A obra Persépolis é uma narrativa autobiográfica em quadrinhos que descreve a experiência da autora Marjane Satrapi durante a Revolução Iraniana e seu exílio na Europa. A história contrasta as visões de criança versus adulta sobre os mesmos eventos e mostra como a relação próxima com a família ajudou Marjane a lidar com as mudanças políticas e sociais no Irã.
1. SATRAPI, Marjane. PERSÉPOLIS. Tradução: Paulo Werneck. São Paulo: Companhia das Letras,
2007.
1. A obra Persépolis é uma narrativa autobiográfica em formato de quadrinhos. Nela, sabemos que
há um evidente trabalho de recriação artística da memória, visto que o livro é escrito cerca 20 anos
depois dos acontecimentos que marcam o início da narrativa. Sabendo disso, podemos dizer que
há duas “Marjanes” na história: a criança/ adolescente e a adulta. Como essa diferença é
destacada na obra? Quais as diferenças entre essas duas “personagens” (aspectos emocionais,
sociais, por exemplo)?
2. Como Marjane lidou com as mudanças ocasionadas pela Revolução Iraniana? Quais sentimentos,
ações, questionamentos ela demonstrou a partir desse momento? Utilize partes da história para
exemplificar sua resposta.
3. Como era a relação de Marjane com sua família e como isso influenciou em sua postura diante do
que ela passou a viver após a Revolução? Utilize partes da história para exemplificar sua resposta.
4. Apesar de tratar de temas “pesados” (perseguição, repressão, morte, entre outros), podemos
afirmar que Persépolis não carrega esse estigma por toda a obra. Explique de que maneira a
autora tenta trazer mais leveza à sua história e faça um breve relato de alguma parte que você
considerou mais “leve”.
5. De que maneira o feminismo é tratado na obra?