sofisticadas (árvore de decisão, Simulação de Monte Carlo, regra
de Laplace e regra de Hurwicz, por exemplo) para tratar com o
risco e a incerteza relacionados com os dados do projeto.
DIFICULDADES NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
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17
Pergunta que não querem calar
Até que ponto é possível “prever” o futuro?
Existem incertezas
sobre o desdobramento
da situação futura:
● Riscos
● Erros e atrasos
● Mudanças
● Imponderável
Adaptado de Gerson Ishikawa (2010)
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RISCO
 “A ideia revolucionária que define a fronteira entre os
tempos modernos e o passado é o domínio do risco”.
Peter Bernstein
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ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS
 Além das dificuldades encontradas devido a características
específicas de cada tipo de projeto, os recursos de capital
disponíveis para investimentos são escassos, fazendo-se
necessária uma análise detalhada para embasar uma aceitação
ou não de determinado investimento, utilizando uma
metodologia que preveja, com certo grau de exatidão, o
retorno futuro (MACHADO, 2002; EHRILICH e MORAES, 2014;
OLIVEIRA, 2016).
 A escolha de realizar determinado investimento envolve avaliar
receitas futuras, riscos associados, rentabilidades esperadas e
alternativas de cenários (EHRLICH e MORAES, 2014).
 A decisão por um determinado investimento em favor de outro
(ou até mesmo de não realizar o investimento), deve ser
efetivada correspondendo a critérios técnico-econômicos,
considerando ainda as incertezas que estão atreladas ao PI
(DAMODARAN, 2013)
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ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE CERTEZA
 A análise do resultado do VPL transmite uma falsa segurança aos
empreendedores/investidores, estando associado a certo grau de
incerteza e risco, podendo a previsão não se concretizar
(CORREIA NETO et al., 2002).
 Para superar essa limitação, segundo Monteiro et al. (2012), é
necessário identificar outros eventos possíveis que poderão levar
ao fracasso do empreendimento, bem como observar sinais de
perigo e medidas que poderão ser tomadas para reduzi-los.
 Nesse contexto, entram os métodos probabilísticos como forma
de avaliação, capazes de considerar o efeito do risco na projeção,
traçando a probabilidade de ocorrência de cada evento ou
conjunto deles (MONTEIRO et al., 2012).
 Dentre os métodos existentes, segundo esses autores, destacam-
se a Análise de Sensibilidade, Análise de Cenários, Árvore de
Decisão e o Método de Simulação Monte Carlo (LIMA et al.,
2015).
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ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS
TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO DE UM PI
 Os métodos utilizados até o momento partiam do pressuposto
do conhecimento determinístico dos dados, admitindo-se
valores futuros como certos, sem considerar as incertezas
e riscos associados a essas previsões (OLIVEIRA, 2016).
 Contudo, as incertezas e os riscos devem ser considerados na
avaliação econômica de um PI (GALESNE et al., 1999).
 A literatura costuma diferenciar risco e incerteza.
 Segundo Souza e Clemente (2008) e Bruni (2013), denomina-
se risco quando os eventos futuros podem ser previstos com
a utilização de probabilidades. Já a incerteza é associada
com eventos futuros imprevisíveis, seja devido à falta de
informações ou devido seu caráter aleatório.
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RISCO x INCERTEZA
No dicionário Houaiss tem-se os conceitos dos termos que
nos interessam caracterizar:
• Risco: fr. risque (sec. XVI) 'perigo, inconveniente mais ou
menos previsível', ‘probabilidade de insucesso, de malogro
de determinada coisa, em função de acontecimento
eventual, incerto, cuja ocorrência não depende
exclusivamente da vontade dos interessados’.
• Incerteza: ‘falta de certeza; dúvida, hesitação, indecisão,
imprecisão, ambiguidade’, ‘difícil de entender, de precisar;
que tem (ou pode ter) diferentes interpretações; ambíguo,
vago, dúbio, obscuro’.
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RISCO OU INCERTEZA?
 O Risco existe quando se conhece um estado futuro e a
probabilidade dele ocorrer.
 A Incerteza existe quando não se conhece um estado
futuro nem a probabilidade dele ocorrer
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RISCO x INCERTEZA
 O fenômeno incerteza e risco em PI depende da estatística.
 À medida que a cultura atual do feeling for substituída por
informações efetivas, decisões mais bem embasadas tornar-
se-ão possíveis (SOUZA e CLEMENTE, 2008).
 O risco existe em todas as atividades empresariais.
 Tudo o que é decidido hoje, visando a um resultado no
futuro, está sujeito a algum grau de risco.
 Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é “fato
consumado”.
 Modelo tradicional é aquele em cuja concepção não se leva
em conta o fator incerteza (CORRAR, 1993).
Objetivos: Espera-se que o leitor tenha conseguido entender
Adaptado de Dondoni (2012)
Adaptado de Dondoni (2012)
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RISCO x INCERTEZA
• Uma simplificação da análise até aqui desenvolvida refere-se à
forma como os valores são apropriados.
• Todos os valores entraram na análise como se fossem certos e
exatos, ou seja, como se tivesse absoluta segurança a
respeito de seus verdadeiros valores.
• É claro, entretanto, que muito raramente esse é o caso.
• Quase sempre as informações sobre os custos dos
equipamentos em uso são incompletas e raramente pode-se
contar com informações completas e confiáveis sobre
alternativas de aquisição de novos equipamentos e de
reformas ou recondicionamentos nos equipamentos já
disponíveis.
• Portanto, devemos considerar a incerteza associada a
evolução temporal da linha de base do projeto.
SOUZA E CLEMENTE (2008)
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RISCO x INCERTEZA
• Assim, torna-se necessário que a análise seja realizada,
admitindo-se variações para mais ou para menos nos valores
considerados, o que se denomina Análise de Sensibilidade.
• Dessa forma, para cada alternativa, pode-se combinar as
variações que lhe seriam favoráveis, obtendo uma hipótese
otimista, e as variações desfavoráveis, resultando em uma
hipótese pessimista.
• Esse procedimento já auxilia muito, porque permite avaliar se
uma decisão seria mantida em qualquer hipótese, ou se tornar-
se-ia em um cenário favorável.
• De qualquer forma, observa-se que quase todas as empresas
apresentam elevadas deficiências relativas ao acompanhamento
e ao controle dos custos dos equipamentos, máquinas e
instalações.
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ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS
 Métodos:
 Retorno: VPL, VPLA, IBC, ....
 Riscos: TIR, Payback, índice TMA/TIR e índice Payback/N.
 Limites de elasticidade para a Avaliação de Riscos
(Análise de Sensibilidade): %TMA, %FC0,...
 Técnicas:
 Análise de Sensibilidade (AS).
 Análise de Cenários (AC).
 Método de Simulação de Monte Carlo (MSMC).
 Árvores de Decisão (AD).
 Value at risk (VaR): Jorion (2003).
 Análise de riscos via critérios de decisão de Hurwicz,
Wald, Savage e Laplace.
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TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO
 Análise de Sensibilidade (AS) tradicional (CORREIA
NETO, 2009, cap.13).
 Análise de Cenários (AC) tradicional (CORREIA NETO,
2009, cap.13).
 Simulação de Monte Carlo (SMC): “Considera a
aleatoriedade que existe nos elementos do Fluxo de Caixa
(FC)”. A simulações devem ocorrer pelo entendimento do
problema/incerteza associadas ao PI em estudo.
 Árvores de Decisão (AD) tradicional (Livro da ABEPRO)
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PRINCIPAIS TÉCNICAS DE Análise de RISCO
Métodos de Avaliação Considerando o Risco
 Nesses slides são apresentadas 4 (quatro)
técnicas de consideração do risco NA AVALIAÇÃO
DE Projetos de Investimentos (PI):
• Análise de Sensibilidade (AS);
• Análise de Cenários (AC);
• Árvores de Decisão (AD); e
• Simulação de Monte Carlo (SMC).
Risco
 Situação que PODE vir a ocorrer e causar impacto no PI;
 Gerenciável;
 Pode e deve ser identificado previamente;
 Pode se transformar em problema.
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30
UMA BOA rEferência
 CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de
Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Capítulo 13.
Gênero: Administração e
Negócios, Ciências
Exatas, Economia e
Mercado, Engenharia e
Tecnologia
Subgênero: Economia
Geral, Finanças
Autor: Jocildo Correia Neto
Editora: ED CAMPUS
A partir de: R$ 71,80
Sinopse:
A presente obra apresenta técnicas modernas
de elaboração e avaliação econômica de
projetos de investimento.
Dentre elas estão os mecanismos de hedging
como derivativos, a análise de risco e proteção
contra eles.
Seu conteúdo aborda os tradicionais tópicos da
área como Concorrência, Localização, Finanças
e Tamanho.
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UMA OUTRA BOA rEferência
GONÇALVES, A.; CALÔBA, G.M.; MOTTA, R. da R. Análise de
Investimentos: Custo de Capital, Risco e Decisões Financeiras. In:
Engenharia Econômica e Finanças. GONÇALVES et al., 2009. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009. Coleção ABEPRO-Campus.
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32
rEferências
 CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1.
ed. São Paulo: Campus, 2009.
 CORREIA NETO, J.F. Excel para profissionais de finanças. 3 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2015.
 DIXIT, A.K.; PINDYCK, R.S. Investment under uncertainty. Princeton University
Press, 1994.
 ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração financeira. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2002.
 MUN, J. Modeling risk. Applying Monte Carlo simulation, real options
analysis, forecasting and optimization techniques. 2 ed. John Wiley & Sons,
2010.
 SECURATO, J.R. Decisões financeiras em condições de risco. São Paulo: Atlas,
1996.
 OLIVEIRA, D.G ; SOUZA, J.S. ; ETGES, A.P.B.S. Análise de viabilidade econômica
usando a Simulação de Monte Carlo para substituição de equipamento: Estudo de
caso em uma indústria do ramo químico. Espacios (Caracas), v.37, p.23-32, 2016.
http://www.revistaespacios.com/a16v37n09/16370923.html
 ETGES, A.P.B.S.; SOUZA, J.S. Estruturação de uma metodologia para análise do
risco financeiro envolvido em empreendimentos imobiliários. Espacios (Caracas), v.
37, p. 22-37, 2016. http://www.revistaespacios.com/a16v37n09/16370922.html
25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José
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33
rEferências
 ARAGÓN, C.S.; PAMPLONA, E. de O.; MEDINA, J.C.V. Identificação de investimentos em
eficiência energética e sua avaliação de risco. Revista Gestão e Produção, v. 20, n. 3, p. 525-
536. 2013.
 DAMODARAN, A. Equity Risk Premiums (ERP): Determinants, Estimation and Implications –
The 2013 Edition. Stern School of Business: 2013. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2238064>. Acesso em: mai. 2016.
 EHRILICH, J.P.; MORAES, E. A. Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de
investimento. 7. ed. São Paulo: Atlas. 2014.
 FONSECA, Y. D.; BRUNI, A. L. Técnicas De Avaliação De Investimentos: Uma Breve Revisão da
Literatura. Cadernos de Análise Regional. v.1, p.40 - 54, 2003. Disponível em:
<http://www.desenbahia.ba.gov.br/Estudos_Caderno_Analise_Regional.aspx>. Acesso em: mai.
2016.
 GALESNE, A.; FENSTERSEIFER, J.E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa.
São Paulo: Atlas. 1999.
 GENTILINI, M.M.; STROIKE, R. E.; WERNER, L. Utilização da Simulação de Monte Carlo em
detergentes. XVIII Simpósio de Engenharia de Produção. Anais XVIII SIMPEP. Bauru, SP. 2011.
 RIBEIRO, J.L.D.; NODARI, C.T. Tratamento de dados qualitativos: técnicas e aplicações.
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção. Porto Alegre: FEENG – Fundação
Empresa Escola de Engenharia da UFRGS, 2001.
 RIBEIRO, J.L.D.; MILAN, G.S. Entrevistas individuais: teoria e aplicações. Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Produção. 2. ed. Porto Alegre: FEENG – Fundação Empresa
Escola de Engenharia da UFRGS, 2007.
25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José
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34
REFERÊNCIAS
 BRUNI, A.L.; FAMÁ, R.; SIQUEIRA, J.O. Análise de risco na avaliação de projetos de investimento: uma aplicação do
Método de Monte Carlo. São Paulo. Caderno de Pesquisas em Administração. v.1, n.6, jan.-mar., 1998. P 62-74.
Disponível em <http://www.infinitaweb.com.br/albruni/academicos/ bruni9802.pdf>. Acesso em: out. 2015.
 CORREIA NETO, J.F. Elaboração e avaliação de projetos de investimentos: considerando o risco. Elsevier, 2009.
p.266
 DIXIT, A.K.; PINDYCK, R.S. Investment Under Uncertainty. New Jersey: Princeton University Press, 1994. p. 476
 NOGAS, P.S.M.; SILVA, W.V.; SOUZA, A. Análise de Investimentos: Uma Contribuição Probabilística ao Índice TMA/TIR da
Metodologia Multi-Índice. Revista Iberoamericana de Ciências Empresariales y Economía, v. 2, p. 10-26, 2010.
 CARDOSO, D.; AMARAL, H.F. O Uso da Simulação de Monte Carlo na Elaboração do Fluxo de Caixa Empresarial: Uma
Proposta para Quantificação das Incertezas Ambientais. XX Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP,
2000.
 PONCIANO, N.J.; SOUZA, P.M.; MATA, H.T.C.; VIEIRA, J.R.; MORGADO, I.F. Análise de viabilidade econômica e de risco
da fruticultura na região norte Fluminense. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 42, n. 4, p. 615-635, 2004.
 LIMA, E.C.P., VIANA, J.C., LEVINO, N.A., MOTA, C.M.M. Simulação de Monte Carlo auxiliando a análise de viabilidade
econômica de projetos. IV Congresso Nacional de Excelência em gestão. Niterói - RJ, 2008.
 OLIVEIRA, M.H.F. A avaliação econômico-financeira de investimentos sob condições de incerteza: uma comparação
entre o método de Monte Carlo e o VPL FUZZY. São Carlos, 2008. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção,
Universidade de São Paulo.
 FIGUEIREDO, A.M.; SANTOS, P.A.; SANTOLIN, R.; REI, B.S. Integração na criação de frangos de corte na microrregião de
Viçosa – MG: viabilidade econômica e análise de risco. RERS, Rio de Janeiro, v. 44, n. 4, 2006. p. 713-730.
 GARCIA, S.; BARROS, N.R.; LUSTOSA, P.R.B. Aplicabilidade do Simulação de Monte Carlo na previsão dos custos de
produção de companhias industriais: o caso da companhia Vale do Rio Doce. Revista de contabilidade e organizações. v.
4, n. 10, 2010.
 SILVA, R.M.S.; MALHEIROS, A.P.V.S.; PEREIRA, A.N.A.; SANTANA, E.F.; MARTINS, M.P. Simulação de Monte Carlo em
decisão de investimento para fabricação de produtos de compósito polimérico com fibra de coco. VI Congresso Brasileiro
de Engenharia de Fabricação. Caxias do Sul – RS, 2011.
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35
REFERÊNCIAS
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Cadernos de Análise Regional, n. especial, 2003.
 ATKINSON, A.A.; BANKER, R.D.; KAPLAN, R.S.; YOUNG, S.M., Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas.
2000.
 CORREIA NETO, J.F.; MOURA, H.J.; FORTE, S.H.A.C. Modelo prático de previsão de fluxo de caixa
operacional para empresas comerciais considerando os efeitos do risco, através do Método de Monte
Carlo. Revista Eletrônica de Administração. 27 ed. v. 8, n. 3, 2002.
 MONTEIRO, C.A.; SANTOS, L.S.; WERNER, L. Simulação de Monte Carlo em decisão de investimento para
implantação de projeto hospitalar. In: XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012, Bento
Gonçalves/RS. Anais do XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012.
 WERNER, L.; MARTINS, V.L.M.; BIGUELINI, C. Aplicação da simulação de Monte Carlo para a modelagem
do volume total de um cosmético. In: XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2011, Belo
Horizonte - MG. Anais do XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: ABEPRO,
2011.
 GENTILINI, M.M.; STROIEKE, R.E.; WERNER, L. Utilização da simulação de Monte Carlo em estudo de
viabilidade econômica financeira para a implementação de uma indústria de detergentes. In: XVIII
Simpósio de Engenharia de Produção, 2011, Bauru - SP. Anais do XVIII Simpósio Engenharia de
Produção. Bauru - SP: Unesp, 2011.
 MARTINS, V.L.M.; WERNER, L.; PINTO, F.T. Uso de simulação de Monte Carlo para avaliação da
confiabilidade de um produto. In: XIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações
Internacionais, 2010, São Paulo-SP. XIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações
Internacionais. São Paulo - SP: Departamento de Administração da Produção e de Operações da FGV-
EAESP, 2010.
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MMIA - FRAMEWORK
Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA)
Retorno Riscos
Limites de
Elasticidade (LEs)
e Valores-Limite (VLs)
%TMA, %FC0, %FCj,
%CTj, %RTj, %Qj,
%PVuj, %CVuj, %MCuj...
%TMA-Fisher,
Gráficos:
VPLs x TMAs e LEs
Payback, TIR,
Ponto de Fisher,
Índice Payback/N,
Índice TMA/TIR, Grau de
Comprometimento da
Receita (GCR),
Índice Risco de Negócio e
Índice Risco de Gestão
VP, VPL, VPLA, IBC,
ROIA, Índice ROIA/TMA,
ROI e TIRM
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MMIA - FRAMEWORK
Abordagem
Determinística
e
Abordagem
Estocástica
OUTPUT
 Indicadores
de Retorno
 Indicadores
de Riscos
 Limites de
Elasticidade
(LEs)
 Valores-Limite
(VLs)
Gráficos:
 VPLs x TMAs
 LEs
Técnicas:
 AS
 AC
 SMC
INPUT
TMA
N
FC0
COj
CMj
Qj
PVuj
RTj
FCj
VR
Dados da Deprec.
% de IR e CSLL
Dados do Financ...
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MMIA => $V€P
Antes de utilizar o sistema $V€P é preciso ter:
 Segurança/confiança no conhecimento dos dados de
entrada (input).
 Conhecimentos sobre a interpretação de cada
indicador da MMIA (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016).
LIMA, J.D. de. Manual de Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de
Investimentos (MAVEPI): abordagem determinística. Notas de aula – textos
para discussão. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Câmpus
Pato Branco). Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e
Sistemas (PPGEPS). 2016.
LIMA, J.D. de; TRENTIN, M.G.; OLIVEIRA, G.A.; BATISTUS, D.R.; SETTI, D. A
systematic approach for the analysis of the economic viability of investment
projects. Int. J. Engineering Management and Economics. v.5, 1/2. n.3. 2015. p.
19-34.
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MMIA - FRAMEWORK
Figura – Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno
Fonte: Elaborado por Lima (2016) a partir de Souza e Clemente (2008) e Lima et al. (2015). 1Risco de Não Recuperação
do Capital. 2Risco Financeiro. 3Risco Operacional (Grau de Comprometimento da Receita – GCR). 4Risco de Gestão.
5Risco de Negócio.
LIMITES
DE
ELASTICIDADE
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AS, AC e SMC
Retorno
Riscos LEs e VLsMMIA
METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA
MMIA via $v€P
Abordagem Determinística
Abordagem Probabilística
1a Macro Fase: Abordagem Determinística utilizando a MMIA.
2a Macro Fase: Abordagem Probabilística/estocástica utilizando as
técnicas Análise de Sensibilidade (AS), Análise de Cenários (AC) e/ou
Simulação de Monte Carlo (SMC) também com uso da MMIA.
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AS, AC e SMC
Retorno
Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
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42
AS, AC e SMC
Retorno
Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
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AS, AC e SMC
Retorno
Riscos LEs e VLsMMIA
METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA
MMIA via $v€P
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Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
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45
Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
FASE 1
Levantamento detalhado dos dados e informações:
Obter dados robustos de fontes confiáveis e verificar a
veracidade dos dados.
 Por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas
deve-se investigar as variáveis e informações que podem e
devem ser consideradas para subsidiar a realização da
análise de viabilidade econômica do projeto de
investimento em estudo.
 A orientação das entrevistas é baseada em um roteiro (não
rígido) de questões composto por perguntas, auxiliando na
condução das entrevistas (WERNER et al., 2007).
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
FASE 2
 Para realizar/executar o cálculo dos indicadores, com exceção da
TIR, é a construção/elaboração dos gráficos é necessário
primeiramente definir a TMA da empresa proponente do PI.
 A Metodologia Multi-índice recomenda a adoção de uma taxa
quase livre de risco, para descontar o fluxo de caixa projetado e,
com isso, eliminar a discussão primária de quanto deve ser o
prêmio pelo risco (spread) a se sobrepor a TMA pura, como faz a
Metodologia Clássica e a Teoria das Opções Reais (SOUZA e
CLEMENTE, 2008; NOGAS et al., 2011; RÊGO et al., 2015; LIMA
et al., 2015; HARZER, 2015).
 Segundo Rêgo et al. (2015), a Metodologia Multi-índice (MMI), ao
contrário dos Método Clássico (MC) e das Opções Reais (OR),
não reduz o risco a uma mera diferença sobre a TMA para
representar o prêmio pelo risco exigido pela organização.
 Na MMI os riscos percebidos do PI são confrontados com o
retorno de forma simultânea (RÊGO et al., 2015).
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
FASE 2
 Para realizar/executar o cálculo dos indicadores, com
exceção da TIR, é a construção/elaboração dos gráficos é
necessário primeiramente definir a TMA da empresa
proponente do PI.
Rubrica/sigla O que buscar? Onde buscar? Observação relevante
TMA Taxa Mínima de Atratividade
Na empresa proponente do PI, no
Banco Central – SELIC1....
Fixa ou variável. Exemplo: Caderneta de
Poupança: 9,79% ao ano, SELIC: 14,25% a.a.
1A taxa de juros livre de risco utilizada como taxa de desconto foi a taxa média do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), a qual registra as transações com títulos públicos
e mede o custo de captação da dívida interna (JOAQUIM et al., 2015). De acordo com Iubel
(2008), essa taxa costuma ser adotada quando não existem ativos transacionados no mercado
de capitais (IUBEL, 2008).
Referências:
IUBEL, F.B. Análise das Decisões de Investimentos de um Plano de Saúde a partir da
Teoria das Opções Reais. Dissertação de mestrado – Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Curitiba – PR, 2008.
JOAQUIM, M.S.; SOUZA, A.N. de; SOUZA, S.N. de; PEREIRA, R.S.; ANGELO, H. Aplicação
da Teoria das Opções Reais na Análise de Investimentos em Sistemas Agroflorestais. Revista
Cerne, Lavras – MG, v.21, n.3, p.439-447. 2015.
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
FASE 2
 As informações relevantes permitem alimentar os campos
de preenchimento do(s) submódulo(s) do $V€P,
escolhido(s) de acordo com as especificidades do PI.
FASE 3
 Interpretação dos resultados encontrados.
 Análise crítica do desempenho econômico do PI em
estudo utilizando a MMIA.
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
FASE 4
Decision-making
 Os eventos qualitativos, não quantificáveis
monetariamente, também devem ser especificados
para que os gestores detenham subsídios
complementares para a tomada de decisões
(RASOTO et al., 2012).
 Em certos casos, a alternativa econômica apontada
pelos dados quantitativos pode não ser a melhor
solução (TAHA, 1996).
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ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE CERTEZA
Monteiro et al. (2012) propõem as seguintes etapas para a
análise da situação de certeza de um PI:
(i) Levantamento do investimento total para implantação do PI;
(ii) Estimativas dos custos (fixos e variáveis): previsão das
saídas de caixas por período;
(iii) Quantidade estipuladas ou projeções de vendas para os
“n” períodos de execução do PI;
(iv) Cálculo das entradas anuais;
(v) Projeção do FC para “n” períodos; e
(vi) Avaliação do PI pelo cálculo dos indicadores tradicionais,
ou seja, métodos de descapitalização do FC.
RECOMENDAMOS UTILIZAR A MMIA.
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METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO
Descrição
Variação do VPL
Variável 10% menor Variável 10% menor
Investimento Inicial (FC0)
Quantidade (Qj)
Preço de Venda unitário (PVuj)
Custo Variável unitário (CVuj)
Custo Fixo (CFj)
Valor Residual (VR)
Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
 Aplicação da técnica de Análise de Sensibilidade tradicional
 Gráfico de Tornado
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TÉCNICAS DE Avaliação considerando o RISCO
 Alguns métodos podem ser usados para incorporar à
avaliação, o risco associado à projeção dos valores.
 Os métodos mostrados aqui são a Análise de
Sensibilidade (AS), a Análise de Cenários (AC), a
Árvore de Decisão e a Simulação de Monte Carlo (SMC).
 Eles são apresentados respeitando uma sequência
crescente de sofisticação.
 Todos pressupõem o conhecimento dos métodos
apresentados anteriormente, podendo ser entendidos
como extensões daqueles.
 A Simulação de Monte Carlo (SMC), especificamente,
requer conhecimentos sobre estatística descritiva e
distribuições de probabilidades.
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
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Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO
 Segundo Oliveira (1982), a AS para Projetos de Investimentos (PI)
é: “uma técnica de cunho eminentemente prático na
avaliação de risco e incerteza”.
 Já para Gonçalves et al. (2009), a AS: “parametriza as decisões e
faz pensar sobre gamas possíveis de valores para as probabilidades
e para os valores envolvidos, mostrando como as decisões se
alteram com mudanças nos dados de entrada do problema”.
 A AS consiste da alteração de variáveis chave
individualmente, observando-se o comportamento do
retorno associado ao PI (OLIVEIRA, 2016).
 Bruni (2013) salienta que, sendo uma das técnicas mais utilizadas,
busca-se assim determinar a influência da modificação de
determinada variável em indicadores como VPL e TIR.
 Clemente e Souza (2008) afirmam que o uso dessa técnica favorece
a identificação das variáveis críticas ao PI, sendo essas as que
proporcionarem uma maior variação relativa do parâmetro analisado.
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Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO
Adaptado/formato a partir de ELIAS PEREIRA (2006).
 Essa técnica visa verificar a elasticidade dos
resultados do projeto à variação de seus fatores
críticos;
 Usa, geralmente, questões do tipo “e se”;
 Pode-se verificar a variável ou fator critico ao qual o VPL
é mais sensível e avaliar até que valor do fator critico
alterado o mérito do projeto resiste;
 Em uma decisão entre projetos mutuamente excludentes,
o decisor pode optar por aquele cuja atratividade resiste
mais a tais variações.
Os Valores-Limite respondem a esse questionamento
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Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO
 AS: determinação de quais riscos tem maior potencial de impacto.
Varia-se um elemento de risco, observando o efeito nos objetivos do
projetos quanto aos outros elementos (ELIAS PEREIRA, 2006).
 A Análise de Sensibilidade (AS) consiste em avaliar as
alterações nos resultados calculados, após alterações em
uma determinada variável.
 Os resultados podem ser os gerados pelos métodos de avaliação
(VPL, VPLA, IBC, ROIA, TIR, índice TMA/TIR...) e, normalmente,
escolhe-se uma variável cujo comportamento seja incerto,
podendo variar em relação ao valor esperado.
 Portanto, esse método quantifica a sensibilidade dos resultados do
projeto em relação às mudanças em uma variável, mantendo as
demais variáveis inalteradas.
 A análise inicia com um caso-base. Montada a estrutura do fluxo
de caixa e preenchendo-a com os valores esperados, podem ser
iniciadas questões do tipo “e se acontecer isso com
determinada variável, qual será o novo VPL?”.
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
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Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO
 A quantificação dessas hipóteses é representada por meio
do aumento ou diminuição percentual em relação ao
valor esperado de uma variável por vez.
 Após essa variação, um novo resultado é calculado,
mostrando a sensibilidade dele em relação à variável.
O problema com essa técnica é negligenciar a
influência que uma alteração em uma variável
pode acarretar sobre outras variáveis.
 Algumas variáveis tendem a estar relacionadas entre si,
e esse método as trata isoladamente.
 Por exemplo, um aumento dos preços de venda pode
levar a uma diminuição da demanda do produto.
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
Os Limites de Elasticidade (LEs) tem esse problema?
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Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Análise Estática ou Determinística
 Os dados do Exemplo a seguir permitem montar o FC esperado do PI.
 A receita em cada ano é dada pela multiplicação da quantidade vendida
(10.000) pelo preço estipulado/esperado de venda (R$ 10,00).
 Os custos fixos anuais são dados (R$ 20.000,00) e os custos variáveis
são formados pela multiplicação do custo variável unitário (R$ 4,00)
pela quantidade vendida em cada ano (10.000).
 Considerando o investimento no momento inicial (R$ 120.000,00) e o
valor residual líquido no final do quinto ano (R$ 30.000,00), tem-se, na
Tabela a seguir, o fluxo de caixa projetado.
A análise estática desse projeto indica sua aceitação, conforme indicam o VPL de R$ 50.259,11
(valor positivo) e a TIR de 24,02% ao ano (maior do que a TMA anual de 10,00%).
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
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Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
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60
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
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Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
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62
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
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63
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José
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64
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José
DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB
65
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO
(input) 
MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES
GERADAS (output)
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Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
MAIOR NÍVEL DE
DETALHAMENTO (input)

MAIOR NÚMERO DE
INFORMAÇÕES GERADAS
(output)
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67
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input) 
MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output)
Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
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Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
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69
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input)  MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output)
Figura - Análise de sensibilidade para o PI em estudo (LIMA, 2016)
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Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
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71
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Evoluindo a partir da Análise Estática ou Determinística
 A avaliação estática/determinística forneceu à equipe apenas
um número pontual que indica o quanto é gerado de valor em
termos presentes, além da taxa minimamente requerida
(TMA) pelos fornecedores de capital (próprio e/ou terceiros).
 A decisão tomada, nesse caso, será de aceitação do PI.
 No entanto, essa avaliação não considerou que, ao longo
dos 5 (cinco) anos de vida útil do empreendimento, podem
ocorrer alguns fatores que afetam os fluxos de caixa
projetados, desviando-os daqueles projetados
estaticamente.
 O surgimento de novos fatores pode impactar diretamente a
formação dos fluxos de caixa e, dessa forma, o valor do
empreendimento.
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
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72
Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo
Análise de sensibilidade para a variação nas vendas
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
Questão de investigação: Se as Vendas oscilarem de -40% a +40%, qual o impacto no VPL?
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73
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
Análise de sensibilidade para a variação nas vendas
Obs.: Q de -40% a 40%, o FC0 varia de R$ 16.000,00 a R$ 64.000,00, ou seja, NÃO É PROPORCIONAL.
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74
Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo
Análise de sensibilidade para a variação nas vendas
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75
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Análise de Sensibilidade para a variação nas vendas
 
-
- n
j
j
jjj
Estático
TMA
QCVuPVu
VPL
x
1 )1(
)(Estático
n
j
j
jjj
VPLx
TMA
QCVuPVu
bxay 

-
 1 )1(
)(
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76
Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
Análise de Sensibilidade para diversos parâmetros
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77
Análise de Sensibilidade (AS)
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
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Análise de Sensibilidade (AS)
Analise_Cenario_Correia_Neto_2009.xlsx Fonte: Giovana Moreira Torrico
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Limites de elasticidade (les): Proposta
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Limites de elasticidade (les): Proposta
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81
Limites de elasticidade (les): 20 propostas
||
)1()1(
||
)1(
||
)1(
||
||
0
111
0
0
1
FC
TMA
VR
TMA
CF
TMA
CVuQ
TMA
PVuQ
FC
VPLFC
IBC
n
j
Nj
j
n
j
j
jj
n
j
j
jj
Estático
  


-


-


















 n
j
j
j
n
j
j
jj
N
n
j
j
jj
TMA
CF
TMA
CVuQ
FC
TMA
VR
TMA
PVuQ
CVP
BVP
IBC
11
0
1
2
)1(
||
)1(
||
||
)1()1(
)(
)(



















0%
%
%
%
%
%
%
FC
MCu
VR
CF
CVu
PVu
Q
j
j
j
j
j























j
j
j
j
FCFCTMA
FCTMA
FCTMA
FCFC
mínoumáxFC
mínoumáxFC
mínoumáxTMA
IBCoPara
%%%
%%
%%
%%
)(%
)(%
)(%
:
0
0
0
0
1























jj
j
j
jj
j
j
RTCTTMA
RTTMA
CTTMA
RTCT
mínoumáxRT
mínoumáxCT
mínoumáxTMA
IBCoPara
%%%
%%
%%
%%
)(%
)(%
)(%
:2
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Limites de elasticidade (les): 7 propostas
































-
-
-






cbcaba
cba
gFCFCTMA
cb
cb
fFCFC
ca
ca
eFCTMA
ba
ba
dFCTMA
IBC
cmínoumáxFC
IBCbmínoumáxFC
TMA
TIR
amínoumáxTMA
IBCoPara
j
j
j
j
%%%
%%
%%
%%
1
1)(%
1)(%
1)(%
:
0
0
0
1
10
1
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Limites de elasticidade (les): 7 propostas


























j
j
j
j
FCFCTMA
FCFC
FCTMA
FCTMA
mínoumáxFC
mínoumáxFC
mínoumáxTMA
IBCoPara
%%%
%%
%%
%%
)(%
)(%
)(%
:
0
0
0
0
1
1TMA% -
TMA
TIR
a
1% 10 - IBCbFC
1
1
1%
IBC
cFCj -
ba
ba
dFCTMA


 )%( 0
ca
ca
eFCTMA j


 )%(
cb
cb
fFCFC


 )%( j0
cbcaba
cba
gFCFCTMA


 )%( j0
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Limites de elasticidade (les): 6 propostas
































-
-
-






ihiaha
iha
nRTCTTMA
ih
ih
mRTCT
ia
ia
lRTTMA
ha
ha
kCTTMA
IBC
imínoumáxRT
IBChmínoumáxCT
TMA
TIR
amínoumáxTMA
IBCoPara
jj
jj
j
j
j
j
%%%
%%
%%
%%
1
1)(%
1)(%
1)(%
:
2
2
2
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Limites de elasticidade (les): 6 propostas
1TMA% -
TMA
TIR
a
1% 2 - IBChCTj
2
1
1%
IBC
iRTj -
ha
ha
kCTTMA j


 )%(
ia
ia
lRTTMA j


 )%(
ih
ih
mRTCT


 )%( jj
ihiaha
iha
nRTCTTMA j


 )%( j

























jj
jj
j
j
j
j
RTCTTMA
RTCT
RTTMA
CTTMA
mínoumáxRT
mínoumáxCT
mínoumáxTMA
IBCoPara
%%%
%%
%%
%%
)(%
)(%
)(%
:2
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86
Limites de elasticidade (les): 1 proposta
1)...%( -
TMA
Fisher
FisherTMA
Análise para 2 ou mais PI
Exemplos
Ilustrativos:
-33,33%
-50,00%
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87
Limites de elasticidade (les): 7 propostas
)()(
%
CVTVPRTVP
VPL
Q Estático
j
-

)(
%
CFVP
VPL
CF Estático
j 
)(
%
RTVP
VPL
PVu Estático
j 
)(
%
CVTVP
VPL
CVu Estático
j 
)(
%
VRVP
VPL
VR Estático
 j
EstáticoEstático
j Q
CVTVPRTVP
VPL
MCTVP
VPL
MCu %
)()()(
% 
-

)1( - AtualLimite QQ )1( - AtualLimite PVuPVu
)1(  AtualLimite CVuCVu
)1( - AtualLimite VRVR
)1(  AtualLimite CFCF
)1( - AtualLimite MCuMCu
||
%
0
0
FC
VPL
FC Estático

)1(00  AtualLimite
FCFC
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88
les: Propostas – exemplo ilustrativo
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89
Limites de elasticidade (les): Definições
N
n
j
j
j
n
j
j
jj
n
j
j
jj
Estático
TMA
VR
TMA
CF
TMA
QCVu
TMA
QPVu
FCVPL
)1()1(
||
)1(
||
)1(
||
111
0



-


-


-  
 


n
j
j
jj
TMA
QPVu
RTVP
1 )1(
)(  


n
j
j
jj
TMA
QCVu
CVTVP
1 )1(
||
)(  

n
j
j
j
TMA
CF
CFVP
1 )1(
||
)(
N
TMA
VR
VRVP
)1(
)(


)()(
)1(
)(
1
CVTVPRTVP
TMA
QMCu
MCTVP
n
j
j
jj
-


 
  


-
-


n
j
Nj
jj
n
j
j
j
Estático
TMA
VR
TMA
CTRT
FC
TMA
FC
VPL
1
0
0 )1()1(
||
||
)1(
 


--
-
n
j
Nj
jjjjj
Estático
TMA
VR
TMA
CFCVuQPVuQ
FCVPL
1
0
)1()1(
||||
||
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90
Limites de elasticidade (les): Proposta
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Limites de elasticidade (les): Proposta
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92
Limites de elasticidade (les): proposta
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93
Limites de elasticidade (les): proposta
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94
Limites de elasticidade (les): proposta
Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
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95
Limites de elasticidade (les): proposta
Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
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96
Limites de elasticidade (les): proposta
Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
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Limites de elasticidade (les): proposta
Figura – Limites de Elasticidade para o PI em estudo (LIMA, 2016)
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98
Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
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Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
Figura - Análise de sensibilidade (LIMA, 2016)
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Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
Figura – Índices-limites para o PI em estudo (LIMA, 2016)
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Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
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Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
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103
Modelando a incerteza viA ÍNDICES-LIMITES
Análise de Cenários
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104
Análise de cenários (AC)
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105
Análise de cenários (AC) no $v€P
SUBMÓDULO ANÁLISE DE CENÁRIOS
 Nesse submódulo foi implementado a Análise de
Cenários (AC) tradicional que consiste em contemplar 3
(três) cenários, a saber:
(i) mais provável (caso-base ou esperado);
(ii) pessimista (pior-caso); e
(iii) otimista(melhor-caso)
(CORREIA NETO, 2009; RASOTO et al., 2012)
 Contudo, foi utilizado a MMIA para a avaliar a viabilidade
econômica de cada um dos cenários (LIMA, 2016).
 A Figura apresentada no próximo slide mostra a tela de
entrada de dados desse submódulo.
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106
Análise de cenários (AC) no $v€P
SUBMÓDULO ANÁLISE DE CENÁRIOS
Figura – Tela do submódulo “Simulação de Cenários”
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107
Análise de cenários (AC) - conceito
 Para Gitman (2004), a Análise de Sensibilidade (AS) e a
Análise de Cenários (AC) procuram fornecer subsídios
para a análise de risco de um investimento.
 Visando complementar a Análise de Sensibilidade (AS),
Samanez (2007) recomenda o uso da Análise de Cenários
(AC), pois esta possibilita a variação de mais de uma
variável em cada análise.
 Dessa forma, minimiza-se a problemática identificada na
AS, na qual se consideravam que as variáveis não
possuíam correlação, analisando-as isoladamente
(OLIVEIRA et al., 2016).
Os Limites de Elasticidade (LEs) tem esse problema?
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108
Análise de cenários (AC) - conceito
 Quando as estimativas sobre os dados do PI são imprecisas, é
recomendável que a análise de investimentos utilize 3
hipóteses: provável, otimista e pessimista. Desse modo, a
análise de investimentos produzirá uma TIR ou VPL máximo,
médio e mínimo esperados (SOUZA e CLEMENTE, 2008.
 Na maioria das vezes, segundo Bruni (2008), são
desenvolvidos 3 cenários para posterior análise:
cenário realista (ou mais provável), pessimista e otimista.
 Desta maneira, são obtidos três indicadores distintos da
rentabilidade do projeto (OLIVEIRA et al., 2016).
 Fonseca e Bruni (2011) detalham que caso uma determinada
probabilidade esteja associada a cada cenário, pode-se
obter um indicador único, ponderando-se os valores
anteriormente obtidos.
ESSA LÓGICA FOI IMPLEMENTADA NO $V€P
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109
Análise de cenários (AC) - conceito
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Uma variante da Análise de Sensibilidade (AS) é a Análise
de Cenários (AC).
 Ela estuda uma série de cenários diferentes com que
o projeto pode se deparar, considerando as relações entre
as variáveis e suas mudanças simultâneas.
 É uma técnica na qual circunstâncias financeiras favoráveis
e desfavoráveis são comparadas a uma situação mais
provável.
 Normalmente, são usados três cenários: mais provável,
pessimista e otimista.
 O cenário mais provável é aquele cuja expectativa é a de
maior probabilidade de ocorrência.
 Ele é normalmente representado pelo caso-base (pode ser
o mesmo da Análise de Sensibilidade).
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110
Análise de cenários (AC) - conceito
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 O cenário pessimista pode ocorrer por meio de uma
combinação desfavorável de variáveis componentes do fluxo de
caixa.
 Isso conduz a um resultado inferior, podendo, inclusive, chegar
a ser negativo.
 E o cenário otimista é uma possibilidade de ocorrência
simultânea de uma série de comportamentos favoráveis de
algumas variáveis do fluxo de caixa.
 Seu resultado é mais interessante do que o resultado do cenário
mais provável, conduzindo a um maior valor do projeto.
 Apesar de três cenários serem bastante usados na prática,
podem ser usados mais cenários.
 Na realidade, a complexidade dos projetos pode exigir a
concepção e avaliação de uma quantidade maior de cenários.
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111
Análise de cenários (AC) - conceito
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Cada cenário elaborado pode ter associado uma probabilidade
de ocorrência.
 Com essa probabilidade, pode-se calcular o VPL esperado do
projeto, bem como o desvio-padrão, indicando a dispersão
dos possíveis resultados em relação ao esperado.
 O problema dessa abordagem é a arbitrariedade na
compreensão do que é realmente otimista, pessimista e mais
provável.
 Para alguns analistas, determinado nível de uma variável pode
ser categorizado como otimista.
 Para outros, esse nível pode ser categorizado como pessimista.
 De outra forma, um analista pode considerar um cenário
bastante provável, enquanto outro pode considerá-lo
improvável, modificando as probabilidades de ocorrência.
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112
Análise de cenários (AC) - conceito
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Essas perspectivas conflituosas tendem a diminuir quando o
projeto é elaborado por uma equipe multidisciplinar.
 Espera-se que, com essa múltipla visão do projeto, eventuais
discrepâncias de premissas sejam reduzidas.
 Outro problema reside no fato de essa análise requerer a
atribuição de probabilidades de ocorrência para cada cenário
traçado.
 A fim de obter um único valor esperado do projeto,
probabilidades de ocorrência devem ser estimadas de
maneira a permitir esse cálculo.
 Essas estimativas de probabilidades normalmente são
essencialmente subjetivas, criando uma análise passível de
receber influências tendenciosas dos elaboradores.
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113
Análise de cenários (AC) - conceito
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Mesmo assim, a Análise de Cenários é um incremento em
relação à análise de sensibilidade.
 Ela identifica as relações entre as contas componentes do fluxo
de caixa, contemplando alterações nelas ao mesmo tempo.
 Dessa forma, permite o cálculo de alguns resultados discretos
e uma indicação do risco do projeto.
 As possibilidades de situações são, no entanto, infinitas, e esse
método, realizado manualmente, torna-se um empecilho para
uma análise mais apurada.
 O esforço que se tem para conceber outros cenários e suas
respectivas probabilidades constitui uma limitação a esse
método.
 Uma forma de modelar essa grande quantidade de situações é
por meio do uso do método de Monte Carlo.
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114
Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 A análise de cenários também parte do caso-base.
 No entanto, diferentemente da análise de sensibilidade, podem
ser mensurados os resultados a partir da alteração de
mais de uma variável.
 Admita, para fins do exemplo, que a equipe de elaboração do
projeto indique três cenários possíveis.
 O primeiro cenário, denominado mais provável, é o próprio
caso-base, cujo VPL é R$ 50.259,11 e TIR é 24,02%.
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Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 O segundo cenário, denominado pessimista, é aquele no qual as
vendas esperadas são reduzidas em 20% (8.000 unidades
anuais) e os custos fixos aumentam 5% (R$ 21.000,00 ao
ano).
 O fluxo de caixa deve ser montado para esse cenário, e o seu
VPL e TIR devem ser calculados.
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Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 O terceiro cenário, denominado otimista, sugere que as
quantidades vendidas podem ficar 10% acima do
esperado (11.000 unidades ao ano) e o valor residual do
ativo é R$ 42.000,00.
 Nese caso, o fluxo de caixa projetado e os indicadores de
avaliação são os da Tabela a seguir.
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Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Portanto, usando esses três cenários, tem-se a situação
mostrada na Tabela a seguir.
 Se a cada cenário desses for atribuída uma probabilidade de
ocorrência, pode-se chegar a um VPL esperado do
empreendimento.
 A soma dessas probabilidades de ocorrência de cada cenário
deve ser 100%, a fim de permitir a verificação com todas as
possibilidades.
 Admitindo que o cenário mais provável tenha probabilidade
de 50% de ocorrência, o pessimista, 20%, e o otimista,
30%, pode ser calculado o VPL esperado, pela ponderação
destes percentuais:
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Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 A partir daí, torna-se possível calcular o desvio-padrão do
VPL esperado, que é um indicador do seu risco.
 Aplicando a fórmula do desvio-padrão a esses dados, tem-
se:
 O desvio-padrão indica a dispersão dos VPLs em relação
ao VPL esperado em termos absolutos.
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Análise de cenários (AC) - EXEMPLO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Apesar de o VPL esperado ser R$ 49.461,80, há uma
dispersão de R$ 27.542,84 em relação a ele.
 Com esses valores, pode-se calcular o coeficiente de variação,
que indica o desvio-padrão em relação ao valor esperado, ou
seja, a dispersão relativa.
 Quanto maior o coeficiente de variação, mais arriscado é o
projeto, pois maior será sua dispersão por unidade de retorno.
 O coeficiente de variação desse projeto, considerando os
cenários traçados e as respectivas probabilidades de
ocorrência, é:
 O coeficiente de variação encontrado indica um certo grau de
dispersão em relação ao valor esperado.
 Isso evidencia a existência de risco, considerando os
parâmetros da análise de cenários.
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$v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
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$v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
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$v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
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$v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
Figura - Limites de Elasticidade (LIMA, 2016)
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$v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
Figura - Espectro de validade da decisão (SOUZA e CLEMENTE, 2008)
Quadro - Estatísticas Descritivas
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
 A empresa i9 always & Cia. Ltda. necessita investir R$ 100.000,00 na aquisição,
transporte e instalação de um equipamento que será capaz de manufaturar um
produto a ser vendido na próxima década.
 A previsão anual de vendas está estimada em 10.000 unidades ao preço unitário de
aproximadamente R$ 10,00.
 Os custos fixos anuais são estimados em R$ 20.000,00, enquanto que os custos
variáveis esperados são de R$ 4,00 por unidade.
 Ao final desse período (vida útil de 10 anos), o equipamento poderá ser vendido por
R$ 10.000,00.
 A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa está estimada em 14,25% ao ano.
 Considere os dados anteriores como o Cenário Mais Provável com probabilidade igual
a 50%. Além disso, considere como Cenário Pessimista a ocorrência de uma variação
desfavorável de 5% em todos os parâmetros, com probabilidade de ocorrência de 20%.
Por fim, considere como Cenário Otimista a ocorrência de uma variação favorável de
10% em todos os parâmetros, com probabilidade de ocorrência de 30%.
 Analisar a viabilidade econômica desse projeto de investimento utilizando a
Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) via Sistema de Análise da Viabilidade
Econômica de Projetos de Investimentos ($V€P) utilizando a Abordagem Estocástica
na modalidade Análise de Cenários (AC).
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
VPL Valor
Médio: E(VPL) 136.576,47
Desvio-padrão: s(VPL) 71.671,37
Coeficiente de variação: s/E(VPL) (%) 52,48
Quadro - Estatísticas Descritivas
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O QUE É SIMULAÇÃO?
Mundo Real = Sistema
26 de setembro de 2012
Modelo = Representação
Fonte: cin.ufpe.br
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ABORDAGEM ESTOCÁSTICA via smc
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ABORDAGEM ESTOCÁSTICA via smc
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Figura – Esquemática da Simulação de Monte Carlo
Fonte: Grey (1995)
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A PRIMEIRA REFERÊNCIA: Hertz (1964)
 A adaptação da SMC para a área de análise de investimento foi desenvolvida
por David B. Hertz em 1964. “Application of probabilities will often yield entirely
different and better decisions”. Aplicação de probabilidades renderá muitas
vezes decisões inteiramente diferentes e melhores.
David Bendel HERTZ (1919-2011): Risk Analysis in Capital Investment. Harvard Business Review,
January/February 1964. Análise de riscos em investimentos de capital.
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Simulação de Monte Carlo no sistema $V€P
26 de setembro de 2012
INVESTIGAÇÃO: Qual é a probabilidade de que o VPL
esteja abaixo, acima ou entre determinados valores?
MONTE CARLO SIMULATION
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Figura – O processo da SMC e a distribuição de frequência tendo como variável de saída o VPL
Fonte: Grey (1995)
10.000 simulações
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Abordagem estocástica – SMC para a MMIA
MMIA
MMIA
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Abordagem Estocástica – SMC no $V€P
Objetivo do Módulo Abordagem Estocástica:
 O principal objetivo desse submódulo é apresentar uma
ferramenta computacional de apoio à decisão em análise de
investimentos utilizando a Metodologia Multi-índice Ampliada
(MMIA), visando sua aplicação em situações de risco por
intermédio da Simulação de Monte Carlo, a qual facilite o
processo de tomada de decisão por parte do analista e/ou
investidor.
 Com esse módulo, várias possibilidades podem ser
realizadas via Simulação de Monte Carlo (SMC).
 Para isso, deve-se realizar algumas etapas, a saber:
Etapa 1: Selecionar as variáveis estocásticas e a distribuição
de probabilidades para cada variável estocástica selecionada.
A Figura a seguir apresenta um exemplo ilustrativo da
realização da primeira etapa.
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Abordagem Estocástica – SMC no $V€P
Figura – Tela inicial do submódulo SMC: Opção – Fluxo de Caixa
Etapa 2: Fornecer os parâmetros de cada distribuição de
probabilidades e escolher o número de simulações a serem
realizadas.
 Terminada a seleção, clique em Calcular.
 Então, surge a tela exposta no Próximo Slide, a qual
solicita o fornecimento dos parâmetros de entrada de cada
distribuição (input) e a seleção do número de simulações a
serem realizadas (1.000, 5.000, 10.000 ou 100.000).
Preenche-se e clica-se novamente em Calcular.
 Nesse mesmo submódulo, pode-se utilizar um Fluxo de
Caixa (FC) não constante ou fornecer os Custos Totais
estimados (CTj) e as Receitas Totais estimadas (Rj) para
cada período j compreendido dentro do horizonte de
planejamento (N).
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Abordagem Estocástica – SMC no $V€P
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Abordagem Estocástica – SMC no $V€P
Figura – Tela secundária do submódulo SMC: Opção – Fluxo de Caixa
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LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS
PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS
AGORA É
COM VOCÊS!
 É apresentado, no fim de cada capítulo, um conjunto de
exercícios (APS) com respostas, que possibilitam ao acadêmico
(leitor) verificar e aprofundar os conhecimentos adquiridos.
 A ideia de insistir na resolução das listas (APS) é que elas
foram concebidas para complementar as aulas expositivas-
dialogadas.
 Muitas vezes as dúvidas surgem quando vocês começam a
resolver os exercícios. Então, vamos a ela.
 Pratique! Faça os exercícios propostos e discuta sua resolução com outros
acadêmicos, monitores, professores... Eu acredito em vocês....
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
 A empresa i9 always & Cia. Ltda. necessita investir R$ 100.000,00 na
aquisição, transporte e instalação de um equipamento que será capaz
de manufaturar um produto a ser vendido na próxima década.
 A previsão anual (volume) de vendas está estimada em 10.000
unidades ao preço unitário de aproximadamente R$ 10,00.
 Os custos fixos anuais estão estimados em R$ 20.000,00, enquanto
que os custos variáveis esperados são de R$ 4,00 por unidade.
 Ao final desse período (vida útil de 10 anos), o equipamento poderá ser
vendido por R$ 10.000,00.
 A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa está estimada em
14,25% ao ano.
 Os dados reportados anteriormente são os mais prováveis.
 Contudo, por meio de entrevistas com especialistas nas diversas
áreas que interferem no desempenho econômico do projeto de
investimento em análise, chegou-se a seguinte configuração para
a utilização de uma abordagem probabilística/estocástica/não-
determinística:
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
 TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%); Estabelecido por especialistas com
base no histórico dos últimos 15 anos da SELIC. Mínimo = 7,25% ao ano;
Atual (mais provável) = 14,25% ao ano; Máximo = 20% ao ano.
 FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00); Estabelecido por especialistas
com base no histórico em projetos similares.
 VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00); Estabelecido por especialistas com
base no histórico em projetos similares.
 Qj  T(8.000; 10.000; 13.000); Estabelecido por especialistas com base
em: (i) pior cenário/caso: queda de 20%; e (ii) melhor cenário/caso:
aumento de 30%.
 PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00); Estabelecido por especialistas
com base em: (i) pior cenário/caso: queda de 30%; e (ii) melhor
cenário/caso: aumento de 40%.
 CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00); Estabelecido por especialistas
com base em: (i) pior cenário/caso: aumento de 20%; e (ii) melhor
cenário/caso: queda de 40%.
 CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00); Estabelecido por especialistas
com base no histórico em projetos similares.
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
 Analisar a viabilidade econômica desse projeto de investimento
utilizando a Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) via Sistema
de Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos
($V€P) utilizando a Abordagem Estocástica na modalidade
Simulação de Monte Carlo (SMC) com 10.000 simulações.
Parâmetro determinístico:
 N = 10 anos.
Variáveis aleatórias:
 TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)
 FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)
 VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)
 Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)
 PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)
 CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)
 CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
 Na sequência, responda aos seguintes questionamentos,
utilizando o Teorema Central do Limite (TCL):
1) Qual a probabilidade de o Valor Presente Líquido (VPL) ser
negativo, isto é: P(VPL < 0)?
2) Qual a probabilidade de o VPL ser menor que R$ 50.000,00, isto é:
P(VPL < R$ 50.000,00)?
3) Qual a probabilidade de o VPL ficar entre R$ 50.000,00 e R$
100.000,00, isto é: P(R$ 50.000,00 < VPL < R$ 100.000,00)?
4) Qual a probabilidade de o VPL ser maior que R$ 100.000,00, isto é:
P(VPL > R$ 100.000,00)?
5) Formule uma questão e resolva-a, por exemplo: (i) altere o número
de simulações para 100.000; (ii) compare o tempo de
computacional; (iii) compare os valores percentuais quando
mudamos de 10.000 para 100.000 simulações.....
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
Parâmetro determinístico:
 N = 10 anos.
Variáveis aleatórias:
 TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)
 FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)
 VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)
 Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)
 PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)
 CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)
 CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
Parâmetro determinístico:
 N = 10 anos.
Variáveis aleatórias:
 TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)
 FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)
 VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)
 Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)
 PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)
 CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)
 CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
Parâmetro determinístico:
 N = 10 anos.
Variáveis aleatórias:
 TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)
 FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)
 VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)
 Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)
 PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)
 CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)
 CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
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EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mai. 2016.
http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo4simplesMC.php
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
Quadro - Indicadores Estatísticos (LIMA et al., 2016; LIMA, 2016)
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
Quadro - Indicadores Estatísticos (LIMA et al., 2016; LIMA, 2016)
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
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Simulação de Monte Carlo no $V€P
26 de setembro de 2012
ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando
fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós-
Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Segundo Oliveira e Medeiros (2012):
 “Dentre as diversas metodologias de avaliação de empresas, a
avaliação por fluxo de caixa descontado continua sendo a mais
adotada na atualidade, tanto no meio acadêmico como no
profissional.
 Embora essa metodologia seja considerada por diversos autores
como a mais adequada para a avaliação de empresas no contexto
atual, seu caráter projetivo remete a um componente de
incerteza presente em todos os modelos baseados em
expectativas futuras o risco de as premissas de projeção
adotadas não se concretizarem.
 Uma das alternativas para a mensuração do risco inerente à
avaliação de empresas pelo fluxo de caixa descontado consiste na
incorporação da Simulação de Monte Carlo ao modelo de
avaliação determinístico convencional, desenvolvendo-se assim um
modelo estocástico que, como tal, permite uma análise estatística
do risco.” http://www.revistas.usp.br/rege/article/viewFile/49927/54048
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Segundo Correia Neto (2009):
 Utilizar a SMC apresenta algumas vantagens.
 Em relação aos outros métodos de avaliação considerando o risco
específico, tais como Análises de Cenários e de Sensibilidade, a
SMC é mais versátil por utilizar o poder computacional dos
equipamentos e softwares disponíveis atualmente.
 Ela permite gerar centenas ou milhares de cenários por meio das
simulações computadorizadas, conferindo mais confiabilidade aos
dados gerados, em comparação com a análise de cenários, que
permite analisar poucas circunstâncias.
 Outra vantagem da SMC é a extensão dos possíveis resultados
juntamente com as probabilidades vinculadas, em vez de apenas
um valor pontual.
 Para permitir uma análise adequada sobre esses dados, é
importante o avaliador compreender bem os fundamentos de
estatística descritiva e de distribuições de probabilidades.
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
 A SMC pode ser utilizado para tratar com o risco e a
incerteza relacionados com os dados do PI.
 A ferramenta de SMC apoiam a análise tradicional de
investimentos (RODRIGUES e ROZENFELD, 2013).
 Segundo Monteiro et al. (2012) as técnicas de simulação
surgem como uma importante ferramenta para prever e
minimizar os riscos e as incertezas associadas a
análise de um PI.
 Assim, podemos utilizar a SMC para captar as incertezas de
demanda, de preço, de custo e respectivas taxas de
crescimento, por exemplo.
 A geração de centenas ou milhares ou dezenas de milhares
de cenários usando a SMC permite, por exemplo, calcular
a probabilidade do PI ser inviável economicamente.
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Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO
 Devido ao avanço computacional, cresce a utilização da
SMC para avaliar a viabilidade econômica de um PI
(SAMANEZ, 2007).
 De acordo com Bruni (2013), a SMC utiliza distribuições de
probabilidades conhecidas ou estimadas para determinar os
parâmetros variáveis de entrada, buscando assim
resultados em termos de probabilidades.
 O resultado apresentado, normalmente o VPL, caracteriza-
se por uma distribuição de probabilidades associada,
destacando-se duas informações distintas: a média e o
desvio-padrão (OLIVEIRA, 2016).
 Aplicando a SMC é possível alcançar resultados mais
robustos em relação às análises tradicionais (SAMANEZ e
COSTA, 2008).
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Segundo Correia Neto (2009):
 Com a SMC, a análise não será baseada em um VPL pontual.
 Ela será realizada sobre a lista de VPLs gerados pela
simulação, que será tratada como uma distribuição de
probabilidades.
 Com esses valores, podem ser inferidos os resultados
esperados do PI.
 Além disso, utilizando as propriedades da distribuição, podem
ser estimadas as probabilidades de ocorrência de
determinadas faixas de valores.
 Em particular, pode ser estimada a probabilidade de o
resultado do PI ser negativo (VPL negativo ou TIR inferior à
TMA).
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Segundo Correia Neto (2009):
 Uma observação sobre o uso de computadores é relevante.
 O algoritmo implementado nos computadores para gerar números
aleatórios utiliza o valor gerado anteriormente para permitir a
obtenção do próximo valor.
 Portanto, os números gerados são quase aleatórios ou
pseudoaleatórios.
 Apesar de não serem essencialmente aleatórios, eles podem ser
usados sem maiores problemas.
VANTAGENS:
 O resultado mostra não só o que pode acontecer, mas também
a sua probabilidade.
 O histograma permite visualizar e comunicar os resultados para as
pessoas envolvidas.
 Análise de sensibilidade: variando os parâmetros, podemos perceber
qual variável mais impacta no resultado (VPL, por exemplo).
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Simulação de Monte Carlo (SMC)
Segundo Correia Neto (2009):
 Alguns softwares realizam simulações de Monte Carlo com propósitos
de avaliação financeira. Podem ser citados o @Risk®, o ModelRisk®, o
Crystall Ball® e o Modeling Risk®.
 Esses softwares, além de permitirem a modelagem da simulação de
Monte Carlo em fluxos de caixa, trazem ferramentas para analisar
dados históricos, facilitando o processo de projeção, e para analisar os
resultados gerados.
 Outra importante funcionalidade disponível neles é a possibilidade de
modelar vários tipos de distribuição de probabilidades para as variáveis
estocásticas do fluxo de caixa, tais como normal, uniforme, triangular,
lognormal etc.
 Eles também oferecem ferramentas de apresentação gráfica dos
resultados, favorecendo a elaboração de relatórios e apresentações.
 Na falta desses softwares, podem ser elaboradas macros em planilhas
eletrônicas. Elas podem gerar números aleatórios para as contas do FC
e permitir o cálculo dos resultados em uma lista para posterior análise.
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Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO
 O MSMC é “um método estocástico que utiliza variáveis
aleatórias para realizar a simulação, sendo que o resultado não
será o mesmo para cada recálculo, embora tenda a convergir
para valores aproximados” (MACHADO e FERREIRA, 2012).
 Modelagem e Simulação: o normal é o uso da técnica de Monte
Carlo (ELIAS PEREIRA, 2006):
• Utiliza uma distribuição de probabilidade e a amostragem aleatória
para aproximação de valores de determinada variável;
• Este método inicia com a definição de uma faixa de valores para uma
variável (prazo ou custo) em cada atividade do projeto;
• Em seguida, seleciona-se a distribuição de probabilidade que melhor se
ajusta à faixa de valores previamente estabelecida;
• A distribuição de probabilidade triangular é a mais conhecida na
simulação de Monte Carlo devido a sua simplicidade, sendo que consiste
em uma distribuição contínua, descrita por três valores: mínimo, mais
provável e máximo.
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Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 O nome Monte Carlo relaciona-se aos jogos de roleta comuns
na cidade homônima, localizada em Mônaco e famosa por seus
cassinos.
 A roleta usada em tais jogos é um mecanismo simples de
geração de resultados aleatórios, e sua aparição como
método de geração de números aleatórios ocorreu
durante a Segunda Guerra Mundial, em pesquisas realizadas
por matemáticos para a criação da bomba atômica.
 O Método de Monte Carlo (MMC) ou Simulação de Monte Carlo
(SMC) ou Método de Simulação de Monte Carlo (MSMC) utiliza
ferramentas computacionais para simular cenários
futuros, baseados em variáveis cujos valores são
gerados aleatoriamente dentro de uma distribuição de
probabilidade que as representa.
 Essas variáveis aleatórias são chamadas estocásticas.
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Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO
Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
 Essas simulações podem ser realizadas em modelos de fluxos de
caixa, a fim de calcular uma faixa de resultados do projeto,
como, por exemplo, o VPL ou a TIR.
 As contas incertas do fluxo de caixa são representadas no
modelo por variáveis estocásticas.
 Outras contas, cujos comportamentos futuros são certos ou
previstos com mais assertividade, podem ser colocadas no
modelo sem o comportamento aleatório.
 O MSMC é uma técnica que possibilita o cálculo do valor
esperado do projeto e sua medida de risco.
 O valor esperado é a média da distribuição de
probabilidades dos resultados gerados e o desvio-padrão
representa a medida de risco.
 A média isoladamente não é uma boa representação do resultado, uma vez que é
importante verificar o nível de dispersão dos resultados possíveis.
 O desvio-padrão indica esse grau de dispersão, servindo como medida de risco.
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Avepi via savepi aula 03 - tecnicas de analise de riscos na avaliacao economica de projetos de investimentos professor donizetti

  • 1. donizetti utfpr.edu.br PROF. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS ENGENHARIA ECONÔMICA Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima ANÁLISE DE RISCOS EM PROJETOS DE INVESTIMENTOS
  • 2. donizetti utfpr.edu.br Análise Econômica de Projetos Prof. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA “O professor é facilitador do processo de construção do conhecimento, não mero transmissor”.
  • 3. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 3 UTFPR - 2016 Análise Econômica de Projetos Para usuários do $V€P Prof. Dr. Eng. JOSÉ DONIZETTI DE LIMA “A simplicidade é a máxima da sofisticação”. Leonardo da Vinci
  • 4. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 4 FORMAÇÃO ACADÊMICA/PROFISSIONAL http://paginapessoal.utfpr.edu.br/donizetti/ http://lattes.cnpq.br/1633959881315804 http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prorec/diretoria-da-agencia-de-inovacao-1/livros-2 • Licenciatura em Matemática e habilitação em Física pela UNESP-SP. • Aperfeiçoamento em Formação Empreendedora na Educação Profissional pela UFSC. • Mestrado em Métodos Numéricos em Engenharia pela UFPR- PR: A análise econômico- financeira de empresas sob a ótica da estatística multivariada. • Doutorado em Engenharia de Produção pela UFRGS-RS: Proposição de um sistema de planejamento da produção olerícola nas unidades de produção familiar. • Professor do CEFET-PR, desde 1997. Hoje UTFPR. • Atuando nos cursos de Engenharias e Agronomia nas disciplinas de P&E, Engenharia Econômica e Análise Econômica de Projetos. • Professor de Gestão Econômica (Engenharia Econômica e Análise Gerencial de Custos) do curso de Especialização em Engenharia de Produção – área de concentração: Métodos de Melhoria da Produtividade). • Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS), UTFPR – Câmpus Pato Branco. • Ex-Professor do Centro Universitário Católico de Palmas – UNICS (2002-2005), hoje IFET- Palmas. • Ex-Professor da FADEP (2004-2005). • Ex-Inspetor de Alunos/SP (1992-1997). • Ex-agricultor (até 1991). http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo.php
  • 5. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 5 PENSAMENTOS  Que a inspiração chegue não depende de mim. A única coisa que posso fazer é garantir que ela me encontre trabalhando. Frase atribuída a Pablo Picasso.  “Se está trabalhando em algo excitante e que gosta muito, não precisa ser empurrado para ter mais resultados. A visão o empurra“ (STEVE JOBS).
  • 6. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 6 PENSAMENTOS “O conhecimento será o principal recurso das sociedades” Peter Drucker, considerado o Pai da Administração, aos 95 anos “O que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano” (Isaac Newton: 1643-1727) “Conhecimento é construção, não apenas transmissão. O professor é o facilitador desse processo”. (DONIZETTI, 2016)
  • 7. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 7 PENSAMENTOS “A verdadeira dificuldade não está em aceitar ideias novas, mas livrar-se das ideias antigas”. John Maynard Keynes (1883-1946) – economista, pai da TIR. O Risco, segundo Peter Drucker: Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr...
  • 8. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 8 APRESENTAÇÃ0  A Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos (AVEPI) é dos um assuntos que tem sido objeto de pesquisa de uma equipe coordenada pelo Prof. Dr. José Donizetti de Lima da UTFPR – Câmpus Pato Branco.  Por mais de uma década essa equipe tem procurado desenvolver técnicas e, mais recentemente, um sistema computacional denominado $V€P*, com o intuito de aprimorar e principalmente facilitar, esse processo avaliativo.  Os próximos slides apresentam os avanços teóricos e práticos alcançados. *Recomendamos NÃO UTILIZAR esta versão para aplicação ou simulação em ambiente fabril, pois o sistema $V€P não é supervisionado pelos desenvolvedores, sendo apenas uma ferramenta para aprendizagem acadêmica e/ou de treinamento em AVEPI. CONHECER $ FAZER
  • 9. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 9 APRESENTAÇÃ0  A Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) é uma das mais recentes abordagens de análise da viabilidade econômica de um Projeto de Investimento (PI).  Para isso, é preciso conhecer as características dessa metodologia, o processo de planejamento e implementação para a sua condução de forma adequada e a forma de análise crítica e interpretação dos resultados.  Nesse sentido, esse manual/material/texto pretende/busca contribuir tanto para um melhor entendimento da MMIA, quanto para a ilustração de sua aplicabilidade.  Cabe salientar que sua elaboração surgiu a partir de nossa experiência didática em cursos de graduação e pós- graduação latu e stricto sensu.
  • 10. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 10 METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA (MMIA) ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS (AEPI) POR MEIO DA METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE (MMI) PROPOSTA POR SOUZA e CLEMENTE (2008) E AMPLIADA POR LIMA et al. (2015) e LIMA (2016), DENOMINADA MMIA, UTILIZANDO O SISTEMA $V€P (2016)  Lima et al. (2015) e Lima (2016) ampliaram os Indicadores de Viabilidade de Projetos de Investimentos (IVEPIs) da Metodologia Multi-índice (MMI) proposta por Souza e Clemente (2008). A expansão da MMI refere-se a incorporação de índices para melhorar a percepção dos riscos por meio da Análise de Sensibilidade (AS) sobre a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), os custos e as receitas.  Atualmente essa metodologia está sendo implementada em um sistema computacional desenvolvido em linguagem PHP, denominado $V€P, visando principalmente: (i) contribuir com o aprendizado sobre análise econômica de Projetos de Investimentos (PIs), capacitando recursos humanos por meio de ambiente virtual de aprendizagem (autoestudo); (ii) transferir conhecimento científico e tecnológico para a sociedade; e (iii) facilitar o processo de avaliação da viabilidade econômica de um PI.
  • 11. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 11 SAVEPI Segundo Lima et al. (2015) para avaliar de forma adequada a viabilidade econômica de um Projeto de Investimento (PI) é preciso examinar em profundidade as dimensões riscos e retorno associadas ao desempenho esperado.  Além disso, é de fundamental importância promover uma Análise de Sensibilidade (AS) nos principais fatores intervenientes no desempenho econômico do PI em estudo (TMA, custos e receitas).  O objetivo da AS é aprofundar a percepção dos riscos que está sujeito o PI. INDICADORES PARA ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO CONSIDERANDO FLUXOS DE BENEFÍCIOS DETERMINÍSTICOS
  • 12. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 12 Questões de ENGENHARIA ECONÔMICA CONHECER $ FAZER COMO AVALIAR A AQUISIÇÃO DE NOVOS ATIVOS? COMO MEDIR A PERSPECTIVA DE GERAÇÃO DE VALOR? Para avaliar a aquisição de novos ativos:  Sai o Regime de Competência (data de lançamento contábil) e entra o Regime de Caixa (data de efetivação);  Sai o período unitário de avaliação e entra a vida útil do investimento;  Sai a avaliação do passado e entra a avaliação do futuro;  Sai o conceito de Lucro Operacional e entra o Conceito de Valor Atual Líquido (VPL, VPA, IBC, ROIA,....) (FIPE, 2015)
  • 13. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 13 ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS  Princípio fundamental: Observar o valor monetário do dinheiro ao longo do tempo.  Fórmula fundamental: Valor Presente = Valor Futuro/(1+Taxa)Tempo  O conceito de Fluxo de Caixa (FC) desempenha um papel fundamental na Análise da Viabilidade Econômica de um Projeto de Investimento – AVEPI (GOMES, 2013).  O FC é o dado base para a realização da AVEPI:  Entradas de Caixa = Benefícios (recebimentos ou reduções de saída de caixa).  Saídas de Caixa = Custos e desembolsos.  Critérios de AVEPI (VPL, VPLA...): O que é cada critério e qual a sua correta/adequada interpretação.
  • 14. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 14 ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS “A decisão de investir é de natureza complexa, pois inclui muitos fatores, inclusive de ordem pessoal” (SOUZA e CLEMENTE, 2008). Contudo, uma prática comum consiste em analisar as alternativas de investimentos por meio de estimativas do fluxo de caixa descontado (ZDANOWICZ, 2000). A Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos (AVEPI) será minimamente sólida se for explorada as dimensões riscos e retorno (LIMA, 2016). A AVEPI deve ocorrer nos solos do retorno e dos riscos e, principalmente na ponderação entre essas dimensões (LIMA, 2016).
  • 15. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 15 $v€P - MODULAR  Os métodos para a análise da viabilidade econômica de um PI são variados.  Segundo Bruni (2013), “o processo de análise de investimento pode ser conduzido com o auxílio de diversas técnicas”.  Desta forma, buscou-se respeitar o nível de conhecimento do usuário (ou o grau de maturidade da organização proponente do PI) ao organizar o $v€P no formato modular.  Um ambiente computacional amigável e bem organizado torna mais estimulante o estudo de Engenharia Econômica (BONCHRISTIANI FILHO et al., 2003).  Segundo Casarotto Filho e Kopittke (2010), as principais vantagens do uso de softwares na avaliação de investimentos são:  aumento na capacidade competitiva; e  redução da desigualdade no processo de tomada de decisões.
  • 16. 25/05/2016 16:39:15 GE/EE/EP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PBco 16  A principal dificuldade na análise de investimentos é a obtenção de dados confiáveis, principalmente as projeções de entradas de caixa. Estas se originam basicamente das estimativas de vendas.  A metodologia de análise de investimentos apresentada, na qual os dados são considerados como certos, é denominada determinística.  Quando as estimativas sobre os dados do PI são imprecisas, é recomendável que a análise de investimentos utilize três hipóteses: provável, otimista e pessimista. Desse modo, a análise de investimentos produzirá uma TIR ou VPL máximo, médio e mínimo esperados.  A TIR e o VPL podem ser enriquecidos com técnicas mais sofisticadas (árvore de decisão, Simulação de Monte Carlo, regra de Laplace e regra de Hurwicz, por exemplo) para tratar com o risco e a incerteza relacionados com os dados do projeto. DIFICULDADES NA ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
  • 17. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 17 Pergunta que não querem calar Até que ponto é possível “prever” o futuro? Existem incertezas sobre o desdobramento da situação futura: ● Riscos ● Erros e atrasos ● Mudanças ● Imponderável Adaptado de Gerson Ishikawa (2010)
  • 18. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 18 RISCO  “A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos modernos e o passado é o domínio do risco”. Peter Bernstein
  • 19. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 19 ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS  Além das dificuldades encontradas devido a características específicas de cada tipo de projeto, os recursos de capital disponíveis para investimentos são escassos, fazendo-se necessária uma análise detalhada para embasar uma aceitação ou não de determinado investimento, utilizando uma metodologia que preveja, com certo grau de exatidão, o retorno futuro (MACHADO, 2002; EHRILICH e MORAES, 2014; OLIVEIRA, 2016).  A escolha de realizar determinado investimento envolve avaliar receitas futuras, riscos associados, rentabilidades esperadas e alternativas de cenários (EHRLICH e MORAES, 2014).  A decisão por um determinado investimento em favor de outro (ou até mesmo de não realizar o investimento), deve ser efetivada correspondendo a critérios técnico-econômicos, considerando ainda as incertezas que estão atreladas ao PI (DAMODARAN, 2013)
  • 20. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 20 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE CERTEZA  A análise do resultado do VPL transmite uma falsa segurança aos empreendedores/investidores, estando associado a certo grau de incerteza e risco, podendo a previsão não se concretizar (CORREIA NETO et al., 2002).  Para superar essa limitação, segundo Monteiro et al. (2012), é necessário identificar outros eventos possíveis que poderão levar ao fracasso do empreendimento, bem como observar sinais de perigo e medidas que poderão ser tomadas para reduzi-los.  Nesse contexto, entram os métodos probabilísticos como forma de avaliação, capazes de considerar o efeito do risco na projeção, traçando a probabilidade de ocorrência de cada evento ou conjunto deles (MONTEIRO et al., 2012).  Dentre os métodos existentes, segundo esses autores, destacam- se a Análise de Sensibilidade, Análise de Cenários, Árvore de Decisão e o Método de Simulação Monte Carlo (LIMA et al., 2015).
  • 21. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 21 ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCO DE UM PI  Os métodos utilizados até o momento partiam do pressuposto do conhecimento determinístico dos dados, admitindo-se valores futuros como certos, sem considerar as incertezas e riscos associados a essas previsões (OLIVEIRA, 2016).  Contudo, as incertezas e os riscos devem ser considerados na avaliação econômica de um PI (GALESNE et al., 1999).  A literatura costuma diferenciar risco e incerteza.  Segundo Souza e Clemente (2008) e Bruni (2013), denomina- se risco quando os eventos futuros podem ser previstos com a utilização de probabilidades. Já a incerteza é associada com eventos futuros imprevisíveis, seja devido à falta de informações ou devido seu caráter aleatório.
  • 22. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 22 RISCO x INCERTEZA No dicionário Houaiss tem-se os conceitos dos termos que nos interessam caracterizar: • Risco: fr. risque (sec. XVI) 'perigo, inconveniente mais ou menos previsível', ‘probabilidade de insucesso, de malogro de determinada coisa, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados’. • Incerteza: ‘falta de certeza; dúvida, hesitação, indecisão, imprecisão, ambiguidade’, ‘difícil de entender, de precisar; que tem (ou pode ter) diferentes interpretações; ambíguo, vago, dúbio, obscuro’.
  • 23. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 23 RISCO OU INCERTEZA?  O Risco existe quando se conhece um estado futuro e a probabilidade dele ocorrer.  A Incerteza existe quando não se conhece um estado futuro nem a probabilidade dele ocorrer
  • 24. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 24 RISCO x INCERTEZA  O fenômeno incerteza e risco em PI depende da estatística.  À medida que a cultura atual do feeling for substituída por informações efetivas, decisões mais bem embasadas tornar- se-ão possíveis (SOUZA e CLEMENTE, 2008).  O risco existe em todas as atividades empresariais.  Tudo o que é decidido hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco.  Somente o que já aconteceu está livre de risco, pois é “fato consumado”.  Modelo tradicional é aquele em cuja concepção não se leva em conta o fator incerteza (CORRAR, 1993). Objetivos: Espera-se que o leitor tenha conseguido entender Adaptado de Dondoni (2012) Adaptado de Dondoni (2012)
  • 25. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 25 RISCO x INCERTEZA • Uma simplificação da análise até aqui desenvolvida refere-se à forma como os valores são apropriados. • Todos os valores entraram na análise como se fossem certos e exatos, ou seja, como se tivesse absoluta segurança a respeito de seus verdadeiros valores. • É claro, entretanto, que muito raramente esse é o caso. • Quase sempre as informações sobre os custos dos equipamentos em uso são incompletas e raramente pode-se contar com informações completas e confiáveis sobre alternativas de aquisição de novos equipamentos e de reformas ou recondicionamentos nos equipamentos já disponíveis. • Portanto, devemos considerar a incerteza associada a evolução temporal da linha de base do projeto. SOUZA E CLEMENTE (2008)
  • 26. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 26 RISCO x INCERTEZA • Assim, torna-se necessário que a análise seja realizada, admitindo-se variações para mais ou para menos nos valores considerados, o que se denomina Análise de Sensibilidade. • Dessa forma, para cada alternativa, pode-se combinar as variações que lhe seriam favoráveis, obtendo uma hipótese otimista, e as variações desfavoráveis, resultando em uma hipótese pessimista. • Esse procedimento já auxilia muito, porque permite avaliar se uma decisão seria mantida em qualquer hipótese, ou se tornar- se-ia em um cenário favorável. • De qualquer forma, observa-se que quase todas as empresas apresentam elevadas deficiências relativas ao acompanhamento e ao controle dos custos dos equipamentos, máquinas e instalações.
  • 27. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 27 ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS  Métodos:  Retorno: VPL, VPLA, IBC, ....  Riscos: TIR, Payback, índice TMA/TIR e índice Payback/N.  Limites de elasticidade para a Avaliação de Riscos (Análise de Sensibilidade): %TMA, %FC0,...  Técnicas:  Análise de Sensibilidade (AS).  Análise de Cenários (AC).  Método de Simulação de Monte Carlo (MSMC).  Árvores de Decisão (AD).  Value at risk (VaR): Jorion (2003).  Análise de riscos via critérios de decisão de Hurwicz, Wald, Savage e Laplace.
  • 28. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 28 TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO  Análise de Sensibilidade (AS) tradicional (CORREIA NETO, 2009, cap.13).  Análise de Cenários (AC) tradicional (CORREIA NETO, 2009, cap.13).  Simulação de Monte Carlo (SMC): “Considera a aleatoriedade que existe nos elementos do Fluxo de Caixa (FC)”. A simulações devem ocorrer pelo entendimento do problema/incerteza associadas ao PI em estudo.  Árvores de Decisão (AD) tradicional (Livro da ABEPRO)
  • 29. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 29 PRINCIPAIS TÉCNICAS DE Análise de RISCO Métodos de Avaliação Considerando o Risco  Nesses slides são apresentadas 4 (quatro) técnicas de consideração do risco NA AVALIAÇÃO DE Projetos de Investimentos (PI): • Análise de Sensibilidade (AS); • Análise de Cenários (AC); • Árvores de Decisão (AD); e • Simulação de Monte Carlo (SMC). Risco  Situação que PODE vir a ocorrer e causar impacto no PI;  Gerenciável;  Pode e deve ser identificado previamente;  Pode se transformar em problema.
  • 30. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 30 UMA BOA rEferência  CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Capítulo 13. Gênero: Administração e Negócios, Ciências Exatas, Economia e Mercado, Engenharia e Tecnologia Subgênero: Economia Geral, Finanças Autor: Jocildo Correia Neto Editora: ED CAMPUS A partir de: R$ 71,80 Sinopse: A presente obra apresenta técnicas modernas de elaboração e avaliação econômica de projetos de investimento. Dentre elas estão os mecanismos de hedging como derivativos, a análise de risco e proteção contra eles. Seu conteúdo aborda os tradicionais tópicos da área como Concorrência, Localização, Finanças e Tamanho.
  • 31. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 31 UMA OUTRA BOA rEferência GONÇALVES, A.; CALÔBA, G.M.; MOTTA, R. da R. Análise de Investimentos: Custo de Capital, Risco e Decisões Financeiras. In: Engenharia Econômica e Finanças. GONÇALVES et al., 2009. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Coleção ABEPRO-Campus.
  • 32. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 32 rEferências  CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  CORREIA NETO, J.F. Excel para profissionais de finanças. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.  DIXIT, A.K.; PINDYCK, R.S. Investment under uncertainty. Princeton University Press, 1994.  ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.  MUN, J. Modeling risk. Applying Monte Carlo simulation, real options analysis, forecasting and optimization techniques. 2 ed. John Wiley & Sons, 2010.  SECURATO, J.R. Decisões financeiras em condições de risco. São Paulo: Atlas, 1996.  OLIVEIRA, D.G ; SOUZA, J.S. ; ETGES, A.P.B.S. Análise de viabilidade econômica usando a Simulação de Monte Carlo para substituição de equipamento: Estudo de caso em uma indústria do ramo químico. Espacios (Caracas), v.37, p.23-32, 2016. http://www.revistaespacios.com/a16v37n09/16370923.html  ETGES, A.P.B.S.; SOUZA, J.S. Estruturação de uma metodologia para análise do risco financeiro envolvido em empreendimentos imobiliários. Espacios (Caracas), v. 37, p. 22-37, 2016. http://www.revistaespacios.com/a16v37n09/16370922.html
  • 33. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 33 rEferências  ARAGÓN, C.S.; PAMPLONA, E. de O.; MEDINA, J.C.V. Identificação de investimentos em eficiência energética e sua avaliação de risco. Revista Gestão e Produção, v. 20, n. 3, p. 525- 536. 2013.  DAMODARAN, A. Equity Risk Premiums (ERP): Determinants, Estimation and Implications – The 2013 Edition. Stern School of Business: 2013. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2238064>. Acesso em: mai. 2016.  EHRILICH, J.P.; MORAES, E. A. Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de investimento. 7. ed. São Paulo: Atlas. 2014.  FONSECA, Y. D.; BRUNI, A. L. Técnicas De Avaliação De Investimentos: Uma Breve Revisão da Literatura. Cadernos de Análise Regional. v.1, p.40 - 54, 2003. Disponível em: <http://www.desenbahia.ba.gov.br/Estudos_Caderno_Analise_Regional.aspx>. Acesso em: mai. 2016.  GALESNE, A.; FENSTERSEIFER, J.E.; LAMB, R. Decisões de investimentos da empresa. São Paulo: Atlas. 1999.  GENTILINI, M.M.; STROIKE, R. E.; WERNER, L. Utilização da Simulação de Monte Carlo em detergentes. XVIII Simpósio de Engenharia de Produção. Anais XVIII SIMPEP. Bauru, SP. 2011.  RIBEIRO, J.L.D.; NODARI, C.T. Tratamento de dados qualitativos: técnicas e aplicações. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção. Porto Alegre: FEENG – Fundação Empresa Escola de Engenharia da UFRGS, 2001.  RIBEIRO, J.L.D.; MILAN, G.S. Entrevistas individuais: teoria e aplicações. Programa de Pós- graduação em Engenharia de Produção. 2. ed. Porto Alegre: FEENG – Fundação Empresa Escola de Engenharia da UFRGS, 2007.
  • 34. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 34 REFERÊNCIAS  BRUNI, A.L.; FAMÁ, R.; SIQUEIRA, J.O. Análise de risco na avaliação de projetos de investimento: uma aplicação do Método de Monte Carlo. São Paulo. Caderno de Pesquisas em Administração. v.1, n.6, jan.-mar., 1998. P 62-74. Disponível em <http://www.infinitaweb.com.br/albruni/academicos/ bruni9802.pdf>. Acesso em: out. 2015.  CORREIA NETO, J.F. Elaboração e avaliação de projetos de investimentos: considerando o risco. Elsevier, 2009. p.266  DIXIT, A.K.; PINDYCK, R.S. Investment Under Uncertainty. New Jersey: Princeton University Press, 1994. p. 476  NOGAS, P.S.M.; SILVA, W.V.; SOUZA, A. Análise de Investimentos: Uma Contribuição Probabilística ao Índice TMA/TIR da Metodologia Multi-Índice. Revista Iberoamericana de Ciências Empresariales y Economía, v. 2, p. 10-26, 2010.  CARDOSO, D.; AMARAL, H.F. O Uso da Simulação de Monte Carlo na Elaboração do Fluxo de Caixa Empresarial: Uma Proposta para Quantificação das Incertezas Ambientais. XX Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP, 2000.  PONCIANO, N.J.; SOUZA, P.M.; MATA, H.T.C.; VIEIRA, J.R.; MORGADO, I.F. Análise de viabilidade econômica e de risco da fruticultura na região norte Fluminense. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 42, n. 4, p. 615-635, 2004.  LIMA, E.C.P., VIANA, J.C., LEVINO, N.A., MOTA, C.M.M. Simulação de Monte Carlo auxiliando a análise de viabilidade econômica de projetos. IV Congresso Nacional de Excelência em gestão. Niterói - RJ, 2008.  OLIVEIRA, M.H.F. A avaliação econômico-financeira de investimentos sob condições de incerteza: uma comparação entre o método de Monte Carlo e o VPL FUZZY. São Carlos, 2008. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção, Universidade de São Paulo.  FIGUEIREDO, A.M.; SANTOS, P.A.; SANTOLIN, R.; REI, B.S. Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa – MG: viabilidade econômica e análise de risco. RERS, Rio de Janeiro, v. 44, n. 4, 2006. p. 713-730.  GARCIA, S.; BARROS, N.R.; LUSTOSA, P.R.B. Aplicabilidade do Simulação de Monte Carlo na previsão dos custos de produção de companhias industriais: o caso da companhia Vale do Rio Doce. Revista de contabilidade e organizações. v. 4, n. 10, 2010.  SILVA, R.M.S.; MALHEIROS, A.P.V.S.; PEREIRA, A.N.A.; SANTANA, E.F.; MARTINS, M.P. Simulação de Monte Carlo em decisão de investimento para fabricação de produtos de compósito polimérico com fibra de coco. VI Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabricação. Caxias do Sul – RS, 2011.
  • 35. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 35 REFERÊNCIAS  FONSECA, Y.D., BRUNI, A.L. Técnicas de avaliação de investimentos: uma breve revisão da literatura. Cadernos de Análise Regional, n. especial, 2003.  ATKINSON, A.A.; BANKER, R.D.; KAPLAN, R.S.; YOUNG, S.M., Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas. 2000.  CORREIA NETO, J.F.; MOURA, H.J.; FORTE, S.H.A.C. Modelo prático de previsão de fluxo de caixa operacional para empresas comerciais considerando os efeitos do risco, através do Método de Monte Carlo. Revista Eletrônica de Administração. 27 ed. v. 8, n. 3, 2002.  MONTEIRO, C.A.; SANTOS, L.S.; WERNER, L. Simulação de Monte Carlo em decisão de investimento para implantação de projeto hospitalar. In: XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012, Bento Gonçalves/RS. Anais do XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012.  WERNER, L.; MARTINS, V.L.M.; BIGUELINI, C. Aplicação da simulação de Monte Carlo para a modelagem do volume total de um cosmético. In: XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2011, Belo Horizonte - MG. Anais do XXXI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de Janeiro: ABEPRO, 2011.  GENTILINI, M.M.; STROIEKE, R.E.; WERNER, L. Utilização da simulação de Monte Carlo em estudo de viabilidade econômica financeira para a implementação de uma indústria de detergentes. In: XVIII Simpósio de Engenharia de Produção, 2011, Bauru - SP. Anais do XVIII Simpósio Engenharia de Produção. Bauru - SP: Unesp, 2011.  MARTINS, V.L.M.; WERNER, L.; PINTO, F.T. Uso de simulação de Monte Carlo para avaliação da confiabilidade de um produto. In: XIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 2010, São Paulo-SP. XIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais. São Paulo - SP: Departamento de Administração da Produção e de Operações da FGV- EAESP, 2010.
  • 36. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 36 MMIA - FRAMEWORK Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) Retorno Riscos Limites de Elasticidade (LEs) e Valores-Limite (VLs) %TMA, %FC0, %FCj, %CTj, %RTj, %Qj, %PVuj, %CVuj, %MCuj... %TMA-Fisher, Gráficos: VPLs x TMAs e LEs Payback, TIR, Ponto de Fisher, Índice Payback/N, Índice TMA/TIR, Grau de Comprometimento da Receita (GCR), Índice Risco de Negócio e Índice Risco de Gestão VP, VPL, VPLA, IBC, ROIA, Índice ROIA/TMA, ROI e TIRM
  • 37. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 37 MMIA - FRAMEWORK Abordagem Determinística e Abordagem Estocástica OUTPUT  Indicadores de Retorno  Indicadores de Riscos  Limites de Elasticidade (LEs)  Valores-Limite (VLs) Gráficos:  VPLs x TMAs  LEs Técnicas:  AS  AC  SMC INPUT TMA N FC0 COj CMj Qj PVuj RTj FCj VR Dados da Deprec. % de IR e CSLL Dados do Financ...
  • 38. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 38 MMIA => $V€P Antes de utilizar o sistema $V€P é preciso ter:  Segurança/confiança no conhecimento dos dados de entrada (input).  Conhecimentos sobre a interpretação de cada indicador da MMIA (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016). LIMA, J.D. de. Manual de Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos (MAVEPI): abordagem determinística. Notas de aula – textos para discussão. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – Câmpus Pato Branco). Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas (PPGEPS). 2016. LIMA, J.D. de; TRENTIN, M.G.; OLIVEIRA, G.A.; BATISTUS, D.R.; SETTI, D. A systematic approach for the analysis of the economic viability of investment projects. Int. J. Engineering Management and Economics. v.5, 1/2. n.3. 2015. p. 19-34.
  • 39. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 39 MMIA - FRAMEWORK Figura – Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno Fonte: Elaborado por Lima (2016) a partir de Souza e Clemente (2008) e Lima et al. (2015). 1Risco de Não Recuperação do Capital. 2Risco Financeiro. 3Risco Operacional (Grau de Comprometimento da Receita – GCR). 4Risco de Gestão. 5Risco de Negócio. LIMITES DE ELASTICIDADE
  • 40. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 40 AS, AC e SMC Retorno Riscos LEs e VLsMMIA METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA MMIA via $v€P Abordagem Determinística Abordagem Probabilística 1a Macro Fase: Abordagem Determinística utilizando a MMIA. 2a Macro Fase: Abordagem Probabilística/estocástica utilizando as técnicas Análise de Sensibilidade (AS), Análise de Cenários (AC) e/ou Simulação de Monte Carlo (SMC) também com uso da MMIA.
  • 41. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 41 AS, AC e SMC Retorno Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
  • 42. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 42 AS, AC e SMC Retorno Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
  • 43. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 43 AS, AC e SMC Retorno Riscos LEs e VLsMMIA METODOLOGIA MULTI-ÍNDICE AMPLIADA MMIA via $v€P
  • 44. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 44 Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
  • 45. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 45 Proposta de uma sistemática para a AVEPI utilizando o $V€P
  • 46. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 46 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO FASE 1 Levantamento detalhado dos dados e informações: Obter dados robustos de fontes confiáveis e verificar a veracidade dos dados.  Por meio de entrevistas individuais semi-estruturadas deve-se investigar as variáveis e informações que podem e devem ser consideradas para subsidiar a realização da análise de viabilidade econômica do projeto de investimento em estudo.  A orientação das entrevistas é baseada em um roteiro (não rígido) de questões composto por perguntas, auxiliando na condução das entrevistas (WERNER et al., 2007).
  • 47. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 47 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO FASE 2  Para realizar/executar o cálculo dos indicadores, com exceção da TIR, é a construção/elaboração dos gráficos é necessário primeiramente definir a TMA da empresa proponente do PI.  A Metodologia Multi-índice recomenda a adoção de uma taxa quase livre de risco, para descontar o fluxo de caixa projetado e, com isso, eliminar a discussão primária de quanto deve ser o prêmio pelo risco (spread) a se sobrepor a TMA pura, como faz a Metodologia Clássica e a Teoria das Opções Reais (SOUZA e CLEMENTE, 2008; NOGAS et al., 2011; RÊGO et al., 2015; LIMA et al., 2015; HARZER, 2015).  Segundo Rêgo et al. (2015), a Metodologia Multi-índice (MMI), ao contrário dos Método Clássico (MC) e das Opções Reais (OR), não reduz o risco a uma mera diferença sobre a TMA para representar o prêmio pelo risco exigido pela organização.  Na MMI os riscos percebidos do PI são confrontados com o retorno de forma simultânea (RÊGO et al., 2015).
  • 48. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 48 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO FASE 2  Para realizar/executar o cálculo dos indicadores, com exceção da TIR, é a construção/elaboração dos gráficos é necessário primeiramente definir a TMA da empresa proponente do PI. Rubrica/sigla O que buscar? Onde buscar? Observação relevante TMA Taxa Mínima de Atratividade Na empresa proponente do PI, no Banco Central – SELIC1.... Fixa ou variável. Exemplo: Caderneta de Poupança: 9,79% ao ano, SELIC: 14,25% a.a. 1A taxa de juros livre de risco utilizada como taxa de desconto foi a taxa média do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), a qual registra as transações com títulos públicos e mede o custo de captação da dívida interna (JOAQUIM et al., 2015). De acordo com Iubel (2008), essa taxa costuma ser adotada quando não existem ativos transacionados no mercado de capitais (IUBEL, 2008). Referências: IUBEL, F.B. Análise das Decisões de Investimentos de um Plano de Saúde a partir da Teoria das Opções Reais. Dissertação de mestrado – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba – PR, 2008. JOAQUIM, M.S.; SOUZA, A.N. de; SOUZA, S.N. de; PEREIRA, R.S.; ANGELO, H. Aplicação da Teoria das Opções Reais na Análise de Investimentos em Sistemas Agroflorestais. Revista Cerne, Lavras – MG, v.21, n.3, p.439-447. 2015.
  • 49. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 49 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO FASE 2  As informações relevantes permitem alimentar os campos de preenchimento do(s) submódulo(s) do $V€P, escolhido(s) de acordo com as especificidades do PI. FASE 3  Interpretação dos resultados encontrados.  Análise crítica do desempenho econômico do PI em estudo utilizando a MMIA.
  • 50. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 50 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO FASE 4 Decision-making  Os eventos qualitativos, não quantificáveis monetariamente, também devem ser especificados para que os gestores detenham subsídios complementares para a tomada de decisões (RASOTO et al., 2012).  Em certos casos, a alternativa econômica apontada pelos dados quantitativos pode não ser a melhor solução (TAHA, 1996).
  • 51. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 51 ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE CERTEZA Monteiro et al. (2012) propõem as seguintes etapas para a análise da situação de certeza de um PI: (i) Levantamento do investimento total para implantação do PI; (ii) Estimativas dos custos (fixos e variáveis): previsão das saídas de caixas por período; (iii) Quantidade estipuladas ou projeções de vendas para os “n” períodos de execução do PI; (iv) Cálculo das entradas anuais; (v) Projeção do FC para “n” períodos; e (vi) Avaliação do PI pelo cálculo dos indicadores tradicionais, ou seja, métodos de descapitalização do FC. RECOMENDAMOS UTILIZAR A MMIA.
  • 52. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 52 METODOLOGIA PARA O ESTUDO DE CASO Descrição Variação do VPL Variável 10% menor Variável 10% menor Investimento Inicial (FC0) Quantidade (Qj) Preço de Venda unitário (PVuj) Custo Variável unitário (CVuj) Custo Fixo (CFj) Valor Residual (VR) Taxa Mínima de Atratividade (TMA)  Aplicação da técnica de Análise de Sensibilidade tradicional  Gráfico de Tornado
  • 53. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 53 TÉCNICAS DE Avaliação considerando o RISCO  Alguns métodos podem ser usados para incorporar à avaliação, o risco associado à projeção dos valores.  Os métodos mostrados aqui são a Análise de Sensibilidade (AS), a Análise de Cenários (AC), a Árvore de Decisão e a Simulação de Monte Carlo (SMC).  Eles são apresentados respeitando uma sequência crescente de sofisticação.  Todos pressupõem o conhecimento dos métodos apresentados anteriormente, podendo ser entendidos como extensões daqueles.  A Simulação de Monte Carlo (SMC), especificamente, requer conhecimentos sobre estatística descritiva e distribuições de probabilidades. Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
  • 54. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 54 Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO  Segundo Oliveira (1982), a AS para Projetos de Investimentos (PI) é: “uma técnica de cunho eminentemente prático na avaliação de risco e incerteza”.  Já para Gonçalves et al. (2009), a AS: “parametriza as decisões e faz pensar sobre gamas possíveis de valores para as probabilidades e para os valores envolvidos, mostrando como as decisões se alteram com mudanças nos dados de entrada do problema”.  A AS consiste da alteração de variáveis chave individualmente, observando-se o comportamento do retorno associado ao PI (OLIVEIRA, 2016).  Bruni (2013) salienta que, sendo uma das técnicas mais utilizadas, busca-se assim determinar a influência da modificação de determinada variável em indicadores como VPL e TIR.  Clemente e Souza (2008) afirmam que o uso dessa técnica favorece a identificação das variáveis críticas ao PI, sendo essas as que proporcionarem uma maior variação relativa do parâmetro analisado.
  • 55. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 55 Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO Adaptado/formato a partir de ELIAS PEREIRA (2006).  Essa técnica visa verificar a elasticidade dos resultados do projeto à variação de seus fatores críticos;  Usa, geralmente, questões do tipo “e se”;  Pode-se verificar a variável ou fator critico ao qual o VPL é mais sensível e avaliar até que valor do fator critico alterado o mérito do projeto resiste;  Em uma decisão entre projetos mutuamente excludentes, o decisor pode optar por aquele cuja atratividade resiste mais a tais variações. Os Valores-Limite respondem a esse questionamento
  • 56. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 56 Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO  AS: determinação de quais riscos tem maior potencial de impacto. Varia-se um elemento de risco, observando o efeito nos objetivos do projetos quanto aos outros elementos (ELIAS PEREIRA, 2006).  A Análise de Sensibilidade (AS) consiste em avaliar as alterações nos resultados calculados, após alterações em uma determinada variável.  Os resultados podem ser os gerados pelos métodos de avaliação (VPL, VPLA, IBC, ROIA, TIR, índice TMA/TIR...) e, normalmente, escolhe-se uma variável cujo comportamento seja incerto, podendo variar em relação ao valor esperado.  Portanto, esse método quantifica a sensibilidade dos resultados do projeto em relação às mudanças em uma variável, mantendo as demais variáveis inalteradas.  A análise inicia com um caso-base. Montada a estrutura do fluxo de caixa e preenchendo-a com os valores esperados, podem ser iniciadas questões do tipo “e se acontecer isso com determinada variável, qual será o novo VPL?”. Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
  • 57. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 57 Análise de Sensibilidade (as): CONCEITO  A quantificação dessas hipóteses é representada por meio do aumento ou diminuição percentual em relação ao valor esperado de uma variável por vez.  Após essa variação, um novo resultado é calculado, mostrando a sensibilidade dele em relação à variável. O problema com essa técnica é negligenciar a influência que uma alteração em uma variável pode acarretar sobre outras variáveis.  Algumas variáveis tendem a estar relacionadas entre si, e esse método as trata isoladamente.  Por exemplo, um aumento dos preços de venda pode levar a uma diminuição da demanda do produto. Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Os Limites de Elasticidade (LEs) tem esse problema?
  • 58. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 58 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Análise Estática ou Determinística  Os dados do Exemplo a seguir permitem montar o FC esperado do PI.  A receita em cada ano é dada pela multiplicação da quantidade vendida (10.000) pelo preço estipulado/esperado de venda (R$ 10,00).  Os custos fixos anuais são dados (R$ 20.000,00) e os custos variáveis são formados pela multiplicação do custo variável unitário (R$ 4,00) pela quantidade vendida em cada ano (10.000).  Considerando o investimento no momento inicial (R$ 120.000,00) e o valor residual líquido no final do quinto ano (R$ 30.000,00), tem-se, na Tabela a seguir, o fluxo de caixa projetado. A análise estática desse projeto indica sua aceitação, conforme indicam o VPL de R$ 50.259,11 (valor positivo) e a TIR de 24,02% ao ano (maior do que a TMA anual de 10,00%). Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
  • 59. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 59 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php#
  • 60. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 60 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
  • 61. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 61 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
  • 62. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 62 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
  • 63. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 63 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
  • 64. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 64 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
  • 65. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 65 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input)  MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output)
  • 66. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 66 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input)  MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output)
  • 67. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 67 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input)  MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output) Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
  • 68. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 68 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
  • 69. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 69 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P MAIOR NÍVEL DE DETALHAMENTO (input)  MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES GERADAS (output) Figura - Análise de sensibilidade para o PI em estudo (LIMA, 2016)
  • 70. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 70 Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo3simples1.php# Análise Estática ou Determinística ou mais Provável via $V€P
  • 71. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 71 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Evoluindo a partir da Análise Estática ou Determinística  A avaliação estática/determinística forneceu à equipe apenas um número pontual que indica o quanto é gerado de valor em termos presentes, além da taxa minimamente requerida (TMA) pelos fornecedores de capital (próprio e/ou terceiros).  A decisão tomada, nesse caso, será de aceitação do PI.  No entanto, essa avaliação não considerou que, ao longo dos 5 (cinco) anos de vida útil do empreendimento, podem ocorrer alguns fatores que afetam os fluxos de caixa projetados, desviando-os daqueles projetados estaticamente.  O surgimento de novos fatores pode impactar diretamente a formação dos fluxos de caixa e, dessa forma, o valor do empreendimento. Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
  • 72. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 72 Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo Análise de sensibilidade para a variação nas vendas Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Questão de investigação: Se as Vendas oscilarem de -40% a +40%, qual o impacto no VPL?
  • 73. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 73 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Análise de sensibilidade para a variação nas vendas Obs.: Q de -40% a 40%, o FC0 varia de R$ 16.000,00 a R$ 64.000,00, ou seja, NÃO É PROPORCIONAL.
  • 74. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 74 Análise de Sensibilidade(AS): Exemplo Análise de sensibilidade para a variação nas vendas
  • 75. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 75 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Análise de Sensibilidade para a variação nas vendas   - - n j j jjj Estático TMA QCVuPVu VPL x 1 )1( )(Estático n j j jjj VPLx TMA QCVuPVu bxay   -  1 )1( )(
  • 76. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 76 Análise de Sensibilidade (AS): Exemplo Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009. Análise de Sensibilidade para diversos parâmetros
  • 77. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 77 Análise de Sensibilidade (AS) Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.
  • 78. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 78 Análise de Sensibilidade (AS) Analise_Cenario_Correia_Neto_2009.xlsx Fonte: Giovana Moreira Torrico
  • 79. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 79 Limites de elasticidade (les): Proposta
  • 80. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 80 Limites de elasticidade (les): Proposta
  • 81. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 81 Limites de elasticidade (les): 20 propostas || )1()1( || )1( || )1( || || 0 111 0 0 1 FC TMA VR TMA CF TMA CVuQ TMA PVuQ FC VPLFC IBC n j Nj j n j j jj n j j jj Estático      -   -                    n j j j n j j jj N n j j jj TMA CF TMA CVuQ FC TMA VR TMA PVuQ CVP BVP IBC 11 0 1 2 )1( || )1( || || )1()1( )( )(                    0% % % % % % % FC MCu VR CF CVu PVu Q j j j j j                        j j j j FCFCTMA FCTMA FCTMA FCFC mínoumáxFC mínoumáxFC mínoumáxTMA IBCoPara %%% %% %% %% )(% )(% )(% : 0 0 0 0 1                        jj j j jj j j RTCTTMA RTTMA CTTMA RTCT mínoumáxRT mínoumáxCT mínoumáxTMA IBCoPara %%% %% %% %% )(% )(% )(% :2
  • 82. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 82 Limites de elasticidade (les): 7 propostas                                 - - -       cbcaba cba gFCFCTMA cb cb fFCFC ca ca eFCTMA ba ba dFCTMA IBC cmínoumáxFC IBCbmínoumáxFC TMA TIR amínoumáxTMA IBCoPara j j j j %%% %% %% %% 1 1)(% 1)(% 1)(% : 0 0 0 1 10 1
  • 83. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 83 Limites de elasticidade (les): 7 propostas                           j j j j FCFCTMA FCFC FCTMA FCTMA mínoumáxFC mínoumáxFC mínoumáxTMA IBCoPara %%% %% %% %% )(% )(% )(% : 0 0 0 0 1 1TMA% - TMA TIR a 1% 10 - IBCbFC 1 1 1% IBC cFCj - ba ba dFCTMA    )%( 0 ca ca eFCTMA j    )%( cb cb fFCFC    )%( j0 cbcaba cba gFCFCTMA    )%( j0
  • 84. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 84 Limites de elasticidade (les): 6 propostas                                 - - -       ihiaha iha nRTCTTMA ih ih mRTCT ia ia lRTTMA ha ha kCTTMA IBC imínoumáxRT IBChmínoumáxCT TMA TIR amínoumáxTMA IBCoPara jj jj j j j j %%% %% %% %% 1 1)(% 1)(% 1)(% : 2 2 2
  • 85. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 85 Limites de elasticidade (les): 6 propostas 1TMA% - TMA TIR a 1% 2 - IBChCTj 2 1 1% IBC iRTj - ha ha kCTTMA j    )%( ia ia lRTTMA j    )%( ih ih mRTCT    )%( jj ihiaha iha nRTCTTMA j    )%( j                          jj jj j j j j RTCTTMA RTCT RTTMA CTTMA mínoumáxRT mínoumáxCT mínoumáxTMA IBCoPara %%% %% %% %% )(% )(% )(% :2
  • 86. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 86 Limites de elasticidade (les): 1 proposta 1)...%( - TMA Fisher FisherTMA Análise para 2 ou mais PI Exemplos Ilustrativos: -33,33% -50,00%
  • 87. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 87 Limites de elasticidade (les): 7 propostas )()( % CVTVPRTVP VPL Q Estático j -  )( % CFVP VPL CF Estático j  )( % RTVP VPL PVu Estático j  )( % CVTVP VPL CVu Estático j  )( % VRVP VPL VR Estático  j EstáticoEstático j Q CVTVPRTVP VPL MCTVP VPL MCu % )()()( %  -  )1( - AtualLimite QQ )1( - AtualLimite PVuPVu )1(  AtualLimite CVuCVu )1( - AtualLimite VRVR )1(  AtualLimite CFCF )1( - AtualLimite MCuMCu || % 0 0 FC VPL FC Estático  )1(00  AtualLimite FCFC
  • 88. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 88 les: Propostas – exemplo ilustrativo
  • 89. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 89 Limites de elasticidade (les): Definições N n j j j n j j jj n j j jj Estático TMA VR TMA CF TMA QCVu TMA QPVu FCVPL )1()1( || )1( || )1( || 111 0    -   -   -       n j j jj TMA QPVu RTVP 1 )1( )(     n j j jj TMA QCVu CVTVP 1 )1( || )(    n j j j TMA CF CFVP 1 )1( || )( N TMA VR VRVP )1( )(   )()( )1( )( 1 CVTVPRTVP TMA QMCu MCTVP n j j jj -          - -   n j Nj jj n j j j Estático TMA VR TMA CTRT FC TMA FC VPL 1 0 0 )1()1( || || )1(     -- - n j Nj jjjjj Estático TMA VR TMA CFCVuQPVuQ FCVPL 1 0 )1()1( |||| ||
  • 90. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 90 Limites de elasticidade (les): Proposta
  • 91. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 91 Limites de elasticidade (les): Proposta
  • 92. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 92 Limites de elasticidade (les): proposta
  • 93. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 93 Limites de elasticidade (les): proposta
  • 94. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 94 Limites de elasticidade (les): proposta Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
  • 95. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 95 Limites de elasticidade (les): proposta Quadro - Indicadores da MMIA para o PI em estudo (LIMA et al., 2015; LIMA, 2016)
  • 96. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 96 Limites de elasticidade (les): proposta Quadro - Confronto retorno esperado versus risco percebido/estimado/associado ao retorno (LIMA, 2016)
  • 97. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 97 Limites de elasticidade (les): proposta Figura – Limites de Elasticidade para o PI em estudo (LIMA, 2016)
  • 98. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 98 Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
  • 99. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 99 Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES Figura - Análise de sensibilidade (LIMA, 2016)
  • 100. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 100 Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES Figura – Índices-limites para o PI em estudo (LIMA, 2016)
  • 101. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 101 Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
  • 102. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 102 Avaliação de riscos via ÍNDICES-LIMITES
  • 103. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 103 Modelando a incerteza viA ÍNDICES-LIMITES
  • 104. Análise de Cenários 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 104 Análise de cenários (AC)
  • 105. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 105 Análise de cenários (AC) no $v€P SUBMÓDULO ANÁLISE DE CENÁRIOS  Nesse submódulo foi implementado a Análise de Cenários (AC) tradicional que consiste em contemplar 3 (três) cenários, a saber: (i) mais provável (caso-base ou esperado); (ii) pessimista (pior-caso); e (iii) otimista(melhor-caso) (CORREIA NETO, 2009; RASOTO et al., 2012)  Contudo, foi utilizado a MMIA para a avaliar a viabilidade econômica de cada um dos cenários (LIMA, 2016).  A Figura apresentada no próximo slide mostra a tela de entrada de dados desse submódulo.
  • 106. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 106 Análise de cenários (AC) no $v€P SUBMÓDULO ANÁLISE DE CENÁRIOS Figura – Tela do submódulo “Simulação de Cenários”
  • 107. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 107 Análise de cenários (AC) - conceito  Para Gitman (2004), a Análise de Sensibilidade (AS) e a Análise de Cenários (AC) procuram fornecer subsídios para a análise de risco de um investimento.  Visando complementar a Análise de Sensibilidade (AS), Samanez (2007) recomenda o uso da Análise de Cenários (AC), pois esta possibilita a variação de mais de uma variável em cada análise.  Dessa forma, minimiza-se a problemática identificada na AS, na qual se consideravam que as variáveis não possuíam correlação, analisando-as isoladamente (OLIVEIRA et al., 2016). Os Limites de Elasticidade (LEs) tem esse problema?
  • 108. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 108 Análise de cenários (AC) - conceito  Quando as estimativas sobre os dados do PI são imprecisas, é recomendável que a análise de investimentos utilize 3 hipóteses: provável, otimista e pessimista. Desse modo, a análise de investimentos produzirá uma TIR ou VPL máximo, médio e mínimo esperados (SOUZA e CLEMENTE, 2008.  Na maioria das vezes, segundo Bruni (2008), são desenvolvidos 3 cenários para posterior análise: cenário realista (ou mais provável), pessimista e otimista.  Desta maneira, são obtidos três indicadores distintos da rentabilidade do projeto (OLIVEIRA et al., 2016).  Fonseca e Bruni (2011) detalham que caso uma determinada probabilidade esteja associada a cada cenário, pode-se obter um indicador único, ponderando-se os valores anteriormente obtidos. ESSA LÓGICA FOI IMPLEMENTADA NO $V€P
  • 109. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 109 Análise de cenários (AC) - conceito Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Uma variante da Análise de Sensibilidade (AS) é a Análise de Cenários (AC).  Ela estuda uma série de cenários diferentes com que o projeto pode se deparar, considerando as relações entre as variáveis e suas mudanças simultâneas.  É uma técnica na qual circunstâncias financeiras favoráveis e desfavoráveis são comparadas a uma situação mais provável.  Normalmente, são usados três cenários: mais provável, pessimista e otimista.  O cenário mais provável é aquele cuja expectativa é a de maior probabilidade de ocorrência.  Ele é normalmente representado pelo caso-base (pode ser o mesmo da Análise de Sensibilidade).
  • 110. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 110 Análise de cenários (AC) - conceito Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  O cenário pessimista pode ocorrer por meio de uma combinação desfavorável de variáveis componentes do fluxo de caixa.  Isso conduz a um resultado inferior, podendo, inclusive, chegar a ser negativo.  E o cenário otimista é uma possibilidade de ocorrência simultânea de uma série de comportamentos favoráveis de algumas variáveis do fluxo de caixa.  Seu resultado é mais interessante do que o resultado do cenário mais provável, conduzindo a um maior valor do projeto.  Apesar de três cenários serem bastante usados na prática, podem ser usados mais cenários.  Na realidade, a complexidade dos projetos pode exigir a concepção e avaliação de uma quantidade maior de cenários.
  • 111. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 111 Análise de cenários (AC) - conceito Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Cada cenário elaborado pode ter associado uma probabilidade de ocorrência.  Com essa probabilidade, pode-se calcular o VPL esperado do projeto, bem como o desvio-padrão, indicando a dispersão dos possíveis resultados em relação ao esperado.  O problema dessa abordagem é a arbitrariedade na compreensão do que é realmente otimista, pessimista e mais provável.  Para alguns analistas, determinado nível de uma variável pode ser categorizado como otimista.  Para outros, esse nível pode ser categorizado como pessimista.  De outra forma, um analista pode considerar um cenário bastante provável, enquanto outro pode considerá-lo improvável, modificando as probabilidades de ocorrência.
  • 112. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 112 Análise de cenários (AC) - conceito Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Essas perspectivas conflituosas tendem a diminuir quando o projeto é elaborado por uma equipe multidisciplinar.  Espera-se que, com essa múltipla visão do projeto, eventuais discrepâncias de premissas sejam reduzidas.  Outro problema reside no fato de essa análise requerer a atribuição de probabilidades de ocorrência para cada cenário traçado.  A fim de obter um único valor esperado do projeto, probabilidades de ocorrência devem ser estimadas de maneira a permitir esse cálculo.  Essas estimativas de probabilidades normalmente são essencialmente subjetivas, criando uma análise passível de receber influências tendenciosas dos elaboradores.
  • 113. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 113 Análise de cenários (AC) - conceito Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Mesmo assim, a Análise de Cenários é um incremento em relação à análise de sensibilidade.  Ela identifica as relações entre as contas componentes do fluxo de caixa, contemplando alterações nelas ao mesmo tempo.  Dessa forma, permite o cálculo de alguns resultados discretos e uma indicação do risco do projeto.  As possibilidades de situações são, no entanto, infinitas, e esse método, realizado manualmente, torna-se um empecilho para uma análise mais apurada.  O esforço que se tem para conceber outros cenários e suas respectivas probabilidades constitui uma limitação a esse método.  Uma forma de modelar essa grande quantidade de situações é por meio do uso do método de Monte Carlo.
  • 114. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 114 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  A análise de cenários também parte do caso-base.  No entanto, diferentemente da análise de sensibilidade, podem ser mensurados os resultados a partir da alteração de mais de uma variável.  Admita, para fins do exemplo, que a equipe de elaboração do projeto indique três cenários possíveis.  O primeiro cenário, denominado mais provável, é o próprio caso-base, cujo VPL é R$ 50.259,11 e TIR é 24,02%.
  • 115. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 115 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  O segundo cenário, denominado pessimista, é aquele no qual as vendas esperadas são reduzidas em 20% (8.000 unidades anuais) e os custos fixos aumentam 5% (R$ 21.000,00 ao ano).  O fluxo de caixa deve ser montado para esse cenário, e o seu VPL e TIR devem ser calculados.
  • 116. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 116 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  O terceiro cenário, denominado otimista, sugere que as quantidades vendidas podem ficar 10% acima do esperado (11.000 unidades ao ano) e o valor residual do ativo é R$ 42.000,00.  Nese caso, o fluxo de caixa projetado e os indicadores de avaliação são os da Tabela a seguir.
  • 117. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 117 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Portanto, usando esses três cenários, tem-se a situação mostrada na Tabela a seguir.  Se a cada cenário desses for atribuída uma probabilidade de ocorrência, pode-se chegar a um VPL esperado do empreendimento.  A soma dessas probabilidades de ocorrência de cada cenário deve ser 100%, a fim de permitir a verificação com todas as possibilidades.  Admitindo que o cenário mais provável tenha probabilidade de 50% de ocorrência, o pessimista, 20%, e o otimista, 30%, pode ser calculado o VPL esperado, pela ponderação destes percentuais:
  • 118. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 118 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  A partir daí, torna-se possível calcular o desvio-padrão do VPL esperado, que é um indicador do seu risco.  Aplicando a fórmula do desvio-padrão a esses dados, tem- se:  O desvio-padrão indica a dispersão dos VPLs em relação ao VPL esperado em termos absolutos.
  • 119. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 119 Análise de cenários (AC) - EXEMPLO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Apesar de o VPL esperado ser R$ 49.461,80, há uma dispersão de R$ 27.542,84 em relação a ele.  Com esses valores, pode-se calcular o coeficiente de variação, que indica o desvio-padrão em relação ao valor esperado, ou seja, a dispersão relativa.  Quanto maior o coeficiente de variação, mais arriscado é o projeto, pois maior será sua dispersão por unidade de retorno.  O coeficiente de variação desse projeto, considerando os cenários traçados e as respectivas probabilidades de ocorrência, é:  O coeficiente de variação encontrado indica um certo grau de dispersão em relação ao valor esperado.  Isso evidencia a existência de risco, considerando os parâmetros da análise de cenários.
  • 120. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 120 $v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
  • 121. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 121 $v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
  • 122. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 122 $v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA
  • 123. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 123 $v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA Figura - Limites de Elasticidade (LIMA, 2016)
  • 124. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 124 $v€P - ABORDAGEM ESTOCÁSTICA Figura - Espectro de validade da decisão (SOUZA e CLEMENTE, 2008) Quadro - Estatísticas Descritivas
  • 125. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 125 EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS  A empresa i9 always & Cia. Ltda. necessita investir R$ 100.000,00 na aquisição, transporte e instalação de um equipamento que será capaz de manufaturar um produto a ser vendido na próxima década.  A previsão anual de vendas está estimada em 10.000 unidades ao preço unitário de aproximadamente R$ 10,00.  Os custos fixos anuais são estimados em R$ 20.000,00, enquanto que os custos variáveis esperados são de R$ 4,00 por unidade.  Ao final desse período (vida útil de 10 anos), o equipamento poderá ser vendido por R$ 10.000,00.  A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa está estimada em 14,25% ao ano.  Considere os dados anteriores como o Cenário Mais Provável com probabilidade igual a 50%. Além disso, considere como Cenário Pessimista a ocorrência de uma variação desfavorável de 5% em todos os parâmetros, com probabilidade de ocorrência de 20%. Por fim, considere como Cenário Otimista a ocorrência de uma variação favorável de 10% em todos os parâmetros, com probabilidade de ocorrência de 30%.  Analisar a viabilidade econômica desse projeto de investimento utilizando a Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) via Sistema de Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos ($V€P) utilizando a Abordagem Estocástica na modalidade Análise de Cenários (AC).
  • 126. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 126 EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
  • 127. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 127 EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
  • 128. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 128 EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS
  • 129. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 129 EXEMPLO ILUSTRATIVO – ANÁLISE DE CENÁRIOS VPL Valor Médio: E(VPL) 136.576,47 Desvio-padrão: s(VPL) 71.671,37 Coeficiente de variação: s/E(VPL) (%) 52,48 Quadro - Estatísticas Descritivas
  • 130. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 130 O QUE É SIMULAÇÃO? Mundo Real = Sistema 26 de setembro de 2012 Modelo = Representação Fonte: cin.ufpe.br
  • 131. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 131 ABORDAGEM ESTOCÁSTICA via smc
  • 132. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 132 ABORDAGEM ESTOCÁSTICA via smc
  • 133. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 133 Simulação de Monte Carlo (SMC) Figura – Esquemática da Simulação de Monte Carlo Fonte: Grey (1995)
  • 134. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 134 A PRIMEIRA REFERÊNCIA: Hertz (1964)  A adaptação da SMC para a área de análise de investimento foi desenvolvida por David B. Hertz em 1964. “Application of probabilities will often yield entirely different and better decisions”. Aplicação de probabilidades renderá muitas vezes decisões inteiramente diferentes e melhores. David Bendel HERTZ (1919-2011): Risk Analysis in Capital Investment. Harvard Business Review, January/February 1964. Análise de riscos em investimentos de capital.
  • 135. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 135 Simulação de Monte Carlo no sistema $V€P 26 de setembro de 2012 INVESTIGAÇÃO: Qual é a probabilidade de que o VPL esteja abaixo, acima ou entre determinados valores? MONTE CARLO SIMULATION
  • 136. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 136 Simulação de Monte Carlo (SMC) Figura – O processo da SMC e a distribuição de frequência tendo como variável de saída o VPL Fonte: Grey (1995) 10.000 simulações
  • 137. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 137 Abordagem estocástica – SMC para a MMIA MMIA MMIA
  • 138. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 138 Abordagem Estocástica – SMC no $V€P Objetivo do Módulo Abordagem Estocástica:  O principal objetivo desse submódulo é apresentar uma ferramenta computacional de apoio à decisão em análise de investimentos utilizando a Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA), visando sua aplicação em situações de risco por intermédio da Simulação de Monte Carlo, a qual facilite o processo de tomada de decisão por parte do analista e/ou investidor.
  • 139.  Com esse módulo, várias possibilidades podem ser realizadas via Simulação de Monte Carlo (SMC).  Para isso, deve-se realizar algumas etapas, a saber: Etapa 1: Selecionar as variáveis estocásticas e a distribuição de probabilidades para cada variável estocástica selecionada. A Figura a seguir apresenta um exemplo ilustrativo da realização da primeira etapa. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 139 Abordagem Estocástica – SMC no $V€P Figura – Tela inicial do submódulo SMC: Opção – Fluxo de Caixa
  • 140. Etapa 2: Fornecer os parâmetros de cada distribuição de probabilidades e escolher o número de simulações a serem realizadas.  Terminada a seleção, clique em Calcular.  Então, surge a tela exposta no Próximo Slide, a qual solicita o fornecimento dos parâmetros de entrada de cada distribuição (input) e a seleção do número de simulações a serem realizadas (1.000, 5.000, 10.000 ou 100.000). Preenche-se e clica-se novamente em Calcular.  Nesse mesmo submódulo, pode-se utilizar um Fluxo de Caixa (FC) não constante ou fornecer os Custos Totais estimados (CTj) e as Receitas Totais estimadas (Rj) para cada período j compreendido dentro do horizonte de planejamento (N). 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 140 Abordagem Estocástica – SMC no $V€P
  • 141. 25/05/2016 AEP - Prof. Dr. Eng. José Donizetti de Lima - UTFPR/ PB 141 Abordagem Estocástica – SMC no $V€P Figura – Tela secundária do submódulo SMC: Opção – Fluxo de Caixa
  • 142. 142 LISTA DE QUESTÕES PROPOSTAS PARA A REVISÃO DOS CONCEITOS AGORA É COM VOCÊS!  É apresentado, no fim de cada capítulo, um conjunto de exercícios (APS) com respostas, que possibilitam ao acadêmico (leitor) verificar e aprofundar os conhecimentos adquiridos.  A ideia de insistir na resolução das listas (APS) é que elas foram concebidas para complementar as aulas expositivas- dialogadas.  Muitas vezes as dúvidas surgem quando vocês começam a resolver os exercícios. Então, vamos a ela.  Pratique! Faça os exercícios propostos e discuta sua resolução com outros acadêmicos, monitores, professores... Eu acredito em vocês.... 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB
  • 143. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 143 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO  A empresa i9 always & Cia. Ltda. necessita investir R$ 100.000,00 na aquisição, transporte e instalação de um equipamento que será capaz de manufaturar um produto a ser vendido na próxima década.  A previsão anual (volume) de vendas está estimada em 10.000 unidades ao preço unitário de aproximadamente R$ 10,00.  Os custos fixos anuais estão estimados em R$ 20.000,00, enquanto que os custos variáveis esperados são de R$ 4,00 por unidade.  Ao final desse período (vida útil de 10 anos), o equipamento poderá ser vendido por R$ 10.000,00.  A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) da empresa está estimada em 14,25% ao ano.  Os dados reportados anteriormente são os mais prováveis.  Contudo, por meio de entrevistas com especialistas nas diversas áreas que interferem no desempenho econômico do projeto de investimento em análise, chegou-se a seguinte configuração para a utilização de uma abordagem probabilística/estocástica/não- determinística:
  • 144. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 144 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO  TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%); Estabelecido por especialistas com base no histórico dos últimos 15 anos da SELIC. Mínimo = 7,25% ao ano; Atual (mais provável) = 14,25% ao ano; Máximo = 20% ao ano.  FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00); Estabelecido por especialistas com base no histórico em projetos similares.  VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00); Estabelecido por especialistas com base no histórico em projetos similares.  Qj  T(8.000; 10.000; 13.000); Estabelecido por especialistas com base em: (i) pior cenário/caso: queda de 20%; e (ii) melhor cenário/caso: aumento de 30%.  PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00); Estabelecido por especialistas com base em: (i) pior cenário/caso: queda de 30%; e (ii) melhor cenário/caso: aumento de 40%.  CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00); Estabelecido por especialistas com base em: (i) pior cenário/caso: aumento de 20%; e (ii) melhor cenário/caso: queda de 40%.  CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00); Estabelecido por especialistas com base no histórico em projetos similares.
  • 145. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 145 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO  Analisar a viabilidade econômica desse projeto de investimento utilizando a Metodologia Multi-índice Ampliada (MMIA) via Sistema de Análise da Viabilidade Econômica de Projetos de Investimentos ($V€P) utilizando a Abordagem Estocástica na modalidade Simulação de Monte Carlo (SMC) com 10.000 simulações. Parâmetro determinístico:  N = 10 anos. Variáveis aleatórias:  TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)  FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)  VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)  Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)  PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)  CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)  CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
  • 146. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 146 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO  Na sequência, responda aos seguintes questionamentos, utilizando o Teorema Central do Limite (TCL): 1) Qual a probabilidade de o Valor Presente Líquido (VPL) ser negativo, isto é: P(VPL < 0)? 2) Qual a probabilidade de o VPL ser menor que R$ 50.000,00, isto é: P(VPL < R$ 50.000,00)? 3) Qual a probabilidade de o VPL ficar entre R$ 50.000,00 e R$ 100.000,00, isto é: P(R$ 50.000,00 < VPL < R$ 100.000,00)? 4) Qual a probabilidade de o VPL ser maior que R$ 100.000,00, isto é: P(VPL > R$ 100.000,00)? 5) Formule uma questão e resolva-a, por exemplo: (i) altere o número de simulações para 100.000; (ii) compare o tempo de computacional; (iii) compare os valores percentuais quando mudamos de 10.000 para 100.000 simulações.....
  • 147. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 147 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Parâmetro determinístico:  N = 10 anos. Variáveis aleatórias:  TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)  FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)  VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)  Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)  PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)  CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)  CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
  • 148. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 148 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Parâmetro determinístico:  N = 10 anos. Variáveis aleatórias:  TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)  FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)  VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)  Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)  PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)  CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)  CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
  • 149. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 149 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO Parâmetro determinístico:  N = 10 anos. Variáveis aleatórias:  TMA  T(7,25%; 14,25%; 20,00%)  FC0  U(R$ 95.000,00; R$ 105.000,00)  VR  U(R$ 5.000,00; R$ 15.000,00)  Qj  T(8.000; 10.000; 13.000)  PVuj  T(R$ 7,00; R$ 10,00; R$ 14,00)  CVuj  T(R$ 3,00; R$ 5,00; R$ 6,00)  CFj  U(R$ 15.000,00; R$ 30.000,00)
  • 150. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 150 EXEMPLO ILUSTRATIVO – SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO
  • 151. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 151 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mai. 2016. http://pb.utfpr.edu.br/savepi/modulo4simplesMC.php
  • 152. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 152 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
  • 153. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 153 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016. Quadro - Indicadores Estatísticos (LIMA et al., 2016; LIMA, 2016)
  • 154. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 154 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016. Quadro - Indicadores Estatísticos (LIMA et al., 2016; LIMA, 2016)
  • 155. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 155 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
  • 156. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 156 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
  • 157. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 157 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
  • 158. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 158 Simulação de Monte Carlo no $V€P 26 de setembro de 2012 ATIVIDADE PROPOSTA: Ler o artigo de Ferreira (2004, p.1-8): FERREIRA, Marcos Antonio Masnik. Indicadores para análise de projetos de investimento considerando fluxos de benefícios não-determinísticos. Revista de Negócios, Blumenau, v.9, n.4, p. 207-214. Outubro/dezembro 2004. Analista do Banco Central do Brasil – Pós- Graduação em Métodos Numéricos em Engenharia UFPR. Disponível em: <http://proxy.furb.br/ojs/index.php/rn/article/view/270>. Acesso em: mar. 2016.
  • 159. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 159 Simulação de Monte Carlo (SMC) Segundo Oliveira e Medeiros (2012):  “Dentre as diversas metodologias de avaliação de empresas, a avaliação por fluxo de caixa descontado continua sendo a mais adotada na atualidade, tanto no meio acadêmico como no profissional.  Embora essa metodologia seja considerada por diversos autores como a mais adequada para a avaliação de empresas no contexto atual, seu caráter projetivo remete a um componente de incerteza presente em todos os modelos baseados em expectativas futuras o risco de as premissas de projeção adotadas não se concretizarem.  Uma das alternativas para a mensuração do risco inerente à avaliação de empresas pelo fluxo de caixa descontado consiste na incorporação da Simulação de Monte Carlo ao modelo de avaliação determinístico convencional, desenvolvendo-se assim um modelo estocástico que, como tal, permite uma análise estatística do risco.” http://www.revistas.usp.br/rege/article/viewFile/49927/54048
  • 160. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 160 Simulação de Monte Carlo (SMC) Segundo Correia Neto (2009):  Utilizar a SMC apresenta algumas vantagens.  Em relação aos outros métodos de avaliação considerando o risco específico, tais como Análises de Cenários e de Sensibilidade, a SMC é mais versátil por utilizar o poder computacional dos equipamentos e softwares disponíveis atualmente.  Ela permite gerar centenas ou milhares de cenários por meio das simulações computadorizadas, conferindo mais confiabilidade aos dados gerados, em comparação com a análise de cenários, que permite analisar poucas circunstâncias.  Outra vantagem da SMC é a extensão dos possíveis resultados juntamente com as probabilidades vinculadas, em vez de apenas um valor pontual.  Para permitir uma análise adequada sobre esses dados, é importante o avaliador compreender bem os fundamentos de estatística descritiva e de distribuições de probabilidades.
  • 161. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 161 Simulação de Monte Carlo (SMC)  A SMC pode ser utilizado para tratar com o risco e a incerteza relacionados com os dados do PI.  A ferramenta de SMC apoiam a análise tradicional de investimentos (RODRIGUES e ROZENFELD, 2013).  Segundo Monteiro et al. (2012) as técnicas de simulação surgem como uma importante ferramenta para prever e minimizar os riscos e as incertezas associadas a análise de um PI.  Assim, podemos utilizar a SMC para captar as incertezas de demanda, de preço, de custo e respectivas taxas de crescimento, por exemplo.  A geração de centenas ou milhares ou dezenas de milhares de cenários usando a SMC permite, por exemplo, calcular a probabilidade do PI ser inviável economicamente.
  • 162. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 162 Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO  Devido ao avanço computacional, cresce a utilização da SMC para avaliar a viabilidade econômica de um PI (SAMANEZ, 2007).  De acordo com Bruni (2013), a SMC utiliza distribuições de probabilidades conhecidas ou estimadas para determinar os parâmetros variáveis de entrada, buscando assim resultados em termos de probabilidades.  O resultado apresentado, normalmente o VPL, caracteriza- se por uma distribuição de probabilidades associada, destacando-se duas informações distintas: a média e o desvio-padrão (OLIVEIRA, 2016).  Aplicando a SMC é possível alcançar resultados mais robustos em relação às análises tradicionais (SAMANEZ e COSTA, 2008).
  • 163. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 163 Simulação de Monte Carlo (SMC) Segundo Correia Neto (2009):  Com a SMC, a análise não será baseada em um VPL pontual.  Ela será realizada sobre a lista de VPLs gerados pela simulação, que será tratada como uma distribuição de probabilidades.  Com esses valores, podem ser inferidos os resultados esperados do PI.  Além disso, utilizando as propriedades da distribuição, podem ser estimadas as probabilidades de ocorrência de determinadas faixas de valores.  Em particular, pode ser estimada a probabilidade de o resultado do PI ser negativo (VPL negativo ou TIR inferior à TMA).
  • 164. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 164 Simulação de Monte Carlo (SMC) Segundo Correia Neto (2009):  Uma observação sobre o uso de computadores é relevante.  O algoritmo implementado nos computadores para gerar números aleatórios utiliza o valor gerado anteriormente para permitir a obtenção do próximo valor.  Portanto, os números gerados são quase aleatórios ou pseudoaleatórios.  Apesar de não serem essencialmente aleatórios, eles podem ser usados sem maiores problemas. VANTAGENS:  O resultado mostra não só o que pode acontecer, mas também a sua probabilidade.  O histograma permite visualizar e comunicar os resultados para as pessoas envolvidas.  Análise de sensibilidade: variando os parâmetros, podemos perceber qual variável mais impacta no resultado (VPL, por exemplo).
  • 165. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 165 Simulação de Monte Carlo (SMC) Segundo Correia Neto (2009):  Alguns softwares realizam simulações de Monte Carlo com propósitos de avaliação financeira. Podem ser citados o @Risk®, o ModelRisk®, o Crystall Ball® e o Modeling Risk®.  Esses softwares, além de permitirem a modelagem da simulação de Monte Carlo em fluxos de caixa, trazem ferramentas para analisar dados históricos, facilitando o processo de projeção, e para analisar os resultados gerados.  Outra importante funcionalidade disponível neles é a possibilidade de modelar vários tipos de distribuição de probabilidades para as variáveis estocásticas do fluxo de caixa, tais como normal, uniforme, triangular, lognormal etc.  Eles também oferecem ferramentas de apresentação gráfica dos resultados, favorecendo a elaboração de relatórios e apresentações.  Na falta desses softwares, podem ser elaboradas macros em planilhas eletrônicas. Elas podem gerar números aleatórios para as contas do FC e permitir o cálculo dos resultados em uma lista para posterior análise.
  • 166. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 166 Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO  O MSMC é “um método estocástico que utiliza variáveis aleatórias para realizar a simulação, sendo que o resultado não será o mesmo para cada recálculo, embora tenda a convergir para valores aproximados” (MACHADO e FERREIRA, 2012).  Modelagem e Simulação: o normal é o uso da técnica de Monte Carlo (ELIAS PEREIRA, 2006): • Utiliza uma distribuição de probabilidade e a amostragem aleatória para aproximação de valores de determinada variável; • Este método inicia com a definição de uma faixa de valores para uma variável (prazo ou custo) em cada atividade do projeto; • Em seguida, seleciona-se a distribuição de probabilidade que melhor se ajusta à faixa de valores previamente estabelecida; • A distribuição de probabilidade triangular é a mais conhecida na simulação de Monte Carlo devido a sua simplicidade, sendo que consiste em uma distribuição contínua, descrita por três valores: mínimo, mais provável e máximo.
  • 167. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 167 Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  O nome Monte Carlo relaciona-se aos jogos de roleta comuns na cidade homônima, localizada em Mônaco e famosa por seus cassinos.  A roleta usada em tais jogos é um mecanismo simples de geração de resultados aleatórios, e sua aparição como método de geração de números aleatórios ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, em pesquisas realizadas por matemáticos para a criação da bomba atômica.  O Método de Monte Carlo (MMC) ou Simulação de Monte Carlo (SMC) ou Método de Simulação de Monte Carlo (MSMC) utiliza ferramentas computacionais para simular cenários futuros, baseados em variáveis cujos valores são gerados aleatoriamente dentro de uma distribuição de probabilidade que as representa.  Essas variáveis aleatórias são chamadas estocásticas.
  • 168. 25/05/2016 GE/AEP - Prof. Dr. Eng. José DONIZETTI de Lima - UTFPR/ PB 168 Simulação de monte carlo (SMC) - CONCEITO Adaptado/formato a partir de CORREIA NETO, J.F. Elaboração e Avaliação de Projetos de Investimento. 1. ed. São Paulo: Campus, 2009.  Essas simulações podem ser realizadas em modelos de fluxos de caixa, a fim de calcular uma faixa de resultados do projeto, como, por exemplo, o VPL ou a TIR.  As contas incertas do fluxo de caixa são representadas no modelo por variáveis estocásticas.  Outras contas, cujos comportamentos futuros são certos ou previstos com mais assertividade, podem ser colocadas no modelo sem o comportamento aleatório.  O MSMC é uma técnica que possibilita o cálculo do valor esperado do projeto e sua medida de risco.  O valor esperado é a média da distribuição de probabilidades dos resultados gerados e o desvio-padrão representa a medida de risco.  A média isoladamente não é uma boa representação do resultado, uma vez que é importante verificar o nível de dispersão dos resultados possíveis.  O desvio-padrão indica esse grau de dispersão, servindo como medida de risco.