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Inconstância de fervor
Causa tremendo ardor
Aquele que será perpetuamente perdedor
Pois assim ele não mandara no amor
Ideias não lhe faltam a este amante inibido
Ninguém o poderá ajudar
Ele esta perdido
Será que nem uma foda conseguira ?
Arruinado e devastado
Porque é que o céu esta tão arrumado
Cai no abismo da depressão
Mas tu estás fraco que não consegues tirar-te desta situação
Linha
Nela eu perco me
Nela eu esqueço-me
Nela eu esmero-me
Uma linha tão curva como o céu
Uma linha tão vasta como um deserto
Uma linha tão sedutora como a oferecida professora
Nela encontra-se o profundo do ser
Que infelizmente é pouco profundo .
Mais se cava , mais se aldraba
Para dar a conhecer a feérica
Razão que nunca pode ser defendida com sensatez
Porque assim perde-se o gosto da primeira vez
E torna a coisa Mais bela numa prefeita obra singela
Impressões duradouras
Vetusto sentimento de procura a causa que esta por dentro
Todos os pensamento se esgotam , se ignoram e caem na inutilidade
Os pensamentos de salvação confundem-se com os de exoneração
Libertar me custa tanto que este caminho de pura exaltação torna-se no caminho da vergonha
própria
Cantam lá no alto os que são e sempre serão
O mais profundo monumento de incompreensão
Será possível ama-los ? Nunca
E odiá-los? Sempre
Mas isso não me torna relevante
Eu quero tornar me no melhor amante
Para levar a minha avante
Morro e renasço todos os dias
Devido ao sonho
De nunca me tornar uma mulher a dias
Loucura
Vejo homens a batalhar, a suarem e a sofrerem
Porque continuam?
Não é sobrevivência
Eles estão abaixo de qualquer estado normal de vivencia
Lutam para viver e desejam um dia em que não sejam forçados a obedecer
Aos monstros sem vivencia, consciência do sofrer que provocam
Continuam a sua feérica convivência
Partilham buracos , partilham papel e criam uma coisa chamada flexibilidade moral
Que nem isso chega a ser
Só um novo nome que a soa a falsidade, e que cai na sua já banal verdade
Procuro a distinção entre trabalho ganho e trabalho em modo desesperado
Vazio na mente
Perturbado , calcado e desprezado
Por aquele que nunca fica , só deixa memorias
Como uma rabanada de vento inesperada
Deixa-nos embasbacados pela foda tão rápida
A foda pode ocupar esta mente
Tenta mas mente
Orgulhosa caminha para longe do seu detestado
Ele fica e morre e renasce a partir daquilo que não pode dizer que não
As palavras ele se enterra para se esconder
Da vergonha nunca dita mas maldita
De nunca conseguir utiliza-las e ama-las
Ventos fracos que eu sinto e refaço
Na minha mente ficam durante alguns momentos
Que rapidamente são esquecidos , ofendidos e que recusam os seus maridos
Voa mais alto VOA
Porque
Não precisas de uma razão só necessitas de uma incrível convicção
Para levar em frente a razão absurda do teu pensamento
Tens que os materializar para comer e ganhar uma outra forma de foder
Com esse poder ganhas ambição
Mas cuidado com ele cuja a arma é falta de imaginação
Ele vai seduzir , mas com certeza ele ira partir
Não o deixes partir
Senao
A tua forma de viver volta ao inicio
E depois voltas á procura de mulheres com cio
Faustas enamorarão
Do real que nunca volta para reclamar
O presente esquecido
Mas esse presente vive e almeja sobrevivência
Ele esquivo
Não é enfurecido
Mas apenas volta para atormentar com o ardor que ele adora amar
O nosso pensamento infortúnio do pesar passado
Beleza enfática neste dia
De tanto inútil e previsível
Que esgotame o ar que eu não respiro
Mas que a sua importância
Vai para além da minha própria vida
A beleza não se realça
Descobre-se por um imbróglio de ilusões e preposições
Mas quando se cria tudo se alterna
Para a criação de algonosso
Que nunca podermos repetir ou inspirar
Leva me ao fundo dos poços sem agua
Porque aí , se encontra a mais pura originalidade
Se tu não tiveres passado
Posso levar-te ao descobrir de um sonho nunca sonhado
Caso contrario
Levo-te a uma história misturada.
Entre beleza e criação
Só não pode haver contemplação
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Num estúpido mito de equilíbrio, caímos pensando que fizemos alguma coisa
Mais profunda não será
A minha paixão acordará
Louca em sentimentos
Uma amálgama de empobrecimento da minha pouca razão
E de umas memorias pouco translúcidas
Morro por dentro ou Vivo em constante agonia ?
De qualquer maneira
Não posso vangloriar emoções
Que não consigo lembrar
Logo não consigo canta-las
Vou procurar outra forma de andar
Indago a forma que ninguém encontrará
Fugir para viver
Cobarde com incerteza
Vivo e não paro de sofrer de desencontros
Que nunca aconteceram
Campo de futebol, onde as imaginações se tornam em sonho
Nunca esquecidos mas nunca claros
Este sonho de sucesso
Não me faz parar só me faz criar a mais bela exaltação
Do querer, do amar , do emocionar
No futebol da vida
Temos opções que não entendemos mas que aceitamos
Mas incrivelmente fingimos que a amamos
Amar ser central quando odiamos ficar atrás
Ser ponta lança para fazer uma absurda companhia ao central
Não devemos jogar
Devemos escolher
Aquilo que nunca para de acontecer
Os sonhos desafogados do amanhecer
Bebes nus
Vejo com ternura
Sinto um adorável pensamento
Ouço incompreensão deliciosa
A nova geração
Que é linda como toda a beleza desta infinita imensidão
Passa se uma brisa que surpreende o meu coração
Lembro uma foto
Mas não me leva á graciosa memoria
Tento e desisto
Recordar me
Fico num sítio que é caracterizado pela beleza e pela realidade que nunca vivi
Fujo para minha verdade
Que não é real ou bela
Raios que nunca aparecem
Reagem de uma forma transparente
Mas que nunca mexeu com a minha mente
Eles inquietam-me
Não consigo para-los, censura-los ou apaga-los
Mas consigo identifica-los
Como o por sol da basílica de Constantinopla
Lentos e imparáveis com a sua sedução
Levam-me todos, os meus poucos , pensamentos
Abelha viva
Altas marcas que ninguém nota
O meu sentimento de derrota
Veleja sem ondas ou tempestades
Por entre os destroços de uma vida
Que não quer ser contada
Condenada vida
Eu caí na perpetuidade
De algo tão insano e calmo
Que não tem imagem própria
Só tem vastos rasgos da minha curta memória
Inquietação permanente
Parar de pensar
É seguir aquilo nunca segui: a corrente
De uma forma esquisita e indecifrável
Ela ataca me e forma em mim , um ser que não é amável e aparentemente estável
A minha abelha viva
Parou de recolher mel
E segui o caminho, do desconhecido, coronel
Riso ganhador
É o que enfurece mais este perdedor
Mais quem pode censurar
Uma deliciosa risada par torturar
Efémero esforço
Para quê continuar este foço
De tristezas de melancolias que nunca irão ser exercitadas
No campo das aterradoras amadas
Bem que venha o vinho da memoria
Aquele que nunca acaba, e que se evapora perante a minha inglória
Que me faz reviver a minha fútil arte oratória
De respirar sem um único pingo de euforia
Uma vida
Em perigo, com armas e com terror
A substituir o nosso nunca existente amor
Deve ser algo que já foi retratado mas nunca foi profundamente admirado
Por este ser que só sabe algumas rimas
E olha suas primas
Com mente no acto carnal
Mas que sabe que não passa de sexo banal
Vida de terror vi
Mas nunca vivi
O horror de umas criaturas que perderam a humanidade
E que a transformam o resto em ser sem o mínimo de humildade
A vida entre nós nunca começou
Mas de certeza que o teu nome nunca me escapou
Para levar a minha alma para a loucura, e esquecer o meu corpo que descansou
Amei , mas nunca vivi
Menti mas nunca falei
Irei de morrer sem saudades de ambas
Sentido da vida
Não o procuro
Mas incomodam me em todos os momentos em que eu estou no meu escuro
Nada de puro
Mas receio que tudo me leva a bater com esse muro
Só desferi golpes que não queria fazer
Pedras que caíram
Só me fazem recordar da bela noite em que eu não precisei de comer
Para de decifrar
Aquilo que tem milhares ou nenhuma combinação
Penso naquilo que faz sentido
Mas juntando as coisas eu continuo confundido
A decifrar manias e glorias perdes aquilo que mais precisas
A necessidade de ocupar
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Minha imaginação não floresce , só se renova
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Desafogo com pouca calma
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Nunca pensar que isso cansa
O que continua nunca mudará
O que pará nunca perdurará
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Pois nunca melhoramos algum defeito.
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Escrevem o que não conhecem
Sem consideração ou ambição
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Sem sentido ou fundamento de racionalidade
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Insanidade a proclamar o natural
Descansa e vive e morre em paz
Não consigo parar me de inquietar
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Não quero
Não posso
O que faço com este rapaz
Não ouve e vai cair em perdição
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Controlo eu já tenho
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Agonia de insanidade
Pará eu suplico-te
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Não me atormentes
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Escondida com o teu linguajar perspicaz
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Por favor não te deixes controlar pela a voz errante
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Ah AHAH
Deixou de funcionar
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Agora, morte será ou vida continuará ?
Nada preocupa mais
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Só barcos carregados de momentos desinteressados
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Vou viajar num barco
Sem bússola ou qualquer sentido de orientação
Mas com um incrível sentido de diferenciação
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Ruído, coisas insignificantes
Deixa todas as conversas secantes
Para quê olhar, quando não se pode ouvir pensamentos
Só derrame de sentimentos
Minto, falsa afirmação
Mas tenho de fazer algo para sair desta perdição
Algo força a minha imaginação
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Como posso torturar ?
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Algo fode com a minha mente
De uma forma que não posso expressar
A mais pura forma de amar
Domínio de pensamento
Controla com facilidade
A mais pura existência
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Porque eu estou a procurar, da mais banal das procuras
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E não deixar a mais belo edifício ou espírito mais livre, fazer me parar para pensar
Busca incessante, de um sapo com asas ou um pássaro na água
Busca em que eu estou perante, não passa mais do que uma brisa fria e forte
Mandada pelo homem forte e estúpido que é tratado de deus
Pior nome era impossível
Para quem passa a sua eternidade
Num estado de arrogante passível
A mandar impostores, de século em século
A espera que nós nos torne-mos
A inquisição do embuste e da falsidade
Mas felizmente e racionalmente
Desiludimos em cada passo que andamos
Para reivindicar a nossa verdade
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Que pode vir a ser rapidamente venerado
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Na mente um propósito parecer e ser venerado como um deus
Melancolia, raiva e sem pensamento
Este é um dos maiores tormentos
Consciência do mal e do bem e mesmo assim ficar indiferente
Como posso livrar-me deste castigo permanente
Da me respostas!Céus com é loucura
Quando se pensa em tortura como se fosse a coisa mais pura
A rotina não quebra, só se disfarça
Por uma maratona, mas na realidade não passa de um enorme circulo
Este ciclo repetitivo tira a tudo a sua graça
Negro e cinzento não são suficientes para travar esta migração de tristeza
De uma coisa só tenho a certeza
De eu ser sempre a presa , que é sempre apanhada
Mas que tem sempre tempo para planear a sua retirada .
Um raio de só é visto , por este impressionante imprevisto
Um poema que conquista , a alma mais fria e dura
Que por momentos consegue desfazer a penumbra
E fazer parecer , o menino do canto , o centro de todo o encanto
Ele pensa que este encanto é infinito
Mal ele sabe que isto é interdito
Só resta a memoria de uma gloria peremptória
Cabelos castanhos, voz divertida , é só pena ser tão contida
Extravagancia e a timidez num só corpo
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Mas vive , essa mulher de nome desconhecido
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Só com olhar de atenção
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Ela sem falar era capaz de fazer chorar
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Uma quebra corações sem o saber ou perceber
Dom que mais faz sofrer
O tipo de homem mais comum
Aquela que não percebe o seu poder
Raiva e força não usada
Expressou-a de forma descuidada
E de uma forma descontrolada
Gloria exacerbada
Almejo mas não prevejo
Tão confusa e desanimada
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Como quem detesta uma baba de camelo
Amarga e dura parece
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Ela mantêm-se fixa e indiferente
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Ela mantêm-se fixa e indiferente
Pois não tem capacidade, para lutar
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Que nunca conseguirá entrar devido á sua pureza
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Ela mantêm-se fixa e indiferente
Droga e álcool florescem
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O que se ganha ? Tudo
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Pois isso é sinal de empenho
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Loucura sã nasce
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Mas que para ele nada presta
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Mas que para ele nada presta
Neste recanto poeirento de memoria
Ele zanga-se e manda foder o seu heterónimo
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Corpo majestoso , digo de rei
Mas todos já a foderam , isso é lei
Um corpo para ser usado e desprezado
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Para levantar o membro adorado
Pois ela não se cansa de ser penetrada
Até ficar inanimada
Ela não descansa para satisfazer
A sua fome de sodomia constante
Estamos perante a monotonia mais sexual e impessoal
Qualquer um fode , mas nenhum pode vangloriar-se
De ter extinto a sua forma carnal
A força da indiferença
Começa acabar com a minha esperança
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Que me acalme o pensamento
Procura vã egoísta
Que estou na demanda
De amor na amada
Apesar de saber que eu nunca irei conseguir essa conquista
Nada refresca a memoria
Como uma dor repetitiva
Nisso não existe concórdia
Neste tema que nunca sairá da sua inglória
Fantasmas eu procuro
Desde do nascimento do dia
Até á morte da noite
Eles nunca aparecem para me atormentar
É estranho e exótico
Porque desapareceram
Ou
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Se é o caso eles mereceram
A profunda integração
Difere em qualquer tipo de explicação
Agora crio outros
Mas não me entretêm
Será que são transparentes e vazios
Bem , morro com os meus assustadores e causadores de queridas sensações
Fantasmas , de pele e osso , mas invisíveis
Pelo menos para mim
Venha a excentricidade á baila
Que a minha poesia começar
dragões sem fogo ou asas
Só aspecto aterrador
Voa por cima das minhas águias
Que estão a desovar
Queridos , pequenos bastardos , comidos por aqueles
Que não perdem nem nos dados
Cuspidas e cagadas sobre sodomias em Caxias
Nasce o toureiro sem cavalo ou espeto
Mas com um bizarro amor pelo Barreto
Morre como eu gosto
Simbolicamente recheado de um sentimento justiça
Que faz rir o homem que não sabe da sua piça
Esqueci-me dos leões Eça
Tiveram o destino do teu Pedro
Sucumbido pela abismal situação
Como o leão de pódio sem menção
Razão , passa ao Absurdo que isso e tão enjoativo
Quando a repetição não me põe pensativo
Só uma razão para usar o preservativo
Mantêm-te fora das complicações com o teu amigo Ivo
Absurdo , passa para insónia
Que eu estou prestes a dormir
Da puta da razão do mesmo sentir
Que não me deixa reflectir
E leva me a consentir
O parir daquele que nunca se atreveu a ir
Insânia , passa o funeral
Temos que arribitar as coisas
Testamento sem bens para dar
É como uma ganhar uma lotaria
Mais para te presentear
Mudam o premio
Só para te enervar
Dão te uma cabeça de leitão porem sem o resto do corpo
Para tu te deleitares
A vizinhança da minha cultura
Não e da pura
Ó grandes capitalistas salvem-nos desta trágica sociedade
Não sei branco , não sei
Porque eu ei te de dar esta bondade
Rogo-te de misericórdia, esqueçamos o passado
Morrerei sem saber se teremos alcançado
Não me faças esta tortura
JÁ fiz e nem remorsos irão surgir
Toque de malvadez
Irei gozar e fugir
Para serra do geres
Quero que sofram
Nunca esquecemos
E não descansaremos
Até a escravidão
A imensa tortura fruto de total incompreensão
De ti , caloteiro passivo da tua própria existência
Não irei sujar, caluniar ou difamar e nem se quer me ouvirão
Irei parar a vossa intermitência
Da vossa sobrevivência
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Jeferson
 

Inconstancia de-fervor

  • 1. Inconstância de fervor Causa tremendo ardor Aquele que será perpetuamente perdedor Pois assim ele não mandara no amor Ideias não lhe faltam a este amante inibido Ninguém o poderá ajudar Ele esta perdido Será que nem uma foda conseguira ? Arruinado e devastado Porque é que o céu esta tão arrumado Cai no abismo da depressão Mas tu estás fraco que não consegues tirar-te desta situação Linha Nela eu perco me Nela eu esqueço-me Nela eu esmero-me Uma linha tão curva como o céu Uma linha tão vasta como um deserto Uma linha tão sedutora como a oferecida professora Nela encontra-se o profundo do ser Que infelizmente é pouco profundo . Mais se cava , mais se aldraba Para dar a conhecer a feérica Razão que nunca pode ser defendida com sensatez
  • 2. Porque assim perde-se o gosto da primeira vez E torna a coisa Mais bela numa prefeita obra singela Impressões duradouras Vetusto sentimento de procura a causa que esta por dentro Todos os pensamento se esgotam , se ignoram e caem na inutilidade Os pensamentos de salvação confundem-se com os de exoneração Libertar me custa tanto que este caminho de pura exaltação torna-se no caminho da vergonha própria Cantam lá no alto os que são e sempre serão O mais profundo monumento de incompreensão Será possível ama-los ? Nunca E odiá-los? Sempre Mas isso não me torna relevante Eu quero tornar me no melhor amante Para levar a minha avante Morro e renasço todos os dias Devido ao sonho De nunca me tornar uma mulher a dias
  • 3. Loucura Vejo homens a batalhar, a suarem e a sofrerem Porque continuam? Não é sobrevivência Eles estão abaixo de qualquer estado normal de vivencia Lutam para viver e desejam um dia em que não sejam forçados a obedecer Aos monstros sem vivencia, consciência do sofrer que provocam Continuam a sua feérica convivência Partilham buracos , partilham papel e criam uma coisa chamada flexibilidade moral Que nem isso chega a ser Só um novo nome que a soa a falsidade, e que cai na sua já banal verdade Procuro a distinção entre trabalho ganho e trabalho em modo desesperado Vazio na mente Perturbado , calcado e desprezado Por aquele que nunca fica , só deixa memorias Como uma rabanada de vento inesperada Deixa-nos embasbacados pela foda tão rápida A foda pode ocupar esta mente Tenta mas mente Orgulhosa caminha para longe do seu detestado Ele fica e morre e renasce a partir daquilo que não pode dizer que não As palavras ele se enterra para se esconder Da vergonha nunca dita mas maldita De nunca conseguir utiliza-las e ama-las
  • 4. Ventos fracos que eu sinto e refaço Na minha mente ficam durante alguns momentos Que rapidamente são esquecidos , ofendidos e que recusam os seus maridos Voa mais alto VOA Porque Não precisas de uma razão só necessitas de uma incrível convicção Para levar em frente a razão absurda do teu pensamento Tens que os materializar para comer e ganhar uma outra forma de foder Com esse poder ganhas ambição Mas cuidado com ele cuja a arma é falta de imaginação Ele vai seduzir , mas com certeza ele ira partir Não o deixes partir Senao A tua forma de viver volta ao inicio E depois voltas á procura de mulheres com cio Faustas enamorarão Do real que nunca volta para reclamar O presente esquecido Mas esse presente vive e almeja sobrevivência Ele esquivo Não é enfurecido Mas apenas volta para atormentar com o ardor que ele adora amar O nosso pensamento infortúnio do pesar passado
  • 5. Beleza enfática neste dia De tanto inútil e previsível Que esgotame o ar que eu não respiro Mas que a sua importância Vai para além da minha própria vida A beleza não se realça Descobre-se por um imbróglio de ilusões e preposições Mas quando se cria tudo se alterna Para a criação de algonosso Que nunca podermos repetir ou inspirar Leva me ao fundo dos poços sem agua Porque aí , se encontra a mais pura originalidade Se tu não tiveres passado Posso levar-te ao descobrir de um sonho nunca sonhado Caso contrario Levo-te a uma história misturada. Entre beleza e criação Só não pode haver contemplação Se tal acontecer ficaremos perpetuamente entre o céu e a terra Num estúpido mito de equilíbrio, caímos pensando que fizemos alguma coisa
  • 6. Mais profunda não será A minha paixão acordará Louca em sentimentos Uma amálgama de empobrecimento da minha pouca razão E de umas memorias pouco translúcidas Morro por dentro ou Vivo em constante agonia ? De qualquer maneira Não posso vangloriar emoções Que não consigo lembrar Logo não consigo canta-las Vou procurar outra forma de andar Indago a forma que ninguém encontrará Fugir para viver Cobarde com incerteza Vivo e não paro de sofrer de desencontros Que nunca aconteceram Campo de futebol, onde as imaginações se tornam em sonho Nunca esquecidos mas nunca claros Este sonho de sucesso Não me faz parar só me faz criar a mais bela exaltação Do querer, do amar , do emocionar No futebol da vida Temos opções que não entendemos mas que aceitamos Mas incrivelmente fingimos que a amamos
  • 7. Amar ser central quando odiamos ficar atrás Ser ponta lança para fazer uma absurda companhia ao central Não devemos jogar Devemos escolher Aquilo que nunca para de acontecer Os sonhos desafogados do amanhecer Bebes nus Vejo com ternura Sinto um adorável pensamento Ouço incompreensão deliciosa A nova geração Que é linda como toda a beleza desta infinita imensidão Passa se uma brisa que surpreende o meu coração Lembro uma foto Mas não me leva á graciosa memoria Tento e desisto Recordar me Fico num sítio que é caracterizado pela beleza e pela realidade que nunca vivi Fujo para minha verdade Que não é real ou bela Raios que nunca aparecem Reagem de uma forma transparente Mas que nunca mexeu com a minha mente
  • 8. Eles inquietam-me Não consigo para-los, censura-los ou apaga-los Mas consigo identifica-los Como o por sol da basílica de Constantinopla Lentos e imparáveis com a sua sedução Levam-me todos, os meus poucos , pensamentos Abelha viva Altas marcas que ninguém nota O meu sentimento de derrota Veleja sem ondas ou tempestades Por entre os destroços de uma vida Que não quer ser contada Condenada vida Eu caí na perpetuidade De algo tão insano e calmo Que não tem imagem própria Só tem vastos rasgos da minha curta memória Inquietação permanente Parar de pensar É seguir aquilo nunca segui: a corrente De uma forma esquisita e indecifrável Ela ataca me e forma em mim , um ser que não é amável e aparentemente estável A minha abelha viva
  • 9. Parou de recolher mel E segui o caminho, do desconhecido, coronel Riso ganhador É o que enfurece mais este perdedor Mais quem pode censurar Uma deliciosa risada par torturar Efémero esforço Para quê continuar este foço De tristezas de melancolias que nunca irão ser exercitadas No campo das aterradoras amadas Bem que venha o vinho da memoria Aquele que nunca acaba, e que se evapora perante a minha inglória Que me faz reviver a minha fútil arte oratória De respirar sem um único pingo de euforia Uma vida Em perigo, com armas e com terror A substituir o nosso nunca existente amor Deve ser algo que já foi retratado mas nunca foi profundamente admirado Por este ser que só sabe algumas rimas E olha suas primas Com mente no acto carnal Mas que sabe que não passa de sexo banal
  • 10. Vida de terror vi Mas nunca vivi O horror de umas criaturas que perderam a humanidade E que a transformam o resto em ser sem o mínimo de humildade A vida entre nós nunca começou Mas de certeza que o teu nome nunca me escapou Para levar a minha alma para a loucura, e esquecer o meu corpo que descansou Amei , mas nunca vivi Menti mas nunca falei Irei de morrer sem saudades de ambas Sentido da vida Não o procuro Mas incomodam me em todos os momentos em que eu estou no meu escuro Nada de puro Mas receio que tudo me leva a bater com esse muro Só desferi golpes que não queria fazer Pedras que caíram Só me fazem recordar da bela noite em que eu não precisei de comer Para de decifrar Aquilo que tem milhares ou nenhuma combinação Penso naquilo que faz sentido
  • 11. Mas juntando as coisas eu continuo confundido A decifrar manias e glorias perdes aquilo que mais precisas A necessidade de ocupar A mente com emoções e não reflexões Graça de imaginação Escassa e clara Como vento inesperado de Novembro Minha imaginação não floresce , só se renova Mantendo a força do homem e o grito da mulher Perto da minha aula de esquecimento Que esta sempre a ser praticada Em todos os momentos , Procuro confusão Que me traga alguma emoção Mas a realidade força-me a traduzir a realidade para uma canção Que não irá ser cantada , mas que será entoada em todas as mentes Em que a minha , pesada amarga , arte de confusão Tocar em mentes em constante inquietação Peixe perde a alma Foi caçado Homem sobrevive á hipoteca Desafogo com pouca calma Alma do peixe perde-se
  • 12. Desaparecia se pudesse Agora com comida e destruição da sua própria alma Ele continua e perde-se nesta amálgama Um dia acordará e perceberá Foi em vão O desgaste da minha mente e coração Tenho medo que a minha alma também se perderá Isto continua , não pará, nem pensa Destruições apenas para aqueles que não são ouvidos Nisto gira o meu mundo que perdeu o seu rumo nobre E que quer deixar o seu povo cada vez mais pobre Revolução Outra não Mudança Nunca pensar que isso cansa O que continua nunca mudará O que pará nunca perdurará Ficamos num impasse de normalidade Numa altura tão extrema Pois no teu sol nunca se apagará E sabes que lua nunca te apanhará
  • 13. Fingimos a memoria para nosso proveito Pois nunca melhoramos algum defeito. Loucos dedos cobertos de sangue Escrevem o que não conhecem Sem consideração ou ambição As coisas que ele escreve nunca perduraram Infinitos pensamentos Sem sentido ou fundamento de racionalidade Pensamentos são resultados de emoções Insanidade a proclamar o natural Descansa e vive e morre em paz Não consigo parar me de inquietar Mata o teu pensamento Não quero Não posso O que faço com este rapaz Não ouve e vai cair em perdição Ou será tarde demais? Por favor ouve me e compreende este ardor Quero ser bom Quero ser útil Mas a minha complexa natureza impede-me de tal
  • 14. Tretas de apaziguador ,tu és meu Controlo eu já tenho Falta me a tua liberdade Agonia de insanidade Pará eu suplico-te Tem dó de mim Não me atormentes Faz me um grande favor Deixa me morrer como um perdedor Morres não Obedeces á tua compreensão Pensa sentimentos Emociona os teus pensamentos Dá vidaaquilo que te oferecem Não respires e apenas prevalece Voz mordaz Escondida com o teu linguajar perspicaz Não sabes o que acontece quando perturbas a paz Por favor não te deixes controlar pela a voz errante Leva o caminho da luz , para teres uma vida perseverante Ah AHAH Deixou de funcionar Aquilo que aprisionou
  • 15. A tua forma de pensar Mas agora não sabes o que te deixou Vou ser a sombra dos teus dias Nunca dizendo que não Dizendo apenas aquilo que te torno num cão Agora, morte será ou vida continuará ? Nada preocupa mais Nesta ânsia que se encontra no meu cais , e embarcados lá Só barcos carregados de momentos desinteressados Sinto melodia no meu peito Mas que não me torna mais feliz ou com mais respeito Vou viajar num barco Sem bússola ou qualquer sentido de orientação Mas com um incrível sentido de diferenciação E neste barco , viajo na mente , quero viajar no presente Ruído, coisas insignificantes Deixa todas as conversas secantes Para quê olhar, quando não se pode ouvir pensamentos Só derrame de sentimentos Minto, falsa afirmação Mas tenho de fazer algo para sair desta perdição
  • 16. Algo força a minha imaginação Para evitar a repetição da mesma canção Como posso torturar ? Este assunto eles que eles sentem amor almejo por furar E causar a maior dor. Algo fode com a minha mente De uma forma que não posso expressar A mais pura forma de amar Domínio de pensamento Controla com facilidade A mais pura existência Ordena a escolha de todos os dilemas Vêm nessa carruagem de loucura Porque eu estou a procurar, da mais banal das procuras Nome deste tesouro, tenho que o procurar E não deixar a mais belo edifício ou espírito mais livre, fazer me parar para pensar Busca incessante, de um sapo com asas ou um pássaro na água Busca em que eu estou perante, não passa mais do que uma brisa fria e forte Mandada pelo homem forte e estúpido que é tratado de deus Pior nome era impossível Para quem passa a sua eternidade Num estado de arrogante passível
  • 17. A mandar impostores, de século em século A espera que nós nos torne-mos A inquisição do embuste e da falsidade Mas felizmente e racionalmente Desiludimos em cada passo que andamos Para reivindicar a nossa verdade Nos mostra-mos , verdade em cada acto falado Que pode vir a ser rapidamente venerado Por aqueles que procuram o par de asas e o trampolim com mais alcance Na mente um propósito parecer e ser venerado como um deus Melancolia, raiva e sem pensamento Este é um dos maiores tormentos Consciência do mal e do bem e mesmo assim ficar indiferente Como posso livrar-me deste castigo permanente Da me respostas!Céus com é loucura Quando se pensa em tortura como se fosse a coisa mais pura A rotina não quebra, só se disfarça Por uma maratona, mas na realidade não passa de um enorme circulo Este ciclo repetitivo tira a tudo a sua graça Negro e cinzento não são suficientes para travar esta migração de tristeza
  • 18. De uma coisa só tenho a certeza De eu ser sempre a presa , que é sempre apanhada Mas que tem sempre tempo para planear a sua retirada . Um raio de só é visto , por este impressionante imprevisto Um poema que conquista , a alma mais fria e dura Que por momentos consegue desfazer a penumbra E fazer parecer , o menino do canto , o centro de todo o encanto Ele pensa que este encanto é infinito Mal ele sabe que isto é interdito Só resta a memoria de uma gloria peremptória Cabelos castanhos, voz divertida , é só pena ser tão contida Extravagancia e a timidez num só corpo Que só se encontra num caixão de um morto Mas vive , essa mulher de nome desconhecido Que impressiona o homem mais vivido Só com olhar de atenção Ela consegue pôr-nos num estado de perturbação Palavras para quê , quando se tem aquele olhar capaz de fazer amar , todos os homens Que a estão a inspeccionar Ela sem falar era capaz de fazer chorar
  • 19. o homem que não consegue suportar a subtileza do seu andar Uma quebra corações sem o saber ou perceber Dom que mais faz sofrer O tipo de homem mais comum Aquela que não percebe o seu poder Raiva e força não usada Expressou-a de forma descuidada E de uma forma descontrolada Gloria exacerbada Almejo mas não prevejo Tão confusa e desanimada Parece que vai morrer afogada Com o seu vocabulário desaparecido De fazer as pessoas adorar o seu sofrimento E de detestar as pontas espigadas do seu cabelo Como quem detesta uma baba de camelo Amarga e dura parece Mas com dor e perícia brinca Com aquele que perece interesse Pois ela não aguenta uma boa trinca .
  • 20. Ela mantêm-se fixa e indiferente Perante aquilo que não ofende, mas que fica permanente A paisagem, monótona e banal Apesar de despertar estupidez abismal Ela mantêm-se fixa e indiferente Pois não tem capacidade, para lutar Contra a mais crua das verdades O sonho de moda e beleza Que nunca conseguirá entrar devido á sua pureza Com força descuidada Não consegue ultrapassar os preconceitos enraizados Por isso sonha , de forma triste e só O que pode causar mais dó Ao ser inanimada atrás de si Morto e impotente é , mas pergunta-se “porque eu não consegui “ Ela mantêm-se fixa e indiferente Droga e álcool florescem De forma de rompante aparecem Perfeitos anestesias para fazer parar as minhas azias
  • 21. O que se ganha ? Tudo O que se perde ? Tufo A diferença é na nossa reacção De que forma o nosso fraco coração Controla tal emoção Eufemismos á parte Porque nem todas as formas de arte São tão aborrecidas e tediosas A melhor é aquela que fica marcada no corpo Façam arte , meus caros porque esta vida não é de uma corrida de velhos E todos querem morrer primeiro Pois isso é sinal de empenho Para aqueles que descartam a vida Para praticar a sua arte devida Loucura sã nasce Por um teste atrasado Duvidas e inquietações florescem O grande terror Mas que para ele nada presta Faz recuperar A única lembrança que lhe resta
  • 22. Mas que para ele nada presta Neste recanto poeirento de memoria Ele zanga-se e manda foder o seu heterónimo Apesar de insultos , fracos idiotas Corpo majestoso , digo de rei Mas todos já a foderam , isso é lei Um corpo para ser usado e desprezado Por todos aqueles que são incapazes de ficarem calados Quando usa todos os seus atributos Para levantar o membro adorado Pois ela não se cansa de ser penetrada Até ficar inanimada Ela não descansa para satisfazer A sua fome de sodomia constante Estamos perante a monotonia mais sexual e impessoal Qualquer um fode , mas nenhum pode vangloriar-se De ter extinto a sua forma carnal
  • 23. A força da indiferença Começa acabar com a minha esperança De alcançar entretenimento Que me acalme o pensamento Procura vã egoísta Que estou na demanda De amor na amada Apesar de saber que eu nunca irei conseguir essa conquista Nada refresca a memoria Como uma dor repetitiva Nisso não existe concórdia Neste tema que nunca sairá da sua inglória Fantasmas eu procuro Desde do nascimento do dia Até á morte da noite Eles nunca aparecem para me atormentar É estranho e exótico Porque desapareceram Ou Tornaram-se parte do meu seno Se é o caso eles mereceram A profunda integração Difere em qualquer tipo de explicação
  • 24. Agora crio outros Mas não me entretêm Será que são transparentes e vazios Bem , morro com os meus assustadores e causadores de queridas sensações Fantasmas , de pele e osso , mas invisíveis Pelo menos para mim Venha a excentricidade á baila Que a minha poesia começar dragões sem fogo ou asas Só aspecto aterrador Voa por cima das minhas águias Que estão a desovar Queridos , pequenos bastardos , comidos por aqueles Que não perdem nem nos dados Cuspidas e cagadas sobre sodomias em Caxias Nasce o toureiro sem cavalo ou espeto Mas com um bizarro amor pelo Barreto Morre como eu gosto Simbolicamente recheado de um sentimento justiça Que faz rir o homem que não sabe da sua piça
  • 25. Esqueci-me dos leões Eça Tiveram o destino do teu Pedro Sucumbido pela abismal situação Como o leão de pódio sem menção Razão , passa ao Absurdo que isso e tão enjoativo Quando a repetição não me põe pensativo Só uma razão para usar o preservativo Mantêm-te fora das complicações com o teu amigo Ivo Absurdo , passa para insónia Que eu estou prestes a dormir Da puta da razão do mesmo sentir Que não me deixa reflectir E leva me a consentir O parir daquele que nunca se atreveu a ir Insânia , passa o funeral Temos que arribitar as coisas Testamento sem bens para dar É como uma ganhar uma lotaria Mais para te presentear Mudam o premio Só para te enervar Dão te uma cabeça de leitão porem sem o resto do corpo Para tu te deleitares A vizinhança da minha cultura
  • 26. Não e da pura Ó grandes capitalistas salvem-nos desta trágica sociedade Não sei branco , não sei Porque eu ei te de dar esta bondade Rogo-te de misericórdia, esqueçamos o passado Morrerei sem saber se teremos alcançado Não me faças esta tortura JÁ fiz e nem remorsos irão surgir Toque de malvadez Irei gozar e fugir Para serra do geres Quero que sofram Nunca esquecemos E não descansaremos Até a escravidão A imensa tortura fruto de total incompreensão De ti , caloteiro passivo da tua própria existência Não irei sujar, caluniar ou difamar e nem se quer me ouvirão Irei parar a vossa intermitência Da vossa sobrevivência
  • 27. Este livro foi distribuído cortesia de: Para ter acesso próprio a leituras e ebooks ilimitados GRÁTIS hoje, visite: http://portugues.Free-eBooks.net Compartilhe este livro com todos e cada um dos seus amigos automaticamente, selecionando uma das opções abaixo: Para mostrar o seu apreço ao autor e ajudar os outros a ter experiências de leitura agradável e encontrar informações valiosas, nós apreciaríamos se você "postar um comentário para este livro aqui" . Informações sobre direitos autorais Free-eBooks.net respeita a propriedade intelectual de outros. Quando os proprietários dos direitos de um livro enviam seu trabalho para Free-eBooks.net, estão nos dando permissão para distribuir esse material. Salvo disposição em contrário deste livro, essa permissão não é passada para outras pessoas. Portanto, redistribuir este livro sem a permissão do detentor dos direitos pode constituir uma violação das leis de direitos autorais. Se você acredita que seu trabalho foi usado de uma forma que constitui uma violação dos direitos de autor, por favor, siga as nossas Recomendações e Procedimento de reclamações de Violação de Direitos Autorais como visto em nossos Termos de Serviço aqui: http://portugues.free-ebooks.net/tos.html