SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 13
Baixar para ler offline
P O R T F Ó L I O
P O R T F Ó L I O
P O R T F Ó L I O
P O R T F Ó L I O
P O R T F Ó L I O
M A T H E U S
M A T H E U S
M A T H E U S
C H U E R Y
C H U E R Y
C H U E R Y
PORTFÓLIO DE MATHEUS CHUERY P INTO
ESTUDANTE DE ARQUITETUR A E UR BAN IS MO
UFPR-UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR AN Á
Maquete realizada em 2018 para a Dis-
ciplina: Estudos da Forma - 1° periodo
de Arquitetura e Urbanismo da UFPR.
Foi solicitado um espaço de passagem
inspiradonaobradoarquitetoAlvarAalto.
A proposta foi criar volumes inclina-
dos, o volume maior conta com uma
grande abertura em sua fachada. Para
proteger está abertura, projetou-se
uma estrutura de ripado de madeira.
Já o segundo volume conta com uma
abertura zenital arredonda.Os dois vo-
lumes se ligam por um corredor aberto.
E S P A Ç O D E
P A S S A G E M
E S P A Ç O D E
P A S S A G E M
Maquete realizada em 2018 para a Disciplina: Estudos da For-
ma - do 1° periodo de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Foi solicita-
do um espaço de passagem inspirado na obra do arquiteto Le Corbusier.
Aproposta foi criar um único volume, que tem sua forma oriunda da desconstrução de um cubo.
C A S A N O
D E S E R T O
Maquete de uma rezidencia unifami-
liar realizada em 2018 para a Disci-
plina: Estudos da Forma - 2° período
de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
Projetou-se uma resideên-
cia para o deserto do Atacama.
A forma basica do projeto são dois
blocos de concreto armado que se
apoiam sobre espeças paredes de
adobe. Estes blocos estão dividi-
dos da seguinte forma: Bolco so-
cial - cozinha e sala de estar; Blo-
co privativo - Quarto e banheiro.
Como existe uma grande amplitude
termica no deserto do Atacama, a re-
sidencia foi pensada para servir tanto
para o calor extremo quanto para o frio.
A fachada do bloco social conta com
um grande painel ripado de madeira
que pode ser inteiramente aberto, o
mesmo aconce-se com as porta-janela
que dão para o quintal. Isso resulta em
uma ventilação cruzada durante o dia,
quando a temperatura está mais quen-
te; já durante o final da tarde/noite es-
tas portas podem ser completamente
fechadas para preservar a teperatura.
C A S A
M O N T A N H A M Á G I C A
A casa será o terreno, o terreno será a
casa. Os dois que antes não eram nada
vão se tornar um só. O vazio se tor-
nará vida e a vida se tornará a casa.
A casa é como uma montanha. Ela tem uma
estrutura rochosa e bruta , feita de concreto
armado, que representa o interior da monta-
nha. Por essa estrutura passa quase toda a
água da casa. Assim, o concreto não é ape-
nas a rocha que segura a montanha, ele é
sua fonte de água, sua cachoeira.Sobre o
rígido concreto, se apoiam três leves ele-
mentos triangulares feitos de madeira, ter-
ra e grama.São eles os cumes da montanha.
Para adentrar a casa é preciso passar por um
portal, um portal de madeira que está fincado na
sólida rocha.Por dentro a casa tem um univer-
so particular, com pátios que se abrem para o
horizonte, com plantas que dão vida
a casa, com a madeira que aconche-
ga e com lisas paredes brancas que pa-
recem terem sido esculpidas na pedra.
As plantas sobem pelas paredes externas e
vão se tornando parte da arquitetura.A casa
está sempre em uma constante evolução,e-
la nunca vai estar pronta.Pois, ela é como a
natureza que está sempre crescendo e mu-
dando.Caso um dia alguém ouse dizer que
a casa ficou pronta é porque ela está morta.
A evolução da casa “Montanha Mágica”,
não acontecerá apenas no aspecto físico,
mas também no psicológico. Confor-
me o tempo passa e a casa vai se
modificando a relação das mo-
radoras com a ela se tornará
cada vez mais íntima e pessoal
CASA MONTANHA MÁGICA
PROJETO 2° ANO AU - UFPR. 2019.
CASA MONTANHA MÁGICA
PROJETO 2° ANO AU - UFPR. 2019.
ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA
ELEVAÇÃO LATERAL POSTERIOR
ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA
CORTE A
CORTE B
Capítulo 1 – A Forma
A forma das casas no ocidente mudou confor-
me o passar do tempo, mas sua Forma Básica,
que é introjetada na mente humana desde a in-
fância, quase sempre permaneceu a mesma.
A casa base, que permeia o imaginário huma-
no, consiste da junção de um telhado de duas
águas, uma porta e uma janela. Podendo ser
acrescido ainda, a sua fachada, uma árvore.
Neste breve estudo formal, buscou-se descon-
truir a Forma Básica, na tentativa de enformar um
desenho de uma Casa Contemporânea, que te-
nha em sua essência os elementos da casa base.
Capítulo 2 – O Processo
No processo de decomposição da For-
ma Básica para se chegar na Casa Con-
temporânea, encontrou-se a casa Moderna.
As Modernas casas de vidro, de aço e de con-
creto, que apesar de serem frias e desconfortá-
veis, foram ousadas. Casas, que abdicaram da
Forma Básica e trouxeram as linhas retas e o
plano para a arquitetura. No Brasil, o Moderno,
torna-se nacional. Então, agora, a busca pela
Casa Contemporânea, tornou-se o árduo traba-
lho de unir a Forma Básica com a Casa Moderna,
principalmente, com a casa Moderna brasileira.
A Casa Contemporânea resultante deste pe-
queno estudo formal, imita a casa Moderna
ao mesmo tempo que tenta resgatar a Forma
Básica. Entretanto, ao buscar elementos na
casa Moderna, a Casa Contemporânea tor-
na-se crítica de tal Modernidade. O resultado:
Ao mesmo tempo que a Casa Contemporânea
quer ser Moderna, ela não quer ser; ao mes-
mo tempo que quer ser Forma Básica, quer
ser Moderna; por querer ser tudo que não
é, a Casa Contemporânea é casa! Casa deste
tempo e que sempre pertencera a este tempo.
ESTUDO FORMAL CASA CONTEMPORÂNEA
Capítulo 3 – A Estrutura
O telhado de duas águas, foi extrudado, resul-
tando em três telhados individuais, mas que em
sua essência carregam a Forma Básica. Talvez
vistos individualmente os telhados sejam ape-
nas linhas tortas no horizonte, que se perdem
na paisagem da cidade, mas quando juntos, são
forma. Para cobrir estes planos perdidos no es-
paço, mas unidos na forma: TELHA METÁLICA.
A estrutura: VIGA I. Procurou-se explorar ao má-
ximo a beleza deste ornamento tão moderno, que
renegaoornamento.DoaçodavigaI,surgeaforma
da estrutura. Mas como usar metal, que esquenta,
que queima, em um país tão quente como este.
Para o metal resistir, ou melhor, para
as pessoas existirem, o metal preci-
sa ser trabalhado. Então: metal pintado.
Como uma tela, o metal, deve ser pintado de for-
ma lenta e delicada. A fina camada de tinta bran-
ca precisa cobrir até a menor imperfeição para
que o metal não seja corroído pela ferrugem, que
destrói a arquitetura, mas engrandece o tempo.
O metal pintado às pressas tem marcas, marcas
quenãosequernavigaIdaCasaContemporânea,
pois ela em si já deve ser a marca da arquitetura.
Por fim, a Casa Contemporânea fe-
cha-se com vidro. Mas não só vidro...
E
S
T
U
D
O
:
C
O
Z
I
N
H
A
0
1

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Lucas Fernandes
 
Jardins dos Estados Unidos – Século XIX
Jardins dos Estados Unidos – Século XIXJardins dos Estados Unidos – Século XIX
Jardins dos Estados Unidos – Século XIXARQ210AN
 
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio Kogan
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio KoganAnálise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio Kogan
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio KoganGabrieli Rasche
 
Edifício w305 - Isay Weinfeld
Edifício w305 -  Isay WeinfeldEdifício w305 -  Isay Weinfeld
Edifício w305 - Isay WeinfeldFernanda Menezes
 
Eduardo kneese de melo edificio japurá
Eduardo kneese de melo edificio japuráEduardo kneese de melo edificio japurá
Eduardo kneese de melo edificio japuráWillian De Sá
 
Edifício fidalga 727
Edifício fidalga 727 Edifício fidalga 727
Edifício fidalga 727 Antônio Filho
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SPNicole Gomes
 
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional TetrisAnálide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional TetrisMaju21
 

Mais procurados (11)

8 house bjarke ingels
8 house  bjarke ingels8 house  bjarke ingels
8 house bjarke ingels
 
Tower house conforto
Tower house confortoTower house conforto
Tower house conforto
 
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
 
Jardins dos Estados Unidos – Século XIX
Jardins dos Estados Unidos – Século XIXJardins dos Estados Unidos – Século XIX
Jardins dos Estados Unidos – Século XIX
 
Tower house
Tower houseTower house
Tower house
 
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio Kogan
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio KoganAnálise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio Kogan
Análise dos Pontos Arquitetônicos - Arquiteto Márcio Kogan
 
Edifício w305 - Isay Weinfeld
Edifício w305 -  Isay WeinfeldEdifício w305 -  Isay Weinfeld
Edifício w305 - Isay Weinfeld
 
Eduardo kneese de melo edificio japurá
Eduardo kneese de melo edificio japuráEduardo kneese de melo edificio japurá
Eduardo kneese de melo edificio japurá
 
Edifício fidalga 727
Edifício fidalga 727 Edifício fidalga 727
Edifício fidalga 727
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional TetrisAnálide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
 

Semelhante a Portfolio matheus chuery pinto

Palácio de mateus - guião
Palácio de mateus - guiãoPalácio de mateus - guião
Palácio de mateus - guiãoRita Namora
 
Palácio de mateus
Palácio de mateusPalácio de mateus
Palácio de mateusRita Namora
 
C:\Fakepath\Referencias
C:\Fakepath\ReferenciasC:\Fakepath\Referencias
C:\Fakepath\Referenciasguestbabaf1
 
Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Luis Pedro
 
Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Luis Pedro
 
Arquitetura vernacular
Arquitetura vernacularArquitetura vernacular
Arquitetura vernacularCharles Dantas
 
3 Evolução da Habitação.pdf
3 Evolução da Habitação.pdf3 Evolução da Habitação.pdf
3 Evolução da Habitação.pdfElizabeteCosta18
 
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento histórico
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento históricoA alvenaria estrutural e seu desenvolvimento histórico
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento históricoFelipe Lima da Costa
 
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁArtigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁDiane Oliveira
 
Análise Casa Sert em Cambridge
Análise Casa Sert em CambridgeAnálise Casa Sert em Cambridge
Análise Casa Sert em Cambridgeruadopaiol
 

Semelhante a Portfolio matheus chuery pinto (14)

Palácio de mateus - guião
Palácio de mateus - guiãoPalácio de mateus - guião
Palácio de mateus - guião
 
Palácio de mateus
Palácio de mateusPalácio de mateus
Palácio de mateus
 
Casa da Cascata
Casa da CascataCasa da Cascata
Casa da Cascata
 
Referencias
ReferenciasReferencias
Referencias
 
C:\Fakepath\Referencias
C:\Fakepath\ReferenciasC:\Fakepath\Referencias
C:\Fakepath\Referencias
 
Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1
 
Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1Ficha 1 ng6 dr1
Ficha 1 ng6 dr1
 
Arquitetura vernacular
Arquitetura vernacularArquitetura vernacular
Arquitetura vernacular
 
3 Evolução da Habitação.pdf
3 Evolução da Habitação.pdf3 Evolução da Habitação.pdf
3 Evolução da Habitação.pdf
 
Peckham Library - análise do projeto
Peckham Library - análise do projetoPeckham Library - análise do projeto
Peckham Library - análise do projeto
 
C190 34 a 39
C190 34 a 39C190 34 a 39
C190 34 a 39
 
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento histórico
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento históricoA alvenaria estrutural e seu desenvolvimento histórico
A alvenaria estrutural e seu desenvolvimento histórico
 
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁArtigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
 
Análise Casa Sert em Cambridge
Análise Casa Sert em CambridgeAnálise Casa Sert em Cambridge
Análise Casa Sert em Cambridge
 

Portfolio matheus chuery pinto

  • 1. P O R T F Ó L I O P O R T F Ó L I O P O R T F Ó L I O P O R T F Ó L I O P O R T F Ó L I O M A T H E U S M A T H E U S M A T H E U S C H U E R Y C H U E R Y C H U E R Y PORTFÓLIO DE MATHEUS CHUERY P INTO ESTUDANTE DE ARQUITETUR A E UR BAN IS MO UFPR-UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR AN Á
  • 2. Maquete realizada em 2018 para a Dis- ciplina: Estudos da Forma - 1° periodo de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Foi solicitado um espaço de passagem inspiradonaobradoarquitetoAlvarAalto. A proposta foi criar volumes inclina- dos, o volume maior conta com uma grande abertura em sua fachada. Para proteger está abertura, projetou-se uma estrutura de ripado de madeira. Já o segundo volume conta com uma abertura zenital arredonda.Os dois vo- lumes se ligam por um corredor aberto. E S P A Ç O D E P A S S A G E M
  • 3. E S P A Ç O D E P A S S A G E M Maquete realizada em 2018 para a Disciplina: Estudos da For- ma - do 1° periodo de Arquitetura e Urbanismo da UFPR. Foi solicita- do um espaço de passagem inspirado na obra do arquiteto Le Corbusier. Aproposta foi criar um único volume, que tem sua forma oriunda da desconstrução de um cubo.
  • 4. C A S A N O D E S E R T O Maquete de uma rezidencia unifami- liar realizada em 2018 para a Disci- plina: Estudos da Forma - 2° período de Arquitetura e Urbanismo da UFPR Projetou-se uma resideên- cia para o deserto do Atacama. A forma basica do projeto são dois blocos de concreto armado que se apoiam sobre espeças paredes de adobe. Estes blocos estão dividi- dos da seguinte forma: Bolco so- cial - cozinha e sala de estar; Blo- co privativo - Quarto e banheiro. Como existe uma grande amplitude termica no deserto do Atacama, a re- sidencia foi pensada para servir tanto para o calor extremo quanto para o frio. A fachada do bloco social conta com um grande painel ripado de madeira que pode ser inteiramente aberto, o mesmo aconce-se com as porta-janela que dão para o quintal. Isso resulta em uma ventilação cruzada durante o dia, quando a temperatura está mais quen- te; já durante o final da tarde/noite es- tas portas podem ser completamente fechadas para preservar a teperatura.
  • 5. C A S A M O N T A N H A M Á G I C A A casa será o terreno, o terreno será a casa. Os dois que antes não eram nada vão se tornar um só. O vazio se tor- nará vida e a vida se tornará a casa. A casa é como uma montanha. Ela tem uma estrutura rochosa e bruta , feita de concreto armado, que representa o interior da monta- nha. Por essa estrutura passa quase toda a água da casa. Assim, o concreto não é ape- nas a rocha que segura a montanha, ele é sua fonte de água, sua cachoeira.Sobre o rígido concreto, se apoiam três leves ele- mentos triangulares feitos de madeira, ter- ra e grama.São eles os cumes da montanha. Para adentrar a casa é preciso passar por um portal, um portal de madeira que está fincado na sólida rocha.Por dentro a casa tem um univer- so particular, com pátios que se abrem para o horizonte, com plantas que dão vida a casa, com a madeira que aconche- ga e com lisas paredes brancas que pa- recem terem sido esculpidas na pedra. As plantas sobem pelas paredes externas e vão se tornando parte da arquitetura.A casa está sempre em uma constante evolução,e- la nunca vai estar pronta.Pois, ela é como a natureza que está sempre crescendo e mu- dando.Caso um dia alguém ouse dizer que a casa ficou pronta é porque ela está morta. A evolução da casa “Montanha Mágica”, não acontecerá apenas no aspecto físico, mas também no psicológico. Confor- me o tempo passa e a casa vai se modificando a relação das mo- radoras com a ela se tornará cada vez mais íntima e pessoal CASA MONTANHA MÁGICA PROJETO 2° ANO AU - UFPR. 2019.
  • 6. CASA MONTANHA MÁGICA PROJETO 2° ANO AU - UFPR. 2019.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. ELEVAÇÃO LATERAL DIREITA ELEVAÇÃO LATERAL POSTERIOR ELEVAÇÃO LATERAL ESQUERDA CORTE A CORTE B
  • 11. Capítulo 1 – A Forma A forma das casas no ocidente mudou confor- me o passar do tempo, mas sua Forma Básica, que é introjetada na mente humana desde a in- fância, quase sempre permaneceu a mesma. A casa base, que permeia o imaginário huma- no, consiste da junção de um telhado de duas águas, uma porta e uma janela. Podendo ser acrescido ainda, a sua fachada, uma árvore. Neste breve estudo formal, buscou-se descon- truir a Forma Básica, na tentativa de enformar um desenho de uma Casa Contemporânea, que te- nha em sua essência os elementos da casa base. Capítulo 2 – O Processo No processo de decomposição da For- ma Básica para se chegar na Casa Con- temporânea, encontrou-se a casa Moderna. As Modernas casas de vidro, de aço e de con- creto, que apesar de serem frias e desconfortá- veis, foram ousadas. Casas, que abdicaram da Forma Básica e trouxeram as linhas retas e o plano para a arquitetura. No Brasil, o Moderno, torna-se nacional. Então, agora, a busca pela Casa Contemporânea, tornou-se o árduo traba- lho de unir a Forma Básica com a Casa Moderna, principalmente, com a casa Moderna brasileira. A Casa Contemporânea resultante deste pe- queno estudo formal, imita a casa Moderna ao mesmo tempo que tenta resgatar a Forma Básica. Entretanto, ao buscar elementos na casa Moderna, a Casa Contemporânea tor- na-se crítica de tal Modernidade. O resultado: Ao mesmo tempo que a Casa Contemporânea quer ser Moderna, ela não quer ser; ao mes- mo tempo que quer ser Forma Básica, quer ser Moderna; por querer ser tudo que não é, a Casa Contemporânea é casa! Casa deste tempo e que sempre pertencera a este tempo. ESTUDO FORMAL CASA CONTEMPORÂNEA
  • 12. Capítulo 3 – A Estrutura O telhado de duas águas, foi extrudado, resul- tando em três telhados individuais, mas que em sua essência carregam a Forma Básica. Talvez vistos individualmente os telhados sejam ape- nas linhas tortas no horizonte, que se perdem na paisagem da cidade, mas quando juntos, são forma. Para cobrir estes planos perdidos no es- paço, mas unidos na forma: TELHA METÁLICA. A estrutura: VIGA I. Procurou-se explorar ao má- ximo a beleza deste ornamento tão moderno, que renegaoornamento.DoaçodavigaI,surgeaforma da estrutura. Mas como usar metal, que esquenta, que queima, em um país tão quente como este. Para o metal resistir, ou melhor, para as pessoas existirem, o metal preci- sa ser trabalhado. Então: metal pintado. Como uma tela, o metal, deve ser pintado de for- ma lenta e delicada. A fina camada de tinta bran- ca precisa cobrir até a menor imperfeição para que o metal não seja corroído pela ferrugem, que destrói a arquitetura, mas engrandece o tempo. O metal pintado às pressas tem marcas, marcas quenãosequernavigaIdaCasaContemporânea, pois ela em si já deve ser a marca da arquitetura. Por fim, a Casa Contemporânea fe- cha-se com vidro. Mas não só vidro...