O documento discute como os novos movimentos e comunidades na Igreja fornecem uma formação cristã para os fiéis se tornarem discípulos missionários. Embora os movimentos expressem a dimensão carismática da Igreja, eles devem integrar-se na estrutura diocesana respeitando sua identidade e carismas originais. Os bispos devem discernir como aproveitar os dons dos movimentos na vida da diocese.
2. Conferência de Aparecida
311 - “Os novos movimentos e comunidades são um dom do
Espírito Santo para a Igreja (...)
Neles os fiéis encontram a possibilidade de se formar
cristãmente, crescer e comprometer-se apostolicamente até ser
verdadeiros discípulos missionários.
Assim exercitam o direito natural e batismal de livre associação,
como indicou o Concílio Vaticano II no Decreto Apostolicam
actuositatem, sobre o apostolado dos leigos nº 18 ss.
5. Conferência de Aparecida
312. Os movimentos e novas comunidades constituem
valiosa contribuição na realização da Igreja Particular.
Por sua própria natureza, expressam a dimensão
carismática da Igreja:
“Na Igreja não há contraste ou contraposição entre a dimensão
institucional e carismática, da qual os movimentos são
expressão significativa, porque ambos são igualmente
essenciais para a constituição divina do POVO DE DEUS”
(Bento XVI, Discurso em 24 de Março de 2007).
6. Conferência de Aparecida
312 - Nesse cenário, também os movimentos e novas
comunidades são uma oportunidade para que muitas
pessoas afastadas possam ter uma experiência de encontro vital
com JESUS CRISTO, e assim recuperar sua identidade
batismal e sua ativa participação na VIDA DA IGREJA.
Qual é a IDENTIDADE BATISMAL?
7. Qual é a IDENTIDADE BATISMAL?
“Incorporados à Igreja pelo BATISMO, os fiéis
recebem o caráter que os qualifica para o culto. Por
outro lado, renascidos como filhos de Deus, devem
professar a fé que receberam de Deus, por
intermédio da Igreja”. (Constituição dogmática Lumen
Gentium, nº 313)
8. Conferência de Aparecida
313 – Para aproveitar melhor os carismas e serviços
dos movimentos eclesiais no campo da formação dos
leigos, desejamos respeitar seus carismas e sua
originalidade, procurando que se integrem na
estrutura da diocese (...)
Quanto mais se multiplicar a riqueza dos carismas,
mais os BISPOS serão chamados a exercer o
discernimento espiritual para favorecer a necessária
integração dos movimentos na VIDA DIOCESANA,
apreciando a riqueza de sua experiência comunitária,
formativa e missionária.
9. É verdade que os
movimentos devem
manter sua
especificidade , mas
dentro de uma
profunda unidade com
a IGREJA particular, não
só de fé mas de ação.