1) O poema explora temas como a loucura, a depressão, a perda de propósito e a incapacidade de controlar os pensamentos;
2) Faz referência à perda do amor e da capacidade de amar, assim como à dor e sofrimento que isso causa;
3) Questiona o significado da vida e a busca por respostas, identidade e felicidade através de imagens surreais e desconexas.
1. Inconstância de fervor
Causa tremendo ardor
Aquele que será perpetuamente perdedor
Pois assim ele não mandara no amor
Ideias não lhe faltam a este amante inibido
Ninguém o poderá ajudar
Ele esta perdido
Será que nem uma foda conseguira ?
Arruinado e devastado
Porque é que o céu esta tão arrumado
Cai no abismo da depressão
Mas tu estás fraco que não consegues tirar-te desta situação
Linha
Nela eu perco me
Nela eu esqueço-me
Nela eu esmero-me
Uma linha tão curva como o céu
Uma linha tão vasta como um deserto
Uma linha tão sedutora como a oferecida professora
Nela encontra-se o profundo do ser
Que infelizmente é pouco profundo .
Mais se cava , mais se aldraba
Para dar a conhecer a feérica
Razão que nunca pode ser defendida com sensatez
2. Porque assim perde-se o gosto da primeira vez
E torna a coisa Mais bela numa prefeita obra singela
Impressões duradouras
Vetusto sentimento de procura a causa que esta por dentro
Todos os pensamento se esgotam , se ignoram e caem na inutilidade
Os pensamentos de salvação confundem-se com os de exoneração
Libertar me custa tanto que este caminho de pura exaltação torna-se no caminho da vergonha
própria
Cantam lá no alto os que são e sempre serão
O mais profundo monumento de incompreensão
Será possível ama-los ? Nunca
E odiá-los? Sempre
Mas isso não me torna relevante
Eu quero tornar me no melhor amante
Para levar a minha avante
Morro e renasço todos os dias
Devido ao sonho
De nunca me tornar uma mulher a dias
3. Loucura
Vejo homens a batalhar, a suarem e a sofrerem
Porque continuam?
Não é sobrevivência
Eles estão abaixo de qualquer estado normal de vivencia
Lutam para viver e desejam um dia em que não sejam forçados a obedecer
Aos monstros sem vivencia, consciência do sofrer que provocam
Continuam a sua feérica convivência
Partilham buracos , partilham papel e criam uma coisa chamada flexibilidade moral
Que nem isso chega a ser
Só um novo nome que a soa a falsidade, e que cai na sua já banal verdade
Procuro a distinção entre trabalho ganho e trabalho em modo desesperado
Vazio na mente
Perturbado , calcado e desprezado
Por aquele que nunca fica , só deixa memorias
Como uma rabanada de vento inesperada
Deixa-nos embasbacados pela foda tão rápida
A foda pode ocupar esta mente
Tenta mas mente
Orgulhosa caminha para longe do seu detestado
Ele fica e morre e renasce a partir daquilo que não pode dizer que não
As palavras ele se enterra para se esconder
Da vergonha nunca dita mas maldita
De nunca conseguir utiliza-las e ama-las
4. Ventos fracos que eu sinto e refaço
Na minha mente ficam durante alguns momentos
Que rapidamente são esquecidos , ofendidos e que recusam os seus maridos
Voa mais alto VOA
Porque
Não precisas de uma razão só necessitas de uma incrível convicção
Para levar em frente a razão absurda do teu pensamento
Tens que os materializar para comer e ganhar uma outra forma de foder
Com esse poder ganhas ambição
Mas cuidado com ele cuja a arma é falta de imaginação
Ele vai seduzir , mas com certeza ele ira partir
Não o deixes partir
Senao
A tua forma de viver volta ao inicio
E depois voltas á procura de mulheres com cio
Faustas enamorarão
Do real que nunca volta para reclamar
O presente esquecido
Mas esse presente vive e almeja sobrevivência
Ele esquivo
Não é enfurecido
Mas apenas volta para atormentar com o ardor que ele adora amar
O nosso pensamento infortúnio do pesar passado
5. Beleza enfática neste dia
De tanto inútil e previsível
Que esgotame o ar que eu não respiro
Mas que a sua importância
Vai para além da minha própria vida
A beleza não se realça
Descobre-se por um imbróglio de ilusões e preposições
Mas quando se cria tudo se alterna
Para a criação de algonosso
Que nunca podermos repetir ou inspirar
Leva me ao fundo dos poços sem agua
Porque aí , se encontra a mais pura originalidade
Se tu não tiveres passado
Posso levar-te ao descobrir de um sonho nunca sonhado
Caso contrario
Levo-te a uma história misturada.
Entre beleza e criação
Só não pode haver contemplação
Se tal acontecer ficaremos perpetuamente entre o céu e a terra
Num estúpido mito de equilíbrio, caímos pensando que fizemos alguma coisa
6. Mais profunda não será
A minha paixão acordará
Louca em sentimentos
Uma amálgama de empobrecimento da minha pouca razão
E de umas memorias pouco translúcidas
Morro por dentro ou Vivo em constante agonia ?
De qualquer maneira
Não posso vangloriar emoções
Que não consigo lembrar
Logo não consigo canta-las
Vou procurar outra forma de andar
Indago a forma que ninguém encontrará
Fugir para viver
Cobarde com incerteza
Vivo e não paro de sofrer de desencontros
Que nunca aconteceram
Campo de futebol, onde as imaginações se tornam em sonho
Nunca esquecidos mas nunca claros
Este sonho de sucesso
Não me faz parar só me faz criar a mais bela exaltação
Do querer, do amar , do emocionar
No futebol da vida
Temos opções que não entendemos mas que aceitamos
Mas incrivelmente fingimos que a amamos
7. Amar ser central quando odiamos ficar atrás
Ser ponta lança para fazer uma absurda companhia ao central
Não devemos jogar
Devemos escolher
Aquilo que nunca para de acontecer
Os sonhos desafogados do amanhecer
Bebes nus
Vejo com ternura
Sinto um adorável pensamento
Ouço incompreensão deliciosa
A nova geração
Que é linda como toda a beleza desta infinita imensidão
Passa se uma brisa que surpreende o meu coração
Lembro uma foto
Mas não me leva á graciosa memoria
Tento e desisto
Recordar me
Fico num sítio que é caracterizado pela beleza e pela realidade que nunca vivi
Fujo para minha verdade
Que não é real ou bela
Raios que nunca aparecem
Reagem de uma forma transparente
Mas que nunca mexeu com a minha mente
8. Eles inquietam-me
Não consigo para-los, censura-los ou apaga-los
Mas consigo identifica-los
Como o por sol da basílica de Constantinopla
Lentos e imparáveis com a sua sedução
Levam-me todos, os meus poucos , pensamentos
Abelha viva
Altas marcas que ninguém nota
O meu sentimento de derrota
Veleja sem ondas ou tempestades
Por entre os destroços de uma vida
Que não quer ser contada
Condenada vida
Eu caí na perpetuidade
De algo tão insano e calmo
Que não tem imagem própria
Só tem vastos rasgos da minha curta memória
Inquietação permanente
Parar de pensar
É seguir aquilo nunca segui: a corrente
De uma forma esquisita e indecifrável
Ela ataca me e forma em mim , um ser que não é amável e aparentemente estável
A minha abelha viva
9. Parou de recolher mel
E segui o caminho, do desconhecido, coronel
Riso ganhador
É o que enfurece mais este perdedor
Mais quem pode censurar
Uma deliciosa risada par torturar
Efémero esforço
Para quê continuar este foço
De tristezas de melancolias que nunca irão ser exercitadas
No campo das aterradoras amadas
Bem que venha o vinho da memoria
Aquele que nunca acaba, e que se evapora perante a minha inglória
Que me faz reviver a minha fútil arte oratória
De respirar sem um único pingo de euforia
Uma vida
Em perigo, com armas e com terror
A substituir o nosso nunca existente amor
Deve ser algo que já foi retratado mas nunca foi profundamente admirado
Por este ser que só sabe algumas rimas
E olha suas primas
Com mente no acto carnal
Mas que sabe que não passa de sexo banal
10. Vida de terror vi
Mas nunca vivi
O horror de umas criaturas que perderam a humanidade
E que a transformam o resto em ser sem o mínimo de humildade
A vida entre nós nunca começou
Mas de certeza que o teu nome nunca me escapou
Para levar a minha alma para a loucura, e esquecer o meu corpo que descansou
Amei , mas nunca vivi
Menti mas nunca falei
Irei de morrer sem saudades de ambas
Sentido da vida
Não o procuro
Mas incomodam me em todos os momentos em que eu estou no meu escuro
Nada de puro
Mas receio que tudo me leva a bater com esse muro
Só desferi golpes que não queria fazer
Pedras que caíram
Só me fazem recordar da bela noite em que eu não precisei de comer
Para de decifrar
Aquilo que tem milhares ou nenhuma combinação
Penso naquilo que faz sentido
11. Mas juntando as coisas eu continuo confundido
A decifrar manias e glorias perdes aquilo que mais precisas
A necessidade de ocupar
A mente com emoções e não reflexões
Graça de imaginação
Escassa e clara
Como vento inesperado de Novembro
Minha imaginação não floresce , só se renova
Mantendo a força do homem e o grito da mulher
Perto da minha aula de esquecimento
Que esta sempre a ser praticada
Em todos os momentos ,
Procuro confusão
Que me traga alguma emoção
Mas a realidade força-me a traduzir a realidade para uma canção
Que não irá ser cantada , mas que será entoada em todas as mentes
Em que a minha , pesada amarga , arte de confusão
Tocar em mentes em constante inquietação
Peixe perde a alma
Foi caçado
Homem sobrevive á hipoteca
Desafogo com pouca calma
Alma do peixe perde-se
12. Desaparecia se pudesse
Agora com comida e destruição da sua própria alma
Ele continua e perde-se nesta amálgama
Um dia acordará e perceberá
Foi em vão
O desgaste da minha mente e coração
Tenho medo que a minha alma também se perderá
Isto continua , não pará, nem pensa
Destruições apenas para aqueles que não são ouvidos
Nisto gira o meu mundo que perdeu o seu rumo nobre
E que quer deixar o seu povo cada vez mais pobre
Revolução
Outra não
Mudança
Nunca pensar que isso cansa
O que continua nunca mudará
O que pará nunca perdurará
Ficamos num impasse de normalidade
Numa altura tão extrema
Pois no teu sol nunca se apagará
E sabes que lua nunca te apanhará
13. Fingimos a memoria para nosso proveito
Pois nunca melhoramos algum defeito.
Loucos dedos cobertos de sangue
Escrevem o que não conhecem
Sem consideração ou ambição
As coisas que ele escreve nunca perduraram
Infinitos pensamentos
Sem sentido ou fundamento de racionalidade
Pensamentos são resultados de emoções
Insanidade a proclamar o natural
Descansa e vive e morre em paz
Não consigo parar me de inquietar
Mata o teu pensamento
Não quero
Não posso
O que faço com este rapaz
Não ouve e vai cair em perdição
Ou será tarde demais?
Por favor ouve me e compreende este ardor
Quero ser bom
Quero ser útil
Mas a minha complexa natureza impede-me de tal
14. Tretas de apaziguador ,tu és meu
Controlo eu já tenho
Falta me a tua liberdade
Agonia de insanidade
Pará eu suplico-te
Tem dó de mim
Não me atormentes
Faz me um grande favor
Deixa me morrer como um perdedor
Morres não
Obedeces á tua compreensão
Pensa sentimentos
Emociona os teus pensamentos
Dá vidaaquilo que te oferecem
Não respires e apenas prevalece
Voz mordaz
Escondida com o teu linguajar perspicaz
Não sabes o que acontece quando perturbas a paz
Por favor não te deixes controlar pela a voz errante
Leva o caminho da luz , para teres uma vida perseverante
Ah AHAH
Deixou de funcionar
Aquilo que aprisionou
15. A tua forma de pensar
Mas agora não sabes o que te deixou
Vou ser a sombra dos teus dias
Nunca dizendo que não
Dizendo apenas aquilo que te torno num cão
Agora, morte será ou vida continuará ?
Nada preocupa mais
Nesta ânsia que se encontra no meu cais , e embarcados lá
Só barcos carregados de momentos desinteressados
Sinto melodia no meu peito
Mas que não me torna mais feliz ou com mais respeito
Vou viajar num barco
Sem bússola ou qualquer sentido de orientação
Mas com um incrível sentido de diferenciação
E neste barco , viajo na mente , quero viajar no presente
Ruído, coisas insignificantes
Deixa todas as conversas secantes
Para quê olhar, quando não se pode ouvir pensamentos
Só derrame de sentimentos
Minto, falsa afirmação
Mas tenho de fazer algo para sair desta perdição
16. Algo força a minha imaginação
Para evitar a repetição da mesma canção
Como posso torturar ?
Este assunto eles que eles sentem amor almejo por furar
E causar a maior dor.
Algo fode com a minha mente
De uma forma que não posso expressar
A mais pura forma de amar
Domínio de pensamento
Controla com facilidade
A mais pura existência
Ordena a escolha de todos os dilemas
Vêm nessa carruagem de loucura
Porque eu estou a procurar, da mais banal das procuras
Nome deste tesouro, tenho que o procurar
E não deixar a mais belo edifício ou espírito mais livre, fazer me parar para pensar
Busca incessante, de um sapo com asas ou um pássaro na água
Busca em que eu estou perante, não passa mais do que uma brisa fria e forte
Mandada pelo homem forte e estúpido que é tratado de deus
Pior nome era impossível
Para quem passa a sua eternidade
Num estado de arrogante passível
17. A mandar impostores, de século em século
A espera que nós nos torne-mos
A inquisição do embuste e da falsidade
Mas felizmente e racionalmente
Desiludimos em cada passo que andamos
Para reivindicar a nossa verdade
Nos mostra-mos , verdade em cada acto falado
Que pode vir a ser rapidamente venerado
Por aqueles que procuram o par de asas e o trampolim com mais alcance
Na mente um propósito parecer e ser venerado como um deus
Melancolia, raiva e sem pensamento
Este é um dos maiores tormentos
Consciência do mal e do bem e mesmo assim ficar indiferente
Como posso livrar-me deste castigo permanente
Da me respostas!Céus com é loucura
Quando se pensa em tortura como se fosse a coisa mais pura
A rotina não quebra, só se disfarça
Por uma maratona, mas na realidade não passa de um enorme circulo
Este ciclo repetitivo tira a tudo a sua graça
Negro e cinzento não são suficientes para travar esta migração de tristeza
18. De uma coisa só tenho a certeza
De eu ser sempre a presa , que é sempre apanhada
Mas que tem sempre tempo para planear a sua retirada .
Um raio de só é visto , por este impressionante imprevisto
Um poema que conquista , a alma mais fria e dura
Que por momentos consegue desfazer a penumbra
E fazer parecer , o menino do canto , o centro de todo o encanto
Ele pensa que este encanto é infinito
Mal ele sabe que isto é interdito
Só resta a memoria de uma gloria peremptória
Cabelos castanhos, voz divertida , é só pena ser tão contida
Extravagancia e a timidez num só corpo
Que só se encontra num caixão de um morto
Mas vive , essa mulher de nome desconhecido
Que impressiona o homem mais vivido
Só com olhar de atenção
Ela consegue pôr-nos num estado de perturbação
Palavras para quê , quando se tem aquele olhar capaz de fazer amar , todos os homens
Que a estão a inspeccionar
Ela sem falar era capaz de fazer chorar
19. o homem que não consegue suportar
a subtileza do seu andar
Uma quebra corações sem o saber ou perceber
Dom que mais faz sofrer
O tipo de homem mais comum
Aquela que não percebe o seu poder
Raiva e força não usada
Expressou-a de forma descuidada
E de uma forma descontrolada
Gloria exacerbada
Almejo mas não prevejo
Tão confusa e desanimada
Parece que vai morrer afogada
Com o seu vocabulário desaparecido
De fazer as pessoas adorar o seu sofrimento
E de detestar as pontas espigadas do seu cabelo
Como quem detesta uma baba de camelo
Amarga e dura parece
Mas com dor e perícia brinca
Com aquele que perece interesse
Pois ela não aguenta uma boa trinca .
20. Ela mantêm-se fixa e indiferente
Perante aquilo que não ofende, mas que fica permanente
A paisagem, monótona e banal
Apesar de despertar estupidez abismal
Ela mantêm-se fixa e indiferente
Pois não tem capacidade, para lutar
Contra a mais crua das verdades
O sonho de moda e beleza
Que nunca conseguirá entrar devido á sua pureza
Com força descuidada
Não consegue ultrapassar os preconceitos enraizados
Por isso sonha , de forma triste e só
O que pode causar mais dó
Ao ser inanimada atrás de si
Morto e impotente é , mas pergunta-se
“porque eu não consegui “
Ela mantêm-se fixa e indiferente
Droga e álcool florescem
De forma de rompante aparecem
Perfeitos anestesias para fazer parar as minhas azias
21. O que se ganha ? Tudo
O que se perde ? Tufo
A diferença é na nossa reacção
De que forma o nosso fraco coração
Controla tal emoção
Eufemismos á parte
Porque nem todas as formas de arte
São tão aborrecidas e tediosas
A melhor é aquela que fica marcada no corpo
Façam arte , meus caros porque esta vida não é de uma corrida de velhos
E todos querem morrer primeiro
Pois isso é sinal de empenho
Para aqueles que descartam a vida
Para praticar a sua arte devida
Loucura sã nasce
Por um teste atrasado
Duvidas e inquietações florescem
O grande terror
Mas que para ele nada presta
Faz recuperar
A única lembrança que lhe resta
22. Mas que para ele nada presta
Neste recanto poeirento de memoria
Ele zanga-se e manda foder o seu heterónimo
Apesar de insultos , fracos idiotas
Corpo majestoso , digo de rei
Mas todos já a foderam , isso é lei
Um corpo para ser usado e desprezado
Por todos aqueles que são incapazes de ficarem calados
Quando usa todos os seus atributos
Para levantar o membro adorado
Pois ela não se cansa de ser penetrada
Até ficar inanimada
Ela não descansa para satisfazer
A sua fome de sodomia constante
Estamos perante a monotonia mais sexual e impessoal
Qualquer um fode , mas nenhum pode vangloriar-se
De ter extinto a sua forma carnal
23. A força da indiferença
Começa acabar com a minha esperança
De alcançar entretenimento
Que me acalme o pensamento
Procura vã egoísta
Que estou na demanda
De amor na amada
Apesar de saber que eu nunca irei conseguir essa conquista
Nada refresca a memoria
Como uma dor repetitiva
Nisso não existe concórdia
Neste tema que nunca sairá da sua inglória
Fantasmas eu procuro
Desde do nascimento do dia
Até á morte da noite
Eles nunca aparecem para me atormentar
É estranho e exótico
Porque desapareceram
Ou
Tornaram-se parte do meu seno
Se é o caso eles mereceram
A profunda integração
Difere em qualquer tipo de explicação
24. Agora crio outros
Mas não me entretêm
Será que são transparentes e vazios
Bem , morro com os meus assustadores e causadores de queridas sensações
Fantasmas , de pele e osso , mas invisíveis
Pelo menos para mim
Venha a excentricidade á baila
Que a minha poesia começar
dragões sem fogo ou asas
Só aspecto aterrador
Voa por cima das minhas águias
Que estão a desovar
Queridos , pequenos bastardos , comidos por aqueles
Que não perdem nem nos dados
Cuspidas e cagadas sobre sodomias em Caxias
Nasce o toureiro sem cavalo ou espeto
Mas com um bizarro amor pelo Barreto
Morre como eu gosto
Simbolicamente recheado de um sentimento justiça
Que faz rir o homem que não sabe da sua piça
25. Esqueci-me dos leões Eça
Tiveram o destino do teu Pedro
Sucumbido pela abismal situação
Como o leão de pódio sem menção
Razão , passa ao Absurdo que isso e tão enjoativo
Quando a repetição não me põe pensativo
Só uma razão para usar o preservativo
Mantêm-te fora das complicações com o teu amigo Ivo
Absurdo , passa para insónia
Que eu estou prestes a dormir
Da puta da razão do mesmo sentir
Que não me deixa reflectir
E leva me a consentir
O parir daquele que nunca se atreveu a ir
Insânia , passa o funeral
Temos que arribitar as coisas
Testamento sem bens para dar
É como uma ganhar uma lotaria
Mais para te presentear
Mudam o premio
Só para te enervar
Dão te uma cabeça de leitão porem sem o resto do corpo
Para tu te deleitares
A vizinhança da minha cultura
26. Não e da pura
Ó grandes capitalistas salvem-nos desta trágica sociedade
Não sei branco , não sei
Porque eu ei te de dar esta bondade
Rogo-te de misericórdia, esqueçamos o passado
Morrerei sem saber se teremos alcançado
Não me faças esta tortura
JÁ fiz e nem remorsos irão surgir
Toque de malvadez
Irei gozar e fugir
Para serra do geres
Quero que sofram
Nunca esquecemos
E não descansaremos
Até a escravidão
A imensa tortura fruto de total incompreensão
De ti , caloteiro passivo da tua própria existência
Não irei sujar, caluniar ou difamar e nem se quer me ouvirão
Irei parar a vossa intermitência
Da vossa sobrevivência
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