Mirdad discute com o Príncipe sobre dependência e liberdade. Mirdad argumenta que depender de qualquer coisa, como um exército para proteção, torna alguém prisioneiro. Ele diz ao Príncipe que deve demitir seu exército e depender apenas de Deus, pois ser prisioneiro de Deus é ser verdadeiramente livre.
1. O LIVRO de MIRdAd
Pág. 217.
Primcípe: Não Compraria, Por Esse Preço Exorbitante,
A Amizade de Meu Vizinho.
Mirdad: Não Vos Compraríeis Por Um Preço Tão Insignificante?
Príncipe: Comprar-me a Mim?
Não Sou Prisioneiro Para Ter de Pagar Resgate e, Alem disso,
Tenho Um Exercito Bem Pago e Bem Munido Para Proteger-me.
Meu Vizinho Não Pode Gabar-se de Ter Um Melhor.
Mirdad: Ser Prisioneiro de Um Homem ou de Alguma Coisa,
Só Isso Já É Prisão Amarga de Mais de Suportar.
Ser Prisioneiro de Um Exercito de Homens e de Uma Hoste de
Coisas É UM BANIMENTO SEM REMISSÃO.
dEPENdER de QUALQUER COISA É SER PRISIONEIRO dELA.
dEPENdEI, POR TANTO, SOMENTE d’DEUS,
PORQUE SER PRISIONEIRO d’DEUS É SER LIVRE,
de FATO.
Príncipe: devo, Então, deixar A Mim Mesmo, Meu Trono e Meus
Súditos desprotegidos?
Mirdad: Não deveis deixar Á Vos Mesmo desprotegido.
Príncipe: Portanto devo Manter Um Exercito.
Mirdad: Por Isso deveis demitir Vosso Exercito.
Príncipe: Mas Meu Vizinho Imediatamente Invadiria Meu Reino.
Mirdad: Vosso Reino Ele Poderia Invadir, Mas a Vós,
Nenhum Homem Pode Aniquilar.
Duas Prisões Fundidas Em Uma Não Constituem Um Pequenino Lar
Para A Liberdade.
Rejubilai-vos Se Vos Expulsarem de Vossa Prisão;
Não Invejeis, Porem, o Homem Que Vier Fechar-se dentro de Vossa
Prisão