1. Copa do Mundo em junho; eleições
presidenciais em outubro. Os dois
eventos mais aguardados no Brasil
em 2014 já dão muito que falar
neste início de ano e, certamente,
serão cruciais para o futuro do País
nas mais variadas esferas – política,
econômica, social, esportiva etc.
2. O evento futebolístico, primeiro no calendário, volta ao Brasil 64
anos após a trágica derrota da Seleção para o Uruguai no
Maracanã, na final da Copa de 1950, e já gera debates acalorados.
A discussão não é apenas sobre a escalação do time de Felipão ou
sobre a qualidade dos jogadores, mas envolve assuntos como
corrupção, a construção dos estádios, a infraestrutura das 12
cidades-sedes da Copa e assim por diante. Enquanto muitos
comemoram a escolha do País para sediar a competição,
acreditam na capacidade do País de realizar o evento com
qualidade e consideram que ele trará desenvolvimento
econômico e social para o Brasil, outros apontam uma série de
falhas na organização e planejamento da Copa. Os custos dos
estádios, os atrasos nas construções ou o uso político do evento
são apenas algumas das críticas que surgem na mídia
diariamente. O fato é que a Copa vai, sim, acontecer por aqui, e
vai agitar a vida dos brasileiros pelo menos até agosto deste ano.
3. Poucos meses depois, em outubro, o Brasil define quem
será o próximo presidente da República. A população
escolhe se quer a continuidade dos projetos de Dilma
Rousseff (PT) para o País – resultado mais provável até
agora, segundo as pesquisas – ou se algum candidato da
oposição merece uma chance. Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB) – este segundo aliado a Marina
Silva – tentarão a qualquer custo acabar com o favoritismo
da atual presidenta, e possivelmente contarão com a
“ajuda” de setores da grande mídia. Além dos candidatos –
há quem diga inclusive que o presidente do STF, Joaquim
Barbosa, ainda possa se tornar um deles –, nomes como
Lula, FHC e Serra devem ter grande importância no debate
político e eleitoral no só em âmbito nacional. Pois as
eleições definirão também quem serão nossos
governadores, senadores e deputados nos próximos anos, e
por isso mesmo podemos esperar disputas acaloradas e,
como sempre, possíveis surpresas.