1) A Fundação Luso Internacional requer o estatuto de utilidade pública para promover o ensino e intercâmbio cultural entre portugueses e estrangeiros na região Norte de Portugal.
2) A Fundação opera sete departamentos incluindo educação, formação profissional e artes.
3) O objetivo é estabelecer uma escola internacional para alunos de várias nacionalidades na região Norte.
1. A FUNDACAO LUSO INTERNACIONAL, vem requerer a VQ. ExQ. a concessao
a titulo excepcional de Utilidade Publica.
Justifica-se pelas circunstancias seguidamente descriminadas:
1- a seu objectivo visa contribuir para 0 desenvolvimento do
ensino e promover 0 intercambio cultural e social entre Portugueses e Estrangeiros residen-
tes em Portugal.
Actualmente tem em funcionamento em diversos locais sete departamen-
tos:
-Educa~ao (Colegio Internacional do Norte)
-Forma~ao profissional
-Musica
-Artes Plasticas
-Comunica~ao social
-Social
-Instituto de llnguas (a desenvolver).
Recentemente teve e tem as seguintes realiza~5es enumeradas a titulo
exemplificativo.
Educa~ao - Colegio Internacional do Norte - a funcionar com 1Q 2Q e
3Q classe frequentadas por alunos de nacionalidades Portuguesas, Sueca, Dinamarquesa, Japo-
nesa, e Holandesa.
Forma~ao Profissional - Realiza~ao de seminarios varios e curso anual
de direito fiscal e contabilidade.
Musica - Concerto de musica Barroca, no salao Arabe do palacio da
Bolsa.
2. 1- 0 seu objectivo visa contribuir para 0 desenvolvimento do
ensino e promover 0 intercambio cultural e social entre Portugueses e Estrangeiros residen-
tes em Portugal.
Actualmente tem em funcionamento em diversos locais sete departamen-
tos:
-Educa~ao (Colegio Internacional do Norte)
-Forma~ao profissional
-MOsica
-Artes Plasticas
-Comunica~ao social
-Social
-Instituto de linguas (a desenvolver).
Recentemente teve e tem as seguintes realiza~5es enumeradas a titulo
exemplificativo.
Educa~ao - Colegio Internacional do Norte - a funcionar com 1~ 2~ e
3~ classe frequentadas par alunos de nacionalidades Portuguesas, Sueca, Dinamarquesa, Japo-
nesa, e Holandesa.
Forma~ao Profissional - Realiza~ao de seminarios varios e curso anual
de direito fiscal e contabilidade.
MOsica - Concerto de mOsica Barroca, no salao Arabe do palacio da
Balsa.
3. Artes plasticas - Exposi~ao de 23 artistas de Arte contemporanea
pela Escultora Dalia de Almeida.
Comunica~ao social - Realiza~ao de um programa de radio semanal.
Social - Jantar de Gala e Coktails de recep~ao (diversos)
Cultural - Realiza~ao da noite japonesa com a participa~ao desta
comunidade radicada no Norte.
Editou uma obra da autoria de Ant6nio Jorge Pacheco.
2- 0 PROuECTO
A FUNDA~AO LUSO INTERNACIONAL, como refere 0 seu pr6prio nome
esta vocacionada para promover e desenvolver a educa~ao e cultura entre os portugueses e os
estrangeiros residentes na regiao Norte.
Trata-se assim de um projecto delimitado geograficamente - Regiao
Norte de portugal e vocaciona-se para a area Educacional-Cultural, tendo como destinatarios
um leque amplo de pessoas portuguesas e estrangeiras.
Surge esta iniciativa de dois pressupostos basicos:
- A existencia de comunidades estrangeiras residentes.
- A necessidade de tornar permeavel 0 contacto e convfvio entre a
nossa sociedade civil e os nucleos ou pessoas de outras naciona~
lidades.
o interesse resultante e motivador da enunciada situa~ao traduz-se
em:
1- Criar e dinamizar um projecto na area da Educa~ao que estabele~a
em termos globais um plano curricular uniforme e equivalente em
pafses com manifesto interesse.
4. 2- Inserir no meio socia-cultural as estrangeiros residentes na
reglao proporcionando-Ihes a conhecimento da nossa cultura e a divulga~ao da dos paises
de origem.
AS INTENCOES
Dentro da area Educa~ao - Cultura, a FUNDACAO LUSO INTERNACIONAL
projectou um plano de inten~5es directamente emergentes da obten~ao de um local fisico
que permitisse a identidade do projecto e the conferisse um carisma unico face a ausencia
de ac~5es semelhantes.
A instala~ao de uma Escola Internacional conjuntamente equipada
com estruturas ambientais conducentes ao aproveitamento de tempos livres e realiza~ao de
actividades extra curriculares, viria a permitir a sua utiliza~ao durante as periodos
nao escolares.
Daqui emerge necessariamente uma actividade s6cio - cultural, quer
interna alunos - pais, quer motivada externamente pela sociedade em que se vive pais- amigos
Permite-se assim gerar uma permanente dinamiza~ao da escola no
rneio em que esta inserida bem como sob a impulso deste mesma meio, a desenvolvimento e ex-
pansao da pr6pria escola.
Par outro lado, sendo a instala~ao um factor neutro, pode ser um
meio condutor entre iniciativas - Realiza~5es, assumindo assim uma posi~ao de balan~o esta-
vel entre as interesses suscitados, e a dialogo e consequente conhecimento entre as partes.
Funciona deste modo como urn p610 de atra~ao de interesses e um
meio de condu~ao direcional dos mesmos.
5. PARTICIPANTES
Situando-se a actividade da FUNDA~~O LUSO INTERNACIONAL
na area de presta~ao de servi~os, esta tem necessariamente pessoas que prestam e outras
que recebem servi~os.
Tera de ser tido em apre~o que os fundadores foram pessoas
que instituiram a pessoa jurfdica - FUNDAC~O - ou seja, que intervieram no seu parecimento.
Porem, atento pouco significado quantitativo do patrim6nio
inicial milhao de escudos - tera side inten~ao que este patrim6nio tivesse uma fei~ao mais
de componente humana que permitisse alcan~ar os objectivos da institui~ao.
Por isso os fundadores devem deter as qualidades que Ihes
permitam aglomerar uma quantidade de participantes que assegurem 0 desenvolvimento da
FUNDAC~O.
Estes participantes contribuem com a presta~ao dos seus
servi~os, com apoio meramente ideologico ou com a sua participa~ao financeira.
Destinguem-se dos participantes os colaboradores, uma vez
que nestes existe com a FUNDAC~O LUSO INTERNACIONAL uma rela~ao meramente economica que
atraves da presta~ao de trabalho ou de servi~os, que ocasiona uma retribui~ao.
Conforme foi ja referido a FUNDAC~O LUSO INTERNACIONAL
pretende assumir um papel polarizador de interesses e dinamizador das iniciativas daf emer-
gentes.
Nessa sequencia os participantes nao estao limitados a
condicionamentos podem ser de qualquer nacionalidade ou credo, devendo situar a sua parti-
cipa~ao activa ou passiva na area da Educa~ao e Cultura.
Os principais participantes sao sem duvida os alunos da
escola e os seus pais.
6. Estes ultimos porque contactam com a institui~ao e entre
si no proprio local inserindo-se no meio ambiental da comunidade.
Os alunos porque vao ser as benefici~rios dos servi~os
prestados e cuja preocupa~ao e a qualidade de bem servir. Estes alunos de v~rias naciona-
lidades, pelo seu lado vao tambem ser participantes activos na medida em que no contacto
di~rio entre si veiculam a espirito de compreensao socia cultural respectiva criando la~os
de amizade emergentes de uma boa compreensao e conhecimento de outras culturas.
o LOCAL
A FUNDACAO LUSO INTERNACIONAL tendo sido instalada em 1986
somente em 1988 e que se identificou com a sua sede na Esplanada do Rio de 0aneiro na cida-
de do Porto.
E um local magnifico, virado ao mar, com uma optima exposi
~ao solar lange de ~reas polufdas, situado numa zona abrangente de um nucleo populacional
urbano.
De f~cil acesso a quem provenha de outra localidade au da
cidade e servida pela estrada da circunvala~ao e auto-estrada do Norte. Entre Matosinhos e
Vila Nova de Gaia, a escassos minutos do centro da cidade do Porto,e sem duvida a local
priveligiado para a lan~amento do projecto educacional em causa.
o edificio, de tra~a unica dentro do periodo do inicio
do seculo, e de constru~ao salida e tem condi~5es que permitem uma ampla utiliza~ao.
Com a forma de U, numa primeira fase constitui alicerce
para a desenvolvimento confronto paralelo da Educa~ao e Cultura, situando-se a ~rea exclu-
sivamente educacional, do lado suI (mais abrigado) e alargando-se a ~rea socia cultural
e educacional no seu lado Norte (tipo anfiteatro polivalente).
Os seus servi~os admistrativos e de apoio localizam-se
na fachada Oeste, frente ao mar e junto a via publica.
7. Envolto par larga area descoberta a predio e susceptivel
da instala~ao de um complexo desportivo de apoio a Escola e utilizavel extra escolarmente
fora dos periodos lectivos.
PRINCIPIOS DE BASE DO ENSINO
1- A forma~ao de base e dada dentro das lfnguas oficiais
das comunidades estrangeiras e nacional participante.
Este principia assegura a aluno a primazia da lingua
maternal.
2- A escola Internacional comporta entao varias sess5es
linguisticas, mas dentro de cada uma delas a ensino e dado sabre a base de programas e
honorarios unificados.
3- A fim de favorecer a unidade da escola, a aproxima~ao
e trocas culturais entre as alunos das diferentes sess5es linguisticas, certos cursos sao
dados e comum ao das classes do mesmo nivel.
Isto traduz-se a escola primaria, "par as horas euro-
peias" e a escola secundaria, par um certo numero de cursos que sao dados dentro da lingua
dita: "veicularl'
a saber a Alemao, Ingles au a Frances.
4- Um esfor~o particular e feito para dar aos alunos um
conhecimento aprofundado das linguas vivas.
Uma outra lingua de base chamada lingua I e a lingua
estrangeira estudada na escola e chamada lingua II, Todos as alunos aprendem obrigat6ria-
mente uma segunda lingua viva a partir do segundo ana dos estudos secundarios. Esta lingua
e chamada lingua II.
5- 0 ensino e educa~ao sao dadas dentro do respeito de cada
das conciencias e das convic~5es dos estudos e dos horarios.
8. DO INICIO DA INSTALACAO
o periodo de instala~ao comecara no dia 1 de Mar~o
de 1989 sendo nomeada a comissao instaladora sob proposta da Dire~ao da FUNDACAo LUSO
INTERNACIONAL.
DAS FASES DA INSTALACAO
A instala~ao divide-se em quatro fases entendendo-se
como 4 fase a ultima que predudara no tempo ate que exista um alargamento de instala~5es.
1Q FASE - teve inicio em de Setembro de 1988
e tera termo em de Abril de 1989.
Descrimina-se assim:
a) Inicio do recupera~ao interior e exterior do edifi-
cia. Arranjo das fachadas recupera~ao parcial do
auditorio polivalente limpeza e renova~ao do lixo
depositado nos exteriores.
b) Financiamento destas opera~5es atraves de
recurso de patrocinios.
c) Contactos com a Ministerio da Educa~ao com pro-
fessores, pedagogos e organismos internacionais
com vista a prepara~ao do plano curricular da
escola.
9. 3a FASE - Inicio 15 de Setembro de 1989
Inicio do ana lectivo. Abertura do 1Q ana de escola-
ridade e 5Q ano de escolaridade nas op~5es de portugues, Frances e Ingles.
Integra~ao dos alunos vindos de V.N. Gaia na escola
tendo em vista a sua plena integra~ao nos novos curriculos no 5Q ana escolar.
Abertura sucessiva da escola em anos sucessivos de
escolaridade.
Integra~ao plena da escola ao meio. Desenvolvimento
das actividades extra curriculares com especial incidencia na arte, musica e desporto.
Desenvolvimento crescente das rela~5es entre pais de
alunos e membros das comunidades tendo como objectivo a integra~ao socio-cultural.
Inicio de programa~ao da extensao da escola.
3- DA CONCRETIZAGAO DAS INTENGOES
Apos a integra~ao deste edificio no patrimonio sao tomadas
duas orienta~5es complementares, a saber:
1- Execu~ao dos projectos devidamente elaborados e faseados
de modo a conseguir a realiza~ao harmoniosa quer com as necessidades imediatas quer com a
disponibilidade financeira.
2- Obten~ao de fundos de financiamento para cada uma das
fases de execu~ao para os quais contamos com donativos de empresas nacionais e estrangeiras
ja contactadas e que se mostraram receptivas apos ja obtida posse do terreno e predio.
10. por:
A FUNDACAO LUSO INTERNACIONAL, tern side apoiada economicamente
1- Governo Civil do Porto
2- Seagrans Portugal
3- Companhia de Seguros Imperio
4- Porto Editora
5- Yazaki Saltano de Portugal
6- Gist brocads
7- Contemar
Alem destes patrocinios tern 0 apoio de:
a)- Comissao Coordena~ao da Regiao Norte
b)- Embaixada da Holanda
c)- Consulado do Brasil
d)-Multistiva
e)- Contemar
f)- Gist-Brocads
g)- Companhia Real Holandesa de AVia~ao
h) Camara do Comercio da Holanda
i)- Yazaki Saltano de Portugal
j)- Philips Portuguesa
1)- Porto Editora
11. d) Divulga~ao em termos de comunidade nacional e estran-
geiras do projecto.
2g
FASE - Inicia-se em 1 de Abril de 1989 e termina em 30 de Agosto
de 1989.
a) Obten~ao de financiamentos particulares para a reali-
za~ao de obras e angria~ao de equipamentos.
b) Inicio de uma associa~ao de angria~ao de fundos desti-
nados a grandes projectos e a manuten~ao dos custos
fixos da instala~ao.
c) Execu~ao de novo pavimento da area escolar e instala-
~ao de compartimenta~ao de divis6rias.
d) Licenciamento para funcionamento provis6rio com a
respectiva apresenta~ao dos pIanos curriculares.
e) Contrata~ao de docentes com recurso ao regime de
destacamento.
f) Publicita~ao da Escola e angria~ao de inscri~5es.
g) Reuni5es para prepara~ao do corpo docente e programa-
~ao do inicio do ana lectivo.
h) Preenchimento dos cargos da escola expressos no seu
ordenamento juridico.
i) Estudo e planifica~ao financeira e gestao de fundos
escolares.