O documento discute como a história pode ser usada como suporte para projetos de arquitetura e urbanismo. Apresenta três modos de se praticar projeto usando a história: historicista, histórico-modernista e culturalista. Também analisa como Rem Koolhaas usa a história, teoria e crítica em seus projetos e escritos, questionando programas, tipologias e períodos cronológicos.
3. História
WAISMAN, Marina. História, Teoria e Crítica. In: O interior da História. São Paulo: Perspectiva, 2013.
Narrativa, organização ou
sistematização dos fatos
arquitetônicos.
Descrição.
Teoria
“Sistema de pensamento”,
encadeamento de ideias e
normativas.
Prescrição.
Crítica
Relato, narrativa e
sistematização da
produção do presente.
Observação.
8. História
Reduzida à compreensão do
contexto físico de projeto
Intervenção no centro de Laguna, SC. Fonte: Prefeitura de Laguna, 2016.
9. História
Reduzida à compreensão do
contexto físico de projeto
Museu das Minas e do Metal / Paulo e Pedro Mendes da Rocha. Fonte: Circuito Liberdade, 2017.
11. PEIXOTO, Gustavo. A Estratégia da Aranha. Rio de Janeiro: Rio Books, 2013.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YQZGHr9qJoQ
1. Modo Historicista
Recorte histórico útil ao projeto
Exercícios de análise de edificações exemplares
Recomposição da história.
16. PEIXOTO, Gustavo. A Estratégia da Aranha. Rio de Janeiro: Rio Books, 2013.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YQZGHr9qJoQ
2. Modo Histórico-modernista
A arquitetura de cada período responde ao seu contexto histórico
Projeto de elementos de sua própria época
Produção de história.
17. Farnsworth House / Mies van der Rohe, 1945-
1951. Fonte: Farnsworthhouse.org
18. Casa de Vidro / Lina Bo Bardi, 1950-51.
Fonte: institutobardi.org
21. PEIXOTO, Gustavo. A Estratégia da Aranha. Rio de Janeiro: Rio Books, 2013.
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=YQZGHr9qJoQ
3. Modo Culturalista
Proposição de explicações parciais do presente não excludentes do
passado
Analogia da teia de aranha - a não-linearidade
Compreensão de história.
22. Praça das Artes / Brasil Arquitetura, 2012.
Fonte: ArchDaily
24. História
como suporte
Contextualização além do físico:
identificação de ideias, revisão estrutural,
composição, traços sociais, etc.
Conjunto de medidas teórico-críticas de
revisão temporal para uma produção da
continuidade
Conversa com o real e construção de
conceitos – diagrama.
25. Rem
Koolhaas
Apropriação teórica e crítica da história da
arquitetura e da cidade para a prática
projetual
Prática vinculada à forte teorização
História, teoria e crítica em que a arquitetura
(da edificação e da cidade) é a protagonista
26. Rem
Koolhaas
Nova Iorque Delirante
Nova Iorque como a Nova
Amsterdã
Manhattanismo
Agulha + Globo – o arranha-céu
Cultura da Congestão – ode à
cidade
KOOLHAAS, Rem. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Arquitetura é a
nova religião de
Manhattan
34. Rem
Koolhaas
Sede da CCTV
/ OMA, 2012.
Questionamentos programáticos
Uma arquitetura para paisagem
A função do arranha-céu
A congestão na China
39. Rem
Koolhaas
Fundação Prada
/ OMA, 2015.
A história como interface física – o pré-existente
Coleção de espaços arquitetônicos
A arte como congestão
Crítica aos espaços neutros de exibição
44. Referências
WAISMAN, Marina. História, Teoria e Crítica. In: O interior da
História. São Paulo: Perspectiva, 2013.
PEIXOTO, Gustavo. A Estratégia da Aranha. Rio de Janeiro:
Rio Books, 2013.
BAU ESCOLA DA CIDADE. Gustavo Peixoto - A estratégia
da Aranha. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=YQZGHr9qJoQ>.
Acesso em: 25 jun. 2017.
KOOLHAAS, Rem. Nova York delirante. São Paulo: Cosac
Naify, 2008.