01 conceitos, objeto, finalidade, técnicas contábeis e campo
mediacao_ctb_geral_ (1).pptx
1.
2. Ser a melhor solução de educação para a construção da sua
própria história.
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a
melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e
reconhecimento de todos os públicos.
MISSÃO
VISÃO
3. VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito,
é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer.
Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as
pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com
diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através
da superação de metas e dedicação de cada um.
5. APRESENTAÇÃO
Olá, Sejam bem vindos!
Sou a Professora Ivonete e vou apresentar um
material que irá contribuir para mediar os encontros
de Contabilidade Geral.
7. OBJETIVOS DOS PLANTÕES/PLANTÕES GRAVADOS
• Auxiliar os acadêmicos no desenvolvimento de suas
atividades individuais, fomentando o hábito da
leitura, bem como o uso das tecnologias
disponíveis.
• Prestar informações que favoreçam os acadêmicos
no desenvolvimento do curso.
• Incentivar os acadêmicos a participarem dos
encontros presenciais, dos fóruns e plantões
programados pelo professor.
• Orientar os acadêmicos na realização das
atividades de auto-estudo, para o cumprimento do
cronograma
8. INTRODUÇÃO
Vou apresentar a vocês a Contabilidade Geral, bem como
trabalhar sua aplicabilidade. Vamos relembrar a Ciência
Contábil, a Estrutura Patrimonial, quais as Variações
Patrimoniais existentes em uma organização, o Plano de
Contas, as Partidas Dobradas, finalizando com Procedimentos
Básicos Contábeis de Escrituração.
9. INTRODUÇÃO
Esta disciplina é importante por apresentar conceitos
necessários para a compreensão da contabilidade com o foco
mais voltado para a gestão.
Sendo este um tema fundamental na formação e preparação
para atuar nas mais diversas áreas no mercado de trabalho,
proporcionando a execução de ações práticas e concretas no
campo que se deseja atuar.
10. EMENTA
Introdução ao estudo da Ciência Contábil. Estrutura
Patrimonial. Variações Patrimoniais. Plano de Contas. Métodos
de Partidas Dobradas. Procedimentos Básicos Contábeis de
Escrituração.
11. ESTRUTURA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – A CONTABILIDADE, O PATRIMÔNIO E AS CONTAS
TÓPICO 1 – NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE
TÓPICO 2 – PATRIMÔNIO
TÓPICO 3 – O ATIVO, PASSIVO E O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TÓPICO 4 – CONTABILIZANDO COM BALANÇOS SUCESSIVOS
UNIDADE 2 – A ESTRUTURA DO BALANÇO E AS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
TÓPICO 1 - ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
TÓPICO 2 – RAZONETES E AS PARTIDAS DOBRADAS
TÓPICO 3 – AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E A APURAÇÃO DOS
RESULTADOS
TÓPICO 4 – ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
UNIDADE 3 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE
MERCADORIAS
TÓPICO 1 - ESCRITURAÇÃO
TÓPICO 2 – INVENTÁRIO PERIÓDICO E PERMANENTE
12. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Entender a metodologia contábil, enquanto instrumento de
captação, registro, acumulação, resumo e interpretação dos
fenômenos que afetam as situações patrimoniais,
econômicas e financeiras das entidades;
A função das Demonstrações Contábeis básicas: Balanço
Patrimonial e Demonstração dos Resultados; e as váriações
básicas que determinam a formação dos resultados das
empresas.
13. UNIDADE 1 – TÓPICO 1
Apresentaremos a seguir, informações relevantes sobre os
temas da Unidade 1 , tópico 1.
O tópico 1 trata sobre
14. NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
Costuma-se dizer que a contabilidade é tão antiga quanto a origem
do homem. A contabilidade, na sua forma rudimentar, era utilizada
pelo homem pré-histórico.
Naquele tempo, o registro das coisas que ele possuía – como, por
exemplo, seu rebanho de ovelhas – era feito pela associação da
quantidade de animais possuídos pela quantidade de pedras.
15. EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
A contabilidade moderna nasceu no norte da Itália,
provavelmente, durante os séculos XII e XIV, quando
Frei Luca Pacioli publicou, em 1494, o método das
partidas dobradas, que é utilizado universalmente.
16. De acordo com FIPECAFI, (2018)
“A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e
registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma
entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro
e análise de todos os fatos relacionados com a
formação, a movimentação e as variações do
patrimônio administrativo, vinculado à entidade, com o
fim de assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informações necessárias à ação
administrativa, bem como a seus titulares (proprietários
do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas,
as informações sobre o estado patrimonial e o resultado
das atividades desenvolvidas pela entidade para
alcançar os seus fins.”
NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE - CONCEITO
17. PROCESSO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
A contabilidade tem o poder de auxiliar a gestão a tomar
decisões, através da coleta dos acontecimentos econômicos
que ocorrem em uma entidade, registrando e transformando-
os em informações em forma de relatórios contábeis.
Veja no próximo slide um quadro que apresenta o processo
de informação contábil:
19. PROCESSO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL
- É possível perceber no quadro, que o processo inicia com a
entrada ou coleta dos dados, mas lembre-se, não é possível
criar dados, apenas registrá-los com base em documentos
idôneos, como por exemplo, notas ficais.
- Próximo passo é o registro destes dados coletados, vamos
continuar com o exemplo da nota fiscal. Neste caso, seria o
registro desta nota fiscal.
- Após, este registro, chega o momento de emitir relatórios que
serviram de fonte de informação, para os usuários internos e
externos.
20. CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O campo de atuação do profissional em contabilidade é muito grande,
permitindo uma condição abrangente de empregabilidade.
Fonte: Adaptado de Marion (2004)
21. OBJETO, OBJETIVO E FINALIDADE
OBJETO - Patrimônio das entidades econômico-administrativas.
OBJETIVO - É permitir o estudo, o controle e a apuração de
resultados diante dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das
entidades econômico-administrativas.
FINALIDADE - É fornecer informações de ordem econômica e
financeira sobre o patrimônio, para facilitar a tomada de decisões
por parte dos usuários.
23. A ENTIDADE CONTABIL
A contabilidade pode ser feita tanto por Pessoa Física quanto
Pessoa Jurídica. Verifique no próximo slide uma figura que apresenta
as entidades contábeis.
25. UNIDADE 1 – TÓPICO 2
Vamos iniciar falando sobre o conceito de PATRIMÔNIO
CONCEITO:
Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e
obrigações vinculados a uma entidade (pessoa
física ou jurídica).
São elementos que convencionalmente
chamamos de riquezas, por serem raros, úteis,
fungíveis (característica de troca), tangíveis
(possuem forma física), desejáveis, avaliados em
moeda.
Vamos apresentar cada um dos elementos do
patrimônio.
26. BENS
É tudo o que pode ser avaliado
economicamente e que satisfaça
necessidades humanas e suscetíveis de
avaliação econômica. Do ponto de vista
contábil, bens são todos os objetos que uma
empresa possui, seja para uso, troca ou
consumo.
Tangíveis (móveis / imóveis)
Intangíveis
27. Direitos
27
Constituem direitos para as entidades todos os valores a receber de
terceiros.
Esses direitos geralmente aparecem seguidos da expressão “a
receber”.
Como exemplo:
duplicatas a receber, promissórias a receber etc.
28. Obrigações
28
São dívidas ou compromissos
assumidos perante terceiros, ou
bens de terceiros que se
encontram em nossa posse, e
deverão ser pagos ou liquidados
em data futura preestabelecida.
29. BALANÇO PATRIMONIAL E ESTRUTURA
Assim, estes componentes são evidenciados no que chamamos de balanço
patrimonial:
Fonte: Tessari (2013)
30. BALANÇO PATRIMONIAL E ESTRUTURA
Observe que os bens e direitos aparecem do lado esquerdo e as
obrigações do lado direito.
Fonte: Tessari (2013)
31. Ativo
31
Ativo é um recurso controlado pela
entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que
resultem futuros benefícios econômicos
para a entidade.
Passivo
Se o Passivo é coisa ruim e negativa, nós
sempre iremos colocar deste lado as
nossas obrigações (dívidas)
Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido é igual aos bens e
direitos menos as obrigações.
UNIDADE I - TÓPICO 3
32. Agora que já conhecem os elementos que formam o Ativo e Passivo, chegou o
momento de conhecer a equação fundamental do Patrimônio. Para isto, iremos
utilizar, de forma didática valores e aplicar a equação. Veja abaixo:
Esta equação permite que o Patrimônio de uma empresa, apresente
invariavelmente, um dos estados patrimoniais, que apresentaremos nos próximos
slides, atenção:
OU
34. UNIDADE I - TÓPICO 4
Aqui, apresenta-se a contabilidade através de uma
metodologia chamada de “balanços sucessivos”.
Esta metodologia é um recurso didático que permite
mostrar como ocorrem as modificações no patrimônio
da empresa, mediante cada contabilização.
A metodologia leva em conta que a cada operação
realizada pela entidade se faz a alteração e a elaboração
de um novo balanço.
35. Lembre-se: a contabilização por balanços sucessivos é
uma forma didática de apresentar as movimentações
contábeis. No cotidiano, sabemos que podemos contar
com os softwares contábeis, os quais lançamos os
dados e estes, posteriormente são manipulados e irão se
transformam em informações contábeis.
Este tópico trata ainda, dos tipos de capital, veja nos
próximos slides.
36. De acordo com dicionário financeiro (2020)
Na contabilidade, o capital é o montante disponibilizado
à empresa para que seja utilizado nas atividades que
realiza, podendo gerar suas receitas e lucros. É todo bem
passível de ser aplicado a produção economicamente
falando.
Agora que já conhecemos o conceito geral de capital,
veja nos próximos slides os demais entendimentos sobre
o capital, analisados a partir da sua contabilização no
contexto do patrimônio e do balanço patrimonial.
37. • CAPITAL SOCIAL - É o valor colocado à disposição da
empresa pelos proprietários. É a primeira origem de
recursos necessária ao inicio das atividades operacionais
da empresa.
• PRÓPRIO - É composto pelos elementos que fazem parte
do patrimônio líquido e abrange o capital inicial (capital
social) investido pelos proprietários.
38. • CAPITAL DE TERCEIROS - Corresponde a todas as dívidas ou
obrigações exigíveis que a empresa tem e, portanto, possui
também a obrigação de quitá-las em um determinado
momento (vencimento).
• CAPITAL TOTAL A DISPOSIÇÃO DA EMPRESA – Corresponde
aos capitais: Próprio + capitais de terceiros que estão à
disposição da empresa.
Mesmo tendo o capítulo do livro que vai tratar da estrutura do
capital, apresentamos, no próximo slide, uma figura que
resume os tipos de capital, a estrutura do capital:
40. UNIDADE 2 – TÓPICO 1
A ESTRUTURA DO BALANÇO
PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial das empresas é estruturado de acordo
com normas estabelecidas pela legislação brasileira. Com o
advento da Lei no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08, o
Balanço Patrimonial sofreu uma mudança na sua estrutura e
forma de apresentação.
41. Estrutura do Balanço Patrimonial
Figura: Nova estrutura de acordo com alterações previstas
Fonte: Tessari (2013)
42. A alteração da estrutura do balanço patrimonial, na verdade é uma melhor
distribuição dos grupos de contas e também atende as adequações das
normas internacionais de contabilidade.
• apresentação do ativo em dois grandes grupos de contas: o Ativo
Circulante e o Ativo não Circulante;
• apresentação do passivo em três grandes agrupamentos de contas: o
Passivo Circulante, o Passivo não Circulante e o Patrimônio Líquido;
• extinção da nomenclatura Ativo Permanente, substituindo-a pela
nomenclatura Ativo não Circulante;
Estrutura do Balanço Patrimonial – Principias alterações:
43. • criação do subgrupo Intangível no Ativo não Circulante, cujos itens que
o compõem serão destacados do Imobilizado;
• extinção dos grupos específicos do Realizável a Longo Prazo e do
Exigível a Longo Prazo;
• incorporação do Realizável a Longo Prazo como subgrupo do Ativo não
Circulante;
• incorporação do Exigível a Longo Prazo como subgrupo do Passivo não
Circulante.
As contas, tanto do ativo quanto do passivo, seguem a sequencia pelo grau
de liquidez.
Agora que já sabem as principais alterações, veja nos próximos slides sobre
as contas contábeis e o plano de contas.
Estrutura do Balanço Patrimonial – Principias alterações:
44. Plano de Contas
É o conjunto de contas criado pelo contador, para atender às necessidades de
registro das transações dos eventos econômicos, de forma a possibilitar a
construção dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários
da informação contábil. através dos registros contábeis, o “plano de contas” contábil
tem como função principal possibilitar adequada forma de controle do patrimônio da
entidade contabilizada.
O Plano de contas divide-se em:
Contas Analíticas: Representam os elementos em seu maior grau de
detalhamento; estas são as contas que recebem os lançamentos.
Contas Sintéticas: o saldo é conseguido através do somatório de duas ou mais
contas analíticas, ou duas ou mais contas sintéticas;
45. ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTAS
Ao elaborar um Plano de Contas, deve-se fazer as seguintes
considerações:
• deve atender primariamente às necessidades específicas de cada
empresa e às necessidades de informação dos principais usuários
dos relatórios;
• a classificação deve partir do geral para o particular;
• deve ser codificado;
• os agrupamentos devem ser feitos pensando nos relatórios que
deles se originarão;
• os títulos das contas utilizados devem refletir imediatamente os
elementos patrimoniais que representam – devem ser claros e
sucintos;
• deve ter flexibilidade (margem para ampliação) e operacionalidade.
Veja exemplos nos próximos slides:
46. Exemplo – Plano de contas
Sintéticas
Analíticas
Figura – Plano de Contas
Fonte: Tessari (2013)
47. UNIDADE 2 TÓPICO 2 - RAZONETES E AS PARTIDAS DOBRADAS
Os Razonetes que também são
denominados de Gráfico T ou conta
em T, consiste numa forma gráfica
de representação das contas
contábeis.
Cada uma das contas do Livro Razão
pode ser representada por seu
respectivo razonetes. É importante
lembrar que, utilizamos os
razonetes, como um recurso
didático para explicar sobre o
mecanismo do débito e crédito, ou
ainda, a movimentação contábil
básica.
48. Partidas Dobradas
48
Este método reza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas
a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a
crédito.
Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A
todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar
de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também.
Como é mais comum uma transação conter somente duas entradas, sendo
uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra
conta, daí a origem do nome "dobrado".
49. 49
Regras para as contas do Ativo
Contas do Ativo
D C
Aumentos de
Valores
+
Diminuições de
Valores
-
Regras para as contas do Passivo
Contas do Passivo
D C
Diminuições de
Valores
-
Aumentos de
Valores
+
Regras para as contas do Patrimônio Líquido
Contas do Patrimônio Líquido
D C
Diminuições de
Valores
-
Aumentos de
Valores
+
Partidas Dobradas – Regras
Débito: Destino ou aplicação de recursos
Crédito: Origem de recursos
50. Exemplo:
50
1. Em 01.05.2015, os irmãos X e Y uniram-se para constituir uma empresa, a Cia
Alegre. Na ocasião, o capital total em dinheiro equivale a R$ 50.000,00. Visualize
os razonetes desta operação:
Caixa – AC Capital Social – PL
D C D C
50.000,00 50.000,00
Se fosse realizar os devidos lançamentos contábeis desta operação:
D – Caixa (AC) ................................. R$ 50.000,00
C – Capital Social (PL) ..................... R$ 50.000,00
51. 51
2. Adquire móveis e utensílios para a área do escritório e recepção no dia 05.05.2015
no valor de R$ 5.000,00. Sendo 50% do valor pago em dinheiro e o restante em 30
dias no boleto bancário.
Caixa – AC Móveis e Utensílios – AC Dupl. A Pagar - PC
D C D C D C
52. UNIDADE 2 TOPICO 3 - AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO E A APURAÇÃO DOS RESULTADOS
O Patrimônio Líquido das entidades representa a riqueza líquida desta entidade.
Assim, a riqueza líquida pode variar por duas causas principais, que são:
● O investimento inicial de capital feito pelos proprietários e seus aumentos
posteriores. Pode também haver diminuições provocadas por desinvestimentos
de capital, quando da retirada ou da saída de um proprietário da sociedade.
● Outra forma de haver variações no patrimônio líquido é pelo confronto das
receitas e despesas que ocorrem em um determinado período e que podem
gerar aumentos (lucro) ou diminuições (prejuízos) no patrimônio.
Desta forma, percebe-se de que forma o resultado impacta no patrimônio da
empresa.
53. Apuração dos Resultados – Confronto das
receitas e despesas
Receitas
Pode ser compreendida como a entrada de elementos para o Ativo da
empresa, provenientes de venda de produtos, mercadorias ou pela
prestação de serviços.
Despesas
Correspondem ao consumo de bens ou serviços que direta ou
indiretamente ajudam a produzir receitas, sendo assim, o sacrifício
que a empresa arca para a obtenção de receita.
Antes de tratar da apuração do resultado, é importante relembrarmos o que são
receitas e despesas.
55. Apuração dos Resultados – Confronto das
receitas e despesas e encerramento das
contas de resultado
Neste momento, é realizado o encerramento das contas de resultado
(receitas e despesas)
O encerramento das contas de receita é realizado pela transferência (débito) de
seus saldos credores para crédito da conta resultado. As contas de despesa são
encerradas pela transferência (crédito) de seus saldos devedores para débito da
conta resultado. Resumindo, realiza o lançamento ao contrario do lançamento
original, para que ocorra o zeramento.
56. Movimento do Zeramento
Para zerar,
este lado
recebe o
lançamento
Para zerar,
este lado
recebe o
lançamento
Resultado - R
D C
Recebe os
lançamentos para
zerar as receitas
Recebe os
lançamentos para
zerar as despesas
Lucros ou Prezuíjos
D C
Recebe os
lançamentos para
zerar o resultado
em caso de Lucro
Recebe os
lançamentos para
zerar o resultado
em caso de
prejuízo
57. ATOS
São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no
Patrimônio.
FATOS
São os
acontecimentos
que provocam
variações nos
valores
patrimoniais,
podendo ou não
alterar o
Patrimônio
1. Fatos Permutativos
São aqueles que permutam os elementos componentes do
Ativo e/ou Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio
Líquido.
2. Fatos Modificativos
São aqueles que acarretam alterações, para mais ou para
menos, no PL, modificando a situação líquida do balanço
patrimonial.
3. Fatos Mistos
São aqueles que permutam os elementos componentes do
Ativo e/ou Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio
Líquido.
UNIDADE 2 TOPICO 4 - Atos e Fatos Administrativos
58. UNIDADE 3 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E OPERAÇÕES DE
COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS
O controle contábil das empresas começa com a escrituração dos eventos no livro
Diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração.
59. UNIDADE 3 TÓPICO 1 Escrituração Contábil
A escrituração é uma técnica que consiste em registrar nos livros próprios
todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.
Os principais livros utilizados na escrituração são:
a) Livro Diário; e
b) Livro Razão.
60. UNIDADE 3 TÓPICO 2 Sistemas de Controle de
Estoque
As mercadorias compreendem todos os bens que as empresas comerciais
compram para revender. As operações que envolvem as compras e as
vendas de mercadorias constituem a atividade principal das empresas
comerciais.
Existem dois sistemas de controle de estoques e apuração de resultados. A
apuração de resultados pelo sistema de Inventário Periódico e Inventário
Permanente.
61. Inventário Periódico
Pressupõe a não existência de controle permanente dos estoques feito
em fichas para acompanhamento mediante registro de todas as
transações de entradas e saídas, mas apenas se faz um levantamento
físico das quantidades estocadas em determinados períodos de tempo.
Assim, as quantidades e os valores exatos estocados só serão
conhecidos após um levantamento e contagem física dos itens
estocados.
Geralmente, é feita apuração do estoque ao final de um período, ou
ainda, final do ano.
62. Inventário Permanente
É um sistema de controle de estoques que proporciona
informações para a apuração de resultados, de forma contínua e
permanente das mercadorias, registrando as entradas pelas
compras, dando baixa em cada venda, pelo custo dessas
mercadorias vendidas - CMV.
Possui três métodos de controle:
PEPS;
UEPS; e
Média Ponderada Móvel.
63. PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai
O método PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai tem por objetivo
avaliar o estoque final pelas aquisições mais recentes (últimas) e o Custo das
Mercadorias Vendidas (CMV) pelas aquisições mais antigas (primeiras). Esse
método pressupõe que as primeiras mercadorias que entraram no estoque da
empresa serão as primeiras a serem vendidas.
UEPS– Último que Entra Primeiro que Sai
O método UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai tem por objetivo avaliar o
estoque final (EF) pelas aquisições mais antigas (primeiras) e o custo das mercadorias
vendidas (CMV) pelas aquisições mais recentes (últimas). Esse método funciona da
forma oposta ao PEPS, ou seja, as últimas mercadorias que entraram no estoque
serão as primeiras a saírem.
MPM – Media Ponderada Móvel
O método Média Ponderada Móvel – MPM tem por objetivo avaliar o Estoque Final
(EF) com relação ao custo das mercadorias vendidas (CMV) pela média entre as
primeiras e as últimas aquisições.