E recruitment: processo de gestão de pessoas para garantir um melhor capital...
Organizações arcaicas
1. Organizações arcaicas
Nos últimos dias fiquei avaliando com base em artigos de sites, revistas e aulas de professores
que assisto como ainda a gestão das organizações, é incongruente.
Diante de um mundo onde as transformações são constantes, os cenários mudam
freneticamente, onde a sociedade participa mais (ainda timidamente, mas já se apodera do
direito de voz), onde a massa tem mais acesso às informações, uma boa parte de organizações
e por sua vez seus gestores ainda não acompanham o ritmo dessa verdadeira metamorfose.
Não é raro encontrarmos empresas onde os colaboradores são vistos como engrenagens e
setores como parte de uma máquina pouco complexa, o que não reflete a realidade de nossos
dias.
Muitas empresas sabem até a “ladainha” bonita que todos sabem: “- Precisamos de gente que
traga inovação, que saiba liderar, que vista a camisa em prol de nossa missão e de nossos
valores”. Tenho por certo que você, assim como eu, já ouviu muito isso em seleções.
Agora vamos partir para a prática. Se você teve a oportunidade de entrar numa organização
onde a gestão é pouco profissional, onde as características (missão, visão, valores e metas)
dela ainda nem fora estudadas e transmitidas de forma concreta e onde setores são
confundidos, com certeza você, meu caro eterno estudante de gestão, saberá que sua
formação em Administração faz toda a diferença.
Tenho observado que os índices que órgãos como o Sebrae e Universidades publicam são
notórios: tem muita empresa má gerida! Em outras palavras, como existem maus gestores.
Como agregar valor ao trabalho, a empresa, aos produtos e/ou serviços de uma organização
sem antes validar o bem mais precioso de qualquer uma delas, as pessoas?
Pessoas sim fazem a diferença.
Atrair boas pessoas, bons profissionais tem sido bem difícil é o que as consultorias de RH e
mídias falam e concordo, sim, o mercado é carente de gente preparada.
Mas é fato que tem muitos bons profissionais que não conseguem se encaixar em uma
oportunidade ideal.
Tem dois lados nessa balança: empresas atraentes e profissionais bem preparados.
2. Uma empresa que não se vê como parte de uma cadeia social, no mínimo é ingênua na busca
de lucro. E eu conheço várias empresas (e empresários) que ainda não alocaram como
relevante seu papel social.
Quero convidar você a fazer diferença.
Vamos vestir a camisa de uma ordem onde negócios e sustentabilidade caminhem juntos.
Onde o verde do marketing não seja só de campanha, mas em realidade.
Grandes empresas sérias conseguem investir em potencialidades humanas. Empresas
pequenas também podem e você, profissional da gestão, também pode despertar uma
consciência coletiva, sócio responsável, humana e isso dá lucro, sempre dá.