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Projeto Tainacan
Primavera dos Museus
Ministério da Cultura
Goiânia/Brasília
25 de setembro de 2015
Dalton Martins
dmartins@gmail.com
www.l3p.fic.ufg.br
4 revoluções culturais
foco na capacidade de manipulação simbólica
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gestão e produção de acervos
– Hoje isso é feito de forma muito centralizada e gera soluções de tecnologia de
difícil apropriação;
● A necessidade de construção de abrangentes e
representativas bases de dados da cultura
brasileira
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até 2015 em torno de 15% de seu patrimônio cultural;
– E o Brasil? Temos condições objetivas hoje de estimar esse número?
●
O reconhecimento de que o centro do valor de uso da
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– os agentes sociais que dominam o conhecimento de sua produção ativam usos
inovadores de economia criativa, produção de conhecimento e inteligência
coletiva.
O que é o projeto
● As perguntas que orientam esta pesquisa entre Universidade Federal de
Goiás/Laboratório de Políticas Públicas Participativas e MinC
● como construir experiências de produção de acervos digitais onde
a camada de socialização entre usuários seja tão importante
quanto os processos de gestão dos acervos?
– As soluções atuais são duras e técnicas, voltadas, em geral,
para especialistas.
– Possuem abordagens tecnológicas específicas, dificultando a
popularização e formação de comunidades de desenvolvedores
brasileiros
● Como essa camada de socialização ativa dispositivos de
inteligência coletiva gerando benefícios diretos na produção de
importantes, abrangentes e representativas bases de dados da
produção cultural brasileira?
● Como incentivar a produção de diferentes tipos de algoritmos para
busca, acesso e remixagem dessas bases de dados ativando novas
possibilidades de economia criativa e nos fazendo entrar de fato
na era da cultura dos algoritmos?
Ações do projeto
● 4 grandes ações envolvem este projeto:
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acervos digitais de forma compartilhada, distribuída e colaborativa;
– A construção de um protótipo de ferramenta web para a Acervos
Digitais com o maior foco possível na sua experiência social de uso
– A construção de uma formação presencial e EAD;
– Experimentação de processos de ativação de redes de potenciais
usuários para apropriação do protótipo.
O que estamos fazendo
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Um protótipo de espaço de convergência
de acervos digitais
– Não estamos chamando de sistema, ferramenta,
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– Tem por objetivo promover e facilitar a
interoperabilidade entre vários sistemas,
ferramentas, ambientes, etc...
– A experiência é em torno de um grande
remixador de acervos, integrando:
● Sistemas legados de repositórios: Dspace, Fedora, etc..
● Redes sociais: Facebook, Youtube, Vimeo, Flickr, etc...
Como estamos fazendo
● Comparando e analisando funcionalidades de
vários softwares livres consolidados no
universo dos repositósios
Como estamos fazendo
● Foco em colaboração em rede
Como estamos fazendo
● Todo o desenvolvimento desse espaço de
convergência é baseado em Wordpress:
– O WP funciona como espaço meio, permitindo:
● A interoperabilidade entre sistemas;
● A classificação/indexação de documentos digitais,
permitindo realizar ações de curadoria em objetos
oriundos de outros espaços:
– Trazer coleções do Flickr e reindexar;
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classificação → a gestão completa permite maior
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Como estamos fazendo
● Design gráfico
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  • 1. Acervos em tempos de cultura digital Projeto Tainacan Primavera dos Museus Ministério da Cultura Goiânia/Brasília 25 de setembro de 2015 Dalton Martins dmartins@gmail.com www.l3p.fic.ufg.br
  • 2. 4 revoluções culturais foco na capacidade de manipulação simbólica A lg o r it im o s E c o n o m ia d a in f o r m a ç ã o , h u m a n id a d e s d ig it a is Transformação automática de símbolos T ip o g r a f ia R e p r o d u ç ã o a u t o m á t ic a e t r a n s m is s ã o d e s í m b o lo s Estado-nação, indústria, ciências naturais L it e r a t u r a O t im iz a ç ã o d a m a n ip u la ç ã o s im b ó lic a Impérios, religões universais, filosofia, dinheiro E s c r ib a s A u t o c o n s e r v a ç ã o d e s í m b o lo s Templos-palácios, agricultura de grande escala, conhecimento sistematizado Fonte: http://pierrelevyblog.com/2015/04/14/collective-intelligence-for-educators/
  • 3. Planos de Cultura Digital foco na esfera de abrangência e abertura dos recursos E s f e r a S e m â n t ic a ( 2 0 2 0 ) E n d e r e ç o u n iv e r s a l d e m e t a d a d o s ( c o n c e it o s ) I n t e lig ê n c ia c o le t iv a r e f le x iv a W o r ld W id e W e b ( 2 0 0 0 ) E n d e r e ç o u n iv e r s a l d e d a d o s E s f e r a p ú b lic a d e h ip e r m í d ia In t e r n e t ( 1 9 8 0 ) E n d e r e ç o u n iv e r s a l d e o p e r a d o r e s R e d e s d e c o m p u t a d o r e s C o m p u t a d o r e s d ig it a is ( 1 9 5 0 ) E n d e r e ç o lo c a l d e d a d o s e o p e r a d o r e s C ir c u it o s E le t r ô n ic o s Fonte: http://pierrelevyblog.com/2015/04/14/collective-intelligence-for-educators/
  • 4. Considerando esse cenário, cabe perguntar: Que tipo de cultura digital o MinC quer produzir? Qual o papel do MinC numa política de acervos?
  • 5. O que é o projeto ● 3 grandes questões nos unem e pautam de forma determinante o que é o projeto Tainacan ● A necessidade de socialização dos processos de gestão e produção de acervos – Hoje isso é feito de forma muito centralizada e gera soluções de tecnologia de difícil apropriação; ● A necessidade de construção de abrangentes e representativas bases de dados da cultura brasileira – Estima-se que a União Europeia em conjunto, através de vários esforços de articulação entre os países na iniciativa chamada Europeana, tenha digitalizado até 2015 em torno de 15% de seu patrimônio cultural; – E o Brasil? Temos condições objetivas hoje de estimar esse número? ● O reconhecimento de que o centro do valor de uso da cultura digital no universo da Internet são os algoritmos – os agentes sociais que dominam o conhecimento de sua produção ativam usos inovadores de economia criativa, produção de conhecimento e inteligência coletiva.
  • 6. O que é o projeto ● As perguntas que orientam esta pesquisa entre Universidade Federal de Goiás/Laboratório de Políticas Públicas Participativas e MinC ● como construir experiências de produção de acervos digitais onde a camada de socialização entre usuários seja tão importante quanto os processos de gestão dos acervos? – As soluções atuais são duras e técnicas, voltadas, em geral, para especialistas. – Possuem abordagens tecnológicas específicas, dificultando a popularização e formação de comunidades de desenvolvedores brasileiros ● Como essa camada de socialização ativa dispositivos de inteligência coletiva gerando benefícios diretos na produção de importantes, abrangentes e representativas bases de dados da produção cultural brasileira? ● Como incentivar a produção de diferentes tipos de algoritmos para busca, acesso e remixagem dessas bases de dados ativando novas possibilidades de economia criativa e nos fazendo entrar de fato na era da cultura dos algoritmos?
  • 7. Ações do projeto ● 4 grandes ações envolvem este projeto: – A construção de um modelo de governança sobre como operar acervos digitais de forma compartilhada, distribuída e colaborativa; – A construção de um protótipo de ferramenta web para a Acervos Digitais com o maior foco possível na sua experiência social de uso – A construção de uma formação presencial e EAD; – Experimentação de processos de ativação de redes de potenciais usuários para apropriação do protótipo.
  • 8. O que estamos fazendo ● Um protótipo de espaço de convergência de acervos digitais – Não estamos chamando de sistema, ferramenta, ambiente, plataforma... – Tem por objetivo promover e facilitar a interoperabilidade entre vários sistemas, ferramentas, ambientes, etc... – A experiência é em torno de um grande remixador de acervos, integrando: ● Sistemas legados de repositórios: Dspace, Fedora, etc.. ● Redes sociais: Facebook, Youtube, Vimeo, Flickr, etc...
  • 9. Como estamos fazendo ● Comparando e analisando funcionalidades de vários softwares livres consolidados no universo dos repositósios
  • 10. Como estamos fazendo ● Foco em colaboração em rede
  • 11. Como estamos fazendo ● Todo o desenvolvimento desse espaço de convergência é baseado em Wordpress: – O WP funciona como espaço meio, permitindo: ● A interoperabilidade entre sistemas; ● A classificação/indexação de documentos digitais, permitindo realizar ações de curadoria em objetos oriundos de outros espaços: – Trazer coleções do Flickr e reindexar; – Montar coleções do Youtube e reindexar. ● A gestão completa do acervo nativo: construção de coleções, estrutura de metadados, rotulagem, indexação, classificação → a gestão completa permite maior liberdade no trânsito entre ambientes
  • 12. Como estamos fazendo ● Design gráfico
  • 14. Protótipo de experimentação ● AfroDigital – Parceria entre UFPE/UFG/MinC – http://afrodigital.gi.fic.ufg.br/