O documento descreve como Nina se apaixonou por Felipe ao vê-lo pela primeira vez na escola. Seus sintomas de rubor e aceleração cardíaca ocorreram devido à produção de feniletilamina e outras endorfinas em seu cérebro. Mesmo quando seu relacionamento começou, Nina ainda se sentia "drogada de amor". Com o tempo, as emoções intensas diminuíram, mas o amor permaneceu devido à produção contínua dessas substâncias cerebrais.
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Química do Amor: Feniletilamina e Endorfinas
1. A Quimíca do amor:
Segunda feira, 23 de outubro de 2017.
Cheguei no Colégio Universitas pontualmente às sete e dez da manhã, após
voltar do meu intercâmbio para a Inglaterra estava super ansiosa para o meu
primeiro dia de aula, finalmente iria rever meus amigos e professores após tanto
tempo longe.
Eu estava sentada em um banco na entrada da escola quando meus amigos
chegaram, os reconheci instantaneamente, afinal de contas um bando de adolescentes
gritando em plena segunda feira às sete da manhã só poderiam ser eles. Eu levantei a
cabeça discretamente e dei um meio sorriso, enquanto eles andavam até mim, em
meio aos abraços e sorrisos notei que havia alguém ali me encarando fixamente
quando finalmente tomei coragem de encarar de volta foi como uma avalanche de
sentimentos.
O meu rosto enrubesceu, minhas mãos começaram a suar e meu coração? Meu
Deus do céu parecia que ele estava correndo uma maratona lá. Então eu comecei a me
perguntar de quem eram aqueles olhos que me encaravam.
Acho que ele também se espantou ao me ver pois os seus olhos faziam a mesma
pergunta. Até que um dos meus amigos disse:
-Nina, esse aqui é o Felipe ele entrou assim que você foi viajar. Vocês vão se
dar muito bem, ele também curte música.
-Ahh! Oi! Prazer eu sou a Nina! - Eu respondi gaguejando. Gaguejando? Como
assim gaguejando? O que estava acontecendo comigo? Eu parecia uma boba.
O que Nina levou alguns dias para finalmente perceber é que estava
apaixonada. Mais especificamente a feniletilamina começou a ser produzida aos
rodos em seu organismo, o que explica os “sintomas” que a fizeram se sentir tão
“boba”. Fora a feniletilamina o organismo de Nina também passou a produzir outros
tipos de endorfina como a epinefrina (adrenalina), a norepinefrina (noradrenalina), a
dopamina, a oxitocina, a serotonina e as endorfinas (grupo de peptídeos cerebrais
que agem como hormônios, são fabricados pelo próprio corpo e se assemelham à
morfina).
O que explica também o fato de que depois daquele dia ela queria sempre
estar perto de Felipe, o olhar perdido que ela fazia quando estava longe dele e
aquele carnaval dentro do seu peito toda vez que ele chegava. Nina se sentia
drogada e como se a qualquer momento fosse ter uma overdose. Uma overdose de
amor.
2. Quando os dois finalmente começaram a namorar após três meses Nina
acho que o carnaval iria parar. Mas a verdade é que ele só diminuiu quando ela
estava no meio da sua faculdade de medicina e ele se formando em direito.
Entretanto ele nunca acabou de fato, isso é o que separa a relação deles de uma
simples paixão.
Nina e Felipe resistiram após o nível das emoções intensas diminuírem e
então o cérebro deles passaram a produzir novamente as endorfinas aos poucos e
o carnaval deixou de ser uma bagunça e passou a ser algo tranquilo e a fazer com
que eles se sentissem confortáveis e seguros.
Basicamente amamos porque somos o resultado de um processo evolutivo
bem sucedido. Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é
um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. Mas também é pura
química!
INTEGRANTES DO GRUPO
Giovana Reis nº 8
Isabelle P. Jardim nº 13
Raissa Mendes nº 29
Talitah Carvalho nº 31