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Cinética de transformação da
austenita – diagramas TTT
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Jr., W. D. Ciência e
•CALLISTER
engenharia
introdução
de materiais: uma
5ª edição, 2002, LTCp.
189-236 e p. 243-251.
•ASHBY, M. F. JONES, D. R. H.
Engineering materials 2 Butterworth
Heinemann 1998, 2. ed, p. 107-121.
•MANGONON, P. L. The principles of
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  • 1. Cinética de transformação da austenita – diagramas TTT Bibliografia desta seção: Jr., W. D. Ciência e •CALLISTER engenharia introdução de materiais: uma 5ª edição, 2002, LTCp. 189-236 e p. 243-251. •ASHBY, M. F. JONES, D. R. H. Engineering materials 2 Butterworth Heinemann 1998, 2. ed, p. 107-121. •MANGONON, P. L. The principles of materials selection for engineering design Prentice Hall, 1999, p. 342-388. Como avaliar a velocidade de transformação da austenita? Diagramas de transformación isotérmica de austenita o TTT (temperatura-tiempo-transformación)) MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 1 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 2. Micrografias de E.C. Bain e H. W. Paxton. Alloying elements in steel. ASM, 1966, p. 27-40 MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 2 Aula 7 – Aços de construção mecânica Perlita mecanismo de endurecimento: partículas (de Fe3C) dispersas
  • 3. ~200 s ~800 s ~2000 s ~100 s Abaixo de 550°C, a formação de perlita é cineticamente impedida, e ocorre a formação de BAINITA, microestrutura composta por partículas de carboneto (~Fe3C) e ferrita. MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 3 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 4. Micrografias de E.C. Bain e H. W. Paxton. Alloying elements in steel. ASM, 1966, p. 27-40 Perlita e/ou bainita mecanismo de endurecimento: partículas (de Fe3C) dispersas Microestrutura composta por mistura de bainita e perlita fina MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 4 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 5. Se o resfriamento for suficientemente rápido para impedir a difusão de qualquer átomo presente no aço, a transformação da austenita deve se dar sem difusão... Duas células unitárias CFC de Fe puro Célula CFC parcial (note a “semelhança” com o CCC) MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 5 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 6. A presença de carbono nos interstícios da austenita dificulta a formação da estrutura CCC... Esta estrutura é Tetragonal de Corpo Centrado (TCC) e é uma solução sólida supersaturada de C no Fe MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 6 Aula 7 – Aços de construção mecânica Esta fase metaestável é chamada de MARTENSITA
  • 7. Micrografias de E.C. Bain e H. W. Paxton. Alloying elements in steel. ASM, 1966, p. 27-40 bainita mecanismo de endurecimento: partículas (de Fe3C) dispersas martensita mecanismo de endurecimento: solução sólida supersaturada de C no Fe de estrutura cristalina TCC MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 7 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 8. Parâmetros de reticulado (em nm) austenita: ao = 0,3555 + 0.0044x(%C) martensita: a = 0,28664 - 0,0013x(%C) c = 0,28664 + 0,0166x(%C) para aço com 0,5%C, volume austenita (B) = 0,0229 nm³ volume martensita (C) = 0,0239 nm³ 5,4% de aumento de volume na têmpera! Conseqüências: Geração de tensões residuais. Risco de empenamentos. Risco de trincas de têmpera (sempre intergranulares). MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 8 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 9. Influência de diferentes microestruturas e do teor de carbono na dureza de aços ao carbono em água Quanto maior a %C, maior a chance de retida! MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 9 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 10. Tempo (min) Têmpera %C T(°C) Usualmente, de 20 a 40 minutos na temperatura Objetivo: 100% +Fe3C 30 a 50 C acima da zona crítica Problema das estruturas martensíticas: FRAGILIDADE! MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 10 Aula 7 – Aços de construção mecânica Formação de solução sólida supersaturada de C no Fe, que assume a estrutura tetragonal de corpo centrado, na fase metaestável MARTENSITA
  • 11. Solução: REVENIMENTO Aquecimento abaixo da zona crítica por tempo determinado MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 11 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 12. FERRITA+ CARBONETOS Martensita: SOLUÇÃO SÓLIDA INTERSTICIAL SUPERSATURADADE ESTRUTURATCC Aquecendo abaixo da zona crítica, REVENIMENTO MARTENSITA (TCC) MARTENSITA REVENIDA MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 12 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 13. MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 13 Aula 7 – Aços de construção mecânica
  • 14. MR6430 – Materiais Metálicos e Cerâmicos (Eng. Química) http://www.fei.edu.br/~rodrmagn © 2009-2010 – Rodrigo Magnabosco –Slide 14 Aula 7 – Aços de construção mecânica