O documento discute o racismo no século XXI, definindo-o como um sistema de opressão baseado na ideia de raças humanas. Explica que racismo causa mal e ainda afeta relações sociais, mas deve ser superado. Também diferencia preconceito racial de discriminação racial e argumenta que não existe racismo reverso contra pessoas brancas, devido à história de opressão de pessoas negras. Finalmente, ressalta que racismo tem consequências materiais, sociais, psicológicas e na construção de identidade.
5. Racismo
O racismo é um sistema de opressão criado a partir da ideia
de que existem diferentes raças entre os seres humanos. É
uma forma de preconceito e discriminação baseada num
termo controverso, que sociologicamente é revisto e do qual a
genética também inicia uma revisão: a raça.
Racismo é um mal que, infelizmente, ainda afeta as nossas
relações sociais.
6. Qual a diferença entre
Preconceito racial e
Discriminação racial?
7. Preconceito racial
O preconceito racial é uma opinião ou julgamento negativo
previamente concebido a respeito de um determinado grupo
racial, podendo ou não resultar em discriminação.
Discriminação racial
A discriminação racial é a materialização do racismo e do
preconceito racial por meio de ação pessoal ou coletiva e de
ações administrativas ou institucionais.
9. Racismo reverso
Para chegarmos à formulação atual do que vem a ser o
racismo, houve muito sofrimento, escravização e objetificação
do povo negro, o que tende a indicá-lo como uma minoria
social, que, durante muito tempo, deteve menor força nas
relações de poder. Isso significa que não é possível falar de
racismo inverso na medida em que não houve, até então, ao
menos no Ocidente moderno, qualquer indício de subjugação,
escravização e marginalização dos povos brancos.
Não existe estrutura de opressão contra pessoas brancas
e, portanto, não existe racismo reverso ou racismo contra
essas pessoas.
11. Consequências
O racismo tem efeitos materiais, sociais e econômicos,
psicológicos e subjetivos.
Ele afeta a construção de identidade e autoestima de
pessoas negras ou indígenas gerando sentimentos de
inferioridade e incapacidade além da negação e esquecimento
de suas histórias e culturas.
Por outro lado, ainda que com efeitos opostos, o racismo
distorce a autopercepção de pessoas brancas gerando
sentimentos de superioridade intelectual, moral e estética
incompatíveis com a realidade.
14. Origem do racismo
A abolição da escravatura em 1888 não foi
planejada. O estigma da escravidão unido à
marginalização daquelas pessoas que não tinham
o que comer e onde morar, recorreram muitas
vezes, ao crime para sobreviver, o que resultou
na situação dos dias atuais.
Dessa maneira, com uma visão etnocentrista e
eurocentrista, eles consideraram a cultura e a
raça europeia como superiores.
15. Tipos de racismo
Quando se fala em racismo, surgem discussões a respeito do
que seria ou não esse crime. A dúvida acontece porque existem
diferentes tipos de racismo.
● Discriminação racial direta ou crime de ódio
● racismo institucional
● Racismo estrutural
● Racismo cultural
● Racismo religioso
16. Leis de combate ao racismo
● Lei antirracismo: pune todo tipo de discriminação ou
preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade. Também
fica proibida a divulgação de mensagens racistas e de símbolos
que remetam a qualquer teoria supremacista.
● Lei de cotas raciais: foi projetada para reduzir a exclusão
social frente ao legado dos 300 anos de escravidão.
Consciência Negra: data faz referência ao dia em que
Zumbi teria sido capturado e morto em 1695.
17. O antirracismo precisa ir
além das redes sociais.
São necessárias atitudes e
iniciativas para superar a
discriminação, a exclusão
e a violência.
19. Branquitude
Frankenberg (FRANKEMBERG, 2004) define o conceito de branquidade/ branquitude
em oito pontos cruciais para a compreensão do tema. Eis três deles aqui:
1. A branquidade é um lugar de vantagem estrutural nas sociedades estruturadas
na dominação racial;
2. A branquidade é um ‘ponto de vista’, um lugar a partir da qual nos vemos e
vemos os outros e as ordens nacionais e globais; [...];
3. Como lugar de privilégio, a branquidade não é absoluta, mas atravessada por
uma gama de outros eixos de privilégio e subordinação relativos; estes não
apagam nem tornam irrelevante o privilégio racial, mas o modulam ou
modificam;
Nesses pontos, Frankenberg ressalta o que, embora o conceito, a grosso
modo, refira-se a uma situação de superioridade e privilégio do branco, a
branquidade/branquitude deve ser analisada levando em considera.
21. Racismo não é uma questão
moral, patológica ou de falta de
educação. A responsabilidade do
enfrentamento ao racismo não
pode ser compreendida apenas
no âmbito individual e não pode
ser delegada aos grupos raciais
oprimidos. É dever do Estado e
da sociedade fazer este
enfrentamento e criar
estratégias para corrigir as
desigualdades existentes
entre os grupos raciais.
23. Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle
Franco , foi uma socióloga e política brasileira.
Apresentava-se recorrentemente como mulher, negra,
mãe, socióloga e cria da Maré! Agora, Marielle Franco
passa a ser também símbolo das lutas de todas as
mulheres que desejam um mundo livre de opressões. Não
à toa, a frase “Marielle é semente” tomou conta do mundo.
Por conta disso, o dia 14 de março se tornou o Dia
Marielle Franco de Luta contra o genocídio da mulher
negra, uma data de reflexão sobre a desigualdade, o
preconceito e as inúmeras injustiças que assolam as
mulheres negras no Brasil.
24.
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Obrigada!
Maria Eduarda
Maria Nicolly
Sofia Oliveira
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