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12 maio 2013
A
combinação de uma boa
estrutura de estocagem
com a estratégia corre-
ta proporciona melhoria
nas operações e aumenta
sua eficiência, assim como diminui
custos e garante a segurança. Como
o papel das estruturas é ser a base do
centro de distribuição, o usuário final
deve encontrar formas de ter mais
SKUs (“stock keeping unit”, unidade
distinta mantida em estoque) em uma
mesma área, sem provocar acidentes.
Para ajudar a atingir este objetivo, a
Revista intraLOGÍSTICA entrevistou
alguns fabricantes destas estruturas:
Aguia, Bertolini, Braúna, Engesystem,
Imsulpar, Isma, Longa, Metalshop,
Mevisametal, Montiaco, Prol, Sabik,
Travema e Tedesco.
Estocagem segura
Assegurar a integridade dos operadores exige várias ações
preventivas
As estruturas são formadas por lon-
garinas (elemento horizontal da estru-
tura, fixado nas colunas e destinado a
suportar cargas) e montantes (elemento
fixo ou desmontável colocado vertical-
mente sobre um palete e destinado a
permitir o empilhamento), que devem
ser levadas em consideração ao fazer
o planejamento da instalação. Existem
diversos sistemas de estocagem, utiliza-
dos conforme o tipo de produto e a área
onde será estocado. Outros fatores que
influenciam no tipo de estocagem são o
peso e o tamanho do item.
Para isso, foram desenvolvidos
diversas configurações de estruturas
porta-paletes de estocagem, como
podem ser convencional, dinâmica,
drive-in / through, drive-in para car-
ro satélite, porta-palete deslizante,
drive-in dinâmico, autoportante, push
back, autoportante, entre outros. As
capacidades destas estruturas variam
de 1 t a 5 t.
Segurança
Os fabricantes de estocagem pre-
cisam seguir, primordialmente, as nor-
mas estabelecidas na ABNT NBR 15524,
de 2007. As fabricantes seguem estas
especificações em seus produtos. A Me-
visametal, destaca que também adéqua
os sistemas as operações onde serão
instalados. Além de considerar a norma,
a Tedesco considera também as dimen-
sões de cada fabricante de empilhadeira
bem como tipo e resistência do piso de
cada cliente. Segundo a Imsulpar, para
manter a segurança, não ultrapassar
os limites de cargas estabelecidos é
© IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
imprescindível, assim como não fazer
qualquer tipo de alteração de layout
sem a prévia consulta da área técnica
do fornecedor da estrutura.
De acordo com a Aguia, a altura
da estrutura porta-paletes é sempre
determinada pelas limitações dos
equipamentos de movimentação, obe-
decidas as folgas do equipamento e
de trabalho e também a altura do pé-
-direito do prédio. É importante obser-
var rigorosamente as características
dos equipamentos que serão utilizados
para o trabalho de movimentação dos
materiais, como: modelo, altura de ele-
vação dos garfos, capacidade de carga
e largura do corredor operacional, pois
desta informação dependerão as proje-
ções da estrutura.
A capacidade de carga das longari-
nas e montantes devem ser respeitadas
e os cuidados na operação precisam
ser obedecidos para evitar choques
com a estrutura, pois ela é dimensio-
nada para cargas estáticas. Em sua
essência, uma estrutura porta-paletes
é projetada para o máximo peso de um
palete. Por esta razão é essencial que
as dimensões, capacidade de carga
e o tipo do palete sejam fornecidos.
Deve-se observar, para a economia
da estocagem, o aproveitamento da
profundidade do palete, determinando
sempre 75mm ou 100mm de saliência
do palete na estrutura.
O comprimento das longarinas
depende da quantidade e dimensões
dos paletes que se apóiam sobre elas,
levando-se em consideração as folgas
entre os paletes e as colunas dos
montantes que podem ser de 75mm
ou 100mm, dependendo das caracte-
rísticas das cargas e da velocidade de
movimentação (separação). Sempre
que possível a estrutura deve ser du-
pla face, tendo em cada extremidade
lateral do prédio estruturas de uma
face. Isto melhora o aproveitamento
da área. Condições do piso, como
nivelamento, compressão e abrasão
devem ser observadas e consideradas
na concepção do projeto.
A Bertolini instala os protetores
nas estruturas para garantir a sua
integridade, porém, é necessário que
o cliente tenha cuidado na hora de
manobrar as empilhadeiras dentro do
armazém, para que as mesmas não se
choquem com a estrutura, ocasionan-
do acidentes.
Segundo a Braúna, em primeiro
lugar, é importante levar em consi-
deração a qualidade dos paletes de
madeira. Os clientes, de modo geral,
preocupam-se com as estruturas, mas
deixam de lado a qualidade dos paletes
de madeira, que podem ser fracos,
pondo em risco toda área de armazena-
gem. Além dos paletes, o treinamento
é fundamental, tanto dos operadores
de empilhadeira, quanto dos usuários
nas áreas de armazenagem.
A Engesystem recomenda conside-
rar todos os detalhes do local onde a
estrutura será instalada. Logo no início
do projeto de construção civil do galpão,
a empresa aconselha verificar as condi-
ções do piso, nivelamento (obrigatório),
a concretagem e a capacidade de carga
do piso por m².
Cortesia:
Águia
maio 2013 13
© IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
14 maio 2013
A Travema ressalta a importância
da inspeção das estruturas porta-
-paletes, conforme consta no capítulo
9 da norma nacional, a NBR 15524.
Outros aspectos que precisam ser
levados em consideração são os parâ-
metros de cada operação, o tipo de fluxo
ideal, as áreas de carga e descarga, a
movimentação em áreas de separação,
as áreas destinadas as estantes porta
paletes, o pé-direito disponível (observar
oslimitesquantoaluminárias,tubulações
de incêndio e splinkers), as dimensões da
carga e sua capacidade, além das alturas
recomendadas por níveis da estante
porta-paletes e as alturas dos túneis nas
estruturas porta paletes (se houver).
Para manter a segurança, também
é preciso observar as dimensões dos
corredores operacionais da empilha-
deira selecionada; além de proporcionar
treinamento em segurança operacional
dos operadores de empilhadeiras.
A Montiaço também recomenda
treinamento constante aos operadores,
assim como o uso de protetores de mon-
tante. A empresa recomenda a distribui-
ção da carga de forma uniforme em toda
a estrutura, com a estocagem das cargas
mais pesadas nos níveis mais baixos.
Para assegurar a operação, em toda
venda a Prol elabora um projeto e desde
o princípio orienta o cliente sobre os cui-
dados que devem tomar com o sistema
de estocagem quanto a atenção à capaci-
dadecarga,análisedaempilhadeiraideal
para cada ambiente. A empresa também
ressalta a necessidade de treinar toda a
equipe para capacitá-los no uso do siste-
ma de estocagem, além de acompanhar
a operação até que funcione conforme
o planejado.
A Savik recomenda não arrastar os
paletes nas longarinas, mas depositá-los
suavemente sobre as mesmas. Além
disso, a empresa lembra o quanto é im-
portante trocar as colunas que sofrerem
com o impacto de empilhadeiras. Por
isso, é imprescindível instalar guard
rails nestes locais. Desta forma, tanto
operadores das empilhadeiras, quantos
colaboradores que estejam próximos as
estruturas ficam protegidos.
De acordo com a Isma, é impor-
tante recomendar aos compradores e
usuários que, ao elaborar um projeto
de estruturas, sejam avaliados alguns
critérios de extrema importância que
têm influência direta na eficiência
destes conjuntos. Como exemplo, a fa-
bricante também orienta que seja feita
uma análise do piso, verificando se o
mesmo é adequado (nivelado) e se está
apto a receber as cargas pretendidas.
Em seguida, recomenda especificar
e utilizar paletes adequados, tanto nas
dimensões com referências normativas,
quanto na resistência às cargas e suas
variadas aplicações. Outra medida é
fazer um estudo de ocupação diante
do espaço disponível, respeitando todas
as áreas para manobras e corredores
operacionais de acordo com o tipo de
equipamento a ser utilizado. Além disso,
é importante considerar a elevação dos
garfos e o limite de elevação desta carga
de acordo com a tabela regressiva de
residual. Por isso, consultar o fabri-
cante do equipamento é imprescindível
para que uma utilização melhor e mais
adequada do equipamento.
Finalmente, pesquisar se o fabrican-
te das estruturas tem um departamento
de engenharia atuante, com profissinais
que estejam respaldados de todas as
normas vigentes e homologados no
mercado, e que as respeite.
Empresas
Tipos Águia
Bertolini
Brauna
Engesystem
Imsulpar
Isma
Longa
Metalshop
Mevisametal
Montiaco
Prol
Savik
Tedesco
Travema
% de Posições Palete fabricadas (valores aproximados)
Convencional  65 60 98 89 83 75 80 83 70 98 80 90 62 75
Dinâmica  15 5 0,5 5 2,5 8 3
Drive-in  10 20 2 6 15 8 10 7 2 1 10 15 10
Push-back  5 5 1 2 1 2,5 2 5 2
Auto portante
(prédios)
 5 5 3,5 2 2 0
Outros   5 11 3 6 30 18 10 10
Principais tipos de estruturas porta-palete por fabricante
Avaliar o local onde a estrutura será
instalada é um dos primeiros passos
para uma operação segura
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  • 1. 12 maio 2013 A combinação de uma boa estrutura de estocagem com a estratégia corre- ta proporciona melhoria nas operações e aumenta sua eficiência, assim como diminui custos e garante a segurança. Como o papel das estruturas é ser a base do centro de distribuição, o usuário final deve encontrar formas de ter mais SKUs (“stock keeping unit”, unidade distinta mantida em estoque) em uma mesma área, sem provocar acidentes. Para ajudar a atingir este objetivo, a Revista intraLOGÍSTICA entrevistou alguns fabricantes destas estruturas: Aguia, Bertolini, Braúna, Engesystem, Imsulpar, Isma, Longa, Metalshop, Mevisametal, Montiaco, Prol, Sabik, Travema e Tedesco. Estocagem segura Assegurar a integridade dos operadores exige várias ações preventivas As estruturas são formadas por lon- garinas (elemento horizontal da estru- tura, fixado nas colunas e destinado a suportar cargas) e montantes (elemento fixo ou desmontável colocado vertical- mente sobre um palete e destinado a permitir o empilhamento), que devem ser levadas em consideração ao fazer o planejamento da instalação. Existem diversos sistemas de estocagem, utiliza- dos conforme o tipo de produto e a área onde será estocado. Outros fatores que influenciam no tipo de estocagem são o peso e o tamanho do item. Para isso, foram desenvolvidos diversas configurações de estruturas porta-paletes de estocagem, como podem ser convencional, dinâmica, drive-in / through, drive-in para car- ro satélite, porta-palete deslizante, drive-in dinâmico, autoportante, push back, autoportante, entre outros. As capacidades destas estruturas variam de 1 t a 5 t. Segurança Os fabricantes de estocagem pre- cisam seguir, primordialmente, as nor- mas estabelecidas na ABNT NBR 15524, de 2007. As fabricantes seguem estas especificações em seus produtos. A Me- visametal, destaca que também adéqua os sistemas as operações onde serão instalados. Além de considerar a norma, a Tedesco considera também as dimen- sões de cada fabricante de empilhadeira bem como tipo e resistência do piso de cada cliente. Segundo a Imsulpar, para manter a segurança, não ultrapassar os limites de cargas estabelecidos é © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
  • 2. imprescindível, assim como não fazer qualquer tipo de alteração de layout sem a prévia consulta da área técnica do fornecedor da estrutura. De acordo com a Aguia, a altura da estrutura porta-paletes é sempre determinada pelas limitações dos equipamentos de movimentação, obe- decidas as folgas do equipamento e de trabalho e também a altura do pé- -direito do prédio. É importante obser- var rigorosamente as características dos equipamentos que serão utilizados para o trabalho de movimentação dos materiais, como: modelo, altura de ele- vação dos garfos, capacidade de carga e largura do corredor operacional, pois desta informação dependerão as proje- ções da estrutura. A capacidade de carga das longari- nas e montantes devem ser respeitadas e os cuidados na operação precisam ser obedecidos para evitar choques com a estrutura, pois ela é dimensio- nada para cargas estáticas. Em sua essência, uma estrutura porta-paletes é projetada para o máximo peso de um palete. Por esta razão é essencial que as dimensões, capacidade de carga e o tipo do palete sejam fornecidos. Deve-se observar, para a economia da estocagem, o aproveitamento da profundidade do palete, determinando sempre 75mm ou 100mm de saliência do palete na estrutura. O comprimento das longarinas depende da quantidade e dimensões dos paletes que se apóiam sobre elas, levando-se em consideração as folgas entre os paletes e as colunas dos montantes que podem ser de 75mm ou 100mm, dependendo das caracte- rísticas das cargas e da velocidade de movimentação (separação). Sempre que possível a estrutura deve ser du- pla face, tendo em cada extremidade lateral do prédio estruturas de uma face. Isto melhora o aproveitamento da área. Condições do piso, como nivelamento, compressão e abrasão devem ser observadas e consideradas na concepção do projeto. A Bertolini instala os protetores nas estruturas para garantir a sua integridade, porém, é necessário que o cliente tenha cuidado na hora de manobrar as empilhadeiras dentro do armazém, para que as mesmas não se choquem com a estrutura, ocasionan- do acidentes. Segundo a Braúna, em primeiro lugar, é importante levar em consi- deração a qualidade dos paletes de madeira. Os clientes, de modo geral, preocupam-se com as estruturas, mas deixam de lado a qualidade dos paletes de madeira, que podem ser fracos, pondo em risco toda área de armazena- gem. Além dos paletes, o treinamento é fundamental, tanto dos operadores de empilhadeira, quanto dos usuários nas áreas de armazenagem. A Engesystem recomenda conside- rar todos os detalhes do local onde a estrutura será instalada. Logo no início do projeto de construção civil do galpão, a empresa aconselha verificar as condi- ções do piso, nivelamento (obrigatório), a concretagem e a capacidade de carga do piso por m². Cortesia: Águia maio 2013 13 © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA
  • 3. 14 maio 2013 A Travema ressalta a importância da inspeção das estruturas porta- -paletes, conforme consta no capítulo 9 da norma nacional, a NBR 15524. Outros aspectos que precisam ser levados em consideração são os parâ- metros de cada operação, o tipo de fluxo ideal, as áreas de carga e descarga, a movimentação em áreas de separação, as áreas destinadas as estantes porta paletes, o pé-direito disponível (observar oslimitesquantoaluminárias,tubulações de incêndio e splinkers), as dimensões da carga e sua capacidade, além das alturas recomendadas por níveis da estante porta-paletes e as alturas dos túneis nas estruturas porta paletes (se houver). Para manter a segurança, também é preciso observar as dimensões dos corredores operacionais da empilha- deira selecionada; além de proporcionar treinamento em segurança operacional dos operadores de empilhadeiras. A Montiaço também recomenda treinamento constante aos operadores, assim como o uso de protetores de mon- tante. A empresa recomenda a distribui- ção da carga de forma uniforme em toda a estrutura, com a estocagem das cargas mais pesadas nos níveis mais baixos. Para assegurar a operação, em toda venda a Prol elabora um projeto e desde o princípio orienta o cliente sobre os cui- dados que devem tomar com o sistema de estocagem quanto a atenção à capaci- dadecarga,análisedaempilhadeiraideal para cada ambiente. A empresa também ressalta a necessidade de treinar toda a equipe para capacitá-los no uso do siste- ma de estocagem, além de acompanhar a operação até que funcione conforme o planejado. A Savik recomenda não arrastar os paletes nas longarinas, mas depositá-los suavemente sobre as mesmas. Além disso, a empresa lembra o quanto é im- portante trocar as colunas que sofrerem com o impacto de empilhadeiras. Por isso, é imprescindível instalar guard rails nestes locais. Desta forma, tanto operadores das empilhadeiras, quantos colaboradores que estejam próximos as estruturas ficam protegidos. De acordo com a Isma, é impor- tante recomendar aos compradores e usuários que, ao elaborar um projeto de estruturas, sejam avaliados alguns critérios de extrema importância que têm influência direta na eficiência destes conjuntos. Como exemplo, a fa- bricante também orienta que seja feita uma análise do piso, verificando se o mesmo é adequado (nivelado) e se está apto a receber as cargas pretendidas. Em seguida, recomenda especificar e utilizar paletes adequados, tanto nas dimensões com referências normativas, quanto na resistência às cargas e suas variadas aplicações. Outra medida é fazer um estudo de ocupação diante do espaço disponível, respeitando todas as áreas para manobras e corredores operacionais de acordo com o tipo de equipamento a ser utilizado. Além disso, é importante considerar a elevação dos garfos e o limite de elevação desta carga de acordo com a tabela regressiva de residual. Por isso, consultar o fabri- cante do equipamento é imprescindível para que uma utilização melhor e mais adequada do equipamento. Finalmente, pesquisar se o fabrican- te das estruturas tem um departamento de engenharia atuante, com profissinais que estejam respaldados de todas as normas vigentes e homologados no mercado, e que as respeite. Empresas Tipos Águia Bertolini Brauna Engesystem Imsulpar Isma Longa Metalshop Mevisametal Montiaco Prol Savik Tedesco Travema % de Posições Palete fabricadas (valores aproximados) Convencional  65 60 98 89 83 75 80 83 70 98 80 90 62 75 Dinâmica  15 5 0,5 5 2,5 8 3 Drive-in  10 20 2 6 15 8 10 7 2 1 10 15 10 Push-back  5 5 1 2 1 2,5 2 5 2 Auto portante (prédios)  5 5 3,5 2 2 0 Outros   5 11 3 6 30 18 10 10 Principais tipos de estruturas porta-palete por fabricante Avaliar o local onde a estrutura será instalada é um dos primeiros passos para uma operação segura © IMAM Consultoria - Tel.: (11) 5575-1400 - Revista intraLOGÍSTICA