O documento descreve os tipos de descrição textual, incluindo objetiva, subjetiva, física e psicológica. Também lista gêneros textuais descritivos como manuais de instrução, textos publicitários, romances e crônicas. Finalmente, fornece exemplos de descrições objetiva e subjetiva.
2. Descrição
O que é descrição? É a composição
linguística que nos permite montar um retrato
verbal de seres (pessoas, objetos), paisagens
ou situações.
3. Tipos de descrição
Objetiva - Quando o objeto ou ser são narrados
ou apresentados como realmente são fisicamente
na realidade.
Exemplo:"Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70Kg.
Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada.
Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
4. Subjetiva - Quando há a interferência da
emoção, ou seja, quando o objeto ou ser,
são transfigurados pela emoção do autor.
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se
podia tomar pulso ao homem. Não só as
condecorações gritavam-lhe no peito
como uma couraça de grilos. Ateneu!
Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os
gestos, calmos, soberanos, calmos, eram
de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).
5. Há, ainda 2 tipos de descrição:
Psicológica
Física
9. Receita
Bolo de chocolate
Ingredientes:
02 xícaras de farinha de trigo;
02 xícaras de açúcar;
01 xícara de chocolate em pó;
01 colher (sopa) de fermento em pó;
01 xícara (chá) de leite;
04 ovos;
01 pitada de sal
3/4 xícara de azeite;
01 pitada de noz moscada
11. Crônica
O mato
Veio o vento frio, e depois o temporal noturno, e depois da lenta chuva
que passou toda a manhã caindo e ainda voltou algumas vezes durante o dia, a
cidade entardeceu em brumas. Então o homem esqueceu o trabalho e as
promissórias, esqueceu a condução e o telefone e o asfalto, e saiu andando
lentamente por aquele morro coberto de um mato viçoso, perto de sua casa. O
capim cheio de água molhava seu sapato e as pernas da calça; o mato
escurecia sem vagalumes nem grilos. Pôs a mão no tronco de uma árvore
pequena, sacudiu um pouco, e recebeu nos cabelos e na cara as gotas de
água como se fosse uma bênção. Ali perto mesmo a cidade murmurava,
estalava com seus ruídos vespertinos, ranger de bondes, buzinar impaciente de
carros, vozes indistintas; mas ele via apenas algumas árvores, um canto de
mato, uma pedra escura. Ali perto, dentro de uma casa fechada, um telefone
batia, silenciava, batia outra vez, interminável, paciente, melancólico. [...]
(Rubem Braga)