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A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA CONQUISTA HUMANA DO ESPAÇO,
SUAS OUTRAS APLICAÇÕES E SEUS RISCOS
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar como a Inteligência Artificial está sendo e poderá
ser utilizada pelo setor espacial na conquista humana do espaço, o uso da Inteligência
Artificial e Robótica na Indústria Aeroespacial e de Defesa no mundo e os riscos da
Superinteligência Artificial e a necessidade de sua regulação para evitar sua maléficas
consequências. O termo “Inteligência Artificial” (IA) foi criado em 1956 por John
McCarthy, durante uma conferência nos Estados Unidos no Dartmouth College.
Inteligência Artificial compreende todas as técnicas que permitem que os computadores
imitem a inteligência humana. No século 20, o desenvolvimento de IA teve avanços
significativos com o surgimento da era digital e dos primeiros sistemas
computadorizados. A IA tornou-se uma área dominante de pesquisa e desenvolvimento
com o surgimento de computadores com alta capacidade de processamento e
armazenamento de dados. Atualmente, a IA tem um impacto significativo em muitos
setores da sociedade, desde saúde, educação, finanças, industrial e aeroespacial, entre
outros. Apesar do seu rápido crescimento, a IA continua a ser um campo em rápida
evolução, com muito mais a ser desenvolvido [1].
A Inteligência Artificial também pode ser realizada por meio de Machine Learning (ML)
ou Aprendizado de Máquina. Machine Learning possibilita que as máquinas se tornem
autônomas e aprendam por si mesmas. Machine Learning é uma forma de fazer com que
um algoritmo se torne mais complexo. Para isso ser possível, enormes quantidades de
dados são inseridos no algoritmo, que vai se ajustando e aprimorando com o tempo.
Quanto mais tempo e mais dados o algoritmo recolhe mais inteligente ele se torna e assim
as máquinas processam informações de maneira semelhante aos humanos, desenvolvendo
redes neurais artificiais denominada Deep Learning (DL) ou Aprendizagem Profunda [1].
A Aprendizagem Profunda (DL) é uma técnica especializada de Machine Learning, em
que a máquina se treina executando tarefas complexas utilizando várias camadas de redes
neurais. Uma rede neural de um sistema de Inteligência Artificial é capaz de analisar mais
de um bilhão de dados em poucos segundos, sendo uma ferramenta incrível para apoiar
um tomador de decisões dentro de uma organização pública ou privada, garantindo,
assim, a melhor opção dentre as possíveis. Como os dados coletados são constantemente
atualizados, os sistemas de Inteligência Artificial sempre atualizam, também, seus
resultados, viabilizando que os gestores tenham acesso a informações recentes de
variações ocorridas na economia de um país e no mercado de atuação de uma empresa
[2].
O aprendizado de máquina (Machine Learning) é um campo de ciência da computação
que dá aos computadores a capacidade de aprender sem serem explicitamente
programados. O aprendizado de máquina está intimamente relacionado com as
estatísticas computacionais, que também se concentra na criação de previsão através do
uso de computadores. Tem fortes laços com a otimização matemática, que fornece
métodos, teoria e domínios de aplicação ao campo. Na análise de dados, o aprendizado
de máquina é um método usado para conceber modelos e algoritmos complexos que se
prestam à predição. Em uso comercial, isso é conhecido como análise preditiva. Esses
modelos analíticos permitem que pesquisadores, cientistas de dados, engenheiros e
analistas "produzam decisões e resultados confiáveis e repetíveis" e descobrem "insights
2
ocultos" através da aprendizagem de relacionamentos históricos e tendências nos dados
[2].
O aprendizado profundo (DL) pode acontecer por meio de aprendizado
supervisionado (por exemplo, no setor espacial, alimentar o sistema com imagens da
Terra e da Lua ou outros objetos celestes até que o algoritmo possa identificar com
sucesso os dois ou mais tipos de objeto celeste) ou aprendizado não supervisionado, em
que a rede encontra a estrutura por si mesma. Bons exemplos de aprendizado profundo
são arquivos de imagens, serviços de tradução online e sistemas de navegação para carros
autônomos ou naves espaciais. Na Indústria Espacial, é cada vez mais comum gestores
de projeto e engenheiros de sistema integrarem sistemas de Inteligência Artificial nas
missões espaciais. O primeiro caso de utilização de Inteligência Artificial na exploração
espacial deu-se com a sonda Deep Space 1, em 1998 [1]. A sonda Deep Space 1 foi a
primeira de uma série de missões de pesquisa do espaço profundo e de órbita terrestre
visando experimentar novas tecnologias no espaço. Seu objetivo principal foi o de avaliar
12 novas tecnologias durante a fase primária de sua missão. Teve bastante sucesso em
sua empreitada e na sua fase estendida. Ele se encontrou com o cometa Borrely e obteve
as melhores imagens deste cometa [9].
A Inteligência Artificial no setor espacial
As aplicações de Inteligência Artificial (IA) mais promissoras para a Indústria Espacial
são as seguintes [1]:
1) Operações de satélite: IA é utilizada em particular para auxiliar a operação de grandes
constelações de satélites e minimizar o erro humano e custos de operação com pessoal.
Agências espaciais como a NASA e ESA têm desenvolvido novos procedimentos de
automatização baseados em IA para reduzir a carga de trabalho dos operadores. A
automação dos segmentos terrestre e espacial reduzirá a necessidade de intervenção
humana, especialmente para grandes constelações e viagens interplanetárias como, por
exemplo, os sistemas de manobras automatizadas para prevenir colisões.
2) Processamento de dados de Observação da Terra: os satélites de observação da
Terra, hoje em dia, têm a capacidade de capturar um volume alto de dados. No entanto,
este fator aumenta a demanda nos sistemas de gestão, armazenamento e processamento
de dados. O processo de downlinking (sinal de telecomunicações ou a informação que ele
transmite) de dados de satélite para as estações terrestres até certo ponto ainda enfrenta
limitações, que variam desde os limites fundamentais do número de vezes que um satélite
pode sobrevoar um local específico, a cobertura de estações terrestres e até limitações de
interoperabilidade entre sistemas de segmentos terrestres e aplicativos de utilizador final.
O que tem sido muito comum hoje em dia, é o treinamento de modelos de IA para detectar
nuvens e corrigir imagens por elas cobertas. Além disso, esses modelos também são
treinados para facilmente analisar um número alto de dados e identificar objetos.
3) Viagens interplanetárias: Os rovers lançados mais recentemente para explorar Marte
têm os computadores de bordo equipados com IA que os possibilita a serem autônomos
para navegar e conseguirem tomar decisões caso não tenham comunicação ou comandos
de humanos por algum tempo.
3
Missões robóticas da NASA e de outras agências espaciais já usam a Inteligência
Artificial para obter maior eficiência e resultados de melhor qualidade em suas pesquisas.
Como exemplo, podem ser citados os rovers (com capacidade de locomoção, para analisar
uma área maior de um planeta ou lua) e landers (que pousam sobre um planeta ou lua
para analisá-lo in loco) que examinam as crateras marcianas e as sondas e telescópios
espaciais que se dedicam à descoberta e análise de exoplanetas (mundos existentes em
outros sistemas estelares). As tecnologias empregadas no Programa Artemis também são
dotadas de algoritmos específicos de aprendizado de máquinas, desde os instrumentos
mais básicos até os trajes que serão usados pelos astronautas nas missões tripuladas à Lua,
especialmente no que diz respeito aos recursos de suporte à vida [3]. O Programa Artemis
desenvolvido pela NASA visa levar o ser humano mais uma vez para a superfície da Lua.
O programa visa a aprofundar as pesquisas a respeito do nosso satélite natural e do
Sistema Solar, além de aumentar o tempo de permanência dos astronautas no espaço
como parte importante da preparação para uma próxima missão de grande porte que tem
como destino o planeta Marte.
Já presente em diversas missões de exploração espacial, a Inteligência Artificial pode
tornar possível a vida humana em outros planetas. Para que os seres humanos consigam viver
e, principalmente, sobreviver em qualquer lugar fora da Terra, é preciso que o mundo escolhido
proporcione condições iguais ou, pelo menos, semelhantes às do nosso planeta (como atmosfera,
temperatura, topografia etc.). Marte, no entanto, e qualquer outro planeta do Sistema Solar não é
nem de longe parecido com a Terra, motivo pelo qual, para tornar possível sua colonização, é
necessário “terraformá-lo”, ou seja, reproduzir naquele lugar um ambiente que ofereça as
premissas mínimas de sobrevivência da espécie humana. A terraformação será um dos
avanços da nova era da exploração espacial, com participação fundamental da
Inteligência Artificial. A terraformação (adaptação da atmosfera, da temperatura, da
topografia e da ecologia de um planeta ou um satélite natural para deixá-lo em condições
de sustentar um ecossistema com seres da Terra) é apenas um dos avanços esperados para
a nova era da exploração espacial, além do incremento de novos materiais e da produção
de complexos foguetes de propulsão de ponta. A Inteligência Artificial está presente em
todas as cadeias da indústria espacial. Sem ela é impossível avançar [3].
É preciso observar que a Inteligência Artificial na exploração espacial impulsiona a
evolução e aproveitamento de diferentes tecnologias na Terra. A exploração espacial está
promovendo um acentuado avanço na ciência, particularmente na pesquisa de novos
materiais e processos. A Inteligência Artificial é utilizada em todas as cadeias da indústria
espacial. Sem ela é impossível seguir adiante. Por exemplo, a aplicação de um modelo
bioquímico no espaço é totalmente diferente de ser feito na Terra. Isso abre caminho para
a elaboração de novos medicamentos e tratamentos. Os desafios humanos de conquista
do espaço levam à resolução de problemas complexos, beneficiando a toda a humanidade.
Com o avanço da computação quântica (que utiliza a mecânica quântica para resolver
problemas complexos mais rapidamente do que em computadores tradicionais)
indispensável para viagens espaciais mais complexas, a humanidade vivenciará muito
provavelmente o advento da 5ª revolução industrial que ocorrerá no espaço [3].
Com o objetivo de tornar os satélites artificiais mais reativos, ágeis e autônomos,
a Agência Espacial Europeia (ESA) lançou a campanha “Computação em Nuvem
Cognitiva no Espaço”, um programa de financiamento de projetos para explorar o
potencial de aplicação dos mais recentes desenvolvimentos em Inteligência Artificial (IA)
e paradigmas avançados de computação [4]. A Computação em Nuvem Cognitiva é a
utilização de técnicas computadorizadas que usam disciplinas científicas de
4
processamento de sinais e Inteligência Artificial (IA) para ajudar os humanos em
situações críticas, em que os resultados podem ser incertos e ambíguos [10]. Segundo um
comunicado da ESA, isso poderia gerar novas aplicações práticas para o estudo da vida
na Terra e a exploração de outros planetas. Em setembro de 2020, a agência lançou o
primeiro satélite de observação da Terra artificialmente inteligente chamado ɸ-sat
(pronuncia-se phi-sat) que carrega um chip acelerador de IA que descarta
automaticamente imagens nubladas e seleciona apenas dados úteis. A aplicação de
técnicas modernas de computação como, por exemplo, o processamento de dados
diretamente a bordo de satélites poderia revolucionar as atividades espaciais e a economia
espacial na próxima década. Tornar os satélites artificiais mais inteligentes oferece
benefícios significativos para futuras missões espaciais e modelos de negócios [4].
O apelo por ideias foi impulsionado pela visão da agenda 2025 da Agência Espacial
Europeia (ESA), que exige que a Europa intensifique seu papel no espaço, apoie a
comercialização e ajude a criar novos mercados espaciais. A computação cognitiva no
espaço com linguagens de programação desenvolvidas pela necessidade de programar,
ou seja, orientar uma máquina a executar uma ação, oferece um potencial comercial
substancial para os mercados espaciais. As ideias selecionadas envolvem novas
tecnologias desenvolvidas fora do setor espacial incluindo blockchain (livro de registros,
compartilhado e imutável, que facilita o processo de gravação de transações e
rastreamento de ativos em uma rede de negócios, computação de borda (processamento,
análise e armazenamento de dados mais próximos de onde eles são gerados para permitir
análises e respostas rápidas, quase em tempo real) e computação neuromórfica
(desenvolvimento de computadores que se comportem de forma semelhante ao cérebro
humano). As ideias abordam aplicações incríveis em todo o domínio espacial, incluindo
detecção precoce de gás metano e desastres naturais, rovers autônomos na Lua, vigilância
espacial e rastreamento para que as informações sejam processadas de forma mais
eficiente. Esses estudos ajudarão a ESA a explorar ainda mais como a computação
cognitiva pode remodelar o futuro das missões espaciais [3].
A Inteligência Artificial poderá contribuir decisivamente para o avanço científico e
tecnológico visando dotar a humanidade dos recursos necessários para os seres humanos
desenvolverem tecnologias capazes de levá-los para novos habitats no sistema solar e fora
dele em busca de sua sobrevivência no enfrentamento de eventos catastróficos como as
ameaças de erupção de vulcões que possa levar à extinção da vida no planeta Terra como
já ocorreu no passado, esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo
magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, colisão de asteroides,
cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, emissão de
raios gama com a explosão de estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na
Terra como já ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e
suas catastróficas consequências sobre o clima da Terra, a morte do Sol, a colisão entre
as galáxias Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo. Com máquinas mais
inteligentes do que os humanos ocorrerá a Superinteligência Artificial. A humanidade
poderá se utilizar da Superinteligência Artificial para solucionar problemas científicos e
tecnológicos que assegurem a sobrevivência da espécie humana até mesmo com o fim do
Universo em que vivemos ao abrir caminho para universos paralelos [6].
Inteligência Artificial e Robótica e seu uso na Indústria Aeroespacial e de Defesa
Inteligência Artificial e Robótica têm sua aplicação no Mercado Mundial da Indústria
Aeroespacial e de Defesa cujo faturamento está apresentado na Figura 1. Percebe-se pela
5
Figura 1 que o maior faturamento ocorre mais amplamente com sua aplicação para fins
militares seguido da aviação comercial e, em menor nível, no setor espacial. Isto significa
dizer que as maiores aplicações da inteligência artificial e robótica ocorrem para fins
militares.
Figura 1- Faturamento da Inteligência Artificial e Robótica no Mercado Mundial
da Indústria Aeroespacial e Defesa
Fonte: HTTPS://WWW.MORDORINTELLIGENCE.COM/PT/INDUSTRY-
REPORTS/ARTIFICIAL-INTELLIGENCE-MARKET
O mercado de Inteligência Artificial e Robótica nos setores Aeroespacial e de Defesa é
segmentado por Oferta (Hardware, Software e Serviço), Aplicativo (Militar, Aviação
Comercial e Espacial) e Geografia (América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e Resto do
Mundo). A indústria aeroespacial e de defesa está adotando tecnologias robóticas
alimentadas por sofisticadas tecnologias orientadas por Inteligência Artificial para
melhorar a eficiência geral do equipamento e o rendimento de primeira passagem na
produção. O mercado de inteligência artificial e robótica no setor aeroespacial e de defesa
é altamente fragmentado, com a presença de vários players, incluindo fabricantes de robôs
e os que oferecem produtos e soluções que incorporam hardware e software de IA para
usuários finais aeroespaciais e de defesa. O mercado de Inteligência artificial e robótica
no setor aeroespacial e de defesa está prestes a registrar uma taxa de retorno necessária
para um investimento crescer, de mais de 8% durante o período de previsão, 2022 – 2027
[5].
Alguns dos principais players do mercado de inteligência artificial e robótica no mercado
aeroespacial e de defesa são The Boeing Company, Lockheed Martin Corporation, Airbus
SE, IBM Corporation e Thales Group. Estas empresas estão fazendo parcerias com OEMs
(Fabricantes Originais de Equipamentos) aeroespaciais e de defesa, para desenvolver
soluções novas e avançadas baseadas em IA que aumentarão a segurança e a eficiência
das operações, simplificando a eficácia da missão. Cabe observar que uma OEM (Original
Equipment Manufacturer- Fabricante Original do Equipamento) é uma empresa
cujos produtos são usados como componentes nos produtos de outra empresa, que depois
vende o item acabado aos usuários. Em outubro de 2021, A IBM e a Raytheon
Technologies assinaram um acordo de parceria para desenvolver soluções avançadas de
inteligência artificial, criptográfica e computação quântica para os setores aeroespacial,
6
de defesa e de inteligência. Espera-se que os sistemas integrados às tecnologias de
Inteligência Artificial (IA) e computação quântica tenham redes de comunicação mais
seguras e processos de tomada de decisão aprimorados para clientes aeroespaciais e
governamentais. Os OEMs de defesa estão colaborando no desenvolvimento de recursos
autônomos e sofisticados sensores acústicos e de imagem (como câmeras, radar, sonar,
GPS etc.) [5].
Os riscos da Superinteligência Artificial e a necessidade de sua regulação
É provável que os cérebros artificiais superarão a inteligência dos cérebros humanos em
2050 com o advento da Superinteligência Artificial, então esta nova superinteligência
pode se tornar muito poderosa. O destino da humanidade se tornaria, portanto, dependente
das ações destas máquinas superinteligentes. Mesmo que a Superinteligência Artificial
produza benefícios para a humanidade, há o risco de que ela seja mais utilizada para o
mal e não para o bem da humanidade com a tendência de sua maior aplicação para fins
militares, isto é, para a guerra cibernética na corrida armamentista no mundo. Com a
Superinteligência Artificial, uma ampla gama de consequências poderá ocorrer, incluindo
consequências extremamente boas e consequências tão ruins quanto a extinção da espécie
humana se ela se voltar contra os seres humanos [7]. A Superinteligência Artificial pode
representar a extinção da raça humana, segundo o cientista Stephen Hawking que
publicou artigo abordando esta questão em 1º de maio de 2014 no jornal The Independent.
Hawking afirmou que as tecnologias se desenvolvem em um ritmo tão vertiginoso que
elas se tornarão incontroláveis ao ponto de colocar a humanidade em perigo. Hawking
conclui: hoje, haveria tempo de parar; amanhã seria tarde demais. O desenvolvimento
indiscriminado de uma inteligência artificial poderia indicar o fim da humanidade. Por
ocasião da morte de Stephen Hawking, em março de 2018, essa famosa citação do
astrofísico ecoou na imprensa e nas redes sociais [11].
Centenas dos principais cientistas e pesquisadores de inteligência artificial alertaram
que a tecnologia representa um risco de extinção para a humanidade, e várias figuras
proeminentes, incluindo o presidente da Microsoft, Brad Smith, e o CEO da OpenAI,
Sam Altman, pediram maior regulamentação [8]. Durante muito tempo relegado aos
registros da ficção científica, o medo da inteligência artificial está enraizado há alguns
anos no debate público, associado tanto à automatização maciça do setor produtivo e
ao desemprego em massa quanto à perspectiva de contribuir para a produção de armas
cada vez mais mortíferas e a não menos aterrorizante produção de robôs assassinos
[11]. Esta situação impõe a necessidade de que sejam desenvolvidos mecanismos de
controle da Superinteligência Artificial e dos sistemas inteligentes em geral. É preciso
que, no desenvolvimento da Superinteligência Artificial, seja incorporado o Princípio do
Bem Comum em todos os projetos de Inteligência Artificial de longo prazo. Esta é uma
tecnologia única que precisa ser desenvolvida exclusivamente para o bem comum da
humanidade [7]. Recentemente, a União Europeia deu um grande passo ao estabelecer
regras – as primeiras do mundo – sobre como as empresas podem usar a Inteligência
Artificial [8]. É um movimento que abre caminho para padrões globais de
uma tecnologia usada em tudo. Que regulamentação similar seja adotada em todo o
mundo.
REFERÊNCIAS
7
1. MELO, Eldrige. Inteligência Artificial na Gestão de Projectos Espaciais.
Disponível no website <https://pti.ao/inteligencia-artificial-na-gestao-de-projectos-
espaciais/>.
2. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade.
Curitiba: Editora CRV, 2022.
3. CORREIA, Flavia. Inteligência Artificial na exploração espacial pode ajudar
a colonizar outros planetas. Disponível no website
<https://olhardigital.com.br/2023/04/19/ciencia-e-espaco/inteligencia-artificial-na-
exploracao-espacial-pode-ajudar-a-colonizar-outros-planetas/>.
4. CORREIA, Flavia. ESA financia projetos de Inteligência Artificial para
aprimoramento de satélites. Disponível no website
<https://olhardigital.com.br/2022/05/12/ciencia-e-espaco/esa-financia-projetos-de-
inteligencia-artificial-para-aprimoramento-de-satelites/>.
5. MORDOR INTELLIGENCE. Inteligência artificial e robótica no mercado
aeroespacial e de defesa - crescimento, tendências, impacto do covid-19 e
previsões 2023/2028. Disponível no website
<https://www.mordorintelligence.com/pt/industry-reports/artificial-intelligence-
market>.
6. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da
colonização de outros mundos. Disponível no website
<https://www.academia.edu/103359413/OS_DESAFIOS_HUMANOS_DA_CONQ
UISTA_DO_ESPA%C3%87O_E_DA_COLONIZA%C3%87%C3%83O_DE_OU
TROS_MUNDOS>.
7. ALCOFORADO, Fernando. O advento da superinteligência artificial e seus
impactos. Disponível no website
<https://www.academia.edu/42148676/O_ADVENTO_DA_SUPERINTELIG%C3
%8ANCIA_ARTIFICIAL_E_SEUS_IMPACTOS>.
8. ZIADY, Hanna. Europa lidera corrida para regulamentar a inteligência
artificial; entenda como. Disponível no website
<https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/europa-lidera-corrida-para-
regulamentar-a-inteligencia-artificial-entenda-como/>.
9. WIKIPEDIA. Deep Space 1. Disponível no website
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Deep_Space_1>.
10. ARGUELHES, Ricardo. Computação em Nuvem Cognitiva, a próxima fronteira.
Disponível no website <https://inforchannel.com.br/2020/11/27/computacao-em-
nuvem-cognitiva-a-proxima-fronteira/>.
11. ALCOFORADO, Fernando. Os benefícios e os riscos da singularidade tecnológica
baseada na superinteligência artificial. Disponível no website
<https://www.portalsaudenoar.com.br/os-beneficios-e-os-riscos-da-singularidade-
tecnologica-baseada-na-superinteligencia-artificial/>.
* Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento
Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário
(Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento
empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice-
Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de
Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da
Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
8
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora
Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos
na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica,
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate
ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores
Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no
Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da
história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022),
de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to
protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis
Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).

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IA na conquista espacial, aplicações e riscos

  • 1. 1 A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA CONQUISTA HUMANA DO ESPAÇO, SUAS OUTRAS APLICAÇÕES E SEUS RISCOS Fernando Alcoforado* Este artigo tem por objetivo apresentar como a Inteligência Artificial está sendo e poderá ser utilizada pelo setor espacial na conquista humana do espaço, o uso da Inteligência Artificial e Robótica na Indústria Aeroespacial e de Defesa no mundo e os riscos da Superinteligência Artificial e a necessidade de sua regulação para evitar sua maléficas consequências. O termo “Inteligência Artificial” (IA) foi criado em 1956 por John McCarthy, durante uma conferência nos Estados Unidos no Dartmouth College. Inteligência Artificial compreende todas as técnicas que permitem que os computadores imitem a inteligência humana. No século 20, o desenvolvimento de IA teve avanços significativos com o surgimento da era digital e dos primeiros sistemas computadorizados. A IA tornou-se uma área dominante de pesquisa e desenvolvimento com o surgimento de computadores com alta capacidade de processamento e armazenamento de dados. Atualmente, a IA tem um impacto significativo em muitos setores da sociedade, desde saúde, educação, finanças, industrial e aeroespacial, entre outros. Apesar do seu rápido crescimento, a IA continua a ser um campo em rápida evolução, com muito mais a ser desenvolvido [1]. A Inteligência Artificial também pode ser realizada por meio de Machine Learning (ML) ou Aprendizado de Máquina. Machine Learning possibilita que as máquinas se tornem autônomas e aprendam por si mesmas. Machine Learning é uma forma de fazer com que um algoritmo se torne mais complexo. Para isso ser possível, enormes quantidades de dados são inseridos no algoritmo, que vai se ajustando e aprimorando com o tempo. Quanto mais tempo e mais dados o algoritmo recolhe mais inteligente ele se torna e assim as máquinas processam informações de maneira semelhante aos humanos, desenvolvendo redes neurais artificiais denominada Deep Learning (DL) ou Aprendizagem Profunda [1]. A Aprendizagem Profunda (DL) é uma técnica especializada de Machine Learning, em que a máquina se treina executando tarefas complexas utilizando várias camadas de redes neurais. Uma rede neural de um sistema de Inteligência Artificial é capaz de analisar mais de um bilhão de dados em poucos segundos, sendo uma ferramenta incrível para apoiar um tomador de decisões dentro de uma organização pública ou privada, garantindo, assim, a melhor opção dentre as possíveis. Como os dados coletados são constantemente atualizados, os sistemas de Inteligência Artificial sempre atualizam, também, seus resultados, viabilizando que os gestores tenham acesso a informações recentes de variações ocorridas na economia de um país e no mercado de atuação de uma empresa [2]. O aprendizado de máquina (Machine Learning) é um campo de ciência da computação que dá aos computadores a capacidade de aprender sem serem explicitamente programados. O aprendizado de máquina está intimamente relacionado com as estatísticas computacionais, que também se concentra na criação de previsão através do uso de computadores. Tem fortes laços com a otimização matemática, que fornece métodos, teoria e domínios de aplicação ao campo. Na análise de dados, o aprendizado de máquina é um método usado para conceber modelos e algoritmos complexos que se prestam à predição. Em uso comercial, isso é conhecido como análise preditiva. Esses modelos analíticos permitem que pesquisadores, cientistas de dados, engenheiros e analistas "produzam decisões e resultados confiáveis e repetíveis" e descobrem "insights
  • 2. 2 ocultos" através da aprendizagem de relacionamentos históricos e tendências nos dados [2]. O aprendizado profundo (DL) pode acontecer por meio de aprendizado supervisionado (por exemplo, no setor espacial, alimentar o sistema com imagens da Terra e da Lua ou outros objetos celestes até que o algoritmo possa identificar com sucesso os dois ou mais tipos de objeto celeste) ou aprendizado não supervisionado, em que a rede encontra a estrutura por si mesma. Bons exemplos de aprendizado profundo são arquivos de imagens, serviços de tradução online e sistemas de navegação para carros autônomos ou naves espaciais. Na Indústria Espacial, é cada vez mais comum gestores de projeto e engenheiros de sistema integrarem sistemas de Inteligência Artificial nas missões espaciais. O primeiro caso de utilização de Inteligência Artificial na exploração espacial deu-se com a sonda Deep Space 1, em 1998 [1]. A sonda Deep Space 1 foi a primeira de uma série de missões de pesquisa do espaço profundo e de órbita terrestre visando experimentar novas tecnologias no espaço. Seu objetivo principal foi o de avaliar 12 novas tecnologias durante a fase primária de sua missão. Teve bastante sucesso em sua empreitada e na sua fase estendida. Ele se encontrou com o cometa Borrely e obteve as melhores imagens deste cometa [9]. A Inteligência Artificial no setor espacial As aplicações de Inteligência Artificial (IA) mais promissoras para a Indústria Espacial são as seguintes [1]: 1) Operações de satélite: IA é utilizada em particular para auxiliar a operação de grandes constelações de satélites e minimizar o erro humano e custos de operação com pessoal. Agências espaciais como a NASA e ESA têm desenvolvido novos procedimentos de automatização baseados em IA para reduzir a carga de trabalho dos operadores. A automação dos segmentos terrestre e espacial reduzirá a necessidade de intervenção humana, especialmente para grandes constelações e viagens interplanetárias como, por exemplo, os sistemas de manobras automatizadas para prevenir colisões. 2) Processamento de dados de Observação da Terra: os satélites de observação da Terra, hoje em dia, têm a capacidade de capturar um volume alto de dados. No entanto, este fator aumenta a demanda nos sistemas de gestão, armazenamento e processamento de dados. O processo de downlinking (sinal de telecomunicações ou a informação que ele transmite) de dados de satélite para as estações terrestres até certo ponto ainda enfrenta limitações, que variam desde os limites fundamentais do número de vezes que um satélite pode sobrevoar um local específico, a cobertura de estações terrestres e até limitações de interoperabilidade entre sistemas de segmentos terrestres e aplicativos de utilizador final. O que tem sido muito comum hoje em dia, é o treinamento de modelos de IA para detectar nuvens e corrigir imagens por elas cobertas. Além disso, esses modelos também são treinados para facilmente analisar um número alto de dados e identificar objetos. 3) Viagens interplanetárias: Os rovers lançados mais recentemente para explorar Marte têm os computadores de bordo equipados com IA que os possibilita a serem autônomos para navegar e conseguirem tomar decisões caso não tenham comunicação ou comandos de humanos por algum tempo.
  • 3. 3 Missões robóticas da NASA e de outras agências espaciais já usam a Inteligência Artificial para obter maior eficiência e resultados de melhor qualidade em suas pesquisas. Como exemplo, podem ser citados os rovers (com capacidade de locomoção, para analisar uma área maior de um planeta ou lua) e landers (que pousam sobre um planeta ou lua para analisá-lo in loco) que examinam as crateras marcianas e as sondas e telescópios espaciais que se dedicam à descoberta e análise de exoplanetas (mundos existentes em outros sistemas estelares). As tecnologias empregadas no Programa Artemis também são dotadas de algoritmos específicos de aprendizado de máquinas, desde os instrumentos mais básicos até os trajes que serão usados pelos astronautas nas missões tripuladas à Lua, especialmente no que diz respeito aos recursos de suporte à vida [3]. O Programa Artemis desenvolvido pela NASA visa levar o ser humano mais uma vez para a superfície da Lua. O programa visa a aprofundar as pesquisas a respeito do nosso satélite natural e do Sistema Solar, além de aumentar o tempo de permanência dos astronautas no espaço como parte importante da preparação para uma próxima missão de grande porte que tem como destino o planeta Marte. Já presente em diversas missões de exploração espacial, a Inteligência Artificial pode tornar possível a vida humana em outros planetas. Para que os seres humanos consigam viver e, principalmente, sobreviver em qualquer lugar fora da Terra, é preciso que o mundo escolhido proporcione condições iguais ou, pelo menos, semelhantes às do nosso planeta (como atmosfera, temperatura, topografia etc.). Marte, no entanto, e qualquer outro planeta do Sistema Solar não é nem de longe parecido com a Terra, motivo pelo qual, para tornar possível sua colonização, é necessário “terraformá-lo”, ou seja, reproduzir naquele lugar um ambiente que ofereça as premissas mínimas de sobrevivência da espécie humana. A terraformação será um dos avanços da nova era da exploração espacial, com participação fundamental da Inteligência Artificial. A terraformação (adaptação da atmosfera, da temperatura, da topografia e da ecologia de um planeta ou um satélite natural para deixá-lo em condições de sustentar um ecossistema com seres da Terra) é apenas um dos avanços esperados para a nova era da exploração espacial, além do incremento de novos materiais e da produção de complexos foguetes de propulsão de ponta. A Inteligência Artificial está presente em todas as cadeias da indústria espacial. Sem ela é impossível avançar [3]. É preciso observar que a Inteligência Artificial na exploração espacial impulsiona a evolução e aproveitamento de diferentes tecnologias na Terra. A exploração espacial está promovendo um acentuado avanço na ciência, particularmente na pesquisa de novos materiais e processos. A Inteligência Artificial é utilizada em todas as cadeias da indústria espacial. Sem ela é impossível seguir adiante. Por exemplo, a aplicação de um modelo bioquímico no espaço é totalmente diferente de ser feito na Terra. Isso abre caminho para a elaboração de novos medicamentos e tratamentos. Os desafios humanos de conquista do espaço levam à resolução de problemas complexos, beneficiando a toda a humanidade. Com o avanço da computação quântica (que utiliza a mecânica quântica para resolver problemas complexos mais rapidamente do que em computadores tradicionais) indispensável para viagens espaciais mais complexas, a humanidade vivenciará muito provavelmente o advento da 5ª revolução industrial que ocorrerá no espaço [3]. Com o objetivo de tornar os satélites artificiais mais reativos, ágeis e autônomos, a Agência Espacial Europeia (ESA) lançou a campanha “Computação em Nuvem Cognitiva no Espaço”, um programa de financiamento de projetos para explorar o potencial de aplicação dos mais recentes desenvolvimentos em Inteligência Artificial (IA) e paradigmas avançados de computação [4]. A Computação em Nuvem Cognitiva é a utilização de técnicas computadorizadas que usam disciplinas científicas de
  • 4. 4 processamento de sinais e Inteligência Artificial (IA) para ajudar os humanos em situações críticas, em que os resultados podem ser incertos e ambíguos [10]. Segundo um comunicado da ESA, isso poderia gerar novas aplicações práticas para o estudo da vida na Terra e a exploração de outros planetas. Em setembro de 2020, a agência lançou o primeiro satélite de observação da Terra artificialmente inteligente chamado ɸ-sat (pronuncia-se phi-sat) que carrega um chip acelerador de IA que descarta automaticamente imagens nubladas e seleciona apenas dados úteis. A aplicação de técnicas modernas de computação como, por exemplo, o processamento de dados diretamente a bordo de satélites poderia revolucionar as atividades espaciais e a economia espacial na próxima década. Tornar os satélites artificiais mais inteligentes oferece benefícios significativos para futuras missões espaciais e modelos de negócios [4]. O apelo por ideias foi impulsionado pela visão da agenda 2025 da Agência Espacial Europeia (ESA), que exige que a Europa intensifique seu papel no espaço, apoie a comercialização e ajude a criar novos mercados espaciais. A computação cognitiva no espaço com linguagens de programação desenvolvidas pela necessidade de programar, ou seja, orientar uma máquina a executar uma ação, oferece um potencial comercial substancial para os mercados espaciais. As ideias selecionadas envolvem novas tecnologias desenvolvidas fora do setor espacial incluindo blockchain (livro de registros, compartilhado e imutável, que facilita o processo de gravação de transações e rastreamento de ativos em uma rede de negócios, computação de borda (processamento, análise e armazenamento de dados mais próximos de onde eles são gerados para permitir análises e respostas rápidas, quase em tempo real) e computação neuromórfica (desenvolvimento de computadores que se comportem de forma semelhante ao cérebro humano). As ideias abordam aplicações incríveis em todo o domínio espacial, incluindo detecção precoce de gás metano e desastres naturais, rovers autônomos na Lua, vigilância espacial e rastreamento para que as informações sejam processadas de forma mais eficiente. Esses estudos ajudarão a ESA a explorar ainda mais como a computação cognitiva pode remodelar o futuro das missões espaciais [3]. A Inteligência Artificial poderá contribuir decisivamente para o avanço científico e tecnológico visando dotar a humanidade dos recursos necessários para os seres humanos desenvolverem tecnologias capazes de levá-los para novos habitats no sistema solar e fora dele em busca de sua sobrevivência no enfrentamento de eventos catastróficos como as ameaças de erupção de vulcões que possa levar à extinção da vida no planeta Terra como já ocorreu no passado, esfriamento do núcleo da Terra com o comprometimento do campo magnético terrestre que nos protege de ameaças vindas do espaço, colisão de asteroides, cometas, planetas do sistema solar e de planetas órfãos com o planeta Terra, emissão de raios gama com a explosão de estrelas supernovas que possa levar à extinção da vida na Terra como já ocorreu no passado, o contínuo afastamento da Lua em relação à Terra e suas catastróficas consequências sobre o clima da Terra, a morte do Sol, a colisão entre as galáxias Andrômeda e Via Láctea e o fim do Universo. Com máquinas mais inteligentes do que os humanos ocorrerá a Superinteligência Artificial. A humanidade poderá se utilizar da Superinteligência Artificial para solucionar problemas científicos e tecnológicos que assegurem a sobrevivência da espécie humana até mesmo com o fim do Universo em que vivemos ao abrir caminho para universos paralelos [6]. Inteligência Artificial e Robótica e seu uso na Indústria Aeroespacial e de Defesa Inteligência Artificial e Robótica têm sua aplicação no Mercado Mundial da Indústria Aeroespacial e de Defesa cujo faturamento está apresentado na Figura 1. Percebe-se pela
  • 5. 5 Figura 1 que o maior faturamento ocorre mais amplamente com sua aplicação para fins militares seguido da aviação comercial e, em menor nível, no setor espacial. Isto significa dizer que as maiores aplicações da inteligência artificial e robótica ocorrem para fins militares. Figura 1- Faturamento da Inteligência Artificial e Robótica no Mercado Mundial da Indústria Aeroespacial e Defesa Fonte: HTTPS://WWW.MORDORINTELLIGENCE.COM/PT/INDUSTRY- REPORTS/ARTIFICIAL-INTELLIGENCE-MARKET O mercado de Inteligência Artificial e Robótica nos setores Aeroespacial e de Defesa é segmentado por Oferta (Hardware, Software e Serviço), Aplicativo (Militar, Aviação Comercial e Espacial) e Geografia (América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e Resto do Mundo). A indústria aeroespacial e de defesa está adotando tecnologias robóticas alimentadas por sofisticadas tecnologias orientadas por Inteligência Artificial para melhorar a eficiência geral do equipamento e o rendimento de primeira passagem na produção. O mercado de inteligência artificial e robótica no setor aeroespacial e de defesa é altamente fragmentado, com a presença de vários players, incluindo fabricantes de robôs e os que oferecem produtos e soluções que incorporam hardware e software de IA para usuários finais aeroespaciais e de defesa. O mercado de Inteligência artificial e robótica no setor aeroespacial e de defesa está prestes a registrar uma taxa de retorno necessária para um investimento crescer, de mais de 8% durante o período de previsão, 2022 – 2027 [5]. Alguns dos principais players do mercado de inteligência artificial e robótica no mercado aeroespacial e de defesa são The Boeing Company, Lockheed Martin Corporation, Airbus SE, IBM Corporation e Thales Group. Estas empresas estão fazendo parcerias com OEMs (Fabricantes Originais de Equipamentos) aeroespaciais e de defesa, para desenvolver soluções novas e avançadas baseadas em IA que aumentarão a segurança e a eficiência das operações, simplificando a eficácia da missão. Cabe observar que uma OEM (Original Equipment Manufacturer- Fabricante Original do Equipamento) é uma empresa cujos produtos são usados como componentes nos produtos de outra empresa, que depois vende o item acabado aos usuários. Em outubro de 2021, A IBM e a Raytheon Technologies assinaram um acordo de parceria para desenvolver soluções avançadas de inteligência artificial, criptográfica e computação quântica para os setores aeroespacial,
  • 6. 6 de defesa e de inteligência. Espera-se que os sistemas integrados às tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e computação quântica tenham redes de comunicação mais seguras e processos de tomada de decisão aprimorados para clientes aeroespaciais e governamentais. Os OEMs de defesa estão colaborando no desenvolvimento de recursos autônomos e sofisticados sensores acústicos e de imagem (como câmeras, radar, sonar, GPS etc.) [5]. Os riscos da Superinteligência Artificial e a necessidade de sua regulação É provável que os cérebros artificiais superarão a inteligência dos cérebros humanos em 2050 com o advento da Superinteligência Artificial, então esta nova superinteligência pode se tornar muito poderosa. O destino da humanidade se tornaria, portanto, dependente das ações destas máquinas superinteligentes. Mesmo que a Superinteligência Artificial produza benefícios para a humanidade, há o risco de que ela seja mais utilizada para o mal e não para o bem da humanidade com a tendência de sua maior aplicação para fins militares, isto é, para a guerra cibernética na corrida armamentista no mundo. Com a Superinteligência Artificial, uma ampla gama de consequências poderá ocorrer, incluindo consequências extremamente boas e consequências tão ruins quanto a extinção da espécie humana se ela se voltar contra os seres humanos [7]. A Superinteligência Artificial pode representar a extinção da raça humana, segundo o cientista Stephen Hawking que publicou artigo abordando esta questão em 1º de maio de 2014 no jornal The Independent. Hawking afirmou que as tecnologias se desenvolvem em um ritmo tão vertiginoso que elas se tornarão incontroláveis ao ponto de colocar a humanidade em perigo. Hawking conclui: hoje, haveria tempo de parar; amanhã seria tarde demais. O desenvolvimento indiscriminado de uma inteligência artificial poderia indicar o fim da humanidade. Por ocasião da morte de Stephen Hawking, em março de 2018, essa famosa citação do astrofísico ecoou na imprensa e nas redes sociais [11]. Centenas dos principais cientistas e pesquisadores de inteligência artificial alertaram que a tecnologia representa um risco de extinção para a humanidade, e várias figuras proeminentes, incluindo o presidente da Microsoft, Brad Smith, e o CEO da OpenAI, Sam Altman, pediram maior regulamentação [8]. Durante muito tempo relegado aos registros da ficção científica, o medo da inteligência artificial está enraizado há alguns anos no debate público, associado tanto à automatização maciça do setor produtivo e ao desemprego em massa quanto à perspectiva de contribuir para a produção de armas cada vez mais mortíferas e a não menos aterrorizante produção de robôs assassinos [11]. Esta situação impõe a necessidade de que sejam desenvolvidos mecanismos de controle da Superinteligência Artificial e dos sistemas inteligentes em geral. É preciso que, no desenvolvimento da Superinteligência Artificial, seja incorporado o Princípio do Bem Comum em todos os projetos de Inteligência Artificial de longo prazo. Esta é uma tecnologia única que precisa ser desenvolvida exclusivamente para o bem comum da humanidade [7]. Recentemente, a União Europeia deu um grande passo ao estabelecer regras – as primeiras do mundo – sobre como as empresas podem usar a Inteligência Artificial [8]. É um movimento que abre caminho para padrões globais de uma tecnologia usada em tudo. Que regulamentação similar seja adotada em todo o mundo. REFERÊNCIAS
  • 7. 7 1. MELO, Eldrige. Inteligência Artificial na Gestão de Projectos Espaciais. Disponível no website <https://pti.ao/inteligencia-artificial-na-gestao-de-projectos- espaciais/>. 2. ALCOFORADO, Fernando. A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade. Curitiba: Editora CRV, 2022. 3. CORREIA, Flavia. Inteligência Artificial na exploração espacial pode ajudar a colonizar outros planetas. Disponível no website <https://olhardigital.com.br/2023/04/19/ciencia-e-espaco/inteligencia-artificial-na- exploracao-espacial-pode-ajudar-a-colonizar-outros-planetas/>. 4. CORREIA, Flavia. ESA financia projetos de Inteligência Artificial para aprimoramento de satélites. Disponível no website <https://olhardigital.com.br/2022/05/12/ciencia-e-espaco/esa-financia-projetos-de- inteligencia-artificial-para-aprimoramento-de-satelites/>. 5. MORDOR INTELLIGENCE. Inteligência artificial e robótica no mercado aeroespacial e de defesa - crescimento, tendências, impacto do covid-19 e previsões 2023/2028. Disponível no website <https://www.mordorintelligence.com/pt/industry-reports/artificial-intelligence- market>. 6. ALCOFORADO, Fernando. Os desafios humanos da conquista do espaço e da colonização de outros mundos. Disponível no website <https://www.academia.edu/103359413/OS_DESAFIOS_HUMANOS_DA_CONQ UISTA_DO_ESPA%C3%87O_E_DA_COLONIZA%C3%87%C3%83O_DE_OU TROS_MUNDOS>. 7. ALCOFORADO, Fernando. O advento da superinteligência artificial e seus impactos. Disponível no website <https://www.academia.edu/42148676/O_ADVENTO_DA_SUPERINTELIG%C3 %8ANCIA_ARTIFICIAL_E_SEUS_IMPACTOS>. 8. ZIADY, Hanna. Europa lidera corrida para regulamentar a inteligência artificial; entenda como. Disponível no website <https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/europa-lidera-corrida-para- regulamentar-a-inteligencia-artificial-entenda-como/>. 9. WIKIPEDIA. Deep Space 1. Disponível no website <https://pt.wikipedia.org/wiki/Deep_Space_1>. 10. ARGUELHES, Ricardo. Computação em Nuvem Cognitiva, a próxima fronteira. Disponível no website <https://inforchannel.com.br/2020/11/27/computacao-em- nuvem-cognitiva-a-proxima-fronteira/>. 11. ALCOFORADO, Fernando. Os benefícios e os riscos da singularidade tecnológica baseada na superinteligência artificial. Disponível no website <https://www.portalsaudenoar.com.br/os-beneficios-e-os-riscos-da-singularidade- tecnologica-baseada-na-superinteligencia-artificial/>. * Fernando Alcoforado, 83, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, da SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e do IPB- Instituto Politécnico da Bahia, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário (Engenharia, Economia e Administração) e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do Vice- Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
  • 8. 8 Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV, Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019), A humanidade ameaçada e as estratégias para sua sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021), A escalada da ciência e da tecnologia ao longo da história e sua contribuição ao progresso e à sobrevivência da humanidade (Editora CRV, Curitiba, 2022), de capítulo do livro Flood Handbook (CRC Press, Boca Raton, Florida, United States, 2022) e How to protect human beings from threats to their existence and avoid the extinction of humanity (Generis Publishing, Europe, Republic of Moldova, Chișinău, 2023).