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Amnésia Sobrenatural
Capitulo 2: Mistérios ocultos de um demônio
Uma escola de sinceros ensinamentos. Um de seus mistérios... “O DEMÔNIO DO SUBSOLO”. Esta
história de fantasma foi mesclada a um jogo como desculpa para realizar certo ritual.
     O processo do “DEMÔNIO DO SUBSOLO” seria preparar um boneco e colocar-lhe um nome em um
papel depois o cole no boneco. Seu jogador seria este boneco. Depois das aulas você teria que confirmar se
não haveria ninguém por perto, e então realizar o ritual.
     “Vamos brincar de Demônio do subsolo. Você será o demônio”. “Vamos brincar de Demônio do
subsolo. Você será o demônio”. Então o jogo começaria. Primeiro pegue um número, vire-se e conte de dez
a zero, então conte ao boneco sobre sua vitória. “10, 9, 8, 7,6... 0... Te achei”. Depois disso pegue uma
adaga e encrave em seu boneco até que ela tenha o atravessado completamente. “Está encravado na
Yuuko”. “O pilar está enterrado”. “Você será o próximo demônio”.
     Então esconda seu número, no mesmo andar em que estiver, num lugar onde não será encontrado...
Esconda-o lá.
      Existem três regras para escondê-lo. 1ª Você não pode sair do prédio. 2ª Você não deve dizer nada. E
3ª VOCÊ NÃO PODE SER “ENCONTRADO”. Este jogo é feito com você mesmo. Ninguém seria encarregado
de te procurar. Entretanto “algo” realmente te encontrará.
     Só existe um modo de parar o “Demônio do subsolo”.Que é contando ao boneco que o jogo acabou.
No entanto, se o jogo não for encerrado corretamente, o “Demônio do subsolo” é então invocado e sem se
cansar continuará a caçar “aquilo” por toda a eternidade.
-Então o nome preso ao boneco era... Yuuko. –Li em voz alta.
-Hã? O que tem eu? –Perguntou Yuuko enquanto comia alguns salgadinhos.
-Você estava ouvindo Yuuko? –Devido a um acidente ocorrido anteriormente, precisei usar óculos para
conseguir ler.
-Na verdade, não. –Disse Yuuko despreocupada.
-Mesmo que tenhamos achado uma pista... Por favor, me leve a sério. - Resolvi abrir um tipo de instituição
de ajuda na escola. Apenas eu e a Yuuko fazemos parte desta instituição, investigamos a fundo atividades
paranormais, principalmente aquelas que podem envolver a Yuuko.
- “Demônio do subsolo” não é? Eu já tinha ouvido falar dessa história antes. Não sei se foi antes ou depois
de eu morrer, mas com certeza essa história é muito velha. –Disse Yuuko se levantando do sofá.
- Isso pode ser uma pista sobre o seu passado Yuuko. –Disse sério.
-Chega! Você é sério demais Lucas. Fiquei cansada até agora. –Disse Yuuko pegando meus óculos.
-Que tal? Ficou bom? –Yuuko colocou meus óculos e saiu cambaleando pela sala.
-Hoo~ Você tem uma visão ruim né?
-Espera Yuuko, isso é perigoso. –Yuuko tropeçou e acabou caindo em cima de mim.
-Ai...
-Desculpe, não conseguia ver nada direito. –Aquela situação me deixou vermelho. Eu a olhava fixamente,
até que ela sorriu.
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-Hein?! Não. –respondi surpreso.
-Sabe isso não faz bem. Você sabe que quer tocar uma garota... Não quer? –Yuuko acariciava meu rosto
com sua mão, seu rosto estava chegando cada vez mais perto do meu.
-Me ajudem, por favor!! –Gritou uma garota quase arrombando a porta da instituição. Ela me olhou com
um olhar espantado e surpreso. Então lembrei, a Yuuko estava em cima de mim.
-Hmm, isso não é o que parece! –Comecei a dizer.
-Ah entendi! –Disse a garota maravilhada. –Você está no meio de uma experiência espiritual ou coisa
assim. –Fiquei confuso, como ela poderia achar uma coisa dessas.
-Ela não pode me ver Lucas. –Disse Yuuko se levantando.
-Hã?
-Ela não me vê. –Repetiu Yuuko.- De qualquer modo, ela quer que você a ajude om algo.
“Certo”. –Qual o problema? Você pediu por ajuda...
-Por favor, me ajude! –A garota ficou eufórica novamente. –Se isso continuar eu vou acabar matando a
Yuuko! –Oque?! Pensei junto com a Yuuk.o. Como assim vai acabar matando a Yuuko.
A três dias atrás, KatarinaBrend um dos sete mistérios da escola o “Demônio do Subsolo”. –Se o jogo
não for encerrado corretamente, o “Demônio do Subsolo” continuará por toda a eternidade – Entretanto
ela não foi capaz de encerra-lo da forma certa. Assim como o boneco se perdeu por conta própria.
-Eu o deixei lá... E tive certeza de que não havia ninguém por perto... E a sensação de que alguém corria
atrás de mim... Ficava cada vez mais forte. –Enquantoela falava seu caso, pude perceber que ela estava
desesperadamente assustada. –Se a Yuuko for pega, ela com certeza será morta... Mas eu finquei o
estilete... E a matei.
     Aqui é um tipo de clube que investiga este tipo de atividade paranormal não é? Você sabe um jeito
de resolver isso? –perguntou a garota esperançosa.
-Mesmo que eu conheça a história do “Demônio do Subsolo”, achar uma solução é meio difícil... –Falei
enquanto pensava.
-INVESTIGUE ISSO. POR FAVOR, POR FAVOR, ME AJUDE COM ISSO. –Pediu a garota.
Hein? –Me virei para a Yuuko. –Esse é o tipo de atividade do clube? Aceitar pedidos e os investigar? –
Perguntei a Yuuko.
-Sei lá. –Respondeu Yuuko.
-Como assim “sei lá”? Ela não está com problemas? Isso é cruel demais. –Continuei falando com a Yuuko
sem perceber que a garotame olhava confusa.
-Hm... Tem mais alguém aqui com a gente? –Perguntou a garota. Essa não. Pensei. –Será que você está
conversando com o espírito que tinha invocado agora a pouco?!
-Ah! Claro que não! Estou falando comigo mesmo. –E agora com vou sair dessa.
-Você não sabe mentir Lucas, devia ter contado pra ela. –Disse Yuuko me encarando. –Ei, que tal isso
aqui? –Disse Yuuko apontando para o meu celular. Boa ideia. Pensei.
-Vou perguntar para ao presidente do clube. Ligarei para ela agora. –Disse pegando meu celular.
-Ah, entendo, pensei que você fosse o presidente. –Disse a garota envergonhada.
-É que ela e como uma presidente fantasma, mas, ainda é a presidente. Hahahaa! –Fingi que discava
algum número em meu celular e o coloquei no ouvido. –Alô? É a presidente do clube?
-Sim, claro. Aqui é a presidente fantasma. –Aquilo chagava a ser humilhante concordei com a Yuuko.
     Depois de um tempo de conversa com a “Presidente Fantasma” finalmente a uma hipótese
-Bom, eu já confirmei tudo, mas você não está imaginado coisas? –Perguntei.
-Pode até ser, mas, o boneco não está mais lá. Ele deve estar procurando por mim.
-Para ser sincero... Não sei como ajudar essa garota, ela não parece ter nenhuma confiança.
-Não sei se é bom concordar com tudo sem considerar isso... –Falei.
-Huuuummmm... Então o meu passado não tem importância nenhuma, é isso? –Perguntou Yuuko
puxando minha bochecha.
-Não foi isso que eu disse! –Yuuko parou, se apoiou no sofá pensou, suspirou e chegou a uma conclusão.
-Bem, então eu vou fazer alguma coisa, para acalmar essa criança.
     Depois de algumas horas, aquela garota deixou a sala um pouco mais calma.
-Tudo bem em fazer aquilo? –Perguntei a Yuuko.
- E por que não seria: Fui eu mesma que fiz aquele amuleto que você entregou pra ela. Bem, dizem que a
saúde e a doença começam na mente. –Respondeu Yuuko.
-Você que fez?! Então ele é falso... –Disse.
-Quem sabe? É isso que geralmente acontece quando se brinca com jogos estranhos depois da escola. –
Falou Yuuko despreocupada. –Eu só dei aquilo para dar boa sorte a ela. Se não, ela teria uma experiência
assustadora e dependeria só em seus sentimentos.
-Você é muito fria. –Falei a Yuuko.
-Lógico, já que estou morta.
     Mesmo que a Yuuko fosse delicada ela era muito teimosa em relação a algumas coisas. Isso ficou
evidente.
-Lucas, não tem como aquele boneco ter sumido da face da terra sozinho. Deve haver alguma coisa por
trás disso. –Enquanto Yuuko fala, percebi algo de estranho atrás dela.
- Yuuko, o que é aquilo? –Apontei para o objeto em cima da mesa.
-É um boneco. –Respondendo do jeito dela.
-Tem um estilete encravado nele! Esse com certeza é o boneco que ela usou no ritual. O que ele está
fazendo? –Yuuko parou para lembrar algo em relação ao boneco.
-Eu o acheienquanto andava por aí. Estava largado numa carteira em uma das salas. Tinha “Yuuko”
escrito nele, então eu não podia deixa-lo lá entendi?
-Ahhhhhh! Então é culpa sua o ritual ter falhado?! –Perguntei.
-Bem... Parece que sim. –Respondeu Yuuko calma enquanto se jogava no sofá.
-Então foi intencional? Você sabia do “Demônio do Subsolo”. Então que alguém estava fazendo esse ritual,
e fez de proposito. –Acusei.
-Não é isso. É só estranho que estar com meu nome. Até eu me sinto mal com isso. –Yuuko parecia triste. –
E eu não quero mais fazer pouco caso disso... Mas de fato, pareceu diferente para você... Eu realmente fiz
algo horrível. –Acho que julguei mal a Yuuko, ela realmente parecia arrependida.
-Você não pode... Ajudar aquela garota Yuuko? –Perguntei.
-Sabe Lucas, o “Demônio do Subsolo” é um pressuposto. –Falou Yuuko.
-Um pressuposto? –Perguntei confuso.
-Um estranho ritual numa sombria sala de aula à noite. Muita tensão se cria escondendo em uma área
limitada, e você ficará muito ansioso, a ponto de ter ilusões. Pincipalmente para aquele tipo de garota. –
Disse Yuuko. –O “Demônio d Subsolo” é esse tipo de jogo.
-Um pressuposto... Uma pessoa fica tão convencida de uma coisa que... –Analisei. –Bem agora estamos
tranquilos, bem, se você acreditar nisso, então o dano vem apenas do medo.
-Pensamentos tão fortes não funcionam assim Lucas. –Disse Yuuko. –Por enquanto ela consegue “ver”
aquele “algo” imaginário. Se ela pode “vê-lo” , coisas como “pega-la” ou “mata-la”, não podemos dizer
que não existam.
-Sério?! Então, se não a avisarmos logo que é só a imaginação dela... –Falei.
-Não daria certo. Enquanto ela estiver convencida disso, a realidade dela só admite que o boneco não
esteja lá. –Disse Yuuko. –A ilusão que ela viu desde o começo... Não desaparecerá até que ela “esqueça”
dela completamente. Até que isso aconteça, ela continuará sendo perseguida. E de qualquer modo, as
regras foram quebradas. –Depois de tudo que a Yuuko me disse, comecei a procurar uma solução para
o problema.-Se pudermos acabar com aquele “algo”, então o jogo se encerrará não conseguindo
persegui-la mais. Mas não temos como derrotar o produto de uma ilusão...
-Derrotar... –Disse Yuuko pensativa. –É isso! –Yuuko se levantou bruscamente do sofá e bateu suas mãos
na mesa. - Nós podemos derrota-lo. Criando uma nova alucinação dentro da alucinação.
-Hein?! -Perguntei sem entender nada.
-Certo, vamos lá! –Yuuko correu até a porta. –Ela ainda deve estar aqui na escola.
-Yuuko espera! Aonde você vai? –Perguntei me virando rapidamente em direção à porta.
-Vou exterminar aparições. –Disse Yuuko sorrindo para mim.



    Então botamos o plano da Yuuko em ação, mesmo não sabendo bem seu propósito. Katarina estava
em um dos corredores do antigo prédio da escola.
-Eu tenho esse amuleto. Eu vou ficar bem... Está tudo bem. –Dizia ela segurando firmemente o amuleto,
ou era o que parecia. Ela deixou o amuleto cair no chão, então quando baixou para pega-lo algo
aconteceu. Sua expreção facial mudou, ela parecia paralisada de medo. Se virando bruscamente ela caiu
no chão. Ela se afastava de algo, ou pelo menos tentava se afastar, seu corpo tremia de medo.
        Percebi que era a minha vez de agir.
-Katarina!! –Corri na direção dela e a peguei pela mão forçando-a a levantar. –Você está bem? –
Perguntei enquanto corríamos.
-Sim.
-Então continue correndo.
-O que está nos seguindo é “aquilo” não é? –Ela perguntou.
-É. –Respondi. –Aquela coisa... É o seu boneco perdido! O ritual do demônio do subsolo é apenas uma
fachada para invocar um demônio maligno. Seu boneco foi possuído por ele. –Falei a ela. –Para
acabarmos com ele, é preciso terminar com o interesse em te perseguir.
-Mas, como fazemos isso? –Perguntou a garota.
-Por aqui! –A puxei até uma bifurcação dos corredores onde nos escondemos. –Isso vai purifica-lo. –Disse
enquanto colocava a mão no bolso. –O mais precioso e verdadeiro artificio. –Em minha mão estava um
amuleto selador.
-Ahhh! Lucas ele está aqui. –Gritou Katarina.
-Me virei rapidamente e coloquei o amuleto no monstro. Por um momento senti uma sensação familiar.
Muita fumaça apareceu no ambiente, quando esta desapareceu pude ver o boneco que Katarina usou no
ritual.
-Esse é o seu boneco? –Perguntei enquanto me abaixava para pega-lo.
-É sim! –Ela respondeu.
-O espirito maligno já se foi por completo, está tudo bem agora. - Falei para a garota entregando-a
boneco. –Eu tenho que terminar umas coisas. Por que não descansa um pouco e volta amanhã?
-Certo. –A garota respondeu rapidamente.- Obrigada. –Depois sai correndo pelo corredor.
     Uma porta se abriu atrás de mim e dela saiu a Yuuko vestindo uma manta branca.
-E então Lucas... Como foi a minha atuação? –Perguntou Yuuko.
-Bem, é só que... Eu achei que fosseúnico capaz de ver você. Mas foi como se a Katarina lhe enxergasse de
forma diferente... E meio estranho na verdade.
-Para uma pessoa que tem medo de coisas imaginarias, ela me veria do jeito que quisesse. - Disse
Yuuko séria. –Como ela acreditava que um “algo” terrível estivesse lá... Ela pôde me ver como um
monstro.
-Se ela te imaginava tão assustadora, não veria tudo dessa forma. Falei.
-É o que parece. –Falou Yuuko se se surpreender.
-E ainda por cima. Nós a enganamos de novo com um amuleto falso. –Vendo que o amuleto estava no
peito da Yuuko, lembri da sensação que senti quando o botei nela.
-Me desculpe! –Gritei envergonhado.
-Eu não me importo com isso. –Falou Yuuko.
-Ehhh? –Exclamei.
-Então você realmente queria me tocar? –Disse Yuuko querendo-me provocar.
-Ah, mas aquilo... Desculpe-me. –Falou Yuuko me empurrado. –Vamos, vamos! –Enquanto voltava para a
sala do clube. Yuuko tocou em seu peito, sorriu e continuou a andar.
No dia seguinte na sala do clube, eu e a Yuuko analisamos o boato do “Demônio do Subsolo”.
-Ahhh... Eu ainda não entendi qual a minha ralação com o jogo o “Demônio do Subsolo”. –Falou Yuuko
sentando-se e na mesa em que eu estava.
-É mesmo. –Falei distraído. –Alguém estava batendo na porta.
-Licença. Ah, Lucas! –Katarina entrou pela porta.
-Então como foi? Apareceu alguma coisa depois daquilo? –Perguntei me levantando da cadeira.
-Não! Eu vim te agradecer.–Ela chegou mais perto de mim. –Você foi incrível.
-Não, foi tudo graças a presidente. –Falei envergonhado. Yuuko encarou Katarina. Comecei a me
desequilibrar. Katarina me olhou com duvida. Ela não conseguia ver, mas a Yuuko apoio suas costas nas
minhas naquele momento me fazendo perde o equilíbrio.
-Yuuko, o que está fazendo? –Sussurrei.
-Não se preocupe sou apenas uma presidente fantasma.

Para que todos os fãs saibam. Este será um último capitulo que
escrevo em que o narrador é personagem. Fica difícil desenvolver
certas partes da história tendo as cenas girando entorno do Lucas.

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Capitulo 2 mistérios ocultos de um demônio

  • 1. Amnésia Sobrenatural Capitulo 2: Mistérios ocultos de um demônio
  • 2. Uma escola de sinceros ensinamentos. Um de seus mistérios... “O DEMÔNIO DO SUBSOLO”. Esta história de fantasma foi mesclada a um jogo como desculpa para realizar certo ritual. O processo do “DEMÔNIO DO SUBSOLO” seria preparar um boneco e colocar-lhe um nome em um papel depois o cole no boneco. Seu jogador seria este boneco. Depois das aulas você teria que confirmar se não haveria ninguém por perto, e então realizar o ritual. “Vamos brincar de Demônio do subsolo. Você será o demônio”. “Vamos brincar de Demônio do subsolo. Você será o demônio”. Então o jogo começaria. Primeiro pegue um número, vire-se e conte de dez a zero, então conte ao boneco sobre sua vitória. “10, 9, 8, 7,6... 0... Te achei”. Depois disso pegue uma adaga e encrave em seu boneco até que ela tenha o atravessado completamente. “Está encravado na Yuuko”. “O pilar está enterrado”. “Você será o próximo demônio”. Então esconda seu número, no mesmo andar em que estiver, num lugar onde não será encontrado... Esconda-o lá. Existem três regras para escondê-lo. 1ª Você não pode sair do prédio. 2ª Você não deve dizer nada. E 3ª VOCÊ NÃO PODE SER “ENCONTRADO”. Este jogo é feito com você mesmo. Ninguém seria encarregado de te procurar. Entretanto “algo” realmente te encontrará. Só existe um modo de parar o “Demônio do subsolo”.Que é contando ao boneco que o jogo acabou. No entanto, se o jogo não for encerrado corretamente, o “Demônio do subsolo” é então invocado e sem se cansar continuará a caçar “aquilo” por toda a eternidade.
  • 3. -Então o nome preso ao boneco era... Yuuko. –Li em voz alta. -Hã? O que tem eu? –Perguntou Yuuko enquanto comia alguns salgadinhos. -Você estava ouvindo Yuuko? –Devido a um acidente ocorrido anteriormente, precisei usar óculos para conseguir ler. -Na verdade, não. –Disse Yuuko despreocupada. -Mesmo que tenhamos achado uma pista... Por favor, me leve a sério. - Resolvi abrir um tipo de instituição de ajuda na escola. Apenas eu e a Yuuko fazemos parte desta instituição, investigamos a fundo atividades paranormais, principalmente aquelas que podem envolver a Yuuko. - “Demônio do subsolo” não é? Eu já tinha ouvido falar dessa história antes. Não sei se foi antes ou depois de eu morrer, mas com certeza essa história é muito velha. –Disse Yuuko se levantando do sofá. - Isso pode ser uma pista sobre o seu passado Yuuko. –Disse sério. -Chega! Você é sério demais Lucas. Fiquei cansada até agora. –Disse Yuuko pegando meus óculos. -Que tal? Ficou bom? –Yuuko colocou meus óculos e saiu cambaleando pela sala. -Hoo~ Você tem uma visão ruim né? -Espera Yuuko, isso é perigoso. –Yuuko tropeçou e acabou caindo em cima de mim. -Ai...
  • 4. -Desculpe, não conseguia ver nada direito. –Aquela situação me deixou vermelho. Eu a olhava fixamente, até que ela sorriu. -Você quer tocar em mim? –Perguntou Yuuko. -Hein?! Não. –respondi surpreso. -Sabe isso não faz bem. Você sabe que quer tocar uma garota... Não quer? –Yuuko acariciava meu rosto com sua mão, seu rosto estava chegando cada vez mais perto do meu. -Me ajudem, por favor!! –Gritou uma garota quase arrombando a porta da instituição. Ela me olhou com um olhar espantado e surpreso. Então lembrei, a Yuuko estava em cima de mim. -Hmm, isso não é o que parece! –Comecei a dizer. -Ah entendi! –Disse a garota maravilhada. –Você está no meio de uma experiência espiritual ou coisa assim. –Fiquei confuso, como ela poderia achar uma coisa dessas. -Ela não pode me ver Lucas. –Disse Yuuko se levantando. -Hã? -Ela não me vê. –Repetiu Yuuko.- De qualquer modo, ela quer que você a ajude om algo. “Certo”. –Qual o problema? Você pediu por ajuda... -Por favor, me ajude! –A garota ficou eufórica novamente. –Se isso continuar eu vou acabar matando a Yuuko! –Oque?! Pensei junto com a Yuuk.o. Como assim vai acabar matando a Yuuko.
  • 5. A três dias atrás, KatarinaBrend um dos sete mistérios da escola o “Demônio do Subsolo”. –Se o jogo não for encerrado corretamente, o “Demônio do Subsolo” continuará por toda a eternidade – Entretanto ela não foi capaz de encerra-lo da forma certa. Assim como o boneco se perdeu por conta própria. -Eu o deixei lá... E tive certeza de que não havia ninguém por perto... E a sensação de que alguém corria atrás de mim... Ficava cada vez mais forte. –Enquantoela falava seu caso, pude perceber que ela estava desesperadamente assustada. –Se a Yuuko for pega, ela com certeza será morta... Mas eu finquei o estilete... E a matei. Aqui é um tipo de clube que investiga este tipo de atividade paranormal não é? Você sabe um jeito de resolver isso? –perguntou a garota esperançosa. -Mesmo que eu conheça a história do “Demônio do Subsolo”, achar uma solução é meio difícil... –Falei enquanto pensava. -INVESTIGUE ISSO. POR FAVOR, POR FAVOR, ME AJUDE COM ISSO. –Pediu a garota. Hein? –Me virei para a Yuuko. –Esse é o tipo de atividade do clube? Aceitar pedidos e os investigar? – Perguntei a Yuuko. -Sei lá. –Respondeu Yuuko. -Como assim “sei lá”? Ela não está com problemas? Isso é cruel demais. –Continuei falando com a Yuuko sem perceber que a garotame olhava confusa.
  • 6. -Hm... Tem mais alguém aqui com a gente? –Perguntou a garota. Essa não. Pensei. –Será que você está conversando com o espírito que tinha invocado agora a pouco?! -Ah! Claro que não! Estou falando comigo mesmo. –E agora com vou sair dessa. -Você não sabe mentir Lucas, devia ter contado pra ela. –Disse Yuuko me encarando. –Ei, que tal isso aqui? –Disse Yuuko apontando para o meu celular. Boa ideia. Pensei. -Vou perguntar para ao presidente do clube. Ligarei para ela agora. –Disse pegando meu celular. -Ah, entendo, pensei que você fosse o presidente. –Disse a garota envergonhada. -É que ela e como uma presidente fantasma, mas, ainda é a presidente. Hahahaa! –Fingi que discava algum número em meu celular e o coloquei no ouvido. –Alô? É a presidente do clube? -Sim, claro. Aqui é a presidente fantasma. –Aquilo chagava a ser humilhante concordei com a Yuuko. Depois de um tempo de conversa com a “Presidente Fantasma” finalmente a uma hipótese -Bom, eu já confirmei tudo, mas você não está imaginado coisas? –Perguntei. -Pode até ser, mas, o boneco não está mais lá. Ele deve estar procurando por mim. -Para ser sincero... Não sei como ajudar essa garota, ela não parece ter nenhuma confiança. -Não sei se é bom concordar com tudo sem considerar isso... –Falei. -Huuuummmm... Então o meu passado não tem importância nenhuma, é isso? –Perguntou Yuuko puxando minha bochecha.
  • 7. -Não foi isso que eu disse! –Yuuko parou, se apoiou no sofá pensou, suspirou e chegou a uma conclusão. -Bem, então eu vou fazer alguma coisa, para acalmar essa criança. Depois de algumas horas, aquela garota deixou a sala um pouco mais calma. -Tudo bem em fazer aquilo? –Perguntei a Yuuko. - E por que não seria: Fui eu mesma que fiz aquele amuleto que você entregou pra ela. Bem, dizem que a saúde e a doença começam na mente. –Respondeu Yuuko. -Você que fez?! Então ele é falso... –Disse. -Quem sabe? É isso que geralmente acontece quando se brinca com jogos estranhos depois da escola. – Falou Yuuko despreocupada. –Eu só dei aquilo para dar boa sorte a ela. Se não, ela teria uma experiência assustadora e dependeria só em seus sentimentos. -Você é muito fria. –Falei a Yuuko. -Lógico, já que estou morta. Mesmo que a Yuuko fosse delicada ela era muito teimosa em relação a algumas coisas. Isso ficou evidente. -Lucas, não tem como aquele boneco ter sumido da face da terra sozinho. Deve haver alguma coisa por trás disso. –Enquanto Yuuko fala, percebi algo de estranho atrás dela. - Yuuko, o que é aquilo? –Apontei para o objeto em cima da mesa.
  • 8. -É um boneco. –Respondendo do jeito dela. -Tem um estilete encravado nele! Esse com certeza é o boneco que ela usou no ritual. O que ele está fazendo? –Yuuko parou para lembrar algo em relação ao boneco. -Eu o acheienquanto andava por aí. Estava largado numa carteira em uma das salas. Tinha “Yuuko” escrito nele, então eu não podia deixa-lo lá entendi? -Ahhhhhh! Então é culpa sua o ritual ter falhado?! –Perguntei. -Bem... Parece que sim. –Respondeu Yuuko calma enquanto se jogava no sofá. -Então foi intencional? Você sabia do “Demônio do Subsolo”. Então que alguém estava fazendo esse ritual, e fez de proposito. –Acusei. -Não é isso. É só estranho que estar com meu nome. Até eu me sinto mal com isso. –Yuuko parecia triste. – E eu não quero mais fazer pouco caso disso... Mas de fato, pareceu diferente para você... Eu realmente fiz algo horrível. –Acho que julguei mal a Yuuko, ela realmente parecia arrependida. -Você não pode... Ajudar aquela garota Yuuko? –Perguntei. -Sabe Lucas, o “Demônio do Subsolo” é um pressuposto. –Falou Yuuko. -Um pressuposto? –Perguntei confuso.
  • 9. -Um estranho ritual numa sombria sala de aula à noite. Muita tensão se cria escondendo em uma área limitada, e você ficará muito ansioso, a ponto de ter ilusões. Pincipalmente para aquele tipo de garota. – Disse Yuuko. –O “Demônio d Subsolo” é esse tipo de jogo. -Um pressuposto... Uma pessoa fica tão convencida de uma coisa que... –Analisei. –Bem agora estamos tranquilos, bem, se você acreditar nisso, então o dano vem apenas do medo. -Pensamentos tão fortes não funcionam assim Lucas. –Disse Yuuko. –Por enquanto ela consegue “ver” aquele “algo” imaginário. Se ela pode “vê-lo” , coisas como “pega-la” ou “mata-la”, não podemos dizer que não existam. -Sério?! Então, se não a avisarmos logo que é só a imaginação dela... –Falei. -Não daria certo. Enquanto ela estiver convencida disso, a realidade dela só admite que o boneco não esteja lá. –Disse Yuuko. –A ilusão que ela viu desde o começo... Não desaparecerá até que ela “esqueça” dela completamente. Até que isso aconteça, ela continuará sendo perseguida. E de qualquer modo, as regras foram quebradas. –Depois de tudo que a Yuuko me disse, comecei a procurar uma solução para o problema.-Se pudermos acabar com aquele “algo”, então o jogo se encerrará não conseguindo persegui-la mais. Mas não temos como derrotar o produto de uma ilusão... -Derrotar... –Disse Yuuko pensativa. –É isso! –Yuuko se levantou bruscamente do sofá e bateu suas mãos na mesa. - Nós podemos derrota-lo. Criando uma nova alucinação dentro da alucinação. -Hein?! -Perguntei sem entender nada.
  • 10. -Certo, vamos lá! –Yuuko correu até a porta. –Ela ainda deve estar aqui na escola. -Yuuko espera! Aonde você vai? –Perguntei me virando rapidamente em direção à porta. -Vou exterminar aparições. –Disse Yuuko sorrindo para mim. Então botamos o plano da Yuuko em ação, mesmo não sabendo bem seu propósito. Katarina estava em um dos corredores do antigo prédio da escola. -Eu tenho esse amuleto. Eu vou ficar bem... Está tudo bem. –Dizia ela segurando firmemente o amuleto, ou era o que parecia. Ela deixou o amuleto cair no chão, então quando baixou para pega-lo algo aconteceu. Sua expreção facial mudou, ela parecia paralisada de medo. Se virando bruscamente ela caiu no chão. Ela se afastava de algo, ou pelo menos tentava se afastar, seu corpo tremia de medo. Percebi que era a minha vez de agir. -Katarina!! –Corri na direção dela e a peguei pela mão forçando-a a levantar. –Você está bem? – Perguntei enquanto corríamos. -Sim. -Então continue correndo. -O que está nos seguindo é “aquilo” não é? –Ela perguntou.
  • 11. -É. –Respondi. –Aquela coisa... É o seu boneco perdido! O ritual do demônio do subsolo é apenas uma fachada para invocar um demônio maligno. Seu boneco foi possuído por ele. –Falei a ela. –Para acabarmos com ele, é preciso terminar com o interesse em te perseguir. -Mas, como fazemos isso? –Perguntou a garota. -Por aqui! –A puxei até uma bifurcação dos corredores onde nos escondemos. –Isso vai purifica-lo. –Disse enquanto colocava a mão no bolso. –O mais precioso e verdadeiro artificio. –Em minha mão estava um amuleto selador. -Ahhh! Lucas ele está aqui. –Gritou Katarina. -Me virei rapidamente e coloquei o amuleto no monstro. Por um momento senti uma sensação familiar. Muita fumaça apareceu no ambiente, quando esta desapareceu pude ver o boneco que Katarina usou no ritual. -Esse é o seu boneco? –Perguntei enquanto me abaixava para pega-lo. -É sim! –Ela respondeu. -O espirito maligno já se foi por completo, está tudo bem agora. - Falei para a garota entregando-a boneco. –Eu tenho que terminar umas coisas. Por que não descansa um pouco e volta amanhã? -Certo. –A garota respondeu rapidamente.- Obrigada. –Depois sai correndo pelo corredor. Uma porta se abriu atrás de mim e dela saiu a Yuuko vestindo uma manta branca.
  • 12. -E então Lucas... Como foi a minha atuação? –Perguntou Yuuko. -Bem, é só que... Eu achei que fosseúnico capaz de ver você. Mas foi como se a Katarina lhe enxergasse de forma diferente... E meio estranho na verdade. -Para uma pessoa que tem medo de coisas imaginarias, ela me veria do jeito que quisesse. - Disse Yuuko séria. –Como ela acreditava que um “algo” terrível estivesse lá... Ela pôde me ver como um monstro. -Se ela te imaginava tão assustadora, não veria tudo dessa forma. Falei. -É o que parece. –Falou Yuuko se se surpreender. -E ainda por cima. Nós a enganamos de novo com um amuleto falso. –Vendo que o amuleto estava no peito da Yuuko, lembri da sensação que senti quando o botei nela. -Me desculpe! –Gritei envergonhado. -Eu não me importo com isso. –Falou Yuuko. -Ehhh? –Exclamei. -Então você realmente queria me tocar? –Disse Yuuko querendo-me provocar. -Ah, mas aquilo... Desculpe-me. –Falou Yuuko me empurrado. –Vamos, vamos! –Enquanto voltava para a sala do clube. Yuuko tocou em seu peito, sorriu e continuou a andar.
  • 13. No dia seguinte na sala do clube, eu e a Yuuko analisamos o boato do “Demônio do Subsolo”. -Ahhh... Eu ainda não entendi qual a minha ralação com o jogo o “Demônio do Subsolo”. –Falou Yuuko sentando-se e na mesa em que eu estava. -É mesmo. –Falei distraído. –Alguém estava batendo na porta. -Licença. Ah, Lucas! –Katarina entrou pela porta. -Então como foi? Apareceu alguma coisa depois daquilo? –Perguntei me levantando da cadeira. -Não! Eu vim te agradecer.–Ela chegou mais perto de mim. –Você foi incrível. -Não, foi tudo graças a presidente. –Falei envergonhado. Yuuko encarou Katarina. Comecei a me desequilibrar. Katarina me olhou com duvida. Ela não conseguia ver, mas a Yuuko apoio suas costas nas minhas naquele momento me fazendo perde o equilíbrio. -Yuuko, o que está fazendo? –Sussurrei. -Não se preocupe sou apenas uma presidente fantasma. Para que todos os fãs saibam. Este será um último capitulo que escrevo em que o narrador é personagem. Fica difícil desenvolver certas partes da história tendo as cenas girando entorno do Lucas.