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I
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos progenitores, cujo amor incondicional e
sacrifício tornaram possível a nossa formação acadêmica, expressamos nossa
eterna gratidão, aos nossos irmãos e amigos. Sem esquecer os nossos
professores e doutores, que com sua sabedoria e orientação nos
proporcionaram as ferramentas necessárias para desenvolver nosso trabalho,
expressamos nossa profunda gratidão.
Nossa querida tutora Neusa Maria Kalubi, que dedicou seu tempo e
conhecimento para nos orientar e aconselhar em todas as etapas do nosso
trabalho, somos profundamente gratos.
Este trabalho é dedicado a todos vocês, que fizeram parte da nossa jornada
acadêmica e ajudaram a tornar possível a realização deste sonho, dedicamos
este trabalho com amor e carinho.
Autores:
Emiliana Maria Francisca Mussumari
Felisberto Fela Cristiano Segunda
Leonardo Domingos Muaianvua
II
AGRADECIMENTO
Votos de gratidão vão a Deus todo poderoso pelo dom de vida e longa
caminhada concedida desde tenra idade, em seguida aos nossos irmãos,
colegas e amigos, agradecemos do fundo do coração por todo o apoio físico
financeiro, emocional, e encorajamento que vocês nos deram durante esse
processo. Seus incentivos e palavras de conforto foram essenciais para nos
manter motivados e comprometidos com o nosso objetivo.
Aos nossos progenitores, nossa gratidão é imensurável. Sem o seu amor, apoio
financeiro e sacrifícios pessoais, não teríamos a capacidade de chegar até aqui.
Vocês são a razão pela qual estamos celebrando este momento especial hoje.
Queridos professores, doutores e juris,
A vos, expressamos nossas sinceras gratidões por todo o apoio e orientação que
nos forneceram ao longo do nosso trabalho. Sem o vosso conhecimento e
experiência, não seríamos capazes de alcançar este marco importante em nossa
educação.
Da mesma sorte, a nossa querida Tutora Neusa Maria Kalubi. Agradecemos
profundamente pelo tempo, dedicação e orientação que nos deu durante todo o
processo. Seus conselhos e paciência foram inestimáveis para o nosso sucesso.
E por último, a todos vocês, queridos amigos e família, expressamos nossa
profunda gratidão e apreço. Sem o apoio e a orientação de vocês, não seríamos
capazes de alcançar este marco importante em nossas vidas.
“MUITO OBRIGADO! ”
Autores:
Emiliana Maria Francisca Mussumari
Felisberto Fela Cristiano Segunda
Leonardo Domingos Muaianvua
III
RESUMO
A Lombalgia é uma das principais causas de incapacidade no mundo, afetando
a qualidade de vida dos indivíduos. Este estudo teve como objetivo avaliar a
intervenção fisioterapêutica em pacientes com Lombalgia na região lombar da
coluna vertebral, atendidos no hospital geral David Bernardino Kamanga II
trimestre, 2022. A coluna vertebral é uma estrutura óssea que protege a medula
espinhal e permite a movimentação do tronco. Foram avaliados 24 pacientes,
sendo 16 do sexo masculino que corresponde (66,56%), e 8 do sexo feminino
que corresponde (33, 28%), com idade entre 15 e 65 anos, por meio de um
estudo bibliográfico e retrospectivo qual quantitativo. Foi realizada uma avaliação
física, seguida de um protocolo de tratamento fisioterapêutico que incluiu
exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, terapia manual e
eletroterapia. Os resultados mostraram que a intervenção fisioterapêutica foi
eficaz na redução da dor e na melhora da função física dos pacientes com
Lombalgia. Conclui-se que a fisioterapia é uma opção segura e eficaz para o
tratamento da Lombalgia na região lombar da coluna vertebral em pacientes de
ambos os sexos e de diferentes idades, em pacientes com lombalgia atendidos
no hospital Dr. David Bernardino Kamanga está elevada.
Palavras chaves; Intervenção, coluna vertebral, lombalgia, tratamento e
Fisioterapia.
IV
LISTA DAS TABELAS
Tabela nº01: Apresentação e discussão dos resultados segundo o género
...........................................................................................................................12
Tabela nº02: Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa
etária………………………………………………………………............................12
Tabela nº03: Apresentação e discussão dos resultados segundo as
causas................................................................................................................13
Tabela nº04: Apresentação e discussão dos resultados segundo Fatores de
riscos…...…………………………………………………………………………...…13
Tabela nº05: Apresentação e discussão dos resultados segundo a
evolução……………………………………………………………………………... 14
V
Sumário
DEDICATÓRIA.................................................................................................... I
AGRADECIMENTO............................................................................................ II
RESUMO........................................................................................................... III
LISTA DAS TABELAS.......................................................................................IV
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
PROBLEMA CIENTIFICO............................................................................... 2
JUSTIFICATIVA DO TEMA ............................................................................ 2
OBJETO DE ESTUDO.................................................................................... 2
CAMPO DE AÇÃO ......................................................................................... 2
OBJETIVOS ....................................................................................................... 3
OBJETIVO GERAL......................................................................................... 3
OBJETIVO ESPECIFICO ............................................................................... 3
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................... 4
Breve resenha da anatomia da coluna vertebral, conceitos de lombalgia e
fisioterapia ...................................................................................................... 4
Anatomia da coluna vertebral ......................................................................... 4
Lombalgia........................................................................................................... 5
Classificação da lombalgia................................................................................. 5
Tipos de lombalgias ........................................................................................... 5
Epidemiologia..................................................................................................... 6
Causas da lombalgia.......................................................................................... 6
Sinais e sintomas da lombalgia.......................................................................... 7
Factores de riscos.............................................................................................. 7
Diagnóstico clínico ............................................................................................. 8
FISIOTERAPIA................................................................................................... 8
Tratamento......................................................................................................... 9
Recursos mais utilizados no tratamento da lombalgia ....................................... 9
METODOLOGIA............................................................................................... 11
CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DR. DAVID BERNADINO
KAMANGA ....................................................................................................... 11
APRESENTAÇÂO E DESCUSSÂO DOS RESULTADOS ............................... 12
CONCLUSÃO................................................................................................... 15
RECOMENDAÇÕES........................................................................................ 16
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 17
ANEXOS .......................................................................................................... 19
EPÍGRAFE ....................................................................................................... 21
1
INTRODUÇÃO
A lombalgia é uma condição extremamente comum e tem um grande impacto na
saúde pública. Estudos epidemiológicos sugerem que ela afeta cerca de 60 a
80% das pessoas em algum momento da vida e é uma das principais causas de
absenteísmo no trabalho. (Machado et al., 2017).
Segundo o JENSEN, (1997):
A lombalgia, também conhecida como dor lombar, é uma
condição comum que afeta milhares de pessoas em todo o
mundo. Acredita-se que a lombalgia tenha sido descrita
pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina
ocidental, em torno de 400 a.C. No entanto, a compreensão
moderna da lombalgia e seu tratamento só começou a se
desenvolver no século XX.
Para Furlan et al. (2015) a lombalgia é um termo genérico que pode ser usado
para descrever uma variedade de condições que afetam a região lombar.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coluna, (2021) a lombalgia é uma dor que
afeta a região lombar, podendo se estender para as pernas e causar limitações
funcionais.
No entanto, a pesquisa subsequente revelou que a lombalgia é um problema de
saúde global que afeta pessoas de todas as idades e origens. (BALAGUÉT et al.
2012).
No início do século XX, a maioria dos médicos acreditava que a lombalgia era
causada por problemas mecânicos na coluna vertebral, como hérnia de disco ou
deslocamento de vértebras (HALDEMAN, 2004).
Hoje, a lombalgia é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo
e representa um desafio significativo para os profissionais de saúde (Hoy et al.,
2012).
De acordo os dados recolhidos no Hospital Dr. David Bernardino Kamanga
(2022), no Dundo, tem sido bastante frequente a presença de pacientes com
problemas musculoesquelética, sobretudo a lombalgia.
2
Em Angola a lombalgia é uma condição que afeta várias famílias, na Lunda Norte
não temos uma estatística geral, segundo os dados recolhido no Hospital Geral
Dr. David Bernardino Kamanga (2022) em referência, notamos que na Cidade
do Dundo há vários casos da lombalgia.
PROBLEMA CIENTÍFICO
Diante do exposto, surge o seguinte problema de pesquisa. De que maneira a
fisioterapia pode contribuir para Intervenção em pacientes com lombalgia
atendidos no Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo trimestre
2022?
JUSTIFICATIVA DO TEMA
A escolha deste tema deu-se pelo facto de maior existência de casos de
lombalgia nesta unidade hospitalar Dr. David Bernardino Kamanga, durante o
segundo trimestre 2022, acometendo maior parte dos utentes, causando
deficiências e incapacidades em realizar atividades da vida diária deixando as
mesmas pessoas fora dos seus locais de trabalho. A fisioterapia previne, trata e
diagnóstica os distúrbios cinéticos e funcionais utilizando os recursos tais como:
cinesioterapia, crioterapia, eletroterapia, termoterapia e massoterapia.
OBJETO DE ESTUDO
O presente trabalho foi dirigido aos pacientes atendido com lombalgia no hospital
geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo trimestre 2022.
CAMPO DE AÇÃO
Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga na secção de fisioterapia.
3
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
 Descrever a intervenção fisioterapêutica em pacientes com lombalgia
atendidos no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo
trimestre 2022.
OBJETIVO ESPECIFICO
 Identificar os variáveis sócios demográficas: a faixa etária e género;
 Identificar as causas da lombalgia aos pacientes atendidos no segundo
trimestre, 2022;
 Mencionar os fatores de riscos nos pacientes com lombalgia.
4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Breve resenha da anatomia da coluna vertebral, conceitos de lombalgia e
fisioterapia.
Anatomia da coluna vertebral
Anatomia da coluna vertebral é considerada como um pilar ósseo localizada no
eixo mediano do corpo, articulando-se com o crânio, as costelas e as raízes dos
membros superiores e inferiores.
Para HOUGLUM, (2014) afirma que:
A coluna é constituída por 24 costelas e 33 vértebras
divididas em cinco regiões: cervical composta por sete
vértebras, torácica doze vértebras, lombar cinco vértebras,
sacral cinco vértebras e cóccix por quatro vértebras. Tais
vértebras se articulam entre si para realizar os movimentos
articular nos três planos, sendo no plano frontal os
movimentos de flexão e extensão, na sagital flexão lateral
e no transversal as rotações.
Dentre as funções da coluna vertebral visam suportar o peso do tronco e o
distribuir para os membros inferiores, proteger a medula espinhal, gânglios e
nervos espinais, vasos sanguíneos, conferindo mobilidade para o tronco Filho,
(PEREIRA, 2015, p.64).
Segundo STANDRING, (2016), a coluna vertebral é composta por 33 vértebras,
divididas em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. A região
lombar é composta por cinco vértebras e é responsável por suportar grande parte
do peso corporal.
Segundo ROUVIÈRE e DELMAS, (2014), as vértebras lombares são maiores e
mais espessas, possuem um processo espinhoso largo e quadrangular e uma
superfície articular mais plana para acomodar o disco intervertebral.
De acordo com o CHOU et al., (2017):
A região lombar é a parte inferior das costas, localizada
abaixo da caixa torácica e acima da pelve. Ela é composta
por cinco vértebras lombares que suportam o peso do
5
corpo e permitem uma ampla variedade de movimentos, ou
região lombar é uma área comum de dor nas costas e é
frequentemente afetada por lesões musculoesqueléticas,
hérnias de disco e doenças degenerativas.
A região lombar também é composta por músculos importantes para a
estabilidade e movimento da coluna vertebral. De acordo com (NEUMANN
2010).
Lombalgia
De acordo com SANTOS e FERREIRA (2019), a lombalgia é definida como dor
na região lombar, que é a parte inferior das costas. Essa dor pode variar em
intensidade e duração, podendo ser aguda ou crônica.
Classificação da lombalgia
Existem diversas classificações para a lombalgia, mas uma das mais utilizadas
é a seguinte:
Lombalgia aguda é definida como uma dor lombar de início recente, geralmente
com duração inferior a 6 semanas, que pode estar associada a um evento
precipitante, como uma lesão ou sobrecarga (RABELO et al. 2020, p. 415).
Lombalgia subaguda é caracterizada por dor lombar com duração entre 6 e 12
semanas (SOUZA et al., 2020, p. 103).
Lombalgia crônica definida como dor lombar que persiste por mais de 12
semanas, mesmo após tratamento adequado (PEREIRA et al., 2019, p. 102).
Lombalgia não especifica é aquela em que não é possível identificar uma causa
específica para a dor lombar (SILVA et al. 2018, p. 78).
Tipos de lombalgias
Lombalgia mecânica é a forma mais comum de dor lombar e é causada por
lesões musculares ou ligamentares na coluna vertebral. Pode ocorrer devido a
atividades físicas intensas, movimentos bruscos, postura inadequada ou
sobrecarga (SILVA et al. 2018, p. 75).
6
Lombalgia degenerativa é uma forma de dor lombar crônica que ocorre devido à
degeneração dos discos intervertebrais e das articulações da coluna vertebral
com o tempo. (PRADO, 2019, p. 128).
Lombalgia inflamatória é uma forma de dor lombar crônica que ocorre em
pacientes com doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, e espondilite
anquilosante (DOS SANTOS et al. 2021, p. 416).
Lombalgia neuropática é uma forma de dor lombar crônica que ocorre devido a
lesões nas raízes nervosas ou no próprio nervo, levando a sintomas como dor
intensa, dormência, formigamento e fraqueza. (CARVALHO et al. 2020, p. 79).
Epidemiologia
De acordo com o Branco, (2014):
Queixas álgicas dorsais e lombares, são a 7ª condição
mais comum em pacientes que consultam Médicos de
Família, e a condição Musculoesquelética mais frequente.
A prevalência de história de lombalgia é alta em ambos os
géneros, sendo superior na faixa etária dos 30 aos 50
anos. Apesar da maioria dos casos serem autolimitados,
com um período sintomático de 3 a 4 semanas,
aproximadamente 5% a 40% dos casos desenvolve um
quadro de lombalgia crónica.
Causas da lombalgia
As causas, sinais e sintomas da lombalgia podem variar de acordo com a sua
origem, mas de forma geral, essa condição é caracterizada por dor na região
lombar.
A lombalgia pode ser causada por lesões musculoesqueléticas, doenças
degenerativas, hérnias de disco, e fatores genéticos. Os principais sintomas
incluem dor na região lombar, rigidez, limitação de movimentos e, em alguns
casos, dor irradiada para as pernas. (HARTVIGSEN et al. 2018).
Segundo DELITTO et al., (2012, p. 456), a lombalgia é uma condição multifatorial
e pode ser causada por fatores biomecânicos, psicossociais e biológicos.
7
Para o CHOU et al., (2017, p. 7), pode ser causada por doenças inflamatórias,
como artrite ou espondilite anquilosante, que afetam a coluna vertebral e outras
articulações.
Mas Deyo & Mirza (2016, p. 1680), afirmam que a lombalgia é frequente ao
envelhecimento e degeneração natural dos discos, incluindo as causas por
fatores psicossociais, ansiedade, depressão e estresse, que podem aumentar a
percepção de dor e limitar a capacidade de realizar atividades cotidianas.
No entanto, é importante ressaltar que a lombalgia pode ter diferentes causas
em cada indivíduo e, portanto, o tratamento deve ser personalizado e baseado
na avaliação clínica e no diagnóstico preciso.
Sinais e sintomas da lombalgia
Os sinais e sintomas da lombalgia podem variar de pessoa para pessoa, mas a
dor é o sintoma mais comum (Hoy et al., 2012, p. 2029).
Para o MANCHIKANTI et al., (2014, p. 2), A dor lombar pode ser aguda ou
crônica e pode ser descrita como uma dor intensa, latejante ou pontada.
Segundo o CHOU et al., (2017), pode ser constante ou intermitente e pode piorar
com a atividade física, movimento ou o levantamento de objetos pesados.
Além da dor, a lombalgia pode causar outros sintomas, como rigidez muscular,
espasmos musculares, fraqueza nas pernas, formigamento ou dormência nas
pernas (MANCHIKANTI et al., 2014, p. 2).
Factores de riscos
A lombalgia pode ser causada por uma série de fatores, incluindo lesões,
doenças degenerativas da coluna vertebral, má postura, excesso de peso e
sedentarismo (Hoy et al., 2012, p. 12).
A idade é um fator de risco importante para a lombalgia, já que a degeneração
dos discos intervertebrais aumenta com o envelhecimento, tornando a coluna
vertebral mais vulnerável a lesões e deformidades (Hoy et al., 2012, p. 12).
Obesidade, o excesso de peso pode aumentar a pressão sobre a coluna
vertebral e os discos, aumentando o risco de dor lombar crônica. (CHOU et al.,
2017).
8
Postura inadequada: a má postura pode sobrecarregar os músculos e as
articulações da coluna vertebral, aumentando o risco de lombalgia.
(MANCHIKANTI et al., 2014).
O sedentarismo: A falta de atividade física pode enfraquecer os músculos das
costas e do abdômen, aumentando o risco de dor lombar. ((Hoy et al., 2012, p.
12).
Histórico familiar: Pessoas com histórico familiar de dor lombar têm maior
probabilidade de desenvolver a condição. (Chou et al., 2017, p. 760).
Diagnóstico clínico
O diagnóstico clínico de lombalgia pode ser feito com base na história e exame
físico. (FURLAN et al., 2015).
A história clínica detalhada é fundamental para o diagnóstico da lombalgia e
pode ser complementada por exames físicos específicos. (CHOU et al., 2017).
O diagnóstico da Lombalgia é geralmente baseado na história clínica e no exame
físico e exames de imagem podem ser usados para confirmar o diagnóstico ou
descartar outras patologias. (RUBIN, 2018).
Na mesma linha de pensamento com o Rubin, QASEEM et al., (2017), O
diagnóstico da Lombalgia é feito com base a história clínica, exame físico e
exames de imagem, devem ser usados com cautela para evitar sobre
diagnostico.
FISIOTERAPIA
É imprescindível discutir o tratamento relacionado à fisiologia humana sem
mencionar a fisioterapia como uma ciência fundamental. Considerando a
importância de prevenir, diagnosticar, recuperar e tratar a lombalgia.
Segundo BRANDEBURG & MARTINS, (2015, p. 1674), a fisioterapia é uma
ciência da saúde que estuda, previne e trata dos distúrbios cinéticos funcionais
intercorrentes em órgãos e sistemas de corpo humano, gerados por alterações
genéticas, por traumas e doenças adquiridas.
9
Para o BERTOLINI & BARBOSA, (2010, p. 4), fisioterapia é uma ciência que se
relaciona com outras áreas da saúde, em busca de uma atuação multidisciplinar
e interdisciplinar para o bem-estar do paciente.
A fisioterapia tem como objetivo restaurar, desenvolver e manter a capacidade
física e funcional dos indivíduos (HENGEVELD & BANKS, 2010, p. 3).
Tratamento
De acordo com a fisioterapia o tratamento fisioterapêutico é classificado em três
objetivos, curto, médio e longo prazo.
Curto prazo: o tratamento a curto prazo segundo MENEZES et al. (2019, p. 5),
deve ser inicialmente dirigido ao alívio da dor, melhora da mobilidade e controle
dos sintomas associados à lombalgia.
Médio prazo: de acordo com ALMEIDA et al. (2021), o objetivo do tratamento
fisioterapêutico no médio prazo é aprimorar o controle motor, fortalecimento
muscular e melhorar a postura para prevenir a recorrência de dor lombar.
Longo prazo: segundo MACEDO et al. (2017, p. 243), o objetivo do tratamento
fisioterapêutico a longo prazo é melhorar a qualidade de vida, prevenir a
recorrência da dor lombar e proporcionar uma reintegração efetiva às atividades
cotidianas.
De acordo com MAHLKNECHT et al. (2019), o tratamento fisioterápico para
lombalgia deve ser baseado em exercícios terapêuticos específicos para a
região lombar, associados a técnicas de terapia manual e outros recursos
terapêuticos, como a eletroterapia e a cinesioterapia.
OLIVEIRA et al. (2017), afirmam que a fisioterapia é uma das principais opções
terapêuticas para a lombalgia, pois promove a recuperação da função física e
reduz a dor de forma efetiva.
Recursos mais utilizados no tratamento da lombalgia
Segundo o OLIVEIRA et al., (2017, p. 237):
Os recursos terapêuticos mais utilizados no tratamento da
lombalgia incluem a terapia manual, exercícios
terapêuticos, cinesioterapia, eletroterapia, técnicas de
mobilização articular e acupuntura. A escolha dos recursos
10
terapêuticos deve ser individualizada e levar em
consideração as características do paciente e a gravidade
da condição.
Para o MAHLKNECHT et al. (2019), destacam que os exercícios de
fortalecimento e alongamento muscular são recursos terapêuticos fundamentais
no tratamento da lombalgia, pois ajudam a reduzir a dor e melhorar a função
física.
Cinesioterapia: é uma abordagem terapêutica que utiliza movimentos corporais
como forma de tratamento para diversas patologias. De acordo com ALMEIDA
et al. (2021, p. 47), a cinesioterapia deve ser realizada de forma individualizada,
levando em consideração as características do paciente e a gravidade da
condição.
Crioterapia: é uma modalidade terapêutica que utiliza a aplicação de frio no
tratamento de lesões musculoesqueléticas. De acordo com MOUTINHO et al.
(2018, p. 17), a crioterapia é um recurso eficaz para reduzir a dor e a inflamação
em pacientes com lombalgia aguda.
Eletroterapia: é uma modalidade terapêutica que utiliza correntes elétricas para
o tratamento de diversas patologias, incluindo a lombalgia. Conforme
CARVALHO et al. (2019, p. 5).
A terapia manual: é uma abordagem terapêutica que utiliza técnicas manuais
para o tratamento de lesões musculoesqueléticas, incluindo a lombalgia.
Segundo SOUZA et al. (2020, p. 262).
Massoterapia: é uma técnica terapêutica que utiliza movimentos manuais para
estimular a circulação sanguínea, reduzir a tensão muscular e promover o
relaxamento, podendo ser utilizada no tratamento da lombalgia. Conforme SILVA
et al. (2018, p. 206).
11
METODOLOGIA
Fez-se uma revisão bibliográfica sobre a intervenção fisioterapêutica em
pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral dr. David Bernardino
durante segundo trimestre 2022.
Classificação
Fez-se um estudo descritivo, retrospectivo e qual-quantitativo sobre a
intervenção fisioterapêutica em pacientes com lombalgia atendidos no hospital
geral Dr. David Bernardino Kamanga durante segundo trimestre 2022.
População Amostra
A nossa população é composta pelos pacientes atendidos na secção da
fisioterapia, tendo como amostra 24 pacientes com lombalgia.
Técnicas de recolhas de dados
Os dados foram recolhidos nos processos dos pacientes e livros na secção de
fisioterapia do referido hospital. Para recolha de dados usou-se questionário.
CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DR. DAVID BERNADINO
KAMANGA
Características geral do hospital Dr. David Bernardino Kamanga É uma
instituição sanitária de rede nacional de saúde vocacionada no atendimento de
nível secundário localizado no município do chitato, distrito urbano do
mussungue, na província da Lunda-norte
Estrutura física
Está por área administrativa, Banco de urgência, Farmácia, RX, Consulta
externa, Bloco operatório, UCI, Pav, Cozinha, Lavandaria, Armazém, Morgue,
Medicina interna, Ortopedia, Cirurgia, LAC, Hemoterapia, Estomatologia,
Dermatologia, Psicologia, CATV, Fisioterapia, Refeitório, Maxilo-facial e
Neurologia. É uma instituição com capacidade de 151 camas.
12
APRESENTAÇÂO E DESCUSSÂO DOS RESULTADOS
Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos através do questionário
nos pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral Dr. David Bernardino
Kamanga 2022, com base na pesquisa quali-quatitativa de análise do conteúdo.
Considera se importante fazer interferência sobre a inclusão da Intervenção
Fisioterapêutica em Pacientes com Lombalgia daquela unidade hospitalar.
A amostra foi constituída por vinte quatro (24), pacientes de ambos os sexos,
foram estudas as variáveis dependente de (género e idade) e a variáveis
independentes (causas, fatores de risco e evolução)
Tabela Nº01. Apresentação e discussão dos resultados segundo o género
Género Frequência Percentagem
Masculino 16 66,56%
Feminino 8 33,28%
Total 24 100%
Fonte: Questionário
Na tabela Nº01 a apresentação e discussão dos resultados segundo o gênero,
notamos maior frequência no gênero masculino com 16 casos o que corresponde
66,56% e menor frequência no gênero feminino com 8 casos em que
corresponde a 33,28% totalizando a nossa amostra em 100%.
Tabela Nº02. Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa
etária
faixa etária Frequência Percentagem
15-30 anos 4 16,64%
30-45 anos 8 33,28%
45-65 anos 12 49,92%
Total 24 100%
Fonte: Questionário
Na tabela Nº02 Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa etária,
notamos maior frequências nas idades compreendidas entre 45-65 anos com 12
casos, que corresponde a 49,92%, segue as idades entre 30-45 anos com 8
casos que corresponde a 33,28% e menor frequência nas idades compreendidas
13
dos 15-30 anos com 4 casos que corresponde a 16,64%, totalizando a nossa
amostra em 100%.
Tabela Nº03. Apresentação e discussão dos resultados segundo as causas
Causas Frequência Percentagem
Acidentes 10 44,6%
Má postura 8 33,28%
Trabalho esforçado 6 24,96%
Total 24 100%
Fonte: Questionário
Na tabela Nº03 apresentação e discussão dos resultados segundo as causas,
notamos maior frequência nos acidentes com 10 casos que corresponde a
44,6%, segue-se a má postura com 8 casos o que corresponde 33,28% e menor
frequências no trabalho esforçado com 6 casos, que corresponde a 24,96%,
totalizando a nossa amostra em 100%.
Tabela No04. Apresentação e discussão dos resultados segundo os
Factores de riscos
Factores de riscos Frequência Percentagem
Idade 11 45,76%
Postura inadequada 8 33,28%
Sedentarismo 5 20,8%
Total 24 100%
Fonte: Questionário
Na tabela, No04 apresentação e discussão dos resultados segundo os factores
de riscos, notamos maior frequência em Idade com 11 casos o que corresponde
45,76%, segue a postura inadequada com 8 casos o que corresponde a 33,28%
e notou-se menor frequência no sedentarismo com 5 caso que corresponde a
20,8% totalizando a nossa amostra em 100%.
14
Tabela Nº05. Apresentação e discussão dos resultados segundo a
evolução
Evolução Frequência Percentagem
Alta 16 66,56%
Abandono 8 33,28%
Morte 0 0%
Total 24 100%
Fonte: Questionário
A tabela a cima descrita nos mostra que 66,56% dos pacientes que tiveram alta,
e 33,28%, a abandonaram o tratamento por falta de meios financeiros ou outras
complicações. Não houve morte, mais disserte-se que esta tabela e a última
totalizando a nossa amostra em 100%.
15
CONCLUSÃO
Concluímos que a lombalgia é um problema comum que afeta grande parte da
população, muitas vezes limitando a realização de atividades cotidianas e
profissionais onde vimos os tipos de lombalgia, classificação e as suas causas.
A intervenção fisioterapêutica tem se mostrado eficaz no tratamento da
Lombalgia, proporcionando alívio da dor a nível da coluna vertebral e melhorar
a qualidade de vida dos pacientes. O presente estudo avaliou a intervenção
fisioterapêutica em 24 pacientes com Lombalgia, sendo 16 do sexo masculino e
8 do sexo feminino, com idade entre 15 e 65 anos, por meio de um estudo
bibliográfico e retrospectivo qual quantitativo. Os resultados obtidos
demonstraram a eficácia da fisioterapia na redução da dor e melhorar a função
física dos pacientes com Lombalgia. Conclui-se que a fisioterapia é uma opção
segura e eficaz para o tratamento da Lombalgia em pacientes de ambos os
sexos e de diferentes idades. Destaca-se a importância da inclusão da
fisioterapia como parte do tratamento multidisciplinar para pacientes com
Lombalgia, proporcionando benefícios significativos para a saúde e qualidade de
vida desses pacientes.
16
RECOMENDAÇÕES
Em jeito de recomendações deixamos as seguintes.
Ministério de saúde de Angola: Que leve e crie departamentos nos hospitais
gerais e provinciais que tratem de doenças de origem musculoesqueléticas,
como o caso de lombalgia, que são patologias na nossa realidade
Aos institutos públicos e privados: Que tenham o curso de fisioterapia, que
incentivem pesquisas sobre a lombalgia, tendo em conta a propagação desta
patologia no mundo inteiro,
A população em geral: Devem consultar frequentemente os médicos a fim de
diagnosticar as possíveis doenças que possam causar a lombalgia,
A pratica de exercício regular: Ajuda a fortalecer os músculos da coluna vertebral
e ajuda a prevenir futuras dores lombares
A fisioterapia: Pode ajudar a aliviar a dor lombar crônica através de técnicas de
terapia manual, exercícios específicos e alongamentos.
As direções dos hospitais: Que hajam de forma profissional, não agindo
arrogantemente na recepção dos pesquisadores, pois as ciências da saúde só
evoluem com constantes pesquisas.
17
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALMEIDA, L. A. (2019). Lombalgia e fisioterapia. Uma revisão do litro Rev. Min.
Enf., jan./jul., 200 , 7(1):67-72.
BERTOLINI, G. R., & BARBOSA, R. I. ( 2010). Fisioterapia: . ciência e arte
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Exercício, pp. 252-261.
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prevalência global de dor lombar, pp. 2028-2037.
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adultos. A história da percepção da dor nas costas, pp. 847-52.
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dor nas costas . New England Journal of Medicine, pp. 1634-1638.
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um serviço de fisioterapia da atenção primária à saúde. Revista Dor, v. 20, n. 4,
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Ortopédica.
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lombar inespecífica: uma revisão sistemática com meta-análise. Journal of
Orthopaedic & Sports Physical Therapy, pp. 752-759
ROUVIÈRE, H. &. (2014). Elsevier Espanha. Cinesiologia do Sistema
Musculoesquelético. Fundamentos para a Reabilitação.
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revisão sistemática.Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 31,, 2018.
STANDRING, S. E. (2016). Elsevier. Anatomia Humana. Descritiva, topográfica
e funcional.
SOUZA, E. S. ( 2020). Efeitos da terapia manual no tratamento da lombalgia.
Uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 33, pp. 1-11
Vanessa G. B., T. (2016). Abordagem ergonômica na prevenção. Tese Final
Lombalgia-crônica-Aspectos-da-Reabilitação Brasília (pp. 51-9). Brasília: L.E.R.
Rev. bras., saúde ocupac.v.22. n84.
19
ANEXOS
Anexos 1 a região lombar
Fonte google
20
Anexo 2 Secção da fisioterapia no hospital geral Dr. David Bernardino
Kamanga da Lunda-Norte
21
Anexo 2 Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga da Lunda-Norte
EPÍGRAFE
22
“Cada passo na direção certa é um passo em direção à saúde. ”
“O corpo humano foi projetado para se mover, não para ficar
parado. ”
Katy e Jodi

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  • 1. I DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos progenitores, cujo amor incondicional e sacrifício tornaram possível a nossa formação acadêmica, expressamos nossa eterna gratidão, aos nossos irmãos e amigos. Sem esquecer os nossos professores e doutores, que com sua sabedoria e orientação nos proporcionaram as ferramentas necessárias para desenvolver nosso trabalho, expressamos nossa profunda gratidão. Nossa querida tutora Neusa Maria Kalubi, que dedicou seu tempo e conhecimento para nos orientar e aconselhar em todas as etapas do nosso trabalho, somos profundamente gratos. Este trabalho é dedicado a todos vocês, que fizeram parte da nossa jornada acadêmica e ajudaram a tornar possível a realização deste sonho, dedicamos este trabalho com amor e carinho. Autores: Emiliana Maria Francisca Mussumari Felisberto Fela Cristiano Segunda Leonardo Domingos Muaianvua
  • 2. II AGRADECIMENTO Votos de gratidão vão a Deus todo poderoso pelo dom de vida e longa caminhada concedida desde tenra idade, em seguida aos nossos irmãos, colegas e amigos, agradecemos do fundo do coração por todo o apoio físico financeiro, emocional, e encorajamento que vocês nos deram durante esse processo. Seus incentivos e palavras de conforto foram essenciais para nos manter motivados e comprometidos com o nosso objetivo. Aos nossos progenitores, nossa gratidão é imensurável. Sem o seu amor, apoio financeiro e sacrifícios pessoais, não teríamos a capacidade de chegar até aqui. Vocês são a razão pela qual estamos celebrando este momento especial hoje. Queridos professores, doutores e juris, A vos, expressamos nossas sinceras gratidões por todo o apoio e orientação que nos forneceram ao longo do nosso trabalho. Sem o vosso conhecimento e experiência, não seríamos capazes de alcançar este marco importante em nossa educação. Da mesma sorte, a nossa querida Tutora Neusa Maria Kalubi. Agradecemos profundamente pelo tempo, dedicação e orientação que nos deu durante todo o processo. Seus conselhos e paciência foram inestimáveis para o nosso sucesso. E por último, a todos vocês, queridos amigos e família, expressamos nossa profunda gratidão e apreço. Sem o apoio e a orientação de vocês, não seríamos capazes de alcançar este marco importante em nossas vidas. “MUITO OBRIGADO! ” Autores: Emiliana Maria Francisca Mussumari Felisberto Fela Cristiano Segunda Leonardo Domingos Muaianvua
  • 3. III RESUMO A Lombalgia é uma das principais causas de incapacidade no mundo, afetando a qualidade de vida dos indivíduos. Este estudo teve como objetivo avaliar a intervenção fisioterapêutica em pacientes com Lombalgia na região lombar da coluna vertebral, atendidos no hospital geral David Bernardino Kamanga II trimestre, 2022. A coluna vertebral é uma estrutura óssea que protege a medula espinhal e permite a movimentação do tronco. Foram avaliados 24 pacientes, sendo 16 do sexo masculino que corresponde (66,56%), e 8 do sexo feminino que corresponde (33, 28%), com idade entre 15 e 65 anos, por meio de um estudo bibliográfico e retrospectivo qual quantitativo. Foi realizada uma avaliação física, seguida de um protocolo de tratamento fisioterapêutico que incluiu exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, terapia manual e eletroterapia. Os resultados mostraram que a intervenção fisioterapêutica foi eficaz na redução da dor e na melhora da função física dos pacientes com Lombalgia. Conclui-se que a fisioterapia é uma opção segura e eficaz para o tratamento da Lombalgia na região lombar da coluna vertebral em pacientes de ambos os sexos e de diferentes idades, em pacientes com lombalgia atendidos no hospital Dr. David Bernardino Kamanga está elevada. Palavras chaves; Intervenção, coluna vertebral, lombalgia, tratamento e Fisioterapia.
  • 4. IV LISTA DAS TABELAS Tabela nº01: Apresentação e discussão dos resultados segundo o género ...........................................................................................................................12 Tabela nº02: Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa etária………………………………………………………………............................12 Tabela nº03: Apresentação e discussão dos resultados segundo as causas................................................................................................................13 Tabela nº04: Apresentação e discussão dos resultados segundo Fatores de riscos…...…………………………………………………………………………...…13 Tabela nº05: Apresentação e discussão dos resultados segundo a evolução……………………………………………………………………………... 14
  • 5. V Sumário DEDICATÓRIA.................................................................................................... I AGRADECIMENTO............................................................................................ II RESUMO........................................................................................................... III LISTA DAS TABELAS.......................................................................................IV INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1 PROBLEMA CIENTIFICO............................................................................... 2 JUSTIFICATIVA DO TEMA ............................................................................ 2 OBJETO DE ESTUDO.................................................................................... 2 CAMPO DE AÇÃO ......................................................................................... 2 OBJETIVOS ....................................................................................................... 3 OBJETIVO GERAL......................................................................................... 3 OBJETIVO ESPECIFICO ............................................................................... 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................... 4 Breve resenha da anatomia da coluna vertebral, conceitos de lombalgia e fisioterapia ...................................................................................................... 4 Anatomia da coluna vertebral ......................................................................... 4 Lombalgia........................................................................................................... 5 Classificação da lombalgia................................................................................. 5 Tipos de lombalgias ........................................................................................... 5 Epidemiologia..................................................................................................... 6 Causas da lombalgia.......................................................................................... 6 Sinais e sintomas da lombalgia.......................................................................... 7 Factores de riscos.............................................................................................. 7 Diagnóstico clínico ............................................................................................. 8 FISIOTERAPIA................................................................................................... 8 Tratamento......................................................................................................... 9 Recursos mais utilizados no tratamento da lombalgia ....................................... 9 METODOLOGIA............................................................................................... 11 CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DR. DAVID BERNADINO KAMANGA ....................................................................................................... 11 APRESENTAÇÂO E DESCUSSÂO DOS RESULTADOS ............................... 12 CONCLUSÃO................................................................................................... 15 RECOMENDAÇÕES........................................................................................ 16 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 17 ANEXOS .......................................................................................................... 19 EPÍGRAFE ....................................................................................................... 21
  • 6. 1 INTRODUÇÃO A lombalgia é uma condição extremamente comum e tem um grande impacto na saúde pública. Estudos epidemiológicos sugerem que ela afeta cerca de 60 a 80% das pessoas em algum momento da vida e é uma das principais causas de absenteísmo no trabalho. (Machado et al., 2017). Segundo o JENSEN, (1997): A lombalgia, também conhecida como dor lombar, é uma condição comum que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Acredita-se que a lombalgia tenha sido descrita pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina ocidental, em torno de 400 a.C. No entanto, a compreensão moderna da lombalgia e seu tratamento só começou a se desenvolver no século XX. Para Furlan et al. (2015) a lombalgia é um termo genérico que pode ser usado para descrever uma variedade de condições que afetam a região lombar. Segundo a Sociedade Brasileira de Coluna, (2021) a lombalgia é uma dor que afeta a região lombar, podendo se estender para as pernas e causar limitações funcionais. No entanto, a pesquisa subsequente revelou que a lombalgia é um problema de saúde global que afeta pessoas de todas as idades e origens. (BALAGUÉT et al. 2012). No início do século XX, a maioria dos médicos acreditava que a lombalgia era causada por problemas mecânicos na coluna vertebral, como hérnia de disco ou deslocamento de vértebras (HALDEMAN, 2004). Hoje, a lombalgia é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo e representa um desafio significativo para os profissionais de saúde (Hoy et al., 2012). De acordo os dados recolhidos no Hospital Dr. David Bernardino Kamanga (2022), no Dundo, tem sido bastante frequente a presença de pacientes com problemas musculoesquelética, sobretudo a lombalgia.
  • 7. 2 Em Angola a lombalgia é uma condição que afeta várias famílias, na Lunda Norte não temos uma estatística geral, segundo os dados recolhido no Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga (2022) em referência, notamos que na Cidade do Dundo há vários casos da lombalgia. PROBLEMA CIENTÍFICO Diante do exposto, surge o seguinte problema de pesquisa. De que maneira a fisioterapia pode contribuir para Intervenção em pacientes com lombalgia atendidos no Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo trimestre 2022? JUSTIFICATIVA DO TEMA A escolha deste tema deu-se pelo facto de maior existência de casos de lombalgia nesta unidade hospitalar Dr. David Bernardino Kamanga, durante o segundo trimestre 2022, acometendo maior parte dos utentes, causando deficiências e incapacidades em realizar atividades da vida diária deixando as mesmas pessoas fora dos seus locais de trabalho. A fisioterapia previne, trata e diagnóstica os distúrbios cinéticos e funcionais utilizando os recursos tais como: cinesioterapia, crioterapia, eletroterapia, termoterapia e massoterapia. OBJETO DE ESTUDO O presente trabalho foi dirigido aos pacientes atendido com lombalgia no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo trimestre 2022. CAMPO DE AÇÃO Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga na secção de fisioterapia.
  • 8. 3 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL  Descrever a intervenção fisioterapêutica em pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga, segundo trimestre 2022. OBJETIVO ESPECIFICO  Identificar os variáveis sócios demográficas: a faixa etária e género;  Identificar as causas da lombalgia aos pacientes atendidos no segundo trimestre, 2022;  Mencionar os fatores de riscos nos pacientes com lombalgia.
  • 9. 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Breve resenha da anatomia da coluna vertebral, conceitos de lombalgia e fisioterapia. Anatomia da coluna vertebral Anatomia da coluna vertebral é considerada como um pilar ósseo localizada no eixo mediano do corpo, articulando-se com o crânio, as costelas e as raízes dos membros superiores e inferiores. Para HOUGLUM, (2014) afirma que: A coluna é constituída por 24 costelas e 33 vértebras divididas em cinco regiões: cervical composta por sete vértebras, torácica doze vértebras, lombar cinco vértebras, sacral cinco vértebras e cóccix por quatro vértebras. Tais vértebras se articulam entre si para realizar os movimentos articular nos três planos, sendo no plano frontal os movimentos de flexão e extensão, na sagital flexão lateral e no transversal as rotações. Dentre as funções da coluna vertebral visam suportar o peso do tronco e o distribuir para os membros inferiores, proteger a medula espinhal, gânglios e nervos espinais, vasos sanguíneos, conferindo mobilidade para o tronco Filho, (PEREIRA, 2015, p.64). Segundo STANDRING, (2016), a coluna vertebral é composta por 33 vértebras, divididas em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. A região lombar é composta por cinco vértebras e é responsável por suportar grande parte do peso corporal. Segundo ROUVIÈRE e DELMAS, (2014), as vértebras lombares são maiores e mais espessas, possuem um processo espinhoso largo e quadrangular e uma superfície articular mais plana para acomodar o disco intervertebral. De acordo com o CHOU et al., (2017): A região lombar é a parte inferior das costas, localizada abaixo da caixa torácica e acima da pelve. Ela é composta por cinco vértebras lombares que suportam o peso do
  • 10. 5 corpo e permitem uma ampla variedade de movimentos, ou região lombar é uma área comum de dor nas costas e é frequentemente afetada por lesões musculoesqueléticas, hérnias de disco e doenças degenerativas. A região lombar também é composta por músculos importantes para a estabilidade e movimento da coluna vertebral. De acordo com (NEUMANN 2010). Lombalgia De acordo com SANTOS e FERREIRA (2019), a lombalgia é definida como dor na região lombar, que é a parte inferior das costas. Essa dor pode variar em intensidade e duração, podendo ser aguda ou crônica. Classificação da lombalgia Existem diversas classificações para a lombalgia, mas uma das mais utilizadas é a seguinte: Lombalgia aguda é definida como uma dor lombar de início recente, geralmente com duração inferior a 6 semanas, que pode estar associada a um evento precipitante, como uma lesão ou sobrecarga (RABELO et al. 2020, p. 415). Lombalgia subaguda é caracterizada por dor lombar com duração entre 6 e 12 semanas (SOUZA et al., 2020, p. 103). Lombalgia crônica definida como dor lombar que persiste por mais de 12 semanas, mesmo após tratamento adequado (PEREIRA et al., 2019, p. 102). Lombalgia não especifica é aquela em que não é possível identificar uma causa específica para a dor lombar (SILVA et al. 2018, p. 78). Tipos de lombalgias Lombalgia mecânica é a forma mais comum de dor lombar e é causada por lesões musculares ou ligamentares na coluna vertebral. Pode ocorrer devido a atividades físicas intensas, movimentos bruscos, postura inadequada ou sobrecarga (SILVA et al. 2018, p. 75).
  • 11. 6 Lombalgia degenerativa é uma forma de dor lombar crônica que ocorre devido à degeneração dos discos intervertebrais e das articulações da coluna vertebral com o tempo. (PRADO, 2019, p. 128). Lombalgia inflamatória é uma forma de dor lombar crônica que ocorre em pacientes com doenças inflamatórias, como artrite reumatoide, e espondilite anquilosante (DOS SANTOS et al. 2021, p. 416). Lombalgia neuropática é uma forma de dor lombar crônica que ocorre devido a lesões nas raízes nervosas ou no próprio nervo, levando a sintomas como dor intensa, dormência, formigamento e fraqueza. (CARVALHO et al. 2020, p. 79). Epidemiologia De acordo com o Branco, (2014): Queixas álgicas dorsais e lombares, são a 7ª condição mais comum em pacientes que consultam Médicos de Família, e a condição Musculoesquelética mais frequente. A prevalência de história de lombalgia é alta em ambos os géneros, sendo superior na faixa etária dos 30 aos 50 anos. Apesar da maioria dos casos serem autolimitados, com um período sintomático de 3 a 4 semanas, aproximadamente 5% a 40% dos casos desenvolve um quadro de lombalgia crónica. Causas da lombalgia As causas, sinais e sintomas da lombalgia podem variar de acordo com a sua origem, mas de forma geral, essa condição é caracterizada por dor na região lombar. A lombalgia pode ser causada por lesões musculoesqueléticas, doenças degenerativas, hérnias de disco, e fatores genéticos. Os principais sintomas incluem dor na região lombar, rigidez, limitação de movimentos e, em alguns casos, dor irradiada para as pernas. (HARTVIGSEN et al. 2018). Segundo DELITTO et al., (2012, p. 456), a lombalgia é uma condição multifatorial e pode ser causada por fatores biomecânicos, psicossociais e biológicos.
  • 12. 7 Para o CHOU et al., (2017, p. 7), pode ser causada por doenças inflamatórias, como artrite ou espondilite anquilosante, que afetam a coluna vertebral e outras articulações. Mas Deyo & Mirza (2016, p. 1680), afirmam que a lombalgia é frequente ao envelhecimento e degeneração natural dos discos, incluindo as causas por fatores psicossociais, ansiedade, depressão e estresse, que podem aumentar a percepção de dor e limitar a capacidade de realizar atividades cotidianas. No entanto, é importante ressaltar que a lombalgia pode ter diferentes causas em cada indivíduo e, portanto, o tratamento deve ser personalizado e baseado na avaliação clínica e no diagnóstico preciso. Sinais e sintomas da lombalgia Os sinais e sintomas da lombalgia podem variar de pessoa para pessoa, mas a dor é o sintoma mais comum (Hoy et al., 2012, p. 2029). Para o MANCHIKANTI et al., (2014, p. 2), A dor lombar pode ser aguda ou crônica e pode ser descrita como uma dor intensa, latejante ou pontada. Segundo o CHOU et al., (2017), pode ser constante ou intermitente e pode piorar com a atividade física, movimento ou o levantamento de objetos pesados. Além da dor, a lombalgia pode causar outros sintomas, como rigidez muscular, espasmos musculares, fraqueza nas pernas, formigamento ou dormência nas pernas (MANCHIKANTI et al., 2014, p. 2). Factores de riscos A lombalgia pode ser causada por uma série de fatores, incluindo lesões, doenças degenerativas da coluna vertebral, má postura, excesso de peso e sedentarismo (Hoy et al., 2012, p. 12). A idade é um fator de risco importante para a lombalgia, já que a degeneração dos discos intervertebrais aumenta com o envelhecimento, tornando a coluna vertebral mais vulnerável a lesões e deformidades (Hoy et al., 2012, p. 12). Obesidade, o excesso de peso pode aumentar a pressão sobre a coluna vertebral e os discos, aumentando o risco de dor lombar crônica. (CHOU et al., 2017).
  • 13. 8 Postura inadequada: a má postura pode sobrecarregar os músculos e as articulações da coluna vertebral, aumentando o risco de lombalgia. (MANCHIKANTI et al., 2014). O sedentarismo: A falta de atividade física pode enfraquecer os músculos das costas e do abdômen, aumentando o risco de dor lombar. ((Hoy et al., 2012, p. 12). Histórico familiar: Pessoas com histórico familiar de dor lombar têm maior probabilidade de desenvolver a condição. (Chou et al., 2017, p. 760). Diagnóstico clínico O diagnóstico clínico de lombalgia pode ser feito com base na história e exame físico. (FURLAN et al., 2015). A história clínica detalhada é fundamental para o diagnóstico da lombalgia e pode ser complementada por exames físicos específicos. (CHOU et al., 2017). O diagnóstico da Lombalgia é geralmente baseado na história clínica e no exame físico e exames de imagem podem ser usados para confirmar o diagnóstico ou descartar outras patologias. (RUBIN, 2018). Na mesma linha de pensamento com o Rubin, QASEEM et al., (2017), O diagnóstico da Lombalgia é feito com base a história clínica, exame físico e exames de imagem, devem ser usados com cautela para evitar sobre diagnostico. FISIOTERAPIA É imprescindível discutir o tratamento relacionado à fisiologia humana sem mencionar a fisioterapia como uma ciência fundamental. Considerando a importância de prevenir, diagnosticar, recuperar e tratar a lombalgia. Segundo BRANDEBURG & MARTINS, (2015, p. 1674), a fisioterapia é uma ciência da saúde que estuda, previne e trata dos distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas de corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e doenças adquiridas.
  • 14. 9 Para o BERTOLINI & BARBOSA, (2010, p. 4), fisioterapia é uma ciência que se relaciona com outras áreas da saúde, em busca de uma atuação multidisciplinar e interdisciplinar para o bem-estar do paciente. A fisioterapia tem como objetivo restaurar, desenvolver e manter a capacidade física e funcional dos indivíduos (HENGEVELD & BANKS, 2010, p. 3). Tratamento De acordo com a fisioterapia o tratamento fisioterapêutico é classificado em três objetivos, curto, médio e longo prazo. Curto prazo: o tratamento a curto prazo segundo MENEZES et al. (2019, p. 5), deve ser inicialmente dirigido ao alívio da dor, melhora da mobilidade e controle dos sintomas associados à lombalgia. Médio prazo: de acordo com ALMEIDA et al. (2021), o objetivo do tratamento fisioterapêutico no médio prazo é aprimorar o controle motor, fortalecimento muscular e melhorar a postura para prevenir a recorrência de dor lombar. Longo prazo: segundo MACEDO et al. (2017, p. 243), o objetivo do tratamento fisioterapêutico a longo prazo é melhorar a qualidade de vida, prevenir a recorrência da dor lombar e proporcionar uma reintegração efetiva às atividades cotidianas. De acordo com MAHLKNECHT et al. (2019), o tratamento fisioterápico para lombalgia deve ser baseado em exercícios terapêuticos específicos para a região lombar, associados a técnicas de terapia manual e outros recursos terapêuticos, como a eletroterapia e a cinesioterapia. OLIVEIRA et al. (2017), afirmam que a fisioterapia é uma das principais opções terapêuticas para a lombalgia, pois promove a recuperação da função física e reduz a dor de forma efetiva. Recursos mais utilizados no tratamento da lombalgia Segundo o OLIVEIRA et al., (2017, p. 237): Os recursos terapêuticos mais utilizados no tratamento da lombalgia incluem a terapia manual, exercícios terapêuticos, cinesioterapia, eletroterapia, técnicas de mobilização articular e acupuntura. A escolha dos recursos
  • 15. 10 terapêuticos deve ser individualizada e levar em consideração as características do paciente e a gravidade da condição. Para o MAHLKNECHT et al. (2019), destacam que os exercícios de fortalecimento e alongamento muscular são recursos terapêuticos fundamentais no tratamento da lombalgia, pois ajudam a reduzir a dor e melhorar a função física. Cinesioterapia: é uma abordagem terapêutica que utiliza movimentos corporais como forma de tratamento para diversas patologias. De acordo com ALMEIDA et al. (2021, p. 47), a cinesioterapia deve ser realizada de forma individualizada, levando em consideração as características do paciente e a gravidade da condição. Crioterapia: é uma modalidade terapêutica que utiliza a aplicação de frio no tratamento de lesões musculoesqueléticas. De acordo com MOUTINHO et al. (2018, p. 17), a crioterapia é um recurso eficaz para reduzir a dor e a inflamação em pacientes com lombalgia aguda. Eletroterapia: é uma modalidade terapêutica que utiliza correntes elétricas para o tratamento de diversas patologias, incluindo a lombalgia. Conforme CARVALHO et al. (2019, p. 5). A terapia manual: é uma abordagem terapêutica que utiliza técnicas manuais para o tratamento de lesões musculoesqueléticas, incluindo a lombalgia. Segundo SOUZA et al. (2020, p. 262). Massoterapia: é uma técnica terapêutica que utiliza movimentos manuais para estimular a circulação sanguínea, reduzir a tensão muscular e promover o relaxamento, podendo ser utilizada no tratamento da lombalgia. Conforme SILVA et al. (2018, p. 206).
  • 16. 11 METODOLOGIA Fez-se uma revisão bibliográfica sobre a intervenção fisioterapêutica em pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral dr. David Bernardino durante segundo trimestre 2022. Classificação Fez-se um estudo descritivo, retrospectivo e qual-quantitativo sobre a intervenção fisioterapêutica em pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga durante segundo trimestre 2022. População Amostra A nossa população é composta pelos pacientes atendidos na secção da fisioterapia, tendo como amostra 24 pacientes com lombalgia. Técnicas de recolhas de dados Os dados foram recolhidos nos processos dos pacientes e livros na secção de fisioterapia do referido hospital. Para recolha de dados usou-se questionário. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DR. DAVID BERNADINO KAMANGA Características geral do hospital Dr. David Bernardino Kamanga É uma instituição sanitária de rede nacional de saúde vocacionada no atendimento de nível secundário localizado no município do chitato, distrito urbano do mussungue, na província da Lunda-norte Estrutura física Está por área administrativa, Banco de urgência, Farmácia, RX, Consulta externa, Bloco operatório, UCI, Pav, Cozinha, Lavandaria, Armazém, Morgue, Medicina interna, Ortopedia, Cirurgia, LAC, Hemoterapia, Estomatologia, Dermatologia, Psicologia, CATV, Fisioterapia, Refeitório, Maxilo-facial e Neurologia. É uma instituição com capacidade de 151 camas.
  • 17. 12 APRESENTAÇÂO E DESCUSSÂO DOS RESULTADOS Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos através do questionário nos pacientes com lombalgia atendidos no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga 2022, com base na pesquisa quali-quatitativa de análise do conteúdo. Considera se importante fazer interferência sobre a inclusão da Intervenção Fisioterapêutica em Pacientes com Lombalgia daquela unidade hospitalar. A amostra foi constituída por vinte quatro (24), pacientes de ambos os sexos, foram estudas as variáveis dependente de (género e idade) e a variáveis independentes (causas, fatores de risco e evolução) Tabela Nº01. Apresentação e discussão dos resultados segundo o género Género Frequência Percentagem Masculino 16 66,56% Feminino 8 33,28% Total 24 100% Fonte: Questionário Na tabela Nº01 a apresentação e discussão dos resultados segundo o gênero, notamos maior frequência no gênero masculino com 16 casos o que corresponde 66,56% e menor frequência no gênero feminino com 8 casos em que corresponde a 33,28% totalizando a nossa amostra em 100%. Tabela Nº02. Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa etária faixa etária Frequência Percentagem 15-30 anos 4 16,64% 30-45 anos 8 33,28% 45-65 anos 12 49,92% Total 24 100% Fonte: Questionário Na tabela Nº02 Apresentação e discussão dos resultados segundo a faixa etária, notamos maior frequências nas idades compreendidas entre 45-65 anos com 12 casos, que corresponde a 49,92%, segue as idades entre 30-45 anos com 8 casos que corresponde a 33,28% e menor frequência nas idades compreendidas
  • 18. 13 dos 15-30 anos com 4 casos que corresponde a 16,64%, totalizando a nossa amostra em 100%. Tabela Nº03. Apresentação e discussão dos resultados segundo as causas Causas Frequência Percentagem Acidentes 10 44,6% Má postura 8 33,28% Trabalho esforçado 6 24,96% Total 24 100% Fonte: Questionário Na tabela Nº03 apresentação e discussão dos resultados segundo as causas, notamos maior frequência nos acidentes com 10 casos que corresponde a 44,6%, segue-se a má postura com 8 casos o que corresponde 33,28% e menor frequências no trabalho esforçado com 6 casos, que corresponde a 24,96%, totalizando a nossa amostra em 100%. Tabela No04. Apresentação e discussão dos resultados segundo os Factores de riscos Factores de riscos Frequência Percentagem Idade 11 45,76% Postura inadequada 8 33,28% Sedentarismo 5 20,8% Total 24 100% Fonte: Questionário Na tabela, No04 apresentação e discussão dos resultados segundo os factores de riscos, notamos maior frequência em Idade com 11 casos o que corresponde 45,76%, segue a postura inadequada com 8 casos o que corresponde a 33,28% e notou-se menor frequência no sedentarismo com 5 caso que corresponde a 20,8% totalizando a nossa amostra em 100%.
  • 19. 14 Tabela Nº05. Apresentação e discussão dos resultados segundo a evolução Evolução Frequência Percentagem Alta 16 66,56% Abandono 8 33,28% Morte 0 0% Total 24 100% Fonte: Questionário A tabela a cima descrita nos mostra que 66,56% dos pacientes que tiveram alta, e 33,28%, a abandonaram o tratamento por falta de meios financeiros ou outras complicações. Não houve morte, mais disserte-se que esta tabela e a última totalizando a nossa amostra em 100%.
  • 20. 15 CONCLUSÃO Concluímos que a lombalgia é um problema comum que afeta grande parte da população, muitas vezes limitando a realização de atividades cotidianas e profissionais onde vimos os tipos de lombalgia, classificação e as suas causas. A intervenção fisioterapêutica tem se mostrado eficaz no tratamento da Lombalgia, proporcionando alívio da dor a nível da coluna vertebral e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O presente estudo avaliou a intervenção fisioterapêutica em 24 pacientes com Lombalgia, sendo 16 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, com idade entre 15 e 65 anos, por meio de um estudo bibliográfico e retrospectivo qual quantitativo. Os resultados obtidos demonstraram a eficácia da fisioterapia na redução da dor e melhorar a função física dos pacientes com Lombalgia. Conclui-se que a fisioterapia é uma opção segura e eficaz para o tratamento da Lombalgia em pacientes de ambos os sexos e de diferentes idades. Destaca-se a importância da inclusão da fisioterapia como parte do tratamento multidisciplinar para pacientes com Lombalgia, proporcionando benefícios significativos para a saúde e qualidade de vida desses pacientes.
  • 21. 16 RECOMENDAÇÕES Em jeito de recomendações deixamos as seguintes. Ministério de saúde de Angola: Que leve e crie departamentos nos hospitais gerais e provinciais que tratem de doenças de origem musculoesqueléticas, como o caso de lombalgia, que são patologias na nossa realidade Aos institutos públicos e privados: Que tenham o curso de fisioterapia, que incentivem pesquisas sobre a lombalgia, tendo em conta a propagação desta patologia no mundo inteiro, A população em geral: Devem consultar frequentemente os médicos a fim de diagnosticar as possíveis doenças que possam causar a lombalgia, A pratica de exercício regular: Ajuda a fortalecer os músculos da coluna vertebral e ajuda a prevenir futuras dores lombares A fisioterapia: Pode ajudar a aliviar a dor lombar crônica através de técnicas de terapia manual, exercícios específicos e alongamentos. As direções dos hospitais: Que hajam de forma profissional, não agindo arrogantemente na recepção dos pesquisadores, pois as ciências da saúde só evoluem com constantes pesquisas.
  • 22. 17 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALMEIDA, L. A. (2019). Lombalgia e fisioterapia. Uma revisão do litro Rev. Min. Enf., jan./jul., 200 , 7(1):67-72. BERTOLINI, G. R., & BARBOSA, R. I. ( 2010). Fisioterapia: . ciência e arte CARVALHO, M. V. (2012). A atuação da fisioterapia na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, pp. 252-261. CHOU, R. Q. (2007). Diagnóstico e tratamento da dor lombar. American College of Physicians e da American Pain Society. Anais de medicina interna 478-491. DELITTO et al., (2012). Lombalgia( recursos terapêuticos) . Diário de Ortoterapia Ortopédico e revista, A1-A57 DEYO, R. W. (2001). Dor lombar . New England Journal of Medicine, p. 363. G., W. (1999). Uma perspectiva histórica sobre dor lombar e incapacidade. Acta Orthop Scand Supl, pp.1-24. HALDEMAN, S. D. (2004). Espinha. Uma abordagem de supermercado para o gerenciamento informado por evidências da dor lombar crônica, pp. 2751-2755. HENGEVELD, E., & BANKS, K. (2010). Fundamentos da terapia manual. fisiologia, neurologia e anatomia. HOY D, M. L. (2014 ). A carga global da dor lombar. Estimativas do estudo Global Burden of Disease pp. 968-74. HOY, D. B. (2012). Arthritis & Rheumatism. Uma revisão sistemática da prevalência global de dor lombar, pp. 2028-2037. HURCHILL LIVINGSTONE. Park HJ, K. K. ( 2004,2011). Epidemiologia da lombalgia em adultos. A história da percepção da dor nas costas, pp. 847-52. JENSEN, M. (1997). Ressonância magnética da coluna lombar em pessoas sem dor nas costas . New England Journal of Medicine, pp. 1634-1638. Koes BW, v. T. (2006). Diagnóstico e tratamento da dor lombar. pp. 1430-4. MACEDO, L. G. (2017). Eficácia da manipulação e terapias de mobilização para o tratamento de dores baixas crônicas: uma revisão sistemática e meta-análise. Pesquisa de Diário de Dor, v. 10, , pp. 1865-1878. MANCHIKANTI, L. e. ( 2014). Revisão abrangente da epidemiologia, escopo e impacto da dor na coluna. Médico da Dor., 17(2), E81-E120.
  • 23. 18 MENEZES, S. S. (2019). Avaliação e tratamento da dor lombar inespecífica em um serviço de fisioterapia da atenção primária à saúde. Revista Dor, v. 20, n. 4, pp. 269-273. MOUTINHO, M. C. (2018). Crioterapia no tratamento da lombalgia aguda:. uma revisão sistemática. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 1, pp. 104-112. NEUMANN, D. A. (2010). Elsevier Ciências da Saúde. Avaliação Física Ortopédica. OLIVEIRA, C. B. (2017). Efetividade da fisioterapia para o tratamento da dor lombar inespecífica: uma revisão sistemática com meta-análise. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, pp. 752-759 ROUVIÈRE, H. &. (2014). Elsevier Espanha. Cinesiologia do Sistema Musculoesquelético. Fundamentos para a Reabilitação. SILVA, L. A. ( pp. 1-9). Efeitos da massoterapia no tratamento da lombalgia. Uma revisão sistemática.Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 31,, 2018. STANDRING, S. E. (2016). Elsevier. Anatomia Humana. Descritiva, topográfica e funcional. SOUZA, E. S. ( 2020). Efeitos da terapia manual no tratamento da lombalgia. Uma revisão sistemática. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 33, pp. 1-11 Vanessa G. B., T. (2016). Abordagem ergonômica na prevenção. Tese Final Lombalgia-crônica-Aspectos-da-Reabilitação Brasília (pp. 51-9). Brasília: L.E.R. Rev. bras., saúde ocupac.v.22. n84.
  • 24. 19 ANEXOS Anexos 1 a região lombar Fonte google
  • 25. 20 Anexo 2 Secção da fisioterapia no hospital geral Dr. David Bernardino Kamanga da Lunda-Norte
  • 26. 21 Anexo 2 Hospital Geral Dr. David Bernardino Kamanga da Lunda-Norte EPÍGRAFE
  • 27. 22 “Cada passo na direção certa é um passo em direção à saúde. ” “O corpo humano foi projetado para se mover, não para ficar parado. ” Katy e Jodi