O documento discute a emancipação dos escravos no Brasil. Em 3 frases:
1) Celebra a abolição da escravidão, mas critica a falta de proteção aos ex-escravos e o não cumprimento das promessas de educação.
2) Relata casos de avaliações fraudulentas de escravos para obter mais dinheiro e denuncia a indiferença do governo a tais abusos.
3) Defende que a emancipação deveria ter vindo com medidas para a inclusão social dos ex-escravos e sua preparação para
Programação da 9ª Feira do Livro de Feira de Santana
Fundo Municipal de Emancipação
1.
2.
3. Ílr. JO'lqdm dos Remediol MODteirQ
MEMBRO DA ACUI1UA IHPS"!
pelo
RIAt DE MEDICINA,
DE
E IANCIPAÇÃO
FEIRA DE SANT'AN~A. .
Typ. cio I Vigilante~
TUNDO MUNICIPAL
--J884
4.
5. iUNDO JUNiCIPAt UD.....~'b...
E~J.NClPAÇ10
Alvorecia em breve, noslu);,;
lisonte; da Pu'trill, olor.
mosissimo dia em que poso.
samol onnunciar ao Uni~
·'Verso qne eslo terra prodi-
gioso, tlilhll tIo Ypiraoga ô -
do Sol»>, da liberdode e da
luz, cxpungiu para semprô
C:lo Cace a mancha hedionda
da escravidão.
GUJLHEIUlE BELLEGAnDs.
Segu·ndo o ltaliayn, periodico·
lIue se publica na cidade de Relen"
de no provincio do Rio de Jaoeiro,
a Comara Municipal d'lIquclla ci~
dade pretende ·crear um iml'0sto
m:sti~~d~ ~ l~b~rl~r alln~almelilO
6. · i. ....
:m1gun, t't('rn"os por conto do mà.
lJliciplO. NOlneou uma commissão
'Iara lrlll!lr deSlll qllClIlão.
Em urno das sesl1ões ela Comara
~Jullirip&1 tio Rt'C'Írc roi npprovad
'tlmll P1'(IIl(~la d.)s l'r":lll(lle~ Vic-
j;DS e flllClre Mdlo pC'dlllllo para se
r.inir um liI;~'J de Oltl"O 'H) sC'r iço
tio gronlle C:lU.U IlIJ.. f;l'lfJlli~1.1 c que
fi1l1 eUlllmclI,ort:do o III:. 2B de se-
1l'1I·orll prc.»ilJlo com 11m;! singela
ifrslll de Ilbell:J'Ç50 selld" clll1ocodo
113 SMa dlls SC~~Õl:S o retrato do Prcr-
11"'II1>ucono, n.inislro da agrieul-
lura que rcr~relldoll o lei lia emaolo
cipaçijo dll ·venlre Ii're. o cOlIse-
Ih<'II'o Theollorp Machado Pereira
do Sil·u.
A CllCllarD da n,I.ill ne como n
cà Côrte crcllr (llDIUelJl o seu liwó
'de ow·(f.
E' odmlravfl o «tlrilo iue os
ttranlles idéll! produzem na vh1ft
tlU! povos) pois olé ns Camaras Mó-
~icjpacs forom forçadas II &Dbir d.
7. ipdilTcr~nQn culpo!ln em qne "i~1Jl"
em relação as glori:lS dl) paiz.
O~':llà possam t.io IHtbrl's C'xem.·.
1105 ser i!llll:J 1"8 {lor (lUlr.ls muni-
cipallhlllc:" N('nilll lO arrnle ~Orilll
~erin m.li~ poli 'rl)so para (·"·!}.lr
c.o.lll ll/'C :.iallc c fJrili,b,lc' no Iri·
111111'''11 d.1 C'11l:lIlCi~.lÇ'O, l11~ potr
illfl"1lci,lade CIIIIIO [,em di1. ti illus.
traJo H, dr, G.III!.' nos~ ~
-u posili-n lllente, clllre IlÓg não.
4pt 1.1 l"l'ponde' :lIIci.l que A3 mu~
ni"ijlnlitl",les !lC di'lill~ucrn.
«.Sellll'llllllln imt.ituiç:'io c~i le.
Dpl'II:lS Clll g-cnrsc 110 1Il~SO raiz {h
c.omo lI,lll;} rllIlCCl~O qne'cnmcço, é.
Jl"r nlejll do IJ('~ll.l~.)CS c folias IÍlIO.
t'lIa !lC IIlilllifc~I:J,
ICIt'"110 :a5 II le;ulllf umn gron...
dl' pnrl-e lil, l'cniço publico em cRda..
hw,.li,l:"lc, O' llllndllislraçücs com-o
ruUII:1CS IC'II1 cntrelonto se resLdn..
,8.Ílll1 II um circultl muilo li'llilallOy
f:,om lI111JlrsislCncia quosi Hominol.
(Falia com que o cxUl.....sr. dr....
8. ~rnArisco '"uiz ,ln Gomo Hl1slI nhri.o.
• 20'- l('gi~làtl).rn lia A5.!t'CIJhlé.l.
Jlf(li.ncial 11l! Snlltll Cllthatína cm 5,
de Frvrreiro de 1,884).
A rmancípaçiio 'telll ~itlo inll'ira..
IlIrnte llc9CUI'lulll pt'lo gl,,(·roo. Os,
~ini~lrosi l:0mCf'RIII) 's CIIlIlll 0&.
)il:cr;irs Ollda lern ~lli;lIIl:III'1 II (t'i-
de 28 de Eel~OIhro. O j.:U"l'fIlll chi'.
~,'u D Drcumuar fjllllrn /I cinl'o.,
mil conl<lS llc rei ti" funtlo .ie
rm" llcil'lIçiio IIRS Ufl:RS do Tlap:l<JII-
ro l'l!,ciOllill antes lli: Ilbl'rlar UlII ~Ó:
defllo!
fom Q fUJI110 de rmoncipnçiio se.
ténl saciado 8 gaoolleia Ilos que rx,·
l'oorJllJl o rscrnv.o Bté o 11I4/II.nll)•
. •le lillerlul.o pelo lluplll d·, IpU! cf..
ftclivamenlc 'ul1>, cpmo provou llll
iÓiprel1Sn o inspeclor do Tllt'sourll....
ria de Fazenda da prm:mcia lle
11&110 Gro~s('.
Dt' L'oga tinia II imprrllsa trm.
~cllullçial1u estes fuclo~ DIl gti'CrllO"
~r(le SilO eQ.ulicia-se li Qtl...~
9. de No&ida., da Côrte, hos s"goia.
les lermOH
-IJá por vez!'s 8 imprensn lt'm
c1omn,to-iofeizmentt' tem clamo...
do em vfio-contra a e.xhorbilllnciA
dos ovnliações dI.' escrovos em algu...
mas locolillades do illtl.'rior dos pro.
'inci~8: tl'm·se dit.) que IUI rune-.
cionHios que llio l!S cdos nos po..
lentodos loeoes poro IlIrs Ilngnr po~
-preço super ior 10 de eSClr8VOO; 'ali.·
dos os velhos, 05 aleijl1dosI os doen..
ll's: l('m-se dIlO que no nnolomen...
to figurllm escravos já filllcchlos e.
enlerrouos nos camilêrios par ticu~
lares: tem-se Ilenuhciodo enaOOlen-
lo!! improvisados entre Col:.ealUrnSI
que nem ~e eonhecem, poro e!.ll.'-
gal.os os clQsses muis favorecidas-
llela lei.
Nada disso, porém, decidiu e.
gJll'erno o proccller o Rcvern syn-
dicBucio sollr~ o 010110 porque c
empregnl1.o esse dinhcitn, liscolisa...
çâo ~au~o IlIais nCCtuni9, quan lo
10. ..-8_
Item de se trattr dos inll'rl'Sst's dll.
{azrndll, IrDt:J·se do res~alc tle U'llll
dividn llc 1I00fl1 que 11 n9ç:i1l eDil.
(rohiu prr::nlc II lI/'lr:JItJaile, pe-
rante 11 lu.sli~a, perante ~Q tlirt'ilo,
J.)olurlll.lI
•O gm:erno,. (liz QnJ jJ.lu~lrrIlJo
t'C.IJ..bOllldor tia «G..z I;, dt' Ndi-
cias., ti:. ró,rtc, o H. II::. V,llelJlilll
de Mai.;J!l;ks, tem rl'I~11 m,.i do
qlll" g:lr.:nlir. o uirl'ÍIQ l:l' "ro I ia·
doclc: tem ~ar."lIJdll 1.;lllrirm ClIU,O.
1I1lI cJirrilo n ('. poIJ:'c;:,() de t;"l"s os
direito.; tem prod.Hnadll I.:ciln.
ml'lllrj nn SUil crilllintl::a iuc.eÍ:J,-
o direilO de prOI't:i('lWJe: so.1Jrl:-
llOJncns livres•••••
cO soatllo tem (eilo c]lI11ntll /IIQ,
epossi'r1. flor llêl'llÚar OV!i.I'(0l'ric.
tal ios de l!omells•
• Elles 'Iue 11,'0 llgrnclcçnm.•
O SO'CIIJO Q.ue (,Iltemle dever·
,g(Jra condecol lir o bcncmc, iloJ
qt,Jc esponlllD<'1l e glllLuit~mrnto li,
lleHlIm c~çrn:oli dC:~ l.41l,1Jt'l1l V'l,
11. 1Ii-r M q!lP defrotll13m o minguo
fundo Jc emllueipaçào.
A ClllHQ hUU.llllilorio e patdolic
dn t!'hOlll'ipo(w não tl'L't'lleu, poitr,
dI) llOI'(I)O o II frpt' lH'ul'!icio.
(lItrl'l,lllo sou (j opf.nl:ldos no
eqr:llll;eirn c· m" lilll pr,vo (Ie Fd.
~Op,f'll<, C'O;l:nhl.1 11m p;11l m:lllliftl,
I)II'o<~all'l cum I<lg-fimlls e suII'Íl·allo.
de "811:';111'.
Cn!llllltlu o l'llh niio se enlrrgo
10 1I.l'smo fJllil'lbll.O e :""UI118 se
Vgitílll, ,1Ig11111.1 C"U~.1 fez- H~.
A II aiOrlB do paiz n;io ('omhlerll.
rJJai~ II rscr:1vl;I:1lI ('omo um IJilOllo,
IJ'iO quer lel~a Ul'm fl1t:51Do comO:.
Um f..elo.
o o.holicionisllJo ClllUillllo o pall.J
SIIS de gi31111tc e Má hojt' o govero.ll
lJilO ('o;;itn n3 sorll' dos III~l'nuos.
Os 'll1e el'C'cpolll à fORle e oos.
I1Hius trol{)s jazem por esses cilios
e flor essos .enulas em semi·t'scroR
liduQ. l'DlfQ 0$ ~orcos e o$.cães~ Um
12. edito de a
nicipio de
Itenção do ~ e'roo para a grande
__~~~~lII~qt~la~r (los ingenuos do sua
~ em que nunca procuras.-
sem recursos mediros.
A proteeçl'io dos juizes de or-
pl~iios ê. inteiramente nullo nos dis·
lrictos ruraes, os DUI!Jorilllldt'l não
nusaOl com Ia<ão pencltar em um!}
Í8send.1 para inquerir tia sorte dos
Jllãcs c dos dc~srllça_llos filhos lIêI
lei de 28 -de setemhro que se vo.loQ.
entre flures e Ingrimns d<, j IJbilo.
Um }U'i1 quç cm S. Paulo, ater.·
ro dos lwões fl)ullo<'s, I<'murou-M)
de ClIml'tir com o seu dHcr. foi
amecçado ele surra c de due lhe
~rIDr.lom os orelhas para. eXl'mplo.
d PlItros juizrs,
As promet.tiJoi e~eola8 e fnsen..
ms norUlocs ~ ra educoção dllS in·
!enllos jamois se reali orom. Nii.a
.et.cm çogi~oJo em educar 01 in
~.eOllQS e ~rep8ral·os parll ([aba.-
13. ll11l. {h itlgenuos !'fio eid:aIUiOS -
·"mo IIU'S telO o diu'itll de gnsnrena
fkls bt'neficios que. o. Cnn lillliçflo
('utorgl II t.,"o!l, se!lIto o p:'in eim
(I li, ill,lrllcçãv prímnria e gratuita"
S~III II 11"al llun"lJ podl'rão 1I11ing~r
fi (te~('IlHlhiml'llhl (tlOlpll'lo dus.
~nr.. f;CIIlalh;s Il'm bem usor da
lihnl!.,.It·.
A I~rravitl~a lTlui pf1lh·rMélmente
111,11: r,"III'Qf I iJo pllro Il prr'cr~io de
1I0SS/lS rl'slume~: ê IllJ~lltlll;lInrnl~
irJrompoli"(,1 ('nro o sl'('ullI XL'.
Fui um ~rnntlil erro ll.go que SQ..
prOl"hilllOlI n ind&j1enlkncill, nno s~
I!u'rr I:lnlbem prOl'lillll1l1l1) li re-
,l.el11 l'çfto (los CRllivos. 0:1 nossOll
1l~lepo!'salloi trria.m.se coberlo d~
,lnrio (' o ~nu IIno lerio afrn~ndo.
60 anllns de vido ingtulia. (.Izelldo
J.làlll 11 i'le e IHlltlih1.e Iisud~. al)te Q.
wu nuo ch-ilislllhJ.
Os erros não Ee commclttlD iro,
l'uneOlt>II1....
4 CI ~~e (ui a.di3d~.,. mas nãQ d.o,"
14. -~
cHoda e ngorn surge pedindo .,
Dlais prompla solução. O chor()
d.:ls "jclimlls echóa por todo o Dra..
Iii.
Cbt'g':!mos 8 tlm:! epoeho, li um.
momento em que Dão é permitllllo
fruz..1r os ur:Jços.
NfI rtlUOl'o lInl:go hwiam eserll-
~QS polo l:ircito lIa guerra. Na 50-
cie,l,l,/e Illoderna, o hllmern é ('s
cravo pela o'i,I,'z do ;;anl1o, pela
eSl("eular;?io illrcrcssad.,.
.ti socicll.llle mOllerll:! 8 toda
dlri~lii. Os povos ljr Íl:lm-liúer-
dado.
O paiz lem 11p. ohc.Jc.cer II 11mB
ld que se ha feito commum 8 tlldos
os povos civdis:ld.ClS. K;sa lri slio as
paJ:I'ras lle J<SIIS Chrislo-AllIlli.
:08 11115 D(S oulras.
G Pois esta religiiio, fxrlomo (1}1
(I) (II ("rcn, ia abo'irO/li~t3 rCJlisarlll
110 Tbe. ;,0 ,je li u"ll·llll.do pclo.lla'arJellli.
co l'e,lm V":J ,e ..e Abreu. ""Iura! da Ua."'
/túl- ~n3' I J..-Ut-df.: de: IS~•
...
15. .~ i3-
~ 'talentoso acal1emico da Faculdà':
de do Direito, Pedro Vergoe dê
Abreu, que nos ordena quo ame..
mos e perdoemos nos nossos inimi·
'gl;S, M(frcrin q'lC pratiC(lIU'lmOS im-
Jlunel1lcnle a nwis revolt:lJ;tc injUS-
tiço, o crime inau,lilo ele :lproptiar.
-mo-o,,!: viern·t:llll'hle <1e um nossO
!Semelhante, de soa famili:i, de sua
postcrirlDrle, dos prolluctos de sell
lr;:!Jalho?»
O fatlO da extincçun d:l <'seravi..
l1üo do Cenrti, fcita !Sobretudo de-
peis dos cnl:lmicl:lllcs porque pas..
sou, veio ndi:llllar a resolução do
problema da cm:llleipaçlio e provar
suo prlllica biltdJelc.
Ao innuxo l1evillomente b'enef'icG
e ttectris:lnte do Ccnrà quasi todo.
tiS provincias do Brnzi! procuram
livrar'8e U'('55:1 grnngreoa nacional
-mamalo-escrnvidilo.
A PresicJencia tio Amuonas Dca-
I>a- de sanc'Çionar alei que de&in,
16. mm cobto8 de reis -pora a créaçll
tle um fUllda poro a cxtincçoo do
elemento srniln8 pro·incia. Tem-
e constituitlo diversas associaçõés
lIbolicIOIli.:tO~ e mllitos alfortias tem
sido conc('t1il!~s.
Já parll o aclUol eXt'rcicio o ABro
1elllbléo dt"('relou 50 contlls de réis
poro alfoli'ia de cscrnvos. Nos mu-
nicipios de TulJatingl e BOlcellus
nilo rxistem eSCrllVl:S.
Na provincia de Santa Cotharinll
'0dos os jornaes advogam a çaUSQ
da emaneipoção.
A Iguos moçol! calharinellses nni·
mados peJo exilo brilhonte e felia
que corOou os esforços dos valeRtes
pugnadores cearenlies fuodaram o
C~Qb t2 de agosto. tiestinoJo a to-
mar a si o cousa dos cscravos, deo.
tre esses moços sobrcsahem oS no" _
IDes de Francisco de Assis éOSIQ~
oilo Moreira da Silva e H. Tavare.,
oiciadorel do club, coadjuvados
elo. di6ti~~o !~~ellisente P'OreiS)
17. osê RaDlos da Silva Junior.
Em bre'e o provincia de Senl
Cathllrilla tera libertado os seus 5e'
mil escravos, Sobra·lhe palriolisml)
philalltropia. .
No côrte B Conft!deração abolicio-
nista resoheu para tlesenvolver ai
~mas operações no sentido de liber;.
lar o mais bre'e possiVlll o cspital
do Imperio, dividir a cillade em
quartcirões a cargo de diversas
~om 01issõel.
Não ha Dlais meios de se ópp ôr
a corrente, desde qUt ella caudatlo-
sa Dvassol1a ludo, E' o que se cal
vendo com a idõo da Ilboliçiio: ca-
minho impavída '.0 norle ao Bul do
Drazil despresa.ldo preconceitos,
desdenhando dos incrcduh~s, sedu
zindo até oS estrangeiros.
O Centro Portllguez Redemptor
da Eacf'avidão. estabelecido na côr
tfl, dE:liberou dirigir ao gover.no d
S. 11. Fidelissima e ao Parlamento
pllrlu8uez um rClluerimeDlo e iQ--- ... ' . - .
18. ""- lO -
'0-0, além de outra& mdli,las cm rl!;,
'!eçiio a posse dos escravos pelos ci;.
dali,lOS porlugllt'~rs r('sltlantes n'es-
e Imperio, n l;n.lJi!,iç,io l1e ,'cmla
d'esses fscrnvos no~ cOIl~IIJ.;llus. é
'ice-consuh<11 F, :l ;llreT'rn~~o em.
'cial do re~perli'o milliHro ph'nipo-
tenciado fl filvor d.,s dileltos do.
cid.:<]iics, porlo:;'l'('zrs, n::tur;)('s li"
Afriea, rduzitlos n iiI. g;1 c')l'li(~i.
ro, mio fÓ COfilin o dilelto il,lerna-
~iODlll, mas alé llo proprio Druzil.
o brlllo de rcdemp,:ão dos cap-
tirOB plllti<.lo <.lo Crarà, o exemplo
lJ~e ell:l Deoua de d~lr W'NI:llltiO DO
mil cscravos eehoDo cm lollo paiz.
,alJude, diz o Jornal do CommereiD,
-da província de Sallb Cül!larina.
de 2 de Buril l1e t 88~, Slllgar a.
mnis collossacs monlanliOS para lé-
var alellto e fszerespal1anar alegrias
~ivissim8s até e ullimo cantiollG
~mericono.
1@ ~olieionbmo tomou jã IS·44~ ___.. . ... ~ .._ ....~.
19. -17-
"propolÇõCS ue um dogma: niogucm
se IIlrce a C(1nll'~lólr.lhe o fundo de
verdade que IIoe..colllém.
c O heroismo do Ceorá santifi.
cou-o.»
A emancipação é a.mogno ques-
tão da aclualid:Jdc.
floje quP. o llllolicionismo -é II
maior llspiroçiio nacional eobrir-se-
ha UI! glOria o governo :tuc comeio
da sua missão souber conciliar OS
D1tos illleres~es dll eommunhilo co"m
os sagrados directos da humanidade.
A emoncipaçiio no Brazil serú a
moior gloria (lo ~eguOllo reinado.
Esla lrovada a lucia l'ntra a li..
berdade CD escrovidii(l;niio lia mp,io
termo possivel.
Não ha insliluição, nõo 110 lei,
nada ha que justifique o escravidão.
-A sciclleia diz: -loJos tem li-
bcrdo~e, leIO rasão, lem uma ROIU·
reza commum, tem os mesmos di ,
reitos.
-. civilisação diz:··- todos são
20. - 18-
i~unC's, clIllivni n~ 'OS~8S intl'Hi~en.
c;.i1dJ porlJue I'cll1~ sell'! "!JC'tn( 10.
'~r.vtls-h('i 011 nUllh'("'·üs-/Ici5.
-o direilo levanlo [} (l1llJ' pude-
r050 "IlZ conlro os nlmsos, coulra a
ill~lilni(lnõ (1&3 ~6 lIaõ cOllf(lflll:'l
rom 1 r:l5liÕ llll ~nn c com n jus-
lç:: c II ju (iç,J é ii u!a•.l da socie-
aJallt'.
-O l!irrito IH1Õ reconlH'ce "1I1i-.
(lalle algumo em um pretellSo I:on-,
Irllcto, ('lljO tiful, lIaõ l'xi5le, cujo
(ll,jecto é il!icilo 6 cujos paltes r/ln~,
lraIJefilc3 ~a5 LI ma sem -libe rdalle.
c o olltra-,sen: hÕ'1 fé.
-. ecooomi.l flolitica SU51t'ntll
a maril'ml(lSiI /lInlagel:1 110 trnhll-
Jh~, livre sobre o trabalho ascrll7A e. '
c~nl!ernna tudo que p,.,va o IJOIlICIU
ua (n milk
-, mornl nnõ o5lahl'!fre Jis-
lillc~ões entre rs homcn~, prl'gll 1,5
seos preceitua a (,Jus e lX:gC do
tllUOS o seu clllllpriml'lllo.
- JlSU5 Chri~tJ Jjz;-amae vos
21. - t
uns nos oulros, como I.'U ViS ll'nh~
limado. Que plll!osopho, que ora·
dor llclillria rensamcnlo e tel mos.
lnó pr(Jlrio~; q'lC poclo ochoria,
ill:ag('lls tllÕ "Í'os p.ora c~lobelecer
10111 uOlllrillll, paro lhe demDnstrar
8 illlJlortllllcill, para a insinuor DOS
cornções.
TOIIlls as noções c:vilisadaB tem
ahnlido li l.'scfll'iJ:'io e nenhuma só
lcm 6oITrido IIS l;fondea dc~gr8ças
com as que os interessados procu·
ram apa"Mllr II opinioõ publico.
Inspire-l1os coragem nos diatr
que alrn'cssomos as nobrl.'s e elo-,
qucntes palavras, p-rof~ridas por
igual moliYo pelo coude de Mone
IBlcmbcr L. .
C1Aduliremos sobretudo n obra
paciliclI c sublime d.l IIboliçoõ do
t'scro'idaõ colonial. Estavaltl cm li.
tígio um gran~e inleresse moral,
uma reforma o conEjuistor lenla o
lilboriosamente sob[~ b~bllos cnrai·~ _ ..... _J"'_..J._ ••• ~ ... _ . 1 '
22. - 20-
ados, VC1110S prl'oonc-eitos e int"e"
ressrs iOlran5iscllles: foi conquista..
da••,Os promotores f<l'essa grande
reparaçnõ lularam naõ ilÓ contra a
rotina, como contra a politico, con-
tra o co:,n,"II~rcio, contra II marinha
mercante, contrn a induslrill, conlra
os mois p'Oderosos elementos da
grnndeso britonniea; mos Y Ice-
ram•.•Nunca recunram, li r du-
vidaram; e, após 50 annos de tra;"
oo.1hos, de lutas, de calurnnias, no
dia fixado peJos decretos elernos
Deus coroou-os pelo successo e por
lima gloria toõ bello a tnõ puro qué
o meu coraçaõ de froncez ~ de ca-
lholico sente que a nliõ livessem a
França e a egrejn.»
Impavidi progrediannU'.
Dr J. Remedias Monteiroi